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1 Rafaela Pamplona Imunoterapia para Tumores A maioria das terapias estabelecidas para o câncer serem baseadas em fármacos (quimioterapia) ou radiação que matam células em divisão ou que bloqueiam a divisão celular, além de serem tratamentos que produzem efeitos prejudiciais nas células normais em proliferação. Como resultado, o tratamento de cânceres causa significativa morbidade e mortalidade A imunoterapia tem o potencial de ser o tratamento mais tumor- específico, devido as células tumorais explorarem diversas vias normais de imunorregulação ou tolerância para evadir a resposta imune do hospedeiro Objetivo de aumentar a resposta imune fraca do hospedeiro contra os tumores (imunização ativa) ou para administrar anticorpos ou células T específicos contra tumores, uma forma de imunidade passiva - Imunoterapia passiva para tumores com células T e anticorpos (imunidade não duradoura) - Terapia celular adotiva com transferência de células imunológicas cultivadas que tenham reatividade antitumoral - As células a serem transferidas são propagadas de linfócitos de pacientes com tumor (leucócitos do sangue periférico) Estimulação de Resposta Imune Ativa Estimulação imune inespecífica Administração de vacinas compostas de células tumorais mortas, antígenos tumorais ou células dendríticas incubadas com antígenos tumorais Vacinação com Antígenos Tumorais Usa antígenos que são exclusivos de um único tumor, como antígenos produzidos por mutações pontuais aleatórias em genes celulares A maioria das vacinas contra tumores são vacinas terapêuticas, que devem ser administradas após o tumor ser encontrado e, para ser eficaz, deve superar a regulação imune que os cânceres estabelecem Tumores induzidos por vírus pode ser reduzido pela vacinação preventiva com antígenos virais ou vírus vivos atenuados Bloqueio de Vias Inibitórias para Promover Imunidade Tumoral Bloqueio de células T é o método mais promissor para melhorar a resposta imune dos pacientes contra os tumores A abordagem de estimulação das respostas imunes através da remoção de inibição, chamada de bloqueio dos pontos de verificação - Após a interação do receptor de célula T com o complexo MHC, pode haver interação das moléculas CTLA4 com B7 e PD1 com PDL1 - Essas interações inibem a ação citotóxica das células T contra o câncer - A utilização de anticorpos específicos contra a CTL4 ou PD1 inibiria essas interações, liberando a ação citotóxica da célula T Aumento da Imunidade Antitumoral com Citocinas Estimulam a proliferação e diferenciação de linfócitos T e células NK Ativam as células dendríticas e células T especificas do tumor (CTLCD8+) Induzir respostas inflamatórias inespecíficas Usa IL-2, IFNα, TNF, IFNᵧ e fatores de crescimento hematopoéticos Estimulação Inespecífica do SI Administração local de substâncias inflamatórias ou por tratamento sistêmico com agentes que funcionem como ativadores policlonais de linfócitos. Bactérias funcionam como adjuvantes e podem estimular respostas de células T contra antígenos tumorais A BCG intravesicular é usada para o tratamento do câncer de bexiga. Imunoterapia Passiva com Células T e Anticorpos Envolve a transferência de efetores imunológicos, incluindo células T e anticorpos específicos para os tumores, para os pacientes A imunização passiva contra tumores é rápida, mas não leva à imunidade de longa duração 2 Rafaela Pamplona Terapia Celular Adotiva Imunoterapia celular adaptativa É a transferência de células imunes em cultura que tenham reatividade antitumoral para um hospedeiro portador de tumor As células do sistema imune são derivadas do sangue ou de um tumor sólido de um paciente com câncer, e, em seguida, são tratadas de várias maneiras para expandir numericamente e melhorar a sua atividade antitumoral, antes da reinfusão no paciente . Utilizando células T que expressam receptores de antigeno quimérico (CAR) tem sido bem-sucedida em algumas doenças hematológicas, e esta abordagem está em estudo para outros tumores As células T transferidas sofrem uma proliferação mais intensa no paciente, em resposta ao reconhecimento do antígeno tumoral pelo CAR A morte do tumor é alcançada tanto por mecanismos citotóxicos diretos como por mediados por citocinas Efeito Enxerto-Versus-Leucemia Administração de células T e células NK junto de células-tronco hematopoéticas de um doador alogênico pode contribuir para a erradicação do tumor O efeito é dirigido a moléculas do MHC alogênicas presentes nas células hematopoéticas do receptor, inclusive as células leucêmicas As células NK doadoras respondem às células tumorais porque os tumores podem expressar baixos níveis de moléculas do MHC I, que normalmente inibem a ativação das células NK Terapia com Anticorpos Antitumorais Anticorpos monoclonais Anticorpos antitumorais podem erradicar tumores pelos mesmos mecanismos efetores que são utilizados para eliminar os microrganismos, incluindo opsonização e fagocitose, ativação do sistema de complemento, e citotoxicidade celular dependente de anticorpos Alguns anticorpos podem ativar diretamente as vias intrínsecas da apoptose nas células tumorais Anticorpo anti-CD25 - Se liga somente em linfócitos Th e Tc ativados Características das estratégicas de entrega selecionadas para imunoterapias contra o câncer Conclusões e Direções Futuras Os principais desafios permanecem antes que os imunoterápicos possam ser administrados a uma ampla gama de pacientes 3 Rafaela Pamplona A inovação em tecnologias de distribuição de medicamentos poderia abordar muitos deles Embora a imunoterapia tenha sido amplamente estudada e amplamente implementada em cânceres hematológicos e melanoma, o direcionamento a tumores sólidos com imunoterapias atualmente disponíveis não foi alcançado A entrega de células do sistema imunológico a tumores sólidos pode ser melhorada por meio de uma melhor compreensão do transporte de células do sistema imunológico para os tecidos sólidos Por exemplo, foi demonstrado que as células CAR T penetram na barreira hematoencefálica. Especula-se que este seja um efeito do aumento da permeabilidade da barreira hematoencefálica em pacientes com certas doenças, embora o mecanismo preciso pelo qual isso ocorre ainda esteja sob investigação Novas estratégias para projetar células T para expressar CARs, como o uso de CRISPR-Cas9 para edição de genoma multiplexado232.233, poderiam melhorar ainda mais nossa compreensão fundamental da entrega de células T aos órgãos-alvo
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