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atualidades-brasil aula 01

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SISTEMA DE ENSINO
ATUALIDADES
Atualidades Brasil
Livro Eletrônico
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Luis Felipe Ziriba
Atualidades Brasil
ATUALIDADES
Apresentação .................................................................................................................3
Atualidades Brasil (2019/2020) .....................................................................................5
1. Parte 1 – Brasil: Território, Posição, Índice de Desenvolvimento Humano e População 5
1.1. Território, Fronteiras, Transporte e Energia ..............................................................5
1.2. A População Brasileira ........................................................................................... 13
1.3. IDH Brasil: 2019 ..................................................................................................... 21
2. Parte 2 – Atualidades Brasil: Política, Economia e Fatos ..........................................24
2.1. A Política Brasileira ................................................................................................24
2.2. Economia Brasileira ...............................................................................................39
2.3. João de Deus .........................................................................................................74
2.6. A Crise na Segurança Pública no Brasil ................................................................. 77
2.7. O Mais Médicos na Berlinda .................................................................................. 99
2.8. A Transposição do Rio São Francisco ................................................................... 118
2.9. Cultura e Atualidades no Brasil em 2020: Alguns Pontos Fundamentais ............ 124
2.10. BRICS e o Brasil ................................................................................................. 135
Questões de Concurso ................................................................................................ 145
Gabarito ..................................................................................................................... 160
Gabarito Comentado .................................................................................................... 161
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Luis Felipe Ziriba
Atualidades Brasil
ATUALIDADES
ApresentAção
Caro(a) aluno(a), é um prazer imenso estar junto a você nessa etapa de preparação rumo 
à conquista de algo tão importante na vida: a estabilidade profissional no serviço público.
Peço licença para me apresentar. Meu nome é Luís Felipe Ziriba. Sou formado em Geogra-
fia desde 2004, pela Universidade de Brasília, e sou também servidor do Incra – SEDE, desde 
2008, no cargo de Analista em Desenvolvimento e Reforma Agrária. Ministro aulas para con-
cursos desde 2001. Comecei em sala aos 20 anos de idade em Pré-Vestibulares, tendo segui-
do para concursos de admissão à carreira militar, tais como EsPCEx, ESA, entre outros, nas 
disciplinas Geografia Geral e do Brasil. Lecionei também em preparatórios (matéria Geografia 
Geral e do Brasil) para cursos de admissão à carreira diplomática – Instituto Rio Branco. Já no 
início da década findada (2010-2019), parti também rumo ao desafio de lecionar as matérias 
Atualidades do Brasil e Mundo, além de Realidade/Atualidades do Distrito Federal.
Assim, entre tantas matérias diferentes e interessantes, lá se vão mais de 18 anos preparando 
alunos nos melhores cursos do Distrito Federal para os mais concorridos concursos do Brasil.
Bom, obrigado pelo espaço e confiança depositada e vamos, então, ao que realmente im-
porta a você. O tempo urge!
Com vistas a auxiliá-lo(a) nessa preparação, dividi nosso material em duas partes: na pri-
meira parte, destaco aspectos do território nacional (incluído transportes e energia) e contex-
to populacional; na segunda, serão abordados aspectos de nossa política, economia e temas 
mais importantes em atualidades (cultura, sociedade, segurança, relações internacionais, en-
tre outros).
Destaco, por fim, caro(a) aluno(a), ser extremamente necessário que realize a leitura in-
tegral dos temas abaixo e dos seus respectivos textos complementares, mesmo que haja 
em editais recortes balizando períodos específicos, tal como pode (e costuma) acontecer. 
Tenha em mente que será apenas promovendo a leitura retórica acerca dos temas, desde seu 
início até o fim, que será possível, portanto, a clarificação dos contextos mais recentes de 
Atualidades. E juro… Não há como fugir disso! Pode confiar nessa informação. A disciplina de 
Atualidades não está restrita, simplesmente, a uma coleta de notícias com base no(s) recor-
te(s) estipulado(s) pelos editais. Em Atualidades existem contextos que devem ser entendi-
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Luis Felipe Ziriba
Atualidades Brasil
ATUALIDADES
dos para que possamos atingir o nível necessário de conhecimento pedido pelas bancas em 
concursos.
Então, vamos começar. Peço, por favor, que faça o caderno de exercícios apresentado 
como fixação de conteúdo e acréscimo didático. Avalie nosso curso em nossa plataforma. 
Obrigado!
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Atualidades Brasil
ATUALIDADES
ATUALIDADES BRASIL (2019/2020)
1. pArte 1 – BrAsil: território, posição, Índice de desenvolvimento Hu-
mAno e populAção
1.1. território, FronteirAs, trAnsporte e energiA
O Brasil possui a 5a maior extensão territorial do mundo. Com mais de 8,5 milhões de qui-
lômetros quadrados de extensão, somos considerados um país-continente. Dentro da Amé-
rica do Sul, temos disparado a maior em área total (47%), com mais de 3 vezes o tamanho do 
segundo maior país, a Argentina.
Abaixo, repare que o enorme território brasileiro é quase equidimensional; ou seja, possui 
praticamente as mesmas extensões de Norte-Sul e Leste-Oeste.
Obs.: � Os pontos descritos são os nossos pontos extremos nas quatro direções: Norte 
(Monte Caburaí, em Roraima), Sul (Arroio do Chuí), Leste (Ponta do Seixas) e Oeste 
(Nascente do Rio Moa).
O Brasil faz fronteira com dez (10) países. Dentro do continente Sul-Americano, não so-
mos “vizinhos” apenas de dois países: o Chile e o pequeno Equador. No mapa abaixo, temos 
as principais extensões de fronteiras, com destaque para o Peru (2º lugar) e Bolívia (com mais 
de 3.000 km de fronteira, em boa parte pela Amazônia). Destaca-se que estes dados de tama-
nho das fronteiras são estanques, ou seja, não sofrerão alterações em curto ou médio prazo, 
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Atualidades Brasil
ATUALIDADESà medida que os tratados com os países fronteiriços ao Brasil foram ratificados há tempos; 
também não vêm ocorrendo reivindicações fronteiriças de nações vizinhas.
O Brasil é dividido politicamente em 26 estados mais o DF, totalizando 27 Unidades da Fede-
ração (UFs). Os maiores estados são Pará, em segundo lugar, com 1.247.689 km², e Amazonas, 
na liderança, com 1.570.745 km². O nosso menor estado é Sergipe, sendo o DF, porém, já que 
não é um estado propriamente dito, a menor unidade da unidade da federação (com 5.802 km²).
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Atualidades Brasil
ATUALIDADES
São 5 regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Essa configuração atende a 
uma divisão de 1969 do IBGE, a qual levou em conta similaridades humanas e naturais entre 
os estados para o agrupamento em regiões.
• MAIOR REGIÃO (2019): Norte (45.2% do território nacional).
• MAIOR NÚMERO DE ESTADOS: Nordeste (com 9).
• MAIOR POPULAÇÃO: Sudeste (aproximadamente 86 milhões, 42% população).
Vale destacar que os Estados brasileiros podem se desmembrar internamente em outros me-
nores, bastando haver a aprovação pela Câmara dos Deputados e a consulta à população 
dos Estados. Mas eles não podem se destacar do Brasil para formar outro país. Há pleitos 
em torno de desmembramento de estados em análise atualmente para o Piauí, o Maranhão, 
a Bahia, entre outros. O pleito que neste sentido fora levando mais adiante deu-se no Pará, 
em 2011, quando sua população em plebiscito não aceitou a fragmentação do estado em 3 
outros estados (capitais em Marabá, Santarém e Belém).
Por fim, em 2019 o Brasil possuía 5.570 municípios. Os Estados com mais municípios 
atualmente são: Minas Gerais (853) e São Paulo (645). Na rabeira, temos Roraima, com ape-
nas 15, e o Amapá, com 16 municípios. O Distrito Federal não é um Estado, e sim uma Unidade 
da Federação, tendo apenas Brasília (a Capital Federal) como seu único município.
TEXTO COMPLEMENTAR
O Transporte de Cargas no Brasil em 2019
Por: Prof. Luís Felipe Ziriba, 10/04/2019.
O Sistema de transporte de cargas no Brasil é, via de regra, muito desequilibrado. 
