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SAÚDE COLETIVA E ATENÇÃO PRIMÁRIA DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) E AGRAVOS HISTÓRICO DAS DCNT ◼Transição Demográfica ◼Transição Nutricional ◼Transição Epidemiológica Pirâmides etárias – Brasil: Expectativa de vida – Brasil: Mortes no Brasil por DCNT: DCNT: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) constituem o maior problema global de saúde e estão relacionadas com número elevado de mortes prematuras e perda da qualidade de vida com alto grau de limitação e incapacidade, além de impactos econômicos para famílias, as comunidades e a sociedade em geral. A OMS inclui como doenças crônicas não transmissíveis: • Doenças do Aparelho Circulatório (cerebrovasculares e cardiovasculares) • Agravos Oncológicos • Doenças Respiratórias Crônicas • Diabetes mellitus OBS: possuem fatores de risco em comum Outras DCNT: • Desordens mentais e neurológicas • Doenças ósseas e articulares • Osteoporose • Desordens genéticas • Doenças bucais • Doenças autoimunes • Patologias oculares e auditivas OBS: Não possuem os mesmos fatores de risco Sobre DCNT: • Etiologia múltipla • Muitos fatores de risco • Longo período de latência • Origem não infecciosa • História natural prolongada • Longo curso assintomático • Associação com incapacidades funcionais e deficiência • São muito influenciadas pelas condições de vida e escolhas individuais; • Necessitam de abordagem sistemática para o tratamento, exigindo novas estratégias dos serviços de saúde; • Aumento de mortes prematuras; • Impacto econômico. • São muito influenciadas pelas condições de vida, e não unicamente resultado de escolhas individuais. Fatores de risco modificáveis: • Tabagismo • Consumo de bebida alcoólica • Sedentarismo • Alimentação inadequada DCNT e Desigualdades Sociais ◼ DCNT atinge fortemente camadas pobres da população e grupos mais vulneráveis, como a população de baixa escolaridade e renda; ◼ Como determinantes sociais das DCNT, são apontadas as desigualdades sociais, as diferenças no acesso aos bens e aos serviços, a baixa escolaridade, as desigualdades no acesso à informação, além dos fatores de risco modificáveis. Panorama Mundial: ◼ 2008: 36 milhões de mortes ocorridas no mundo; ◼ 80% das mortes ocorrem em países de baixa ou média renda, sendo 29% pessoas menores de 60 anos, sendo 13% em países desenvolvidos; ◼ 2011: Reunião de Alto Nível na ONU para discutir doenças crônicas não transmissíveis. Panorama Brasileiro: ◼ DCNT correspondem a 72% das causas de mortes sendo: 31% de doenças do aparelho circulatório 16,3% neoplasias 5,2% diabetes 5,8% doenças respiratórias crônicas ◼ Grupos vulneráveis: idosos, baixa renda e baixa escolaridade. PLANO DE AÇÕES PARA O ENFRENTAMENTO DAS DCNT NO BRASIL: ◼ O objetivo do Plano de Enfrentamento de DCNT é o de promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o controle das DCNT e seus fatores de risco e fortalecer os serviços de saúde voltados às doenças crônicas. ◼ Diretrizes e ações em: a) vigilância, informação, avaliação e monitoramento; b) promoção da saúde; c) cuidado integral. POLÍTICAS DE ENFRENTAMENTO DAS DCNT ◼ Organização da Vigilância de DCNT ◼ PNPS (Programa Nacional de Promoção à Saúde) ◼ Programa Academia da Saúde ◼ Adesão à Convenção-Quadro para Controle do Tabaco ◼ Guia Alimentar para a População Brasileira – Aleitamento Materno ◼ Expansão e Fortalecimento da Atenção Básica – 60% ◼ Programa Farmácia Popular ◼ Algumas metas nacionais propostas: •Reduzir a taxa de mortalidade prematura; •Reduzir a prevalência de obesidade em crianças; •Reduzir a prevalência de tabagismo; •Aumentar a cobertura de mamografia em mulheres entre 50 e 69 anos; •Aumentar a cobertura de exame preventivo de câncer de colo uterino em mulheres de 25 a 64 anos. ESTUDOS E INQUÉRITOS POPULACIONAIS ◼ VIGITEL ◼ ELSA – BRASIL ◼ ESTUDO SABE ◼ PNAD (IBGE) ◼ Pesquisas Escolares VIGITEL (VIGILÂNCIA DE FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA DOENÇAS CRÔNICAS POR INQUÉRITO TELEFÔNICO): ◼ VIGITEL é realizado desde 2006, com publicação anual. ◼ Realizado nos 26 estados + DF. ◼ Monitorar por inquérito telefônico a frequência e a distribuição dos principais determinantes das doenças crônicas não transmissíveis. ◼ Descrever a evolução anual dos indicadores, monitorar e apoiar políticas públicas de saúde. DCNT e Agravos de Causas Externas • Em 2011 à 2016 registraram 62.804 mortes por suicídio e 48.204 tentativas de suicídio, sendo a maioria 62% por enforcamento; • A média nacional é 5,5 por 100 mil habitantes; • Idosos (acima de 70 anos) foram registradas média de 8,9 mortes por 100 mil habitantes; • Alto índice entre jovens, principalmente homens, e indígenas; • A taxa de mortalidade entre os índios é quase três vezes maior (15,2%) do que o registrado entre os brancos (5,9%) e negros (4,7%); • Os homens concretizaram o ato mais do que as mulheres, correspondendo a 79% do total de óbitos registrados; • Os solteiros, viúvos e divorciados, foram os que mais morreram por suicídio (60,4%).
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