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Placenta dos animais domésticos

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Placenta dos animais domésticos
As placentas dos animais domésticos são classificadas em 4 formas:
1. Quanto ao tipo de fixação
Quanto o de fixação a placenta pode ser classificada em:
a) NÃO DECÍDUA – não ocorre a erosão do endométrio pelo sinciciotrofoblasto, vai ocorrer interdigitação entre os tecidos materno e embrionário ou fetal. Interdigitação são saliências do endométrio materno que vão se encaixar em saliências do tecido fetal, do cório. Não ocorre perda de tecido endometrial no parto
· Exemplo – porca e égua
b) DECÍDUA – o endométrio sofre erosões e se funde com o cório; ocorre perda de tecido endometrial no parto
· Exemplo – mulher e roedores 
c) SEMIDECÍDUA – meio termo entre a decídua e a não decídua, ocorrem alguns pontos de fusão e alguns pontos de interdigitação entre o endométrio e o cório.
Nos locais que tem pontos de fusão, tem perda de tecido endometrial só que essa perda é menor, requerendo uma cicatrização limitada do endométrio pós-parto
· Exemplo – ruminantes e carnívoros 
2. Quanto a forma da área da junção materno fetal (forma da placenta) e distribuição das vilosidades coriônicas 
a) DISCOIDAL – as vilosidades coriônicas estão todas voltadas para uma única área circular
· Exemplo – mulher e roedores
b) DIFUSA – o cório viloso (as vilosidades) formam projeções em toda sua superfície da placenta. Só tem cório viloso
· Exemplo – porca e égua
c) ZONÁRIA – as vilosidades coriônicas (cório vilosos) forma uma faixa ao redor do meio do saco coriônico 
· Exemplo – cadela e gata
d) COTILEDONÁRIA – as vilosidades coriônicas formam cotilédones (grupos de 2, 3 ou mais vilosidades), e esses cotilédones vão estar espalhados na superfície da placenta e se encaixam em áreas especificas do endométrio, que são as carúnculas.
Os cotilédones + as carúnculas = formam os placentomas
· Exemplo – ovelhas e vacas
3. Quanto ao número de camadas da membrana placentária
a) HEMOCORIAL – vilosidade mergulhada diretamente no sangue da mãe, só tem 3 camadas fetais:
· Trofoblasto (sincício. + citotrofoblasto)
· Tecido conjuntivo da vilosidade
· Endotélio do capilar que está dentro da vilosidade 
· Exemplo – mulher, primatas e roedores
b) EPITÉLIOCORIAL – tem as 3 camadas maternas e as 3 camadas fetais
Materna:
· Endotélio do capilar
· Tecido conjuntivo do endométrio
· Epitélio de revestimento do endométrio 
· Exemplo – porca e égua 
c) SINDESMOCORIAL – tem 2 camadas maternas e 3 fetais
Materna:
· Tecido conjuntivo do endométrio
· Endotélio do capilar 
· Exemplo – ruminantes
d) ENDOTÉLIOCORIAL – 1 camada materna e 3 fetais
Materna: Endotélio capilar 
· Exemplo – carnívoros 
OBS: Quanto mais superficial a implantação, maior é a espessura da membrana placentária
 
O epitéliocorial é a mais espessa, porque tem as 3 camadas maternas e fetais, as vilosidades coriônicas entram em contato com o epitélio uterino – porca e égua e é do tipo DIFUSA, ou seja: 
DIFUSA DO TIPO EPITÉLIOCORIAL
 
O sindesmocorial significa conjuntivo corial, ou seja, nesse tipo de placenta, as vilosidades coriônicas entram em contato com o tecido conjuntivo materno – ruminantes que é COTILEDONÁRIA 
COTILEDONÁRIA DO TIPO SINDESMOCORIAL
 
O endotéliocorial só tem uma materna e 3 fetais, as vilosidades coriônicas entram em contato com o endotélio dos capilares materno – carnívoros que é do tipo ZONÁRIA
ZONÁRIA DO TIPO ENDOTÉLIOCORIAL
 
O hemocorial as vilosidades coriônicas entram em contato direto com o sangue materno – primatas, roedores e coelha que é do tipo DISCOIDAL 
DISCOIDAL DO TIPO HEMOCORIAL
4. Quanto ao arranjo das membranas fetais:
a) CORIOALANTÓIDE – o alantóide que se desenvolve; vai ter o âmnio ao redor do feto e tem o alantóide formando uma bolsa ao redor da cavidade amniótica, e é o alantóide que vai se fundir ao o cório, formando a membrana corioalantóide 
· Exemplo – animais domésticos 
b) AMNIOCORIÔNICA – ocorre o crescimento da cavidade amniótica e ela vai se encostar no cório, formando a membrana amniocoriônica, tendo apenas 1 cavidade cheia de liquido ao redor do feto 
· Exemplo – mulher e primatas

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