Vigorando desde 2005 como um plano de Estado, e não de Governo, o PNLT – Plano 
Nacional de Logística de Transportes – visa promover um melhor reequilíbrio entre os 
modais, alçando metas de eficiência em logística, com redução de custos e da emis-
são de poluentes, além do incrementar a segurança.
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Luis Felipe Ziriba
Atualidades Brasil
ATUALIDADES
Uma análise simples em nossa matriz de transportes revela que o meio rodoviário 
ainda predomina no total de cargas (peso) transportadas no país. Tal meio (rodoviá-
rio) de transporte leva em torno de 60% de toda a carga. Os principais produtos trans-
portados pelos mais de 1,4 milhão de quilômetros de estradas brasileiras (a segunda 
maior malha do mundo) são derivados de petróleo, soja, milho, farelo de soja, alimen-
tos (industrializados, ou não) e bens de consumo manufaturados diversos. Vale desta-
car que a presença do rodoviário vem sendo reduzida bem lentamente, tendo chegado, 
na década de 1980, a quase 80% de toda a carga transportada no país. As vantagens 
do meio rodoviário estão na capacidade de se entregar produtos porta a porta, o que 
não ocorre no meio ferroviário, pois os trens param em terminais, o  aquaviário em 
portos e os aeroviários em aeroportos. Veja o exemplo da soja: todo grão que sai da 
porteira das milhares de fazendas plantadoras é escoado exatamente por caminhão. 
Se, por opção das empresas, a soja seguir após os caminhões por outro modal, tem-se 
o que se chama de transbordo. A implementação originalmente ao de uma estrada é 
também mais barata e rápida, daí a preferência de governos desenvolvimentistas ante-
riores, como Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, por este modal (tipo) de transpor-
te. Como externalidades, tem-se o maior custo de manutenção das estruturas que se 
precarizam muito facilmente, a poluição ambiental dos gases pesados e tóxicos emi-
tidos pelos escapamentos a diesel e o maior número de mortes em acidentes que nos 
outros modais. Um ponto interessante de Atualidades é que em 2018 uma greve de 
mais de 10 dias dos caminhoneiros (leia texto complementar sobre o tema em nosso 
material) praticamente parou o país, revelando o tamanho da dependência deste meio 
de transporte no Brasil. Estima-se que em torno de 60% dos caminhoneiros no Brasil 
trabalhem em empresas, não sendo autônomos, portanto. A essa prática de parada de 
serviços por parte de empresas dá-se o nome de lock-out.
O segundo meio de transporte mais utilizado no Brasil para cargas é o ferroviário, 
com algo em torno de 20% do total transportado por 30.000 km de ferrovias (embora 
mais da metade desta quilometragem seja subutilizada).
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Atualidades Brasil
ATUALIDADES
As vantagens desse modal de transportes estão relacionadas a sua eficiência, pois 
os trens transportam uma imensa quantidade de carga, com baixo consumo de com-
bustível, baixa emissão de poluentes e níveis altíssimos de segurança, além de reque-
rem pouca manutenção nas estruturas, principalmente nos trilhos. A  externalidade 
observada reside no alto custo para se construírem novas ferrovias e sua implemen-
tação em geral (custo também dos trens). Vencer terrenos irregulares e fazer curvas 
acentuadas não é o forte dos trens. Atualmente, as 13 linhas férreas do país são admi-
nistradas por concessões que duram em média 35 anos, sendo, contudo, livre o direito 
de passagem a trens que não pertencerem à concessionária do trecho. O minério de 
ferro responde por 80% do total de cargas transportado pelos trilhos no Brasil. Para 
2019 haverá o leilão do trecho que liga Goiás ao Porto de Santos pela ferrovia Norte-
-Sul.
Recomendo, caro(a) aluno(a), que, para se informar melhor sobre este tema, pro-
mova a leitura deste link abaixo, retirado da versão online do jornal de Goiânia, o Popu-
lar:
https://abifer.org.br/ha-mais-de-tres-decadas-sendo-construida-ferrovia-norte-
-sul-so-tera-uso-apos-2020/
Em seguida vem o meio de transporte aquaviário, o qual responde por algo em torno 
de 10% do transporte de cargas no Brasil, tendo sido aumentada esta participação ao 
longo das últimas décadas por meio, principalmente, das iniciativas promovidas pelo 
PNLT. A carga transportada internamente pelas hidrovias do país se encontra atual-
mente na casa dos 20% na soja; 15% de petróleo; 12% é areia, o milho representando 
10% e o minério de ferro outros 10%. Um dado interessante é que mais de 40% deste 
transporte se dá dentro do próprio estado, com destaque para as operações deste tipo 
promovidas no Rio Grande do Sul, São Paulo, Pará e Amazonas. Para estes dois últi-
mos estados da Região Norte, vale ressaltar, embora este texto não seja sobre trans-
porte de passageiros, que o modal aquaviário tambémleva muitas pessoas e uma 
imensa gama de produtos (mudanças, por exemplo, algo impensável no Centro-Sul 
do Brasil, que são feitas por barcos). São estados (principalmente o AM) que não têm 
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Atualidades Brasil
ATUALIDADES
expressivas ligações rodoviárias, mas que possuem, contudo, rios caudalosos, largos 
e morosos os quais auxiliam no transporte aquaviário. As vantagens do transporte 
aquaviário residem na sua amplificada capacidade de carga e custos baixos para o 
operador. As externalidades são a construção de hidrovias seguras e, se necessário, 
de eclusas (um processo muito caro), a ocorrência de acidentes (principalmente no 
transporte de passageiros) e a dificuldade de se chegar a pontos diversificados do 
território brasileiro. O ideal para o transporte aquaviário é que se consiga implemen-
tar uma logística eficiente para a realização do transbordo (troca de modal). No Brasil, 
uma modalidade de transporte por barcos que esteve relegada em décadas anteriores 
vem ganhando força ao longo dos últimos anos: o transporte por cabotagem, ou seja, 
quando se leva a carga entre portos marítimos, praticamente se margeando a costa. 
Os portos e as embarcações no Brasil, na verdade, vêm se adaptando a essa eficiente 
modalidade de transporte de cargas.
Por fim, em relação ao aquaviário, destaco que mais de 90% do comércio global 
atualmente se deve ao transporte aquático em grandes navios, sejam estes de contê-
ineres, sejam de graneleiros.
Por último vem o transporte aéreo de cargas, muito importante à medida que, 
embora leve algo em torno de apenas 5% das cargas no Brasil, ao somarmos os valo-
res destas cargas, tem-se algo em torno de 25% de todos os valores transportados no 
Brasil. O modal aeroviário é, de fato, muito eficiente quando se precisa levar cargas 
perecíveis (alimentos, flores) ou com alto valor agregado, em que o custo mais alto do 
transporte, comparado aos outros meios, compensa.
Para se conhecer mais sobre o tema, com gráficos e informações temporais (entre 
2010-2016), recomenda-se a leitura integral do estudo abaixo, extraído do site do 
Ministério dos Transportes:
http://www.transportes.gov.br/images/2017/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-
_2010_-_2016.pdf
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Atualidades Brasil
ATUALIDADES
TEXTO COMPLEMENTAR
A Produção de Energia Elétrica no Brasil em 2019
Por: Prof. Luis Felipe Ziriba, 05/05/2019.
O Brasil é um dos grandes produtores de energia do Mundo. Nosso gigante parque 
de produção de energia elétrica possui alta diversificação, sendo baseado em matriz 
limpa (as hidrelétricas: das cinco maiores em atividade no Mundo, duas, Belo Monte 
e Itaipu, estão aqui) e algumas outras peculiaridades. Vejamos, então, as principais.
Em termos gerais, a nossa produção de energia elétrica se encontra em torno de 
75% (dados de 2018) oriunda de fontes renováveis. Veja os números abaixo:
• hidrelétrica: 61%;
• eólica: 6%;
• termelétricas a biomassa: 8%.
Todas fontes renováveis…
Acrescenta-se, contudo, à  nossa matriz energética, mais 18% de termelétricas, 
1,5% nuclear e o restante, em torno de 5%, importada (basicamente do Paraguai por 
meio de Itaipu, ou seja, hidrelétrica).
