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A ser preenchido pelo (a) Aluno (a) Nome do Aluno (a) Nº da matrícula 1. Ary celebrou contrato de compra e venda de imóvel com Laurindo e, mesmo sem a devida declaração negativa de débitos condominiais, conseguiu registrar o bem em seu nome. Ocorre que, no mês seguinte à sua mudança, Ary foi surpreendido com a cobrança de três meses de cotas condominiais em atraso. Inconformado com a situação, Ary tentou, sem sucesso, entrar em contato com o vendedor, para que este arcasse com os mencionados valores. De acordo com as regras concernentes ao direito real, quem arcará com as taxas perante o condomínio e qual o prazo prescricional para a cobrança das taxas? Resposta: Neste caso quem deverá pagar as taxas ao condominio é o Ary, devido a obrigação propter rem e seu prazo será de 5 anos. 2. Márcio trabalhou como caseiro da casa de praia da família Silveira em Guarapari, exercendo ainda a função de cuidador da matriarca Joana, cuja idade era de 85 anos em 2002, quando faleceu. Ocorre que, dez dias após o falecimento de Joana, Márcio teve seu contrato de trabalho extinto pelos herdeiros dela. Contudo, ele permaneceu morando na casa, apesar de não manter qualquer outra relação jurídica com os herdeiros, que também já não frequentavam mais o imóvel e permaneceram incomunicáveis. Diante disso, Márc io decidiu, por sua própria conta, fazer diversas modificações na casa: alterou a pintura, cobriu a garagem (que passou a alugar para vizinhos) e ampliou a churrasqueira. Márcio também assumiu as despesas de água, luz, gás e telefone, e apresentou-se, perante a comunidade, como “o novo proprietário do imóvel". Ocorre que, recentemente, transcorridos 18 (dezoito) anos do falecimento de Joana, seu filho Célio decidiu retomar o imóvel, contudo Márcio se recusa a devolvê-lo e procura você, na condição de advoga do, a fim de que analise seu caso e informe acerca da possibilidade de usucapir o imóvel de Guarapari, informando, se for o caso, a espécie do usucapião e seus requisitos. Justifique sua resposta. Resposta: Uma vez que não existia mais um contrato de trabalho entre Márcio e alguém da familia, e o mesmo assumiu as despesas e como o mesmo se apresentou como proprietário e viveu muitos anos como tal isso lhe dá o direito a pleitear a Usucapião extraordinário. 3. Dá-se a traditio breve manu quando: A) O possuidor de um imóvel em nome próprio passa a possuí-lo em nome alheio; B) Se substitui a entrega material por ato indicativo do propósito de transmitir a posse; C) A posse pode ser continuada com a soma do tempo do atual possuidor com a posse dos seus antecessores; D) O possuidor de uma coisa em nome alheio passa a possuí-la como própria. E) A teoria da posse, adotada pelo Código Civil Brasileiro, denomina-se Teoria Subjetiva de Savigny. Universidade Estácio de Sá – Campus Cabo Frio Curso: Direito Disciplina: DIREITO CIVIL IV Código: CCJ0224 Turma: 3005 Data da prova: Professor (a): Prova: AV1 Semestre 2021.1 A 4. Sobre o instituto da posse, é correto afirmar: A) a posse não pode ser adquirida por representante, haja ou não instrumento de mandato. B) é facultado ao sucessor singular unir sua posse à de seu antecessor, para os efeitos legais. C) o possuidor direto não tem proteção possessória contra o possuidor indireto. D) em razão da vedação à autotutela, o possuidor esbulhado não pode adotar medidas imediatas, por sua própria força, para recuperar a posse. E) o detentor possui proteção possessória equivalente à do possuidor. 5. Se o condômino de coisa indivisível vender sua fração ideal sem dar preferência aos demais consortes, A) a venda, como ato jurídico, é nula de pleno direito, pois não obedecida a forma prescrita em lei. B) o condômino preterido, respeitado o prazo legal, pode depositar o preço pelo qual a fração foi vendida a terceiro e havê-la para si. C) não há direito de prelação na com propriedade da coisa indivisível, uma vez que todos os condôminos devem assinar o ato de alienação. D) o condômino preterido pode apenas pleitear perdas e danos, provando que tinha condições financeiras para adquirir a parte ideal vendida ou que o imóvel remanescente perde parte de seu valor em função da diminuição da possibilidade de seu aproveitamento. E) Nenhuma opção de resposta 6. Quanto aos interditos possessórios, indique a alternativa INCORRETA: A) A liminar possessória somente pede ser concedida se a posse for nova, hipótese de rito especial. B) As ações possessórias tem natureza dúplice, pelo que o réu pode demandar contra o autor ao contestar. C) Graças à fungibilidade dos pedidos possessórios, o juiz pode aceitar o pedido de reintegração ao invés de imissão D) Não se pode alegar propriedade se o juízo da causa for possessório. E) Prevalece o entendimento de que é possível tutela de urgência quando a ação possessória for submetida ao procedimento comum. 7. A propriedade caracteriza-se por ser, EXCETO: A) direito real atípico. B) elástica. C) plena, até prova em contrário. D) exclusiva, até prova em contrário. E) poder ser perseguida com quem quer que injustamente a detenha. 8. Em relação a propriedade imóvel, acordo com o disposto no Código Civil, é CORRETO afirmar que: A) A propriedade do solo não abrange a do espaço aéreo e a do subsolo correspondentes; B) A propriedade do solo abrange as jazidas, minas e demais recursos minerais; C) O direito de propriedade deve ser exercido plenamente, não podendo o proprietário ser privado da coisa, em qualquer hipótese; D) São formas de aquisição da propriedade imóvel: a usucapião, a transmissão hereditária, a acessão e o registro. E) Se faz necessário o registro do contrato. 9. Quais são os meios aquisitivos da propriedade sobre bens imóveis: A) Usucapião; registro do título aquisitivo; acessão; B) Usucapião; aluvião; avulsão; abandono de álveo; plantações ou construções; C) Usucapião; escritura de promessa de compra e venda; escritura de compra e venda; posse de área resultante de formação de ilhas em correntes comuns ou particulares; D) Usucapião; escritura de compra e venda de bens imóveis; Transcrição do Título de Transferência no Registro de Imóveis; acessão; construção de obras ou plantações; e, cessão de direitos hereditários. E) A existência de justo título não implica, em regra, na presunção de que a posse é de boa-fé.
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