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PLACENTA PRÉVIA (PP) A placenta é o órgão pelo qual ocorrem os processos fisiológicos entre a mãe e o feto tais como o transporte de gases respiratórios, nutrientes e produtos de degradação, além de secretar uma ampla gama de hormônios necessários para a manutenção da gravidez e o controle do crescimento e do amadurecimento fetal. É definida como a placenta a implantação da placenta, inteira ou parcialmente, no segmento Inferior do útero, a partir da 22' semana. A freqüência tem aumentado, pela alta incidência de cicatrizes de cesáreas. Em alguns casos, a placenta prévia vem associada ao acretismo ou as suas formas mais graves, como a placenta increta e percreta. 1. Placenta acreta: as vilosidades atingem o endométrio profundamente. 2. Increta: atingem o miométrio. 3. Percreta: atingem a serosa, podendo ultrapassá-la. Na suspeita de acretismo placentário, na preparação para o parto deve-se sempre fazer um ecodoppler obstétrico. Considerar a possibilidade de invasão de estruturas adjacentes (bexiga e intestino) em caso de placenta percreta, com grande perda sanguínea, que é indicação de histerectomia. 1. CLASSIFICAÇÃO Descrevem-se três tipos de placenta prévia de acordo com a localização placentária, em relação ao orifício interno do colo: • Total, quando recobre toda a área do orifício interno • Parcial, quando o faz parcialmente • Marginal, quando a margem placentária atinge a borda do orifício interno sem ultrapassá-lo. 2. FISIOPATOLOGIA O segmento inferior do útero é um local inadequado para a inserção placentária devido a camada endometrial apresentar menor espessura e ser menos vascularizado que a porção superior, é ainda uma região com menos fibras musculares e maior quantidade de fibras colágenas, o que o torna distendível e com baixo potencial de colapsar os vasos sanguíneos, dificultando a hemostasia.
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