As Hidrelétricas
Poucos países no mundo possuem proporção tão alta em sua matriz energética 
baseada em hidrelétricas como o Brasil. Geograficamente, o nosso parque hidrelétri-
co já esteve bastante concentrado no Centro-Sul e Vale do Rio São Francisco. Por lá, 
grandes estruturas, como as usinas de Paulo Afonso-BA e Itaipu-PR, permanecem, 
mas o direcionamento do sistema elétrico nacional evidencia uma subida de novas 
estruturas, agora se apropriando dos rios amazônicos. Assim, nasceram nas últimas 
décadas gigantescos projetos, como o Jirau e Santo Antônio em Rondônia, Tucuruí e 
Belo Monte no Pará. Aliás, esta última, quando estiver em pleno funcionamento, será 
a maior usina do Brasil e a segunda maior do mundo. Ao todo hoje são 218 usinas em 
funcionamento no Brasil.
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Atualidades Brasil
ATUALIDADES
Em auxílio a essas estruturas, temos também as PCHs – Pequenas Centrais Hidrelé-
tricas – e as Centrais Geradoras. Estas últimas, de tão pequenas, não chegam nem a 
constituir barragem e possuem um licenciamento ambiental bastante simplificado.
Ordem por tamanho de projeto:
HIDRELÉTRICAS → PCH -> Centrais Geradoras
O Parque Eólico
Em 2019 funcionavam no Brasil 368 usinas eólicas, além de 133 novas em cons-
trução. Predominantes em regiões de vegetação baixa, como no centro da Bahia, ou no 
litoral do Nordeste e Região Sul, onde a incidência de ventos é bastante favorecida, se 
utilizam da energia de movimento do vento para produção de eletricidade. Um princí-
pio simples, mas que requer implementações tecnológicas. A produção eólica respon-
de por quase 6% da eletricidade total no Brasil, tendo crescido exponencialmente ao 
longo dos últimos 15 anos. Em estados como o Ceará e Rio Grande do Norte, que não 
possuem grandes hidrelétricas, já representam grande parte da produção de energia 
local. Nos últimos 15 anos, cresceu enormemente a produção de energia elétrica no 
Brasil produzida por meio desta preciosa fonte.
Termelétricas
Incentivos ao emprego de termelétricas, sobretudo, as  com uso de biomassa, 
buscam diversificar a matriz energética elétrica, que até 2006 tinha 83,2% de sua potên-
cia composta por hidrelétricas. Licor negro (resíduo da produção de papel) e bagaço 
de cana são as principais fontes de biomassa (renováveis). Gás natural e derivados de 
petróleo são as fontes fósseis mais comuns (não renováveis). Dentro do mapa nacio-
nal de termelétricas, tem-se termelétricas por todo o país, contudo aqueles que se 
utilizam de biomassa estão no Centro-Sul e as que queimam gás natural e petróleo 
(fontes não renováveis e poluidoras) na Amazônia, via de regra.
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ATUALIDADES
Nuclear
Localizadas em Angra dos Reis (RJ), as usinas nucleares Angra 1 e 2 utilizam o 
átomo do elemento químico urânio para produção de 1.990 MW de energia elétrica, 
distribuída no eixoRio-São Paulo. Em construção, Angra 3 deve fornecer 1.350 MW. 
O Brasil é o 23º país do mundo em potência nuclear instalada.
Força Maremotriz
Essa modalidade de produção de energia se utiliza a força das marés. Presente em 
países como Reino Unido e Canadá, esse método consiste em usar o “vai e vem” das 
marés para movimentar turbinas e, com isso, gerar eletricidade. É um processo similar 
ao usado em parques eólicos, com uma vantagem: por ser mais densa, a água exerce 
uma força maior sobre as turbinas e, consequentemente, gera mais energia.
Uma das principais formas de exploração da energia das marés é por meio do uso 
de turbinas instaladas em barragens, dessa forma as marés criam um desnível sufi-
cientemente elevado entre os lados da barragem, de modo que as turbinas sejam acio-
nadas.
As energias oceânicas ainda não fazem parte da agenda energética do Brasil. Não 
existem políticas de incentivos nem iniciativas para a realização de um inventário obje-
tivo do potencial energético. Exemplo disso é que o país não possui uma legislação 
específica para fontes renováveis de energia do mar.
1.2. A populAção BrAsileirA
1.2.1. Dados Gerais
Para falarmos sobre a população brasileira, é necessário inicialmente nos lembrarmos 
de dois pontos fundamentais que aprendemos na escola, remetendo às prazerosas aulas de 
Geografia. São os conceitos de país POPULOSO e de país POVOADO, então vamos a eles!
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Atualidades Brasil
ATUALIDADES
POPULOSO: é um conceito que remete à população absoluta de um determinado lugar – o 
número total de habitantes. Dentro deste contexto, se comparamos o Brasil a seus pares, ou 
seja, aos outros países do globo, veremos que temos a 6a maior população do mundo. Assim, 
o Brasil pode ser considerado como sendo um país populoso.
Em 2019 os meios de comunicação destacaram que fomos ultrapassados, caímos de 5º para 
o 6º lugar no ranking do número total de habitantes em comparação aos países do globo.
Veja a lista abaixo dos países mais populosos do mundo (2019):
1º CHINA – 1,390 bi.
2º ÍNDIA – 1,266 bi.
3º EUA – 330 milhões.
4º INDONÉSIA – 252 milhões.
5º PAQUISTÃO – 211 milhões.
6º BRASIL – 210 milhões.
7º NIGÉRIA – 182 milhões.
POVOADO: aqui entra um ponto curioso. Somos, tal qual vimos acima, um país populoso 
(com uma alta população absoluta), mas seríamos também, de fato, um país povoado? Res-
pondo: não. O conceito de povoado remete à densidade populacional, ou seja, à quantidade 
de habitantes por Km2 de um determinado lugar. É o dado relativo à Densidade Demográfica. 
Bom, caro(a) aluno(a), neste quesito o Brasil não está listado em posição alta no ranking dos 
mais populosos. Aliás, muito pelo contrário.
Ao diluirmos a enorme população brasileira por nosso gigante território nacional, em um 
ranking de, mais ou menos, 190 países, o Brasil se encontra por volta do 159º lugar. É interes-
sante perceber que, para nós, habitantes de grandes cidades, ou de centros urbanos médios, 
que sejam, isso parece irreal mas o que acontece no Brasil é que a nossa população se en-
contra mal distribuída, e muito concentrada, principalmente nas grandes cidades das Regiões 
Sul, Sudeste e Nordeste. Mas, de fato, na divisão total, temos apenas uma média em torno de 
24 hab/km2, uma média baixa ao compararmos em termos globais.
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Para quem tiver interesse em saber as posições dos países no ranking de povoamento, 
espie este link recomendado abaixo:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_densidade_populacional
Portanto, em termos globais, somos considerados um país POPULOSO (grande popula-
ção total), mas não muito POVOADO (média-baixa densidade demográfica).
Leia agora, caro(a) aluna(a), matéria publicada abaixo na página da revista Veja on-line e 
republicada pela revista Exame, em 28/08/2019, sobre o nosso atual panorama populacional 
em termos gerais e também regionais. Vale uma leitura atenta:
Em: https://exame.abril.com.br/brasil/brasil-tem-mais-de-210-milhoes-de-habitantes-
-aponta-ibge/
MATÉRIA
Brasil já tem mais de 210 milhões de habitantes, 
aponta IBGE
Diário Oficial da União trouxe nesta quarta-feira (28) a mais nova estimativa da po-
pulação brasileira feita pelo IBGE
O Diário Oficial da União (DOU) traz nesta quarta-feira (28 de agosto) a mais nova 
estimativa da população brasileira feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Es-
tatística (IBGE). De acordo com os dados, o País já conta com mais de 210 milhões 
de habitantes, quantidade superior aos 208 milhões registrados em 2018. O número 
atualizado é de 210.147.125 de habitantes.
Três Estados do Sudeste estão no topo da lista dos mais populosos. São Paulo lide-
ra com 45.919.049 de habitantes – a capital do Estado tem hoje 12.252.023 pesso-
as. Em seguida, vêm Minas Gerais, com 21.168.791 de habitantes, e Rio de Janeiro, 
com 17.264.943.
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https://exame.abril.com.br/noticias-sobre/ibge/
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No Nordeste, a Bahia tem a maior população da região, com 14.873.064 de habi-
tantes. No Sul, Paraná e Rio Grande do Sul quase empatam no número de pessoas, 
com 11.377.239 e 11.433.957 de habitantes, respectivamente. No Norte, o Estado do 
Pará é o mais populoso, com 8.602.865 de habitantes, e, no Centro-Oeste, é o Esta-
do de Goiás, com 7.018.354. Pela nova estimativa, o Distrito Federal tem 3.015.268 
de moradores.
