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Exame físico do abdômen


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EXAME FÍSICO DO 
ABDOME 
PERCUSSÃO 
2. ESPAÇO DE TRAUBE 
A. Espaço timpânico, que se o baço 
crescesse, seria ocupado por ele 
B. Limites 
 Linha ligando a fúrcula a 10° 
costela, na linha axilar média, no 
rebordo costal esquerdo 
 Traça-se um arco da base do 
apêndice xifoide, tangenciando a 
linha anteriormente traçada 
 O limite inferior é o rebordo 
costal 
C. Macicez 
 Lateral: esplenomegalia, grande 
refeição, ascite, derrame pleural 
 Medial: hepatomegalia do lado 
esquerdo, dilatação do ventrículo 
direito e derrame pericárdico 
 
EXAME FÍSICO DO 
ABDOME 
AUSCULTA 
3. ATRITOS 
A. Inflamação da superfície visceral de um orgãos 
roçando no peritônio 
B. Tumores e abcessos hepáticos ou esplênicos 
C. Peri-hepatite: DIP por clamídia ou gonococo 
D. Pós biópsia hepática 
E. Infarto esplênico 
F. Atrito hepático + sopro sistólico = suspeitar de 
carcinoma hepático 
 
PERCUSSÃO 
2. GERAL 
 Timpanismo: epigástrio, hipocôndrio 
esquerdo, região subcostal esquerda e flancos 
 Normal: pouco timpanismo central e maior 
timpanismo lateralmente 
 Hipocôndrio direito: normalmente maciço, pois 
é onde está o fígado 
→ Limite superior do fígado: 5 e 6° espaço 
intercostal direito 
→ Timpanismo nessa região: enfisema 
pulmonar, pneumoperitônio, cirrose 
com retração hepática e abcesso 
hepático 
Sinal de Jobert: rompimento visceral permitindo que o 
ar saia dos orgãos e se alojem nas regiões subcostais, 
pneumoperitônio, dor intensa 
Sinal de Chilaidit: interposição do cólon entre o fígado e 
a parede abdominal, queixas relacionadas a insuficiência 
hepática, cirrose com retração hepática 
Sinal de Lemos-Homem: dor a percussão da loja 
hepática, abcesso hepático 
1. ASCITE 
A. Macicez suprapúbica (Ortostatismo) 
 Paciente em pé 
 Necessário esvaziamento prévio da bexiga 
 Percute-se da região umbilical em direção ao púbis 
 O,5 a 1 litro (ascite pouco volumosa) 
B. Macicez móvel de decúbito 
 Em decúbito, delimita-se timpanismo e macicez, percutindo-se da região umbilical e direção 
a direita, a esquerda e região inferior do abdome 
 Em decúbito lateral, percute-se do flanco esquerdo em direção ao flanco direito, a região 
maciça torna-se timpânica e vice versa 
 1 a 1,5 litros (ascite moderada) 
 
2. ASCITE 
C. Semi círculo de Skoda 
 Diferencia líquido livre de líquido 
septado 
 Em decúbito dorsal, percute-se todo o 
abdome, delimitando os limites de 
timpanismo e macicez e unindo esses 
pontos 
 Concavidade para cima: líquido livre 
 Concavidade para baixo: derrame 
septado ou bexigoma 
 1 a 1,5 litros 
D. Teste da onda líquida ou Sinal de Piparote 
 Paciente coloca a região cubital da mão 
na linha média, comprimindo com 
firmeza 
 Percutir na região lateral do flanco com 
pequenos petelecos e manter a outra 
mão espalmada na região lateral do 
flanco oposto para ver se sente uma 
onda líquida 
 Mais de 3 litros 
 
