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Tradução e resumo estruturas da relação materno-fetal (placenta e placentação)

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PLACENTA ≠ MEMBARNAS FETAIS = ESTRUTURAS DA 
RELAÇÃO MATERNO-FETAL 
 
MEMBRANAS FETAIS – São acessórios distintamente extra-
embriônicos. São porções de um embrião modificado, para servir ao 
próprio embrião durante o início do desenvolvimento até que ele 
esteja apto a desempenhar suas funções como um membro de vida 
livre de sua espécie. 
 
PLACENTA - a placenta é formada de estruturas maternas 
que sofrem alterações e também de estruturas fetais 
(pertencentes as membranas fetais) que são provenientes do ovo 
fecundado. O funículo umbilical faz parte da placenta. Os animais que 
possuem placenta são os vivíparos. Morfologicamente placenta é uma 
aposição ou fusão das membranas fetais com a membrana da 
mucosa uterina. É o local onde ocorrem verdadeiramente as trocas 
materno-fetais. 
 
FUNÇÕES DA PLACENTA 
• Proteção 
• Nutrição 
• Hidratação 
• Respiração 
• Endócrina/imunossupressora 
• Intercâmbio metabólico materno – fetal (nutrientes e gases). 
 
As placentas podem se classificar quanto (Leiser, 1997): 
• Arranjo das membranas fetais; 
• Formato da junção materno-fetal; 
• Modelos dos tecidos de interdigitação materno-fetais; 
• Camadas, componentes da membrana inter-hemática ou 
barreira placentária (Grosser, 1909, 1927); 
• Inter-relações de fluxo sangüíneo materno-fetal. 
 
Arranjo das membranas fetais 
Esta classificação se refere as membranas fetais e suas 
posições durante a maior parte do tempo gestacional 
A) Quando o saco vitelínico é muito grande e se encosta no 
cório – CÓRIO VITELINA; 
B) Quando o alantóide é muito grande e se envosta no cório – 
CÓRIO ALANTÓIDE (bovinos, Carnívoros, equinos e suínos); 
C) Quando o âmnio é muito grande e se encosta no cório – 
CÓRIO AMNIÓTICA OU AMNIO CORIÔNICA OU CORIÔNICA (Homem). 
Formato da área de junção materno-fetal 
A) Difusa – existem projeções coriônicas em toda a superfície 
da placenta. Ex: eqüinos e suínos; 
B) Zonária – Quando as projeções coriônicas estão restritas a 
áreas especiais (cório frondoso) e outras áreas não existem 
projeções (cório liso). Somente nas áreas de cório frondoso que 
ocorrem verdadeiramente as trocas materno-fetais. 
B1 – Zonária cotiledonária – em copo – São áreas de cório 
que se prendem ao útero em “botões” = carúnculas uterinas. A união 
destas áreas de cório com as carúnculas uterinas forma a unidade 
funcional destas placentas chamado de PLACENTÔNIO OU 
PLACENTOMA. Ex: ruminantes. 
B2 – Zonária Discoidal – Onde a união de cório frondoso e 
epitélio uterino estão restritos a uma área em forma de disco. Ex: 
homem, roedores, preguiça. 
B3 – Zonária Circular – Onde a união entre o cório frondoso e 
o epitélio uterino está restrita a uma área circular ao redor do feto 
(como uma cinta) também pode ser chamada de anelar. Ex: cães e 
gatos. 
 
Tradução e resumo: estruturas da relação materno-fetal (placenta e 
placentação 
Tecidos de interdigitação materno-fetais 
A) Pregueadas – gata 
B) Rugosas – porca, cateto, queixada 
C) Vilosas – mulher, ruminantes e éguas 
D) Labiríntica – roedores 
 
Barreira placentária 
A) Tipo epiteliocorial – Eqüinos e suínos 
Vaso materno com sangue dentro os nutrientes e oxigênio 
atravessam em primeiro lugar: 
1) endotélio do vaso materno ( epitélio simples pavimentoso); 
2) Membrana basal do vaso materno; 
3) Estroma endometrial (tecido conjuntivo do útero); 
4) Membrana basal do epitélio uterino; 
5) Epitélio uterino; 
6) Epitélio do trofoblasto (feto); 
7) Memmbrana basal do trofoblasto; 
8) Mês~enquima fetal (tecido conjuntivo do feto); 
9) Membrana basal do vaso fetal; 
10) Endotélio do vaso fetal. 
B) Sinepiteliocorial – Ruminantes – é um tipo transicional entre 
a epiteliocorial e a endoteliocorial. Antigamente era chamada de 
sindesmocorial, porque se acreditava que o trofoblasto chegasse até 
o tecido conjuntivo materno. Maiores averiguações comprovaram que 
o trofoblasto chega somente a migrar para o epitélio uterino através 
de células especiais chamadas de binucleadas que liberam hormônios 
do feto para a mãe. 
C) Endoteliocorial – Carnívoros. Neste caso, as células fetais do 
trofoblasto se unem formando um sinsício (célula multinucleda) e 
fagocitam o epitélio uterino até chegarem ao endotélio do vaso 
materno. 
D) Hemocorial – As células trofoblasticas se unem e formam 
um sinsício (célula gigante multinucleada) fagocitam o epitélio uterino, a 
membrana basal, o tecido conjuntovo materno (estroma), a 
membrana basal do vaso materno e o endotélio uterino. Portanto as 
células do feto (trofoblasto) ficam mergulhadas no sangue da mãe e 
as trocas ocorrem diretamente. 
D1) Hemomonocorial – Homem – quando o trofoblasto possui 
uma só camada de células; 
D2) Hemodicorial – Coelha – quando o trofoblasto possui 2 
camadas de células; 
D3) Hemotricorial – Morcego, capivara – quando o trofoblasto 
possui 3 camadas de células. 
 
Inter-relações do fluxo sanguíneo materno-fetal 
A) Fluxo concorrente ou paralelo – mais difícil para passar 
nutriente (ineficiente) –não foi descrito em mamíferos 
B) Fluxo multiviloso – Ruminantes 
C) Fluxo corrente cruzada – Carnívoros 
D) Fluxo contra-corrente – suínos

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