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Primeiro bloco; boas vindas e apresentação do tema| Finalidade-> A divisão equilibrada 
da duração do trabalho e dos períodos de descanso possui, portanto, três justificativas básicas: a) a 
de natureza biológica, porque o descanso permite a recompo-sição física e mental do trabalhador, 
evitando, assim, o aparecimento de doenças ocupacionais; b) a de fundo social, porque promove 
convivência familiar, lazer, distração e entretenimento; c) a de caráter econômico, porque permite 
uma justa divisão do trabalho, propiciando a contratação de um número de trabalhadores em 
dimensão compatível com o tempo que o empregador pretende funcionar. 
Natureza Jurídica-> segundo Amauri Mascaro as normas sobre jornada de trabalho são autônomas-
heterônomas ou seja normas complexas. Autônomas porque em parte são constituídas e alteradas 
pela autonomia dos particulares e heterônomas porque há um setor no qual o Estado participa e 
interfere. Já para Sérgio Pinto Martins a jornada de trabalho tem natureza mista, coexistindo elementos 
com características pública e privada. 
 
Segundo bloco: conceituar alguns termos referentes ao tema que muitas vezes são 
confundidos; I) Duração do trabalho; é o tempo de labor legalmente outorgado ou contratualmente 
oferecido a um empregado. 
II) Jornada de trabalho é o tempo que o empregado permanece à disposição do em-pregador durante 
um dia. Por isso, é uma redundância falar em jornada diária, porque toda jornada é obviamente diária; 
constitui, por outro lado, uma incoerência falar em jornada se-manal ou mensal, porque jornada 
somente diz respeito ao dia, e nunca à semana ou ao mês. 
III) Horário de trabalho é a duração do trabalho com seus limites bem especificados, inclusive com a 
fixação dos intervalos. Exemplo: um específico bancário trabalha das 10h às 16h15min, com quinze 
minutos de intervalo, fruídos entre as 12h e as 12h15min. 
 
Terceiro bloco; I)repouso itrajornada: São entendidos como intrajornada os intervalos 
concedidos dentro de cada jornada laboral para repouso e/ou alimentação ou por conta das 
exigências impostas por normas de segurança e de medicina do trabalho. 
Os intervalos para repouso e/ou alimentação são outorgados em função do número de horas de 
cada jornada; a) Sistemática para os trabalhadores urbanos; Conforme disposto no art. 71 da CLT, 
em qualquer trabalho contínuo cuja duração exceda de seis horas é obrigatória a concessão de um 
intervalo para repouso/alimentação, o qual será no mínimo de uma hora e não poderá exceder de 
duas horas. Não exce-dendo de seis horas o trabalho, será, contudo, obrigatório um intervalo de 
quinze minutos quando a duração ultrapassar quatro horas. b) Sistemática para os trabalhadores 
rurais; Para os rurícolas, em qualquer trabalho contínuo de duração superior a seis horas será 
obrigatória a concessão de um intervalo mínimo de 1 (uma) hora para repouso ou alimen- tação, 
observados os usos e costumes da região (vide o art. 5o da Lei n. 5.889/73 c/c o § 1o do art. 5o do 
Decreto n. 73.626/74). Não há, no tocante aos rurícolas, previsão de concessão de intervalos para 
jornadas inferiores a seis horas. 
OBS: Em regra intervalos e descansos não são computados na duração do trabalho, nos termos do 
artigo 71, § 2º, da CLT. Há, contudo, exceções; Serviços Frigoríficos, Minas de Subsolo, Mulher – 
Amamentação, Mecanografia, Digitadores 
II) repouso interjornada: São entendidos como interjornadas ou “entre turnos” os intervalos 
concedidos entre uma e outra jornada laboral para o restabelecimento físico e mental do 
empregado. Consoante dispõe o art. 66 da CLT, entre duas jornadas de trabalho haverá um período 
mínimo de onze horas consecutivas para descanso. Assim, se, por exemplo, um trabalhador conclui 
suas ativi-dades às 22h de um dia, ele somente as poderá retomar às 9h do dia seguinte. Se, 
entretanto, o empregador exige o retorno do empregado ao serviço antes do término desse 
intervalo, assume o ônus de remunerar a perda do tempo destinado ao descanso. 
 OBS: na contagem dessas horas não se aplica a redução ficta do horário noturno, ou seja, todas as 
horas são contadas na dimensão de sessenta minutos. 
 
III) Repouso semanal remunerado e em dias feriados. Finalidade e natureza jurídica: Todo 
empregado tem direito ao repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas consecutivas, 
preferentemente aos domingos e, nos limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados civis 
e religiosos, de acordo com a tradição local. OBS-> Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, 
com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente 
organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização. 
 
IV) Férias anuais remuneradas; as férias estão previstas no texto constitucional (art. 7o, XVII) como 
um dos direitos sociais mínimos dos trabalhadores com vínculo permanente. 
As férias são como um intervalo anual de descanso, garantido constitucionalmente como direito social 
e outorgado exclusivamente aos trabalhadores exercentes de atividades por conta alheia 
(empregados, inclusive domésticos, trabalha-dores avulsos e servidores ocupantes de cargo público). 
Trata--se, portanto, de um direito restrito apenas aos empregados e servidores públicos porque seu 
custeio cabe ao tomador dos serviços. 
Período Aquisitivo e Duração das Férias: “Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do 
contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: I - 30 (trinta) dias 
corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes; II - 24 (vinte e quatro) dias 
corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; III - 18 (dezoito) dias corridos, quando 
houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas; e IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido 
de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas”

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