Entre outros objetivos, a nova estimativa será utilizada para o cálculo das cotas dos 
fundos de participação de Estados e municípios. Os dados têm data de referência 
em 1º de julho de 2019 e estão organizados por Estados, Distrito Federal e municí-
pios.
Quatro municípios concentram 11,8% da população brasileira
Os quatro municípios mais populosos do país concentram 24,87 milhões de habi-
tantes. As populações de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador concentram 
11,8% da população brasileira, que hoje chega a 210,1 milhões de pessoas.
De acordo com as estimativas do IBGE, o município de São Paulo continua sendo o 
mais populoso do país, com 12,25 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Ja-
neiro, com 6,72 milhões de habitantes, Brasília, com 3 milhões, e Salvador com 2,9 
milhões de habitantes.
Já os municípios com menor população são Serra da Saudade (MG), com 781 habi-
tantes, Borá (SP), com 837 habitantes, e Araguainha (MT), com 935 habitantes.
Segundo o IBGE, 324 municípios têm mais de 100 mil habitantes. Juntos eles são 
apenas 5,8% do total de 5.570 municípios do país, mas respondem por 57,4% da po-
pulação brasileira ou 120,7 milhões de habitantes, sendo que 48 deles têm mais de500 mil habitantes.
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Por outro lado, 3.670 municípios – 68,2% do total – são habitados por menos de 20 
mil pessoas. Juntos eles têm 32 milhões de habitantes ou 15,2% da população total 
do país.
Dos 5.570 municípios do país, 28,6% apresentaram redução populacional. Aproxi-
madamente metade (49,6%) dos municípios tiveram crescimento entre zero e 1% e 
apenas 4,8% (266 municípios) apresentaram crescimento igual ou superior a 2%.
Unidades da Federação mais populosas em 2019:
1º São Paulo – 46 mi.
2º Minas Gerais – 21 mi.
3º Rio de Janeiro – 17 mi.
4º Bahia – 14 mi.
Em último está Roraima (600 mil), seguida do Amapá (840 mil) e do Acre (880 mil), todas na 
Região Norte, a 2a menos populosa do país.
Regiões mais populosas em 2019:
1º Sudeste – 87,7 mi.
2º Nordeste – 56,9 mi.
3º Sul – 29,7 mi.
4º Norte – 18,2 mi.
5º Centro-Oeste – 16 mi.
Municípios mais populosos em 2019:
1º São Paulo – 12,2 mi.
2º Rio de Janeiro – 6,7 mi.
3º Brasília – 3 mi *.
4º Salvador – 2,9 mi.
Brasília ultrapassa Salvador em 2017 e se torna a terceira maior cidade do país.
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Densidade Demográfica do Brasil: 2019
Note haver no mapa acima, acerca de nosso povoamento relativo, uma nítida concentra-
ção populacional na fachada litorânea (faixa que vai do litoral a mais ou menos 150-200 km 
em direção ao interior). Fora isso, os pontos no interior do Brasil que possuem alto índice de 
adensamento são os chamados Enclaves Territoriais.
Os Enclaves Territoriais são estruturas artificialmente criadas, tais quais cidades, polos 
industriais, entre outros, que, ao surgirem (incentivados, via de regra, pelo Estado), conseguem 
atrair para áreas antes sem qualquer desenvolvimento, ou com baixo nível de adensamento 
populacional (e de desenvolvimento econômico), contingentes populacionais expressivos. 
Dois exemplos clássicos de enclaves no Brasil são Brasília e a Zona Franca de Manaus, en-
claves indutores de enorme sucesso em termos de desenvolvimento e atração populacional, 
podendo estes serem percebidos no mapa de Densidade Demográfica como pontos bastante 
avermelhados, ou seja, de alto adensamento, em contraste à grande parte interior de nosso 
território.
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Para finalizar, vale destacar que o Brasil possui áreas em ANECÚMENOS, ou seja, em par-
tes de um território onde os fatores naturais são impeditivos ao desenvolvimento humano. 
Os desertos, as áreas congeladas e partes alagadas e as selvas são exemplos globais neste 
sentido. Em nosso país, temos a Floresta Amazônica e, em menor escala, o semiárido nordes-
tino, com a vegetação da Caatinga, nossos exemplos de anecúmenos territoriais.
1.2.2. A Evolução da Demografia Brasileira e Seu Atual Momento
Criado em 1938, o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – realiza, a cada de-
cênio (desde 1940), o Censo Demográfico: a contagem de nossa população que nos traz uma 
radiografia precisa acerca de uma gigantesca gama de fatores humanos e sociais de nosso 
imenso país e de sua população. Nos períodos entre censitários, o Instituto promove amos-
tragens anuais com vistas a se manter atualizada a contagem decenal: o PNAD – Pesquisa 
Anual por Amostra de Domicílio.
Para 2020, e  já iniciando os trabalhos em 2019 (com contratações para tal empreitada de 
imensa envergadura de uma gama de profissionais variados), o IBGE mais uma vez realizará 
o Censo.
Para 2019, o INSTITUTO estimava haver no Brasil 210 milhões de residentes.
O Brasil chegou ao ano de 2019 com as seguintes taxas de crescimento populacional, 
envelhecimento e fecundidade:
• Crescimento populacional no Brasil entre 2015-2019: 0,7% ao ano.
Obs.: � A nossa fase atual de crescimento populacional é chamada de TRANSIÇÃO DEMO-
GRÁFICA. Em 2019 (e em anos anteriores também), o nosso crescimento populacio-
nal (0.7% a.a) não pode ser jamais considerado alto em termos globais. Pelo contrá-
rio, visto que nossa população cresce menos que a média global (1.2% a.a), menos 
que quase todos os países da América do Sul (inclusive menos que a Argentina e 
Paraguai) e menos também até que o Canadá e os EUA.
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• Brasil: população com mais de 65 anos (2018): 9.2%.1
Embora não sejamos ainda uma sociedade tipicamente envelhecida, estamos em rota 
acelerada de envelhecimento.
A expectativa de vida média em 2019 da população brasileira é de 75 anos. E só vem crescen-
do. Em países desenvolvidos, este indicador já se encontra em média da casa dos 80 anos.
Segundo o IBGE, no Distrito Federal, Santa Catarina e São Paulo (os maiores IDH), a expecta-
tiva de vida já atingiu a marca dos 80 anos.
• Taxa de fecundidade: 1,7 filho por mulher.2
A taxa de fecundidade é o número médio de filhos por mulher em idade adulta (15-49 
anos). Ela é considerada repositiva quando se encontra acima de 2 filhos por mulher, não 
sendo, portanto, há mais de uma década o caso do Brasil (com taxa em 1,7), nem em mais de 
70 países hoje, segundo a ONU.
É importante compreendermos que, à medida que atualmente ocorre um padrão compor-
tamental, o qual vem desde a década de 1980 (quando saímos da EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA 
para adentrarmos na TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA), em que a contínua REDUÇÃO DA NATA-
LIDADE é evidente em nossa demografia, há consequentemente uma queda também neste 
indicador.
1.2.3. Tendências Populacionais do Brasil: 2019
A expectativa é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e faz parte da Revi-
são 2019 da Projeção de População, que estima demograficamente os padrões de crescimen-
to da população do país ano a ano, por sexo e idade para os próximos 42 anos. Este estudo 
nos revela que a população do Brasil vai continuar em crescimento até atingir 233,2 milhões 
de pessoas em 2047 para, a partir daí entrar em declínio gradual.
1 Há expectativa de que mais de 25% das pessoas possuam mais de 65 anos em 2060.
2 Considerada como não repositiva.
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ATUALIDADESAntes de 2048 (ano previsto para o início da queda populacional) pelo estudo supracitado, 
em 12 estados (Piauí, Bahia, Rio Grande do Sul, Alagoas, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, 
Ceará, Pernambuco, Maranhão, Paraná e Rio Grande do Norte), deveremos experimentar uma 
redução em seu número total de habitantes. Segundo o IBGE, a principal característica des-
sas Unidades da Federação, e que fará cair sua população total, reside na presença latente de 
um saldo migratório negativo. No limite da projeção, no ano de 2060, em oito estados (Goiás, 
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Amapá, Roraima, Amazonas e Acre), não 
deveremos ver, ainda, contudo, queda nas suas populações. O IBGE explicou que eles apre-
sentam saltos migratórios positivos e/ou têm taxas de fecundidade total mais elevadas e 
manterão este padrão.
