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Criptococose - @Laravet studies

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Introdução: 
 Causada por FUNGOS 
 Criptococose é uma micose de evolução 
variável, de aguda a crônica 
 Pode acometer SNC, pulmões, pele e 
membranas mucosas nos cães e gatos 
 
 
 
 Causa desde parasitose assintomática a 
infecção disseminada pelo organismo 
Etiologia: 
 Filo Basidiomycota, classe Basidiomicetes, 
família Tremellaceae 
 Espécies: Cryptococcus neoformans e 
Cryptococcus gattii 
 Leveduras ovoides ou esféricas, circundadas 
por cápsula mucopolissacarídica 
 Reprodução por brotamento simples e fase 
sexuada que forma basidiósporos dos tipos 
“alfa” e “a” 
Epidemiologia: 
 Distribuição mundial 
 Infecta diversas espécies animais domésticas 
e silvestres, e também o homem 
 Na natureza, o Cryptococcus pode ser 
encontrado em madeira em decomposição. Já 
foi encontrado no Brasil nas regiões Nordeste, 
Sudeste e Amazonas 
 
 O patógeno pode colonizar o papo de 
POMBOS (Columbia livia), sem lhes causar 
doença, e é eliminado pelas fezes. Excretas 
secas da ave são fontes de infecção 
importante. 
C. neoformans C. gattii 
Cães e gatos são 
frequentemente 
acometidos 
Mais prevalente nos 
gatos 
Pode aproveitar-se de 
indivíduos com 
comorbidades como 
diabetes, síndrome de 
Cushing, lúpus 
eritematoso. Sua 
frequência aumentou 
após a década de 1990, 
devido aos indivíduos 
portadores de HIV 
C. gattii encontra-se 
disseminada em 
psitacídeos de diferentes 
espécies em aviários do 
estado de SP 
 
 Casos humanos são encontrados em todo o 
mundo 
 Grande parte da população é infectada e não 
desenvolve sintomas 
 Associada a pacientes com quadros 
imunossupressão: AIDS, doenças que 
requerem uso prolongado de corticosteroides, 
transplantes, câncer 
 Transmissão direta entre humanos e entre 
cães/gatos e humanos não é relevante, sendo 
a via inalatória, principalmente por exposição 
a aves e suas excretas secas, a mais 
importante fonte de infecção 
 C. gattii tem menor importância entre casos 
humanos 
 
 
 
 
Patogenia: 
 Via de transmissão principal é aerógena, por 
inalação de partículas presentes em 
substratos secos 
 Basidiósporos são inalados, alcançam o trato 
respiratório inferior, onde são fagocitados. Os 
macrófagos recrutam outras células 
inflamatórias que secretam citocinas e inicia-
se uma inflamação granulomatosa. Ocorre 
lesão pulmonar inflamatória, pneumonia ou 
desenvolvimento de lesões nodulares. A 
infecção pode se disseminar para o cérebro, 
região ocular e nervo óptico. Através das 
soluções de contigüidade alcançam a 
circulação sanguínea, chegando à pele e 
outros órgãos. 
 Reação inflamatória depende da condição 
imune do hospedeiro, cepa e carga infectante 
 As leveduras podem estar em grande número 
nas lesões granulomatosas. 
 
Manifestações clínicas: 
HUMANOS: 
 Formação de nódulos não calcificados e 
infiltrados nos pulmões e brônquios 
 Pode haver febre, dispneia, perda de peso, 
dor no peito, fraqueza 
 Pneumonia 
 SNC: cefaleia, letargia, perda de memória, 
meningite 
 PELE: lesões geralmente formadas de pápulas 
ou lesões ulcerativas 
 Pode ainda causar infecção ocular, com lesão 
de retina 
 
CÃES: 
 
 Mais predispostos a desenvolver forma 
disseminada grave da doença 
 Frequente acometimento do SNC, 
caracterizado por convulsões, opistótono, 
andar em círculos, paralisia facial, paraplegia, 
claudicação 
 Coriorenite granulomatosa exsudativa, neurite 
ótica 
 Lesões ulcerosas em pele e mucosa nasal e 
oral 
 
GATOS: 
 
 Micose sistêmica mais comum em gatos 
 Frequentemente apresentam sinais do trato 
respiratório superior: secreção nasal, 
deformação do plano nasal, massas 
protuberantes nas narinas ou inchaço na 
ponta do nariz (“nariz de palhaço”) 
 Manifestações neurológicas: depressão, 
convulsões, andar em círculo, paralisia, perda 
de olfato, cegueira, dilatação de pupilas 
 
 
 
 
Tratamento: 
 Antifúngicos devem ser administrados pelo período mínimo de 1 mês após resolução de sinais clíncos 
 Em geral, o tratamento é feito com anfotericina B ou fluconazol 
 No ser humano o tratamento é, em geral, feito com os mesmos fármacos, com duração de 3 a 6 
meses. 
 
Profilaxia e controle: 
 Evitar acesso dos animais a locais com excretas de aves 
 Não varrer a seco locais com fezes de aves secas 
 Lavar sucessivamente os locais sujos com fezes de pombas, e desinfetar com solução de hidróxido de 
cálcio ou de sódio

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