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Doença caracterizada pela obstrução ou limitação ao fluxo aéreo, não totalmente reversível, geralmente lenta e progressiva e associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões, a partículas ou gases nocivos. o Combinação entre bronquite crônica e enfisema Aumento da quantidade de secreção na árvore brônquica suficiente para causar tosse e expectoração purulenta por 3 meses no ano, por mais de 2 anos consecutivos. o Tabagismo (90% dos casos adquirida) o Fatores Ambientais: poeira, poluição do ar, fumaça de lenha, infecções graves na infância. o Hipertrofia das glândulas mucosas devido a inflamação, causando hipersecreção; o Espessamento da parede brônquica e aumento da resistência das vias aéreas; o Aumento e maior viscosidade do muco; o Diminuição da atividade ciliar (substâncias presentes no cigarro) o Maior gravidade e propensão de desenvolver pneumonia nos meses de inverno. o Tosse e expectoração (secreção purulenta) o Dispneia e incapacidade física; o Retenção crônica de CO2 (hipercapnia) o Diminuição da PO2. (hipoxemia) Aumento anormal e permanente do volume do espaço aéreo distal (área de troca gasosa) ao bronquíolo terminal acompanhado de destruição dos alvéolos. O acometimento da área de troca gasosa (destruição dos alvéolos) leva a diminuição da difusão (lei de fick) = dispnéia, hipercapnia e hipoxemia. o Adquirido: tabagismo A inalação crônica da fumaça do cigarro leva a uma inflamação que libera mediadores inflamatórios e podem gerar a destruição e dilatação do parênquima pulmonar (enfisema). Com isso, pode haver o remodelamento das VA, causando hiperplasia das glândulas mucosas e uma maior produção de muco (bronquite crônica). Há a coexistência das duas doenças e pode haver predominância de uma ou outra. o Hereditário: deficiência enzima alfa 1 antitripsina A alfa 1 antitripsina é uma enzima que inibe a produção de enzimas proteolíticas, mais precisamente a elastase, que faz o consumo de fibras elásticas pulmonares. Assim, sua deficiência provoca um aumento das enzimas proteolíticas que, consequentemente, destroem e dilatam o parênquima pulmonar. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Definição Etiologia Fisiopatologia Bronquite Crônica Quadro Clínico Enfisema Pulmonar Etiologia o Hiperdistensão alveolar com destruição do tecido e consequente confluência dos grupos alveolares, diminuindo a área de troca. o Perda da retração elástica pulmonar o Lesões vasculares o Hiperinsuflação pulmonar: altera a função muscular (mecânica ventilatória) e aumenta o gasto energético causando fadiga muscular. o Dispneia; o Emagrecimento (maior gasto energético); o Retração dos músculos acessórios; o Tórax em tonel; o Pode haver hipersecreção e diminuição da atividade ciliar. Espirometria: Mede os volumes e capacidades expiratórias. O principal marcador é o VEF1 (volume expirado após o final do1º segundo). Se a velocidade estiver menor que o esperado há sinal de obstrução. Diagnóstico diferencial: uso de broncodilatador. Se o VEF1 aumentar pode ser sinal de asma e não de DPOC. Raio-X tórax: Há aumento do diâmetro antero posterior e dos espaços intercostais com retificação das cúpulas diafragmáticas (retenção de ar) e diminuição da trama vascular (hipertransparência). Gasometria arterial: documenta hipoxemia e hipercapnia TC: identifica as áreas de destruição alveolar o Exercícios de desinsuflação pulmonar (frenolabial): prolonga o tempo expiratório e proporciona mais conforto ao paciente durante a saída do ar. o Manobras de higiene brônquica: se ausculta apresentar presença de secreção o Treinamento e alongamentos dos músculos respiratórios e exercícios diafragmáticos o Correções posturais o Ventilação mecânica não invasiva (VMNI) o Atividade Física e Fisioterapia motora: melhora a capacidade física e a qualidade de vida o Inaloterapia e oxigenoterapia o Flutter ou Acapella: auxiliares de tosse Fisiopatologia Sinais e Sintomas Diagnóstico Tratamento Classificação da gravidade do DPOC @f is iod ia ry Doença inflamatória crônica das VA caracterizada por hiperreatividade brônquica com limitação (obstrução) ao fluxo aéreo, reversível com ou sem uso de medicações. o Ligada ao sistema imune (atópica), e pode ter caráter hereditário. o Associada a outros tipos de doenças alérgicas como rinite, urticária etc. o Níveis elevados de IgE no soro o Asma induzida ao esforço As alterações fisiopatológicas da asma decorrem do processo inflamatório que desencadeia 3 mecanismos (tríade) obstrutivos: 1. Broncoespasmo Redução dos calibres das VA causado pela hiperreatividade. Ocorre hiperinsuflação pulmonar secundária à obstrução do fluxo aéreo 2. Edema: inflamação da parede brônquica 3. Muco: secreção na luz brônquica Entre as crises: costuma ser assintomático Durante as crises: apresenta sibilos, dispneia, opressão torácica (noite ou início da manhã) Sibilos expiratórios: broncoespasmo Sibilos inspiratórios: presença de secreção Aumento da FC e FC. uso de musculatura acessória e esforço ventilatório para compensar a obstrução. o VEF1 < 30% o FC > 140 bpm o FR > 30 rpm o PacCO2 > 45 mmHg o Alteração do nível de consciência o Cianose central o SpO2 < 90% História Clínica: pregressa e familiar AP: MV + com sibilos expiratórios Espirometria: prova de função pulmonar Peak Flow: avaliação do pico de fluxo expiratório Imunoglobulina E (IgE) o Broncodilatador e corticóides (antiinflamatórios) o Programa de treinamento físico com objetivo de melhorar a capacidade aeróbia, a resistência muscular periférica e coordenação motora; o Manobras de higiene brônquica o Reeducação respiratória + frenolabial o Alongamento de mm acessórios o Correções posturais Definição Etiologia Fisiopatologia Quadro Clínico Marcadores de Gravidade Diagnóstico Tratamento @fisiodiary
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