1.3. idH BrAsil: 2019
O IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – é um indicador de desenvolvimento esta-
belecido pela ONU desde a entrada da década de 1990. Ele leva em consideração 3 fatores: 
renda, expectativa de vida e escolaridade. Vai de 0 (nenhum desenvolvimento) a 1 (desenvol-
vimento pleno) e pode ser usado em várias escalas, desde um bairro até países.
De acordo com o último ranking apresentado em 2019, com dados relativos ao ano de 
2018, a Noruega (0.954) está na liderança, seguida por Suíça, Irlanda e Alemanha. O rol dos 
países com IDH Muito Alto compreende aqueles países que possuem indicador entre 0,8 a 1. 
Neste rol, se encontram na América do Sul apenas o Chile (42º), a Argentina (48º) e o Uruguai 
(57º).
O Brasil se encontra no rol abaixo, denominado como de Alto Desenvolvimento. No último 
ranking estacionamos em relação ao penúltimo, de 2014, na 79a posição, com indicador de 
0,761. Estamos atrás de países como Cuba (72º), México (76º) e Tailândia (78º) e juntos da 
Colômbia (79º).
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Posições no IDH: Países Selecionados
Entre os três critérios tomados como base no IDH – renda, expectativa de vida e escolaridade 
–, o que puxa para baixo nossa posição é exatamente o indicador escolaridade. Para se ter 
uma ideia, o Brasil, entre os países emergentes, possui escolaridade acima apenas da Índia. 
Veja os dados abaixo:
Escolaridade Média por Países Emergentes
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Entre as Unidades da Federação, com dados de 2017, apenas o Distrito Federal, São Paulo 
e Santa Catarina possuem IDH Muito Alto, com a liderança na Capital federal, cujo IDH é si-
milar ao de Portugal (40º) e Chile (42º). Veja ranking abaixo, que possui em última colocação 
Alagoas.
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2. pArte 2 – AtuAlidAdes BrAsil: polÍticA, economiA e FAtos
2.1. A polÍticA BrAsileirA
2.1.1. Introdução
Forma de governo: republicana.
Sistema de governo: presidencialismo.
O Legislativo Federal, com sede em Brasília, adota o modelo bicameral. Na Câmara dos 
Deputados, a composição é determinada pelos chamados representantes do povo, em núme-
ro de 513 parlamentares. Busca-se atender a uma representatividade que seja proporcional 
à população de cada Unidade da Federação. São Paulo, nosso estado mais populoso, com 
45 milhões de habitantes, possui 70 cadeiras na Câmara. Já Roraima, Acre ou Amapá, com 
menos de 1 milhão de residentes, possuem 8 cada. É interessante notar que a proporção de 
deputados em estados com pequena população acaba sendo a estes bem mais favorável em 
se comparado aos estados de grande contingente (como São Paulo, o nosso estado mais 
populoso), havendo, portanto, distorções neste modelo representativo proporcional adotado 
na Câmara Federal.
Já o Senado Federal, a outra casa do Congresso Nacional, é composto por parlamentares 
representantes das Unidades da Federação que foram eleitos (mandato de 8 anos) em núme-
ro de 3 senadores por cada uma. Assim, em um total de 27 UFs, totalizam 81 senadores no 
Brasil.
Davi Alcolumbre (DEM-AP) é o Presidente do Senado Federal e também o Presidente do 
Congresso Nacional. Já o Presidente da Câmara dos Deputados é Rodrigo Maia (DEM-RJ), é o 
terceiro na linha de sucessão presidencial em 2019-2020.
2.1.2. Os Partidos
O sistema partidário brasileiro se encontrava em fins de 2019 constituído por 32 partidos. 
O último a receber o registro pelo TSE foi o PMB – Partido da Mulher Brasileira, em setembro 
de 2015. Interessante é que alguns partidos, com vistas a dar uma melhorada na combalida 
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imagem dentro da política nacional, vêm ao longo dos anos que se passaram retirando o 
nome “Partido” de sua sigla, criando, assim, novas denominações. Com isso, o PTB se tornou 
Avante, o PSDC virou Democracia Cristã, o PTN se transformou no Podemos, e o PEN, no Pa-
triotas. O PMDB, menos criativo, apenas mudou para MDB, retomando seu nome de criação 
original.
Segundo matéria publicada no portal online da Revista Veja, de 18/10/2019 (em:https://
veja.abril.com.br/politica/nova-udn-corinthianos-e-ate-piratas-os-76-novos-partidos-
-na-fila-do-tse/), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem atualmente na fila nada menos que 
76 legendas em formação que perseguem cumprir as exigências legais para que possam ser 
habilitadas e participar do processo eleitoral.
A matéria destaca que simplesmente todos esses partidos já realizaram o primeiro passo 
para entrarem com o processo pela regularização, ou seja, têm CNPJ registrado. Parece ser 
séria essa busca por dezenas de novas legendas para se tornarem partidos. A partir disso, 
eles precisam cumprir algumas exigências, sendo a principal delas obter um número mínimo 
de apoiadores de 0,5% do total de votantes nas últimas eleições para a Câmara dos Deputa-
dos, hoje algo em torno de 490 mil assinaturas. Detalhe: nenhum apoiador pode ter filiação a 
um partido já legalizado. Além disso, é preciso ter adesões em ao menos nove estados.
Entre os partidos que deram um passo, mesmo que pequeno, além da simples abertura de 
CNPJ, estão algumas tentativas de reconstrução de legendas extintas, como o Prona, do mé-
dico Enéas Carneiro, que disputou três eleições presidenciais e chegou a ficar em terceiro no 
pleito de 1994, atrás de FHC e Lula. Há em andamento duas tentativas de ressuscitar o Prona 
no TSE, mas a mais exitosa delas reuniu até agora apenas 2.523 apoiadores.
Outra tentativa de ressurreição de legenda envolve a UDN (União Democrática Nacional), 
partidoque nasceu em 1945 como oposição a Getúlio Vargas e ao populismo e defendeu o 
conservadorismo político, o liberalismo clássico e a moralidade nos costumes até ser dissol-
vido em 1965 durante a ditadura militar. Um de seus líderes foi o ex-governador da Guanabara 
Carlos Lacerda, que apoiou e depois passou a fazer oposição ao regime militar até morrer em 
1977. Agora, o partido se oferece para abrigar o presidente Jair Bolsonaro, já que ele real-
mente deixou o seu PSL. Em contraposição, o Presidente já deixou claro (mas, como de praxe, 
pode voltar atrás) que irá criar seu próprio partido, que se chamará Aliança pelo Brasil.
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Outro partido que busca ser recriado é a Arena (Aliança Renovadora Nacional), que domi-
nou a política do país durante os anos da ditadura militar. Era o partido oficial do regime, em 
um sistema de bipartidarismo – a outra legenda permitida era o MDB, que aglutinava a oposi-
ção. A refundação da Arena, no entanto, está bem incipiente. Apesar de criada juridicamente 
em abril de 2013, até agora, não há nenhum apoio de eleitor registrado no TSE.
Além das recriações, a lista de espera do TSE tem partidos para todos os matizes ideo-
lógicos (cristãos, nacionalistas, esquerdistas, conservadores e ecológicos, entre outros) e de 
categorias muito específicas, como militares, servidores, indígenas, negros e esportistas. Há 
também partidos em defesa dos animais, das favelas.
Como tragédia pouca é bobagem, está bem próximo (acredite se quiser!) de cumprir as 
exigências mínimas para homologação pela lei o Partido Nacional Corinthiano, que já reco-
lheu assinaturas de mais de 441 mil apoiadores segundo o TSE (o site da legenda fala em 
mais de 490 mil), sendo 251 mil deles no estado de São Paulo, onde fica a sede do Corinthians, 
que inspirou a criação da legenda. O time, no entanto, diz não ter relação com qualquer inicia-
tiva neste sentido.
