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29 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: N íz ia - D ia gr am aç ão : L éo 1 6/ 12 /0 9 Unidade II 5 10 15 20 25 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) 3 INTRODUÇÃO A demonstração dos fluxos de caixa (DFC), a partir de 01/01/2008, passou a ser uma demonstração obrigatória, conforme estabeleceu a lei nº 11.638/07, que alterou a lei nº 6.404/76. Essa alteração formalizou uma tendência internacional no sentido de que a demonstração de origens e aplicações de recursos (DOAR) fosse substituída pela demonstração dos fluxos de caixa, pelo fato de ser a DOAR um demonstrativo contábil de difícil interpretação pelos não contadores, apesar de sua inegável utilidade na análise da situação econômica e financeira das empresas. A DOAR é mais abrangente em termos de informações do que a DFC, entretanto, as técnicas e os conceitos utilizados na elaboração da DOAR fazem com que ela seja de difícil compreensão por administradores, analistas de mercados e investidores. Assim, ao se tornar a DFC uma demonstração contábil obrigatória, o Brasil passou a seguir a orientação do International Accounting Standards Board (IASB), órgão que estabelece as normas internacionais de contabilidade, e do Financial Accounting Standards Board (FASB), órgão normatizador das práticas contábeis americanas, engajando-se nas práticas dos principais mercados financeiros internacionais. Durante a elaboração desta unidade II, a proposta de normatização da DFC, que estava em audiência pública colocada pelo CPC, acabara de ser aprovada. 30 Unidade II Re vi sã o: N íz ia - D ia gr am aç ão : L éo 1 6/ 12 /0 9 Assim sendo, e seguindo o CPC-3, que trata da elaboração da demonstração dos fluxos de caixa que desenvolve o conteúdo sobre este demonstrativo contábil. 4 CONCEITO A demonstração dos fluxos de caixa é um demonstrativo contábil que explica as modificações ocorridas no saldo das disponibilidades da empresa em um determinado período, por meio da exposição dos fluxos de recebimentos, registrados a débito (aumentos), e de pagamentos, registrados a crédito (reduções) da conta caixa. Apesar do nome, devemos considerar, no saldo da conta caixa, as chamadas disponibilidades, ou seja, os equivalentes de caixa, assim constituídos por: a) recursos disponíveis em caixa; b) recursos disponíveis nas contas correntes bancárias; c) aplicações financeiras conversíveis imediatamente em moeda. 5 ESTRUTURA DA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Considerando-se a estrutura como forma de apresentação, a DFC deve ser estruturada conforme as atividades, operações que provocam aumentos ou reduções de caixa, em três tipos, a saber: 1 – atividades operacionais; 2 – atividades de investimentos; 3 – atividades de financiamentos. 5 10 15 20 31 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: N íz ia - D ia gr am aç ão : L éo 1 6/ 12 /0 9 5.1 As atividades operacionais As atividades operacionais estão diretamente relacionadas à demonstração do resultado do exercício e devem corresponder às entradas e saídas em dinheiro ou equivalente referentes às operações principais da empresa, tais como: Entradas: • recebimentos de vendas (à vista e a prazo); • recebimentos de outras receitas (aluguéis, juros); • recebimentos de indenização por sinistros, sentenças judiciais. Saídas: • pagamentos de compras (fornecedores em geral); • pagamentos de despesas (salários, aluguéis, impostos, juros). 