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Violência Doméstica, Sexual e/outras

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O PAPEL DA ENFERMAGEM ACERCA DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 
SEXUAL E/ OUTRAS VIOLÊNCIAS 
Introdução: Segundo o Ministério da saúde o fenômeno da violência de gênero, 
também chamada de violência contra a mulher, acontece no mundo inteiro 
atingindo o domínio dos homens sobre as mulheres, e de outro lado, uma 
ideologia dominante, que lhe dá sustentação. Sendo assim, o impacto da 
violência doméstica pode ser vista no mundo, pois é caracterizada por qualquer 
conduta, ação ou omissão de discriminação, agressão ou coerção, causando 
danos, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, 
psicológico, social, político ou econômico ou perda patrimonial. Pode acontecer 
tanto em espaços públicos como privados. No brasil, a lei nº 11.340, de 7 de 
agosto de 2006, popularmente conhecida como Lei Maria da Penha, garante a 
proteção das mulheres contra qualquer tipo de violência doméstica, seja física, 
psicológica, patrimonial ou moral. Estima-se que 2 milhões de mulheres a cada 
ano sofram violentadas. Elas vêm de todas as camadas sociais e possuem várias 
profissões e níveis de escolaridade. O enfrentamento da violência contra a 
mulher como um problema de saúde pública requer da equipe de saúde, em 
especial da Enfermagem, a assunção de posturas sensíveis e acolhedoras para 
lidar com as vítimas. Esperam-se desses profissionais disponibilidade para a 
prevenção e manejo dessas situações, para que a mulher em situação de 
violência sinta-se amparada a expor sobre as suas demandas de saúde. A 
mulher deve ser entendida em relação às suas reais necessidades de saúde. A 
assistência de enfermagem às vítimas de violência doméstica devem ser 
planejadas para promover a segurança, o acolhimento, o respeito e a satisfação 
das usuárias em suas necessidades individuais e coletivas. Refletir sobre o seu 
planejamento, pautado nos instrumentos básicos da enfermagem, das políticas 
públicas de saúde e na legislação vigente é fundamental para a proteção das 
vítimas e prevenção de agravos futuros. Esses instrumentos envolvem a 
observação, o cuidado emocional, o toque terapêutico, o corpo, o bom senso, a 
liderança, o caráter humanitário, a solidariedade, a sensibilidade, a técnica, a 
relação educativa e as dimensões psicossociais e psicoespirituais. Leal & 
Lopes15 (2005), em trabalho realizado com uma equipe de enfermagem, 
concluíram que as principais dificuldades desses trabalhadores são o 
despreparo para lidar com o paciente violentado e a falta de comprometimento 
institucional em relação ao apoio psicológico e capacitação dos enfermeiros para 
lidar com vítimas de violência. Daí a importância de promover espaços para que 
os profissionais de saúde possam trocar experiências e percepções, permitindo 
o desenvolvimento de processos de auto avaliação individual e da equipe, 
considerando os limites e potencialidades de cada um. As vítimas deverão ter 
seguimento em ambulatórios específicos, com acompanhamento 
multiprofissional para suas demandas sociais, psicológicas e médicas, 
proporcionando, assim, sua reestruturação emocional e reintegração 
social.Objetivo:Identificar e analisar dados, despertando o conhecimento e a 
percepção dos profissionais de saúde no enfrentamento e prevenção da 
violência doméstica visando a promoção da saúde.Desenvolvimento: 
Conclusão: Através da pesquisa realizada pela fonte DATASUS que aborda a 
Violência doméstica contra mulher em Salvador-Bahia no ano de 2017, no 
período de julho à dezembro com faixa etária entre 15 à 49. Acredita-se que os 
resultados encontrados estão abaixo do esperado, devido a subnotificação dos 
casos e omissão das vítimas. Portanto a Notificação é um novo instrumento de 
política pública, uma vez que ajuda a dimensionar a questão da violência em 
família, a determinar a necessidade de investimentos em núcleos de vigilância 
assistência e ainda permite o conhecimento da dinâmica da violência doméstica. 
Contudo é imprescendivel a capacitação dos profissionais de enfermagem frente 
a identificação, acolhimento, e promoção a saúde destas mulheres violentadas, 
trazendo autonomia, empoderamento e qualidade de vida. 
Bibliografia: 
https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0034-89102007000300021&script=sci_abstract	
http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/violencia-contra-as-mulheres-o-
que-podem-fazer-os-profissionais-de-saude/	
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atendimento_vitimas_violencia_saude_p
ublica_DF.pdf	
http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2015/03mar16_sus_enfrentamento_violencia_
mulher.html	
https://jus.com.br/artigos/74965/violencia-domestica-contra-mulhe	
https://www.dw.com/pt-br/mudan%C3%A7a-na-lei-maria-da-penha-pode-inibir-
den%C3%BAncias-de-viol%C3%AAncia/a-50516021

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