Novidade recente na busca por maior lisura ao processo eleitoral no Brasil ocorreu por 
meio da proibição do financiamento privado de campanhas por empresas. Entre 1993 e 2014, 
as empresas brasileiras podiam fazer doações para campanhas eleitorais. O limite legal era 
2% do faturamento bruto da empresa no ano anterior à eleição. O beneficiário podia tanto ser o 
candidato, quanto o partido político, que transferia o recurso para os candidatos. A nova regra 
valeu já para as eleições municipais de 2016. Com vistas a facilitar a compreensão do novo 
modelo, confira do sítio na internet Politize um quadro bastante elucidativo sobre as regras e 
suas mudanças. Em: http://www.politize.com.br/financiamento-privado-de-campanhas/
As maiores bancadas na Câmara atualmente (legislatura 2019-20223):
1. PT: 53 deputados;
2. PSL: 41 deputados;
3. PP: 40 deputados;
4. PL: 39 deputados;
5. PP: 38 deputados;
6. PSD: 36 deputados.
3 Dados extraídos do portal da Câmara dos Deputados em 15/05/2020.
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Nessa legislatura que se iniciou em 2019, 25 partidos possuem representantes na Câmara 
dos Deputados, número recorde em termos de representação partidária em todos os tempos.
O PSL – Partido Social Liberal –, de orientação conservadora de direita, se tornou o maior 
partido na Câmara dos Deputados no início da atual legislatura (2019-2022). Sem dúvida ne-
nhuma, tamanha envergadura tem sua origem na decisão acertada de filiar o atual Presidente 
Jair Bolsonaro, em 2018, após ele ter passado dois anos no PSC (este é o 8º partido seguido 
de Bolsonaro em 30 anos como parlamentar), para juntos vencerem a eleição presidencial.
Na eleição geral de 2018, capitalizando os votos dados a Jair Bolsonaro e seus filhos, 
Flávio Bolsonaro (PSC-RJ), o senador mais votado da história do RJ, e Eduardo Bolsonaro 
(PSC-SP), eleito para a Câmara, o partido se transforma em uma potência. Se, na legislatura 
anterior (2015-2018), a representação do partido se resumia a UM DEPUTADO APENAS, em 
2019, 53 deputados tomaram posse em fevereiro para iniciar a nova legislatura. O partido que 
jamais havia governado qualquer Unidade da Federação elege também 3 governadores: RO, 
RR e SC. Veja, caro(a) aluno(a), um mapa, algumas linhas abaixo, dos governadores eleitos 
(2019).
Por fim, ainda acerca desse tema partidário, a regra da cláusula de barreira estipula só 
terem direitos ao Fundo Partidário e ao tempo gratuito de rádio e TV nessa legislatura (2019 
a 2022) partidos que ultrapassaram as seguintes barreiras: eleitos pelo menos 9 deputados 
de 9 estados ou que tiverem um desempenho mínimo nas urnas de 1,5% dos votos válidos 
distribuídos em pelo menos 9 estados e com, ao menos, 1% de votos em cada um deles.
Obs.: � Para que tiver interesse em ler sobre as regras do fundo partidário, indico este link: 
http://www.tse.jus.br/partidos/fundo-partidario-1/fundo-partidario
2.1.3. As Eleições de 2018
Em 7 de outubro, realizamos nossas Eleições Gerais de 2018. Com mais de 147.000.000 
de eleitores, o Brasil se consolida como a terceira maior democracia global, atrás apenas da 
Índia, país que tem um sistema eleitoral confuso, baseado em religião, distritos e principal-
mente castas, e dos EUA, potência esta eivada por um sistema eleitoral também confuso e 
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indireto, no qual o primeiro lugar no voto popular nem sempre leva, como ocorrido na eleição 
de Trump em 2016. O atual mandatário (Trump) obteve em torno de 2,8 milhões de votos a 
menos que a sua rival: Hillary Clinton.
Nas eleições de 2018, o pleito para presidente foi o mais concorrido em número de can-
didatos desde a eleição de 1989. Se em fins dos anos 1980, após 29 anos sem eleições para 
Presidente, havia 22 candidatos, agora, 29 anos depois, foram 13 os candidatos. E houve can-
didatos para todos os gostos: um ex-presidente presidiário (Lula, que tentou ser candidato, 
mas não conseguiu, pois em abril de 2018 foi encarcerado); um ex-governador do estado 
(Geraldo Alckmin), que produz 1/3 do PIB nacional, mas que está enrolado até a medula na 
Operação Lava Jato; um debochado capitão da reserva do Exército com discursos ufanistas 
e ultraconservador (Jair Bolsonaro, o vencedor!); um cabo dos bombeiros militares do Riode 
Janeiro que evoca a todo início de frase a “graça do Senhor Jesus Cristo” (Cabo Daciolo); uma 
ambientalista evangélica (Marina Silva); e até a candidata da “revolução socialista” (Vera do 
PSTU – Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado).
Alguns dados e fatos chamam a atenção neste pleito e podem aparecer em questões ou futu-
ros temas de redação de Atualidades em concursos. Então, vamos a eles!
Nas eleições de 2018, o número de jovens entre 16-17 anos que se inscreveram para votar 
caiu proporcionalmente frente às eleições de 2014. Se antes foram 23% do contingente total 
os cadastrados a participar (o voto não é obrigatório nesta idade, nem para os acima de 70 
anos), agora (em 2018) foram 21% do total apenas, demonstrando uma nítida queda no inte-
resse deste grupo etário por participar do processo democrático.
Outro dado chama a atenção, sendo destacado pelo ex-presidente do TSE Luiz Fux, em 
seu discurso de despedida do cargo em meados do mês de ago/2018. Diz respeito ao fato de 
termos atingido o número de 50% de eleitores cadastrados pelo sistema biométrico, sendo 
meta do TSE atingir a totalidade dos eleitores até 2022. O TSE realizou também um enorme 
avanço, sem dúvidas, ao ter cadastrado mais de 6.000 eleitores pelo seu nome social. São 
transexuais e travestis que, pela primeira vez na história, já poderão votar com um nome es-
colhido.
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Além destes avanços, Luiz Fux, ao passar o bastão para Rosa Weber, destacou que, nas 
eleições de 2018, avançamos bastante, pois, com o auxílio de órgãos de investigação e ju-
diciários, como a Polícia Federal, Ministério da Justiça e ABIN, inicia-se, ao menos em tese, 
o combate às chamadas fake news, ou seja, a disseminação de notícias e fatos falsos atribu-
ídos a candidatos. Mas é bem verdade que, mesmo havendo pioneiramente um esforço dos 
órgãos oficiais com vistas a contar as fake news, o que vimos, de fato, foi uma enxurrada des-
tes tipos de mensagens, principalmente por meio do WhatsApp e do Facebook nas eleições. 
Não à toa, uma CPI para investigar exatamente estas fake news fora aberta em fins de 2019 
na Câmara dos Deputados.
2.1.4. Governadores Eleitos para 2019
Em: https://congressoemfoco.uol.com.br/eleicoes/veja-quem-sao-os-governadores-
-eleitos-em-2018/
No mapa acima, temos em 2019 13 partidos com governadores. O PT lidera no total, com 
5 governadores, sendo seguido pelo PSDB, com 4. Já o MDB, PSB e PSL, todos estes com 3 
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governadores, encabeçam o ranking dos partidos com maiores números de governadores 
para a atual legislatura iniciada em 2019.
2.1.5. A Vitória de Jair Bolsonaro e os Primeiros Meses de Governo
Eleito em segundo turno, bradando um discurso “contra tudo que está aí”, com vantagem 
de mais de 10 milhões de votos (55,13% dos votos válidos) sobre seu adversário Fernando 
Haddad (PT), o capitão reformado do Exército Jair Bolsonaro sai do baixo clero da Câmara 
dos Deputados, na qual foi parlamentar por quase 30 anos, para se tornar (para surpresa de 
muitos analistas políticos) o 380 presidente do Brasil.
E já em seu discurso de posse, Bolsonaro vocifera com a bandeira do país em punho que 
“ela nunca mais será vermelha”, uma clara oposição ao PT – Partido dos Trabalhadores –, 
que governou o país entre 2003-2016, com Lula e depois Dilma Rousseff.
Como primeira medida de governo, Bolsonaro forma um ministério mais enxuto – e com a 
sua cara e preceitos. Ou seja, baseado no conservadorismo liberal. Reduzindo em 22 pastas 
ministeriais principais (com Dilma havia chegado a 39 pastas), as principais novidades na 
Esplanada são: a extinção do Ministério do Trabalho e a criação do Superministério da Eco-
nomia ao fundir o Ministério do Planejamento e Fazenda nessa pasta.