5.2 Atividades de investimentos As atividades de investimentos estão diretamente relacionadas às operações que provocam aumentos e diminuições dos ativos de vida útil longa, utilizados na produção de bens e serviços, bem como a aquisição de títulos e valores de outras sociedades, classificados no ativo circulante ou permanente, tais como: Entradas: • recebimentos do principal de empréstimos e financiamentos concedidos; • recebimentos de alienação e participação societárias; • recebimentos de alienação de títulos de investimentos; 5 10 15 20 32 Unidade II Re vi sã o: N íz ia - D ia gr am aç ão : L éo 1 6/ 12 /0 9 • recebimentos da venda de imobilizado e outros ativos utilizados na produção de bens e serviços. Saídas: • desembolsos dos empréstimos concedidos pela empresa a coligadas/controladas /acionistas; • pagamentos na compra de títulos de investimento de outras entidades; • pagamentos na compra de títulos patrimoniais de outras sociedades; • pagamentos à vista referentes à compra de imóveis, máquinas, etc. 5.3 Atividades de financiamentos As atividades de financiamentos estão diretamente relacionadas às operações de captação de recursos próprios e de recursos de terceiros, assim como o pagamento e a remuneração desses recursos. Entradas: • integralização do capital em dinheiro; • recebimentos em dinheiro de reservas de capital; • recebimentos de empréstimos e financiamentos. Saídas: • pagamentos de empréstimos e financiamentos contraídos; • pagamentos de dividendos; • pagamentos de juros e encargos sobre empréstimos e financiamentos. 5 10 15 20 33 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: N íz ia - D ia gr am aç ão : L éo 1 6/ 12 /0 9 6 TRANSAÇÕES QUE NÃO AFETAM O CAIXA Observemos agora algumas transações que não afetam o caixa da empresa, em virtude de não haver pagamento nem recebimento: • depreciação, amortização, exaustão: representam reduções do ativo, sem afetar o caixa; • provisão para devedores duvidosos: representa uma estimativa de eventuais perdas com clientes que não representam desembolso para a empresa; • reavaliação: hoje não permitida pela atual legislação; • ganhos ou perdas com investimentos (participações) através da aplicação do método da equivalência patrimonial. 7 MÉTODOS DE ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) Existem dois métodos para a elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, a saber: 1 – método direto; 2 – método indireto. As diferenças entre o método direto e o indireto estão exatamente nos fluxos das atividades operacionais. Os fluxos das atividades de investimentos e financiamentos são demonstrados de forma idêntica nos dois métodos. 7.1 Método direto A metodologia de elaboração da DFC direta mostra todos os recebimentos e pagamentos que contribuíram para a variação das disponibilidades no período. 5 10 15 20 34 Unidade II Re vi sã o: N íz ia - D ia gr am aç ão : L éo 1 6/ 12 /0 9 A metodologia direta divulga informações mais complexas para o usuário da contabilidade. A estrutura da DFC pelo método direto pode ser assim exemplificada: DFC Fluxos das atividades operacionais (+) Recebimentos de clientes (ajuste 1) (+) Recebimentos de dividendos e juros (+) Outros recebimentos provenientes das operações (-) Pagamentos a fornecedores (ajuste 2) (-) Pagamentos de despesas operacionais (ajuste 3) (-) Pagamentos de despesas antecipadas (ajuste 4) (-) Pagamentos de impostos e contribuições (-) Outros pagamentos decorrentes das operações. Fluxos das atividades de investimentos (+) Recebimentos do principal de empréstimos e financiamentos concedidos (+) Recebimentos provenientes do resgate de investimentos temporários (+) Recebimentos provenientes da alienação de bens do imobilizado (ajuste 5) (+) Recebimentos provenientes da alienação de investimentos permanentes (-) Desembolsos de empréstimos e financiamentos concedidos (-) Pagamentos na aquisição à vista de investimentos permanentes (-) Pagamentos na aquisição à vista de bens do imobilizado (ajuste 6) (-) Pagamentos na aquisição à vista de itens do diferido (-) Pagamentos na aquisição de investimentos temporários. Fluxos das atividades de financiamentos (+) Recebimentos provenientes da realização de capital em moeda (+) Recebimentos provenientes de empréstimos e financiamentos obtidos (+) Outros recebimentos provenientes de financiamentos (-) Pagamentos do principal de empréstimos e financiamentos obtidos (-) Outrospagamentos decorrentes das atividades de financiamentos. 