EXAME FÍSICO DO 
ABDOME 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
1. ALTERAÇÕES DE PELE 
A. Pilificação 
B. Cicatriz umbilical 
C. Circulação colateral 
→ Síndrome da veia cava superior: compressão ou 
trombose da VCS 
 Turgência jugular, cianose, edema de 
face, pescoço e tronco 
→ Síndrome da veia cava inferior: compressão ou 
trombose da VCI 
 Edema de membros inferiores 
 Fluxo ascende do hipogástrio e flancos 
→ Hipertensão porta 
 Fisiologia: veia porta retira o sangue de 
todo o trato digestório e drena o leito 
esplênico 
 Entra no fígado levando muito oxigênio 
e tudo de ruim que ingerimos 
 Obstrução: ela não consegue drenar da 
forma correta e começa a dilatar 
 Tenta resolver o problema abrindo 
circulações colaterais, como as veias 
umbilicais 
 Superior ou inferior ao umbigo por 
hipertensão da veia porta e colaterais 
 Cabeça de medusa 
Síndrome de Cruveilhier Baumgarten: patognomônico, 
recanalização da veia umbilical com sopro e frêmito 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
1. MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS 
A. Tóraco abdominal: esperado 
B. Respiração costal: alteração mecânica (ascite) ou 
peritonite que limita o movimento abdominal 
C. Respiração abdominal: alteração que limita o 
movimento da caixa torácica 
2. PULSAÇÕES EM EPIGÁSTRIO E MESOGÁSTRIO 
A. Aorta abdominal: não patológica, aneurisma e HAS 
B. Aumento do ventrículo direito 
C. Pulso hepático: insuficiência tricúspide grave, e as 
vezes, estenose tricúspide 
3. CONTRAÇÕES PERISTÁLTICAS VISÍVEIS 
A. Fisiológicas: magros com parede abdominal 
delgada, assintomática e sem ruídos, levemente 
palpáveis 
B. Peristaltismo patológico: movimentos lentos com 
meteorismo, semi-oclusões e oclusões de vísceras 
ocas (ondas de kussmaul) 
AUSCULTA 
1. PERISTALSE 
A. Auscultar os quatro quadrante, durante 1 minuto, 
avaliando frequência e características 
B. Características 
 Peristalse normal: 5 a 34 peristalses por 
minuto 
 Borborigmos: hiperperistalse ausculta sem 
estetoscópio 
 Peristalse aumentada: diarreia, fase inicial 
da obstrução intestinal e hemorragia 
digestiva 
 Peristalse diminuída ou ausente: íleo 
dinâmico (hipopotassemia, pós operatório 
e peritonite) 
 Timbre metálico/sibilantes: fase inicial da 
obstrução 
 Vascolejo gástrico: audível sem 
estetoscópio ao agitar a região epigástrica 
com as duas mãos separadas em posição 
vertical 
Auscultar cada quadrante por 3 minutos, se ausente 
2. SOPROS 
A. Representação dos vasos que podem originá-los, componente sistólico e diastólico podem ser 
patológicos, se tiverem apenas o sistólico podem ser fisiológicos 
B. Arteriais 
 Região epigástrica até a cicatriz umbilical: sopro aórtico 
 Regiões subcostal por onde passa a linha hemiclavicular e ângulos costovertebrais: artérias 
renais 
 Periumbilical direito e esquerdo: sopro de artérias ilíacas 
 Fossas ilíacas próximo ao ligamento inguinal: artérias femorais 
C. Hepático 
 Hipocôndrio direito, carcinoma de fígado, aneurisma de artéria hepática 
 
EXAME FÍSICO DO 
ABDOME 
POSICIONAMENTO: 
1. Decúbito dorsal 
2. Região abdominal exposta 
3. Braços e pernas estendidos 
4. Travesseiro a zero grau 
SEGMENTAÇÃO ABDOMINAL: 
1. Linha vertical e linha horizontal 
que se cruzam 
perpendicularmente na cicatriz 
umbilical 
 
2. Linhas verticais A e B: 
prolongamento das linhas 
hemiclaviculares até atingir o 
púbis 
 
Linha horizontal superior C: liga os 
pontos em que as linhas 
hemiclaviculares direita e 
esquerda cruzam o rebordo costal 
 
Linha horizontal inferior D: liga as 
cristas ilíacas 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
2. TIPO DE ABDOME 
A. Atípico: levemente côncavo na região epigástrica e 
levemente convexo na região mesogástrica e hipogástrica 
B. Globoso: cicatriz umbilical aplainada 
C. Obeso: cicatriz umbilical deprimida com depósito de gordura 
D. Avental: uma prega de gordura cobre a genitália 
E. Batráquio: alargamento nos flancos com achatamento 
central 
F. Distendido assimétrico: visceromegalias 
G. Distendido localizado na região hipogástrica: cisto de ovário, 
globo vesical e gravidez 
H. Retraído, escavado ou escafoide 
2. ALTERAÇÕES DE PELE 
A. Estrias 
→ Flancos e hipogástrio 
→ Róseas esbranquiçadas: gravidez, 
obesidade e edemas 
→ Róseas púrpuras: síndrome de cushing 
B. Equimoses 
 Hemorragia intra-abdominal 
Sinal de Halsted: disseminadas, gravidez 
tubária rôta 
Sinal de Cullen: periumbilicais, 
pancreatite necro-hemorrágica 
Sinal de Grey turner: azul purpúrea ou 
marrom esverdeada nos flancos, 
pancreatite necro-hemorrágica 
C. Cicatrizes e manchas 
 Localização, tamanho, presença 
ou não de hipertrofia 
Cicatriz de Kocher: subcostal direita, 
colecistectomia 
Cicatriz epigástrica mediana 
Cicatriz de flanco esquerdo: renal 
Cicatriz de McBurney: apendicectomia 
Cicatriz de Pfannenstiel: corte cesariano 
Cicatriz inguinal esquerda: hérnia 
Cicatriz hipogástrica mediana: 
histerectomiaD. Hérnias 
 Protusão de um órgão ou parte 
dele 
 Incisionais, epigástricas, 
umbilicais, inguinais, femorais 
2. ALTERAÇÕES DE PELE 
A. Pilificação 
 Androide no homem 
 Ginecoide na mulher 
 Desnutrição: rarefeito, com perda dos fâneros/ginecoide 
 Hipogonadismo e cirrose: rarefeito e ginecoide 
B. Cicatriz umbilical 
 Levemente deprimida: normal 
 Muito retraída: obesos 
 Aplainada: ascite 
 Abaulada: hérnia umbilical 
 Onfalite: fezes, urina, mucopurulenta 
 Sinal da irmã Maria José: cicatriz nodular, dura, aderida e ulcerada 
= metaplasia intrabdominal

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