O núcleo ministerial mais radical (todos seguidores de Olavo de Carvalho) do Executivo, 
agora comandado por Bolsonaro, residia em um triunvirato ministerial envolvendo o Ministé-
rio das Relações Exteriores (Ministro Ernesto Araújo), o da Família e dos Direitos das Mulheres 
(Ministra Damares) e o da Educação. Abraham Weintraub, ex-Ministro da Educação, que havia 
assumido a pasta em abril de 2019, após a demissão de Ricardo Velez, se foi em jun/2020. 
Para o seu lugar, assume agora em definitivo (após uma semana com o Ministro Decotelli, 
aquele mesmo que apresentou um currículo acadêmico falso) o Pastor Milton Ribeiro.
Bolsonaro, seguindo promessa feita em campanha (em que seu gesto mais simbólico 
eram arminhas simuladas com as duas mãos), promove decreto facilitando a posse de armas. 
Contudo, em maio de 2019, viu-se que suas pretensões armamentistas estavam eivadas por 
inúmeras inconstitucionalidades. O Presidente chegou, por meio deste decreto personalista, 
a versar que fosse facilitada a posse de fuzis por parte da população civil interessada. Porém, 
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a abertura (e facilidades) por parte da população brasileira para adquirir armas ainda segue 
para ser analisada mais profundamente em primeira instância pelo Congresso Nacional.
Acerca de que se facilite a aquisição de armas de fogo para a população, premissa de cam-
panha que vem sendo arduamente perseguida por Jair Bolsonaro, tais medidas emanadas 
pelo executivo federal desde a posse do atual Presidente vêm sofrendo um severo controle 
por parte do Ministério Público Federal – órgão moderador que emanou uma série de ques-
tionamentos sobre isso. Destacou, por exemplo, em out/2019, via nota técnica, parecer em 
que considera evidente que, ao flexibilizar-se a aquisição de armas por policiais, terá como 
resultado uma enorme facilitação ao desvio de armas para milícias. As tratativas acerca de 
flexibilizar o armamento para a sociedade civil seguem em curso, contudo. Bolsonaro, em 
recente reunião ministerial divulgada em rede nacional, deixou claro perseguir a intenção de 
armar toda a população (segundo suas próprias palavras).
Tal processo deve passar fundamentalmente pelo Congresso Nacional, até por se tratarem de 
projetos de lei em sua maioria, e valem-se do apoio da chamada “Bancada da Bala”, grupo de 
parlamentares, em geral militares, policiais, delegados e ruralistas que defendem arduamente 
o armamento por parte da população e pretendem dar salvaguarda aos projetos de lei neste 
sentido. Nessa baila, mesmo assim, o número de aquisições de armas regulares por cidadãos 
no Brasil vem crescendo como há muito tempo não se via, atingindo recordes em 2019.
Já no plano estrutural/econômico, houve vitória importante de nosso atual mandatário. 
Jair Bolsonaro,em conluio com seu Ministro da Economia, Paulo Guedes, consegue a aprova-
ção em jul/2019 na Câmara dos Deputados da Reforma da Previdência. Gestada originalmen-
te no governo anterior, em molde bastante draconiano de Michel Temer, é com Bolsonaro na 
presidência que este novo marco, nascido com vistas a se promover um ajuste nas constas 
públicas nacionais e correções de injustiças, se tornou realidade. Falaremos sobre a Reforma 
da Previdência, caro(a) aluno(a), tão importante e de enorme dimensão na vida nacional, de 
forma esmiuçada um pouco mais à frente, ok?
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2.1.5.1. A Política Externa Bolsonarista
No plano externo o governo de Jair Bolsonaro se alinha, como há muito tempo não se via, 
com os EUA e também com Israel, por tabela, chegando a anunciar a transferência da em-
baixada do Brasil em Israel (seguindo o mesmo roteiro feito pelos EUA em 2018), de Tel-Aviv 
para a cidade de Jerusalém, dando força, assim, à causa judaica. No caso dos americanos, em 
sua primeira viagem oficial aos EUA, em fev/2019, Bolsonaro volta de Washington oferecendo 
vantagens aos turistas americanos, como isenção de custas para vistos a todos os ameri-
canos que aqui desejem desembarcar como turistas. Além disso, houve também garantias 
à compra de trigo plantado nos EUA, com isenção de taxas alfandegárias por parte de nosso 
país. Somos uma população adicta por pão e derivados deste precioso cereal oriundo das 
partes mais temperadas do globo. Em contrapartida, Trump devolve apenas uma vaga sinali-
zação de que apoiaria o ingresso brasileiro na enfraquecida Organização para a Cooperação e 
o Desenvolvimento Econômico (OCDE), e ambos encerram os protocolos desta visita trocan-
do entre eles camisas de suas respectivas seleções de futebol.
O alinhamento escancarado promovido por Bolsonaro em torno de seu parceiro ideológi-
co, o Presidente Donald Trump, resultou, meses depois, em declarações de apoio proferidas 
pelo mandatário norte-americano a que nosso presidente prosseguisse aguerrido em defesa 
de seu projeto pessoal: tornar o Deputado Federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), um de seus 
filhos, embaixador do Brasil nos EUA. E Bolsonaro, após quase um mês brigando contra a im-
prensa e a opinião pública, se demove dessa ideia ao ser acusado de promover uma tentativa 
escancarada de nepotismo. 
Bolsonaro em sua primeira viagem oficial com destino ao Fórum Econômico de Davos, 
na Suíça, fez um discurso curto. Por lá, no inverno rigoroso europeu, sem arrancar aplausos 
(nem vaias), sinalizou que não iria sair, por enquanto, do Acordo do Clima de Paris, após ter 
anunciado em campanha no ano anterior que deixaria, caso fosse eleito, tal acordo.
Já em setembro, ao assumir o posto destinado aos presidentes brasileiros e abrir a As-
sembleia Geral anual da ONU, em Nova York, por 30 minutos, o nosso Presidente se dirigiu 
ao mundo vociferando ataques em meio a seus paradigmas ideológicos e perseguindo deixar 
claro, entre outros pontos, que o seu governo era uma oposição ao socialismo/comunismo. 
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Atualidades Brasil
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Sobre tal discurso na ONU (24/09/2019), o seu primeiro, com vistas a facilitar nosso trabalho 
em Atualidades do Brasil, veja abaixo em resumo 5 pontos (em tópicos) atacados/destacados 
por Bolsonaro.
Obs.: � Segue link para quem quiser promover uma leitura integral do discurso de Bolsonaro 
na ONU: https://exame.abril.com.br/brasil/leia-na-integra-o-discurso-de-bolsona-
ro-na-assembleia-da-onu/)
1. Socialismo
Bolsonaro abriu seu discurso dizendo que o Brasil “ressurge depois de estar à beira do so-
cialismo”. Ele fez duras críticas a Cuba, especialmente ao programa Mais Médicos, que levou 
médicos cubanos para trabalhar no Brasil, e também à Venezuela.
Os cubanos deixaram o programa, iniciado durante o governo da ex-presidente Dilma 
Rousseff, com o rompimento do acordo de colaboração por parte de Havana após a eleição 
de Bolsonaro.
Meu país esteve muito próximo do socialismo, o que nos colocou numa situação de corrupção ge-
neralizada, grave recessão econômica, altas taxas de criminalidade e de ataques ininterruptos aos 
valores familiares e religiosos que formam nossas tradições.
Segundo Bolsonaro,
A história nos mostra que, já nos anos 60, agentes cubanos foram enviados a diversos países para 
colaborar com a implementação de ditaduras. Há poucas décadas tentaram mudar o regime brasi-
leiro e de outros países da América Latina. Foram derrotados!
Bolsonaro acrescentou que o Brasil está trabalhando com os Estados Unidos para que a 
“a democracia seja restabelecida na Venezuela, mas também nos empenhamos duramente 
para que outros países da América do Sul não experimentem esse nefasto regime”.
“O Foro de São Paulo, organização criminosa criada em 1990 por Fidel Castro, Lula e Hugo 
Chávez para difundir e implementar o socialismo na América Latina, ainda continua vivo e tem 
que ser combatido.”
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2. Economia
Em seguida, Bolsonaro defendeu a abertura da economia. Destacou o acordo entre o Mer-
cosul e a União Europeia, alcançado em seu governo. Prometeu ainda novos acordos “nos 
próximos meses”.