5 10 15 20 25 35 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: N íz ia - D ia gr am aç ão : L éo 1 6/ 12 /0 9 Variação das disponibilidades no período Saldo final das disponibilidades (-) Saldo inicial das disponibilidades Variação das disponibilidades no período. Vejamos agora os ajustes mencionados na estrutura da DFC como meios alternativos para a mensuração de alguns itens das atividades operacionais e de investimentos. 7.1.1 Ajustes de atividades operacionais 7.1.1.1 Recebimentos de clientes (ajuste 1) A obtenção do valor dessa atividade operacional pode ser obtida pela seguinte soma algébrica: Vendas do exercício (à vista e a prazo) (+) Saldo inicial de duplicatas a receber (-) Saldo final de duplicatas a receber (-) Saldo inicial de duplicatas descontadas (+) Saldo final de duplicatas descontadas = Total dos recebimentos de clientes no exercício. Exemplo Suponhamos que uma determinada empresa tenha os seguintes saldos: • duplicatas a receber – saldo inicial – 30 • duplicatas descontadas – saldo inicial – 20 • duplicatas a receber – saldo final – 22 • duplicatas descontadas – saldo final – 17 • vendas – 100 5 10 15 20 36 Unidade II Re vi sã o: N íz ia - D ia gr am aç ão : L éo 1 6/ 12 /0 9 No razão, teríamos: Duplicatas a receber Duplicatas descontadas Vendas Disponibilidade 30 30 (a) (a) 20 20 100 (b) (a) 10 (b) 78 (c) 17 22 (b) 105 Supondo-se que: a) os clientes deviam 30 no início do ano e pagaram 10 em dinheiro e 20 foram baixados a débito de duplicatas descontadas (a empresa já tinha recebido do banco); b) como há um saldo final de 22 em duplicatas a receber, infere-se que a empresa recebeu 78 dos clientes referentes às vendas de exercícios; c) a importância de 17 foi recebida pela empresa através de desconto junto ao banco. Esse valor poderia ser deduzido utilizando-se a fórmula: Vendas do exercício 100 (+) Saldo inicial duplicatas a receber 30 (-) Saldo final duplicatas a receber (22) (-) Saldo inicial duplicatas descontadas (20) (+) Saldo final duplicatas descontadas 17 = Recebimento de clientes 105 7.1.1.2 Recebimentos de clientes (ajuste 1) com perdas de créditos a receber e PDD Se os clientes da empresa não pagaram seus compromissos, a perda com esses clientes deve ser deduzida da soma algébrica indicada no item anterior para que se obtenha o valor correto recebido pelas vendas, uma vez que esse recurso não ingressou no disponível da empresa. Assim, teremos: 5 10 15 20 37 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: N íz ia - D ia gr am aç ão : L éo 1 6/ 12 /0 9 Vendas do exercício (+) Saldo inicial de duplicatas a receber (-) Saldo final de duplicatas a receber (-) Saldo inicial de duplicatas descontadas (+) Saldo final de duplicatas descontadas (-) Perdas com duplicatas a receber = Total de recebimentos de clientes do exercício. Por outro lado, se a empresa, prevendo o não pagamento, constituiu uma provisão para devedores duvidosos (PDD) e lançou a perda a débito de PDD, o ajuste deverá ser feito diminuindo-se da PDD que não foi revertida no exercício do valor das vendas. Exemplo Vendas do exercício 200 Saldo inicial de clientes 40 Saldo final de clientes 30 PDD constituída no final do exercício anterior 10 Reversão de PDD no final do exercício 3 PDD constituída no final do exercício 12 A perda com clientes foi no exercício de sete, correspondente à perda da PDD que não foi revertida. O valor recebido de clientes será assim calculado: Vendas do exercício (+) Saldo inicial de clientes (-) Saldo final de clientes (-) PDD do exercício anterior (+) Reversão de PDD no exercício = Recebimento de clientes 200 40 (30) (10) __3 203 7.1.1.3 Pagamentos a fornecedores (ajuste 2) O pagamento feito a fornecedores é obtido de maneira análoga à do recebimento de clientes, ou seja, toma-se o valor 5 10 15 20 38 Unidade II Re vi sã o: N íz ia - D ia gr am aç ão : L éo 1 6/ 12 /0 9 das compras no exercício e ajusta-se pela variação dos saldos da conta fornecedores. Compras do exercício (+) Saldo inicial de fornecedores (-) Saldo final de fornecedores = Pagamento a fornecedores no exercício • Para empresas comerciais O valor das compras em empresas comerciais pode ser obtido pela fórmula: C = CMV – EI + EF Exemplo A empresa “X” apresenta os seguintes dados, extraídos de seus demonstrativos contábeis (BP e DRE) Saldo inicial da conta fornecedores 100 Saldo final da conta fornecedores 130 Saldo inicial da conta mercadorias 200 Saldo final da conta mercadorias 190 Custo das mercadorias vendidas 500 O valor das compras efetuadas no exercício (C) é: C = CMV – EI + EF C = 500 – 200 + 190 = 490 O valor pago a fornecedores no exercício é: Compras do exercício 490 (+) Saldo inicial de fornecedores 100 (-) Saldo final de fornecedores (130) = Pagamentos a fornecedores 460 5 10 15 20 25 39 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: N íz ia - D ia gr am aç ão : L éo 1 6/ 12 /0 9 • Para empresas industriais O valor das compras em empresas industriais pode ser obtido utilizando-se a fórmula seguinte para obtenção do custo dos produtos vendidos (CPV): Estoque inicial de materiais (+) Compras de materiais (-) Estoque final de materiais = Materiais consumidos (MAT) (+) Mão de obra direta (MOD) (+) Custos indiretos de fabricação (CIF) = Custo de produção do período (CPP) (+) Estoque inicial de produtos em elaboração (EIPE) (-) Estoque final de produtos em elaboração (EFPE) = Custo da produção acabada (CPA) (+) Estoque inicial de produtos acabados (EIPA) (-) Estoque final de produtos acabados (EFPA) = Custo dos produtos vendidos (CPV) Uma vez obtido o valor das compras de materiais, utiliza-se de forma semelhante à das empresas comerciais e obtém-se o valor pago a fornecedores no exercício. 7.1.1.4 Pagamento de despesas operacionais (ajuste 3) e despesas antecipadas (ajuste 4) Os pagamentos de despesas no exercício englobam: 1) o pagamento de despesas operacionais incorridas em exercícios anteriores e pagos no exercício corrente; 2) o pagamento de despesas operacionais incorridas e pagas no próprio exercício; 3) o pagamento de despesas operacionais ainda não incorridas (antecipadas). 5 10 15 20 25 40 Unidade II Re vi sã o: N íz ia - D ia gr am aç ão : L éo 1 6/ 12 /0 9 Por outro lado, os pagamentos citados não englobam: a) os valores de despesas incorridas no presente exercício, a serem pagas no exercício seguinte; b) as transferências de despesas antecipadas pagas em exercícios anteriores e que foram computadas como despesas do exercício seguinte; c) os valores de despesas que foram incorridas no período, mas que não representam saídas de caixa (depreciação/ exaustão/amortização/saldo devedor de equivalência patrimonial). Supondo-se que todas as despesas operacionais transitaram pelo contas a pagar, o pagamento de despesas do exercício pode ser obtido da seguinte forma: Despesas operacionais incorridas no exercício (+) Saldo inicial de contas a pagar (-) Saldo final de contas a pagar (-) Despesas que não implicam desembolso (-) Transferência de despesas antecipadas para o resultado do exercício = Desembolso com despesas operacionais já incorridas (+) Transferências de despesas antecipadas (-) Saldo inicial de despesas antecipadas (+) Saldo final de despesas antecipadas = Pagamentos de despesas operacionais e de despesas antecipadas no exercício. Exemplo A empresa Beta S.A. apresentou os seguintes dados referentes a despesas operacionais e despesas antecipadas: 