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IMUNOLOGIA- Ulisses 26/06/2020 Processamento e apresentação de antígeno Via oral: via plerogênica - Se introduzir antígeno por via oral repetidamente pode induzir resistência Linfonodos: surgimento relacionado com a grande extensão dos nossos capilares e a necessidade de um lugar para concentrar antígenos (processo de migração). Os antígenos que caem direto na corrente sanguínea vão direto para o baço. Os que caem nos tecidos vão para os linfonodos. Funções de diferentes células apresentadoras de antígenos: - Todas as células do corpo apresentam MHC1 - Só as APC profissionais apresentam MHC2 Células dendríticas: captam antígeno na periferia do corpo e levam para os orgãos segundários. Transformam células T naive em efetoras dentro dos linfonodos (processo de diferenciação) - São consideradas as mais eficientes - Expressão de MHC2 é constitutiva nessa célula, são muitas. O IFN gama aumenta a quantidade de MHC2 fazendo com que a apresentação de antígeno seja melhor Macrófagos: não migram. Quando entram em contato com os antígenos, se fixam nos tecidos, produzem citocinas inflamatórias (IL-1, TNF alfa, IL-6 e IL-12) e entra em contato com as células T efetoras que se diferenciaram lá dentro dos linfonodos. A célula T produz IFN gama que ativa os macrófagos (melhora a capacidade de apresentação de antígeno). IL-2 funciona como um mitógeno para as células T, são produzidas por elas mesmo. Contribui para a melhoria da imunidade mediada por células. A IL-12 estimula a diferenciação das células T. (TH1) - MHC2 é constitutiva mas é baixa. IFN gama também aumenta a quantidade de MHC2 Célula B: apresenta antígeno para a células T efetuar (normalmente TH2). Th2 produz IL-4 que estimula a célula B a se tornar plasmócito produtor de anticorpos (IGM= no linfonodo, p. de vida curta / IGG= na medula ou baço, p. de vida longa) Fenômeno de mutação somática: uma célula B que reage com um antígeno, sofre algumas alterações na afinidade com o anticorpo e pode aumentar ou diminuir a afinidade até mil vezes. Obs.: a mesma célula produz IGM, IGA e IGG. - MHC2 é constitutiva mas é baixa - A célula T que se liga a célula B normalmente é do tipo TH2 e não produz IFN gama Outras células podem expressar MHC2 - Células endoteliais vasculares • Nos tecidos inflamados, a expressão de MHC2 se torna maior nelas mediante a presença de citocinas inflamatórias • É constitutiva em seres humanos • Apresentam baixa expressão de moléculas coestimuladoras - Diversas células mesenquimais e epiteliais • Podem apresentar MHC2, mas sem função fisiógica conhecida Células dentríticas: principais subpopulações 1. Principais (convencionais) • Apresentam grande quantidade de TLR 2,3,4,5,8 e 9 • Apresentam MHC1 e 2 • Produz IL-12, IL-23, IL-6 e TNF alfa 2. De apresentação cruzada (convencionais) • Quando o antígeno viral entra a célula ele vai parar na superficie da célula com MHC1 como se fosse da próxima célula. • A célula vai ser morta pelo proprio virus ou por uma citotóxica. • Essa célula é fagocitada por uma célula dendrítica e o antígeno que estava na superfície da célula fagocitada vai ser colocado na superfície em MHC2. Anna Luíza G. MED101 1 IMUNOLOGIA- Ulisses 26/06/2020 • E s s e v í r u s c o m M H C 2 v a i s e r reconhecido por células T • A CD vai produzir IL-12 que estimula a proliferação de células T que respondem a esse antígeno viral. A célula que reconhece MCH1 é citotóxica (TCD8+) e a que reconhece MHC2 é TCD4+. 3. Plasmocitóides • Grande importância na imunidade anti- virus • Importância na produção de moléculas de IGA (principal anticorpo produzido no corpo) no tubo digestivo • Tem grande quantidade de TLR do tipo 7 e 9 • Expressa MHC1 e MHC2 • Produzem também IFN do tipo 1 que são importantes na indução do estado antiviral (importante na indução da imunidade do aparelho digestivo para infecção viral) Quando uma célula dendrítica é ativada reduz a expressão de receptores Fc e de manose, aumenta a expressão de molécu las coestimuladoras, aumenta a de MHC2 e de moléculas de superfície. Reconhecimento de um complexo peptídio- MHC pelas células T - As células T devem reconhecer, com o TCR dela, na superf íc ie de uma célu la simultaneamente o peptídeo e o resíduo polimórfico da molécula de MHC. - Se for uma célula TCD4= MHC2 - TCD8= MHC1 - Na fenda de ligação de peptídeo de liga o