Além disso, falou sobre a adesão do Brasil à OCDE (Organização para a Cooperação e De-
senvolvimento Econômico), preconizada em sua visita oficial aos EUA em fev/2019.
Não pode haver liberdade política sem que haja também liberdade econômica. E vice-versa. O livre 
mercado, as concessões e as privatizações já se fazem presentes hoje no Brasil. A economia está 
reagindo, ao romper os vícios e amarras de quase duas décadas de irresponsabilidade fiscal, apa-
relhamento do Estado e corrupção generalizada. A abertura, a gestão competente e os ganhos de 
produtividade são objetivos imediatos do nosso governo. Estamos abrindo a economia e nos inte-
grando às cadeias globais de valor. Em apenas oito meses, concluímos os dois maiores acordos 
comerciais da história do país, aqueles firmados entre o Mercosul e a União Europeia e entre o Mer-
cosul e a Área Europeia de Livre Comércio, o EFTA. Pretendemos seguir adiante com vários outros 
acordos nos próximos meses. Estamos prontos também para iniciar nosso processo de adesão à 
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Já estamos adiantados, 
adotando as práticas mundiais mais elevadas em todo os terrenos, desde a regulação financeira 
até a proteção ambiental.
3. Amazônia
Bolsonaro defendeu a soberania do Brasil sobre a Amazônia. Reforçou que a Amazônia 
não é um “patrimônio da humanidade”, tampouco “o pulmão do mundo”.
Criticou ainda o que chamoude “os ataques sensacionalistas” de “grande parte da mídia 
internacional devido aos focos de incêndio”.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram um aumento expres-
sivo no número de incêndios florestais nesse ano no Brasil, na comparação com igual período 
do ano passado.
Após a divulgação dos números, Bolsonaro demitiu o então Diretor-Geral do órgão, Ricar-
do Galvão.
Em primeiro lugar, meu governo tem um compromisso solene com a preservação do meio ambiente 
e do desenvolvimento sustentável em benefício do Brasil e do mundo. Nesta época do ano, o clima 
seco e os ventos favorecem queimadas espontâneas e criminosas. Vale ressaltar que existem tam-
bém queimadas praticadas por índios e populações locais, como parte de sua respectiva cultura e 
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forma de sobrevivência. Problemas, qualquer país os têm. Contudo, os ataques sensacionalistas 
que sofremos por grande parte da mídia internacional devido aos focos de incêndio na Amazônia 
despertaram nosso sentimento patriótico. É uma falácia dizer que a Amazônia é patrimônio da hu-
manidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a nossa floresta é o pulmão do 
mundo. Valendo-se dessas falácias, um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da 
mídia e se portou de forma desrespeitosa, com espírito colonialista. Questionaram aquilo que nos 
é mais sagrado: a nossa soberania.
“Um deles por ocasião do encontro do G7 ousou sugerir aplicar sanções ao Brasil, sem 
sequer nos ouvir”, disse, em alusão indireta ao presidente da França, Emmanuel Macron.
Bolsonaro também reforçou que o Brasil “não vai aumentar para 20% sua área já demar-
cada como terra indígena, como alguns chefes de Estado gostariam que acontecesse”. Disse 
ainda que os indígenas “são seres humanos, exatamente como qualquer um de nós”.
Também criticou o cacique Raoni Metuktire, do povo caiapó, liderança indígena de desta-
que internacional.
A visão de um líder indígena não representa a de todos os índios brasileiros. Muitas vezes alguns 
desses líderes, como o cacique Raoni, são usados como peça de manobra por governos estrangei-
ros na sua guerra informacional para avançar seus interesses na Amazônia.
Infelizmente, algumas pessoas, de dentro e de fora do Brasil, apoiadas em ONGs, teimam em tratar 
e manter nossos índios como verdadeiros homens das cavernas.
Bolsonaro afirmou que a mentalidade colonialista não pode regressar à ONU e criticou 
França e Alemanha.
Não podemos esquecer que o mundo necessita ser alimentado. A França e a Alemanha, por exem-
plo, usam mais de 50% de seus territórios para a agricultura, já o Brasil usa apenas 8% de terras 
para a produção de alimentos. 61% do nosso território é preservado.
Segundo o presidente brasileiro, seu governo tem uma política de “tolerância zero para 
com a criminalidade, aí incluídos os crimes ambientais”.
Ele disse que qualquer “iniciativa de ajuda ou apoio à preservação da Floresta Amazônica, 
ou de outros biomas, deve ser tratada em pleno respeito à soberania brasileira”.
Também rechaçamos as tentativas de instrumentalizar a questão ambiental ou a política indige-
nista, em prol de interesses políticos e econômicos externos, em especial os disfarçados de boas 
intenções. Estamos prontos para, em parcerias, e agregando valor, aproveitar de forma sustentável 
todo nosso potencial.
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4. Criminalidade
O presidente brasileiro destacou a redução da criminalidade que, segundo ele, tem ocorri-
do em seu governo. “Hoje, o Brasil está mais seguro e ainda mais hospitaleiro”, afirmou.
Citou os quase 70 mil homicídios anuais no Brasil, dizendo que os policiais militares “eram 
o alvo preferencial do crime”, sem citar o caso que na semana gerou comoção no Brasil da 
menina Ágatha Félix, de oito anos, que foi atingida por um tiro e morta no Complexo do Ale-
mão, no Rio, por policiais.
Também disse que supostos “presidentes socialistas” que o antecederam no Brasil “des-
viaram centenas de bilhões de dólares comprando parte da mídia e do parlamento”.
E citou seu ministro da Justiça e Segurança Pública, o ex-juiz Sergio Moro, atribuindo a 
ele o julgamento e punição dessas pessoas “graças ao seu patriotismo, perseverança e co-
ragem”.
5. Ideologia
Na parte final de seu discurso, Bolsonaro investiu contra o que chamou de “sistemas ide-
ológicos de pensamento que não buscavam a verdade, mas o poder absoluto” e relacionou 
isso ao ataque que sofreu durante a campanha, quando foi esfaqueado.
Afirmou que “a ideologia” teria se instalado “no terreno da cultura, da educação e da mídia, 
dominando meios de comunicação, universidades e escolas”.
Também teria invadido “lares” para, em suas palavras, “investir contra a célula mater de 
qualquer sociedade saudável, a família”.
“Tentam ainda destruir a inocência de nossas crianças, pervertendo até mesmo sua iden-
tidade mais básica e elementar, a biológica”, afirmou.
O presidente brasileiro destacou também o “politicamente correto” que, segundo ele, 
“passou a dominar o debate público para expulsar a racionalidade e substituí-la pela mani-
pulação”.
“A ideologia invadiu a própria alma humana para dela expulsar Deus e a dignidade com 
que Ele nos revestiu”, afirmou. Essa “ideologia”, segundo ele, deixou “rastro de morte, ignorân-
cia e miséria por onde passou”.
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E disse Bolsonaro que ele próprio foi “vítima”, quando foi esfaqueado por um “militante de 
esquerda”. O então candidato à Presidência foi esfaqueado por Adélio Bispo de Oliveira em 
setembro de 2018.
O autor do crime foi detido e julgado incapaz de responder pelos próprios atos, encami-
nhado a um hospital psiquiátrico no qual permanecerá recolhido por tempo indeterminado.
Ainda dentro do plano externo, em nove meses do governo de Jair Bolsonaro, o que se 
percebe é que ele age revestido claramente por um discurso (em tese) soberanista, ao bra-
dar não aceitar qualquer ingerência internacional sobre a Amazônia gerando, assim, enorme 
distensão. Uma crise de confiança acerca de sua capacidade em gerir de forma equilibrada o 
meio ambiente nacional ganha enorme envergadura quando ele demite do cargo de Diretor do 
Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – o servidor de carreira Ricardo Galvão, em 
ago/2019, após este haver alertado à imprensa um contundente aumento em curso nas quei-
madas na Amazônia em 2019 em comparação aos dados colhidos pelo mesmo instituto em 
2018. Bolsonaro se coloca também em oposição às iniciativas do Ibama de cunho punitivo, 
instrumentalizadas por multas (e o próprio presidente foi multado pelo órgão, ainda deputado, 
ao realizar a pesca no mar em época e área proibida). Por fim, Bolsonaro rompe com o Fundo 
Amazônia em jul/2019, um mecanismo

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