5 10 15 20 25 41 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: N íz ia - D ia gr am aç ão : L éo 1 6/ 12 /0 9 Saldo inicial de contas a pagar Saldo final de contas a pagar Saldo inicial de despesasantecipadas Saldo final de despesas antecipadas Despesas operacionais incorridas Transferência de despesas antecipadas para despesas operacionais Despesas que não implicaram desembolso 300 280 60 70 850 40 120 (depreciação 90 e equivalência patrimonial 30) A movimentação do caixa e das contas correlatas pode assim ser decomposta: a) a empresa pagou o saldo de contas a pagar no início do exercício; b) o saldo inicial de despesas antecipadas era de 60 e o final, de 70; como houve no exercício uma transferência de 40 de despesas antecipadas para resultado (fato que não afetou o saldo de caixa), concluiu-se que a empresa pagou 50 de despesas antecipadas; c) as despesas de depreciação e equivalência patrimonial não afetam o caixa e tiveram um valor de 120; as despesas do exercício que teriam implicado desembolso equivalente a 690 (850 – (120 + 40)); d) como havia um saldo final de 280 em contas a pagar e as despesas operacionais incorridas e pagas no exercício somam 410 (690 – 280), no razonete as disponibilidades seriam: Disponibilidades 300 (a) 50 (b) 410 (d) 760 O mesmo valor de 760 poderia ser encontrado aplicando-se a fórmula: 5 10 15 20 25 42 Unidade II Re vi sã o: N íz ia - D ia gr am aç ão : L éo 1 6/ 12 /0 9 Despesas operacionais incorridas (+) Saldo inicial contas a pagar (-) Saldo final contas a pagar (-) Despesas efetuadas sem desembolso (-) Transferência de despesas antecipadas para resultado = Desembolso com despesas operacionais (+) Transferências de despesas antecipadas para resultado (-) Saldo inicial de despesas antecipadas (+) Saldo final de despesas antecipadas = Desembolso total com despesas 850 300 (280) (120) (40) 710 40 (60) 70 760 7.2 Método indireto Por esse método, também conhecido como “método da reconciliação”, a DFC é elaborada a partir do resultado de exercício, efetuando-se ajustes para: a) somar ao resultado todas as despesas que não representam desembolso (depreciação/amortização/ exaustão/gastos em constituição de provisão/perda na venda de itens do imobilizado/perda com a aplicação do método da equivalência patrimonial) e diminuir todas as receitas que não impliquem entrada de numerário (reversão de provisões/ganhos na venda de itens do imobilizado/ganhos com a aplicação de método da equivalência patrimonial); b) excluir do lucro a parcela que foi aplicada no aumento de outros bens e direitos do AC (exceto disponível) ou na diminuição das obrigações do PC e somar a ele os recursos advindos da diminuição do AC (exceto disponível) e do aumento do PC. O fluxo de caixa das atividades de investimentos e financiamentos é igual ao do método direto. A estrutura da DFC pelo método indireto é: 5 10 15 20 43 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: N íz ia - D ia gr am aç ão : L éo 1 6/ 12 /0 9 1 – Fluxo de caixa de atividades operacionais Lucro líquido do exercício (+) Depreciação/amortização/exaustão (+) Despesas com constituição de provisões (+) Transferências de despesas antecipadas para resultado (-) Reversão de provisões (-) Despesas antecipadas pagas no exercício (+) Receita negativa (positiva da equivalência patrimonial) (+) Perda (ganho) de capital (+) Outras receitas e despesas que não envolvam numerário (+) Aumento/diminuição em bens e direitos do AC (+) Decréscimo/aumento em obrigações do PC. 2 – Fluxo de caixa das atividades de investimentos Igual à do método direto. 3 – Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Igual à do método direto. 4 – Variação do disponível (1 + 2 + 3). 5 – Saldo inicial das disponibilidades. 6 – Saldo final das disponibilidades. 5 10 15
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