peptídeo (entre as cadeias alfa 1 e 2) - O peptídeo tem de 8 a 11 aminoácidos MHC1 - apresenta domínios do tipo alfa e uma cadeia beta2m - Pertence a familia das imunoglobulinas - Recebemos peptídeos leococitários do nossos pais (HLA-A, HLA-B e HLA-C) — expressos simultaneamente na superfície das nossas células MHC2 - heterodímero: apresenta cadeia alfa e beta - Na fenda de ligação de peptídeo de liga o peptídeo (entre alfa 1 e beta 1) - O peptídeo tem de 20 a 30 aminoácidos - Recebemos peptídeos leococitários do nossos pais (HLA-DP, HLA-DQ e HLA- ?) — expressos simultaneamente na superfície das células Pontos quentes: os pontos de maior variabilidade da molécula de MHC que permite uma ligação com numero maior de peptídeos. O processamento de antígenos Quando o peptídeo se liga a molécula de MHC ele estabiliza a molécula. MHC1 - Estão em todas as células - TCD8 - Peptídeo citosólico - Enzimas proteassomicas - Produzidas no RE - Moléculas envolvidas no transporte: chaperonas, TAP do RE 1. Antígeno é fagocitado 2. Proteínas marcadas por ubiquitinas 3. Entra na via proteassomica 4. Proteina digerida vira peptídeos que vão para o RE através da TAP(proteína transportadora de peptídeo) 5. No RE eles serão acoplados aos MHC1 6. É estabilizado por uma beta2m 7. Uma vesícula exocitica leva o MCH1 para a superfície da célula 8. A estrutura será reconhecida pela célula TCD8 com seu TCR e pela comécula coestimuladora CD8 (faz estimulo para dentro da célula) OBS.: numa infecção viral, o vírus entra na célula e passa a ser parte dela, ou seja, os peptídeos virais serão colocados na superfície da célula com MHC1. Anna Luíza G. MED101 2 IMUNOLOGIA- Ulisses 26/06/2020 MHC2 - S o m e n t e n a s c é l u l a s d e n t r i t i c a s , macrofagos, linfócitos b, celulas endoteliais e endotélio tímido - TCD4 - Peptídeos que vem de origem externa - Enzimas que vem de origem endossomal - Produzidas por compartimentos vesiculares especializados - Transporte: chaperonas, cadeia invariante no RE e molécula HLMA (slide) 1. Antígeno fagocitado 2. Digerido nas vesículas 3. Fagolisossoma 4. Moléculas de chaperona fazem com que as moléculas de MHC se dobre direito 5. A molécula invariante “coloca um clipe” na fenda peptídica para garantir que ali fique uma molécula de peptídeo externo, não deixa que peptídeos próprios entre ali 6. A cadeia de MHC2 sai do RE carregando um clipe 7. Chega na vesícula com o peptídeo externo 8. O clip é retirado pela molécula de HLA- DM 9. O peptídeo externo entra na molécula de MHC2 10. A molécula é colocada na superfície da célula e reconhecida pela molécula TCD4 Peptídeos imunodominantes: - Peptídeos que entram com maior facilidade na fenda peptídica - Isso permite que tenhamos alguns clones de células T que reconheçam antígenos com mais facilidade - Importância na confecção de vacinas: se conseguirmos ident ificar pept ídeos i m u n o d o m i n a t e s , i s s o f a c i l i t a o reconhecimento melhor ou por mais células T para conferir imunidade às pessoas. É a proteína onde a resposta é melhor. Propriedades e funções das APC - O receptor de interina por estar na APC ou no processo de interação de uma célula endotelial com um leucócito (migração) - As integrinas participam no processo de adesão de uma célula T com APC - Na interação da APC com célula T é muito importante a de CD40 com CD40L. Em algumas imunodeficienciasoestímulo dessa ligação não acontece direto. Assim, a célula T não se diferencie e só produz IGM (síndrome da hiperprodução de IGM) - CD20 com B7- 1 ou 2 se conectam Receptores de antígenos de células T (TCR) e B (BCR) - Importancia do coestimulador: a ativação se da por elas Complexo TCR: - O receptor de antígeno TCR faz parte do complexo das moléculas TCR e das coestimuladoras CD3 que vão ativar a célula T. Quando uma célula T interage com uma APC, além dos processos de ativação com transdução de sinal, existe também o processo de ativação com transdução de sinal negativa para fazer uma regulação negativa (CTLA e PD1) freando a ativação da célula T. O que freia a ativação da célula T é um processo de competição. Se houver uma ligação muito intensa de coestimulação, a célula permanece ativada. Se a afinidade aumentar para regulação negativa, a célula para. CDalguma coisa faz coestimulação. LFA-1 faz adesão com ICAM-1. Anna Luíza G. MED101 3
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