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[Digite aqui] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MACHADO DE ASSIS – FEMA 
 
 
 
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS EM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Enfª: Fabiane da Silveira Dani 
 
COREN/RS: 136.136 
 
Fabianedani.tche@hotmail.com.br 
MÓDULO I 
 
 
 
SANTA ROSA/RS – 2021 
[Digite aqui] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
As terminologias científicas aplicadas à Enfermagem, e demais conceitos e 
técnicas enfocados no presente módulo são essenciais ao bom desenvolvimento das 
demais disciplinas profissionalizantes, representando uma introdução à prática da 
Enfermagem e um dos seus alicerces. 
Seu conteúdo foi elaborado com a finalidade de proporcionar para os alunos do 
Técnico em Enfermagem conhecimentos técnico-científicos que exigem na aula prática 
em laboratório e no campo de estágio, ressaltando a importância da habilidade do 
saber-fazer em Enfermagem - ação que sempre e concomitantemente conjuga-se com 
a competência profissional e humana necessária para CUIDAR do ser humano, 
expressa através da comunicação, da ética e do respeito aos seus direitos e valores. 
 
 
 
“A grande caminhada da vida começa pelo primeiro passo. 
Pelo primeiro emprego, o grande sonho profissional põe os 
pés no chão. Reúne tudo: Felicidade e angústia, preparo e 
espontaneidade, apreensão e cuidado, ousadia e carinho, 
construção e solidariedade, raciocínio e amor, progresso e 
conhecimento, competição e humanidade. O primeiro 
emprego pode durar a vida toda, se cada passo seguinte 
for empreendido como o primeiro”. 
 
Içami Tiba 
 
[Digite aqui] 
 
 1
 
 
 
ACOLHIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acolhimento é “receber bem, ouvir a demanda, buscar formas de compreendê-
la e solidarizar-se, (Paidéia 2001). Deve ser realizado por toda a equipe de saúde, 
em toda a relação profissional de saúde – pessoa em cuidado” 
 
#Objetivos: 
 
Utilizar uma escuta ampliada do motivo da procura ao serviço, levando em 
consideração o contexto em que o usuário está inserido. 
 
Identificar as necessidades de saúde do usuário. 
 
Dar andamento aos problemas apresentados pelos usuários, mesmo que seja 
necessário atendimento por outros profissionais. 
 
Qualificar a relação trabalhador de saúde/usuário, que visa dar parâmetros 
humanitários de solidariedade e cidadania. 
 
Oferecer soluções possíveis, com segurança para o paciente, buscando agilidade 
no serviço e uso racional dos recursos disponíveis. 
 
# Princípios 
 
1. Será prestado por todos os funcionários de saúde, de acordo com seu 
cargo e função, atendimento imediato de suporte a todos os casos de 
emergência e urgência; 
 
2. Nos casos de aparente urgência e emergência é fundamental manter a 
calma e obter do paciente e dos seus acompanhantes o maior número de 
informações possíveis; 
 
 
 
 
[Digite aqui] 
 
 2
 
 
 
 
 
 
3. Preocupar-se, em primeiro lugar, em 
acolher, acomodar um paciente que chega 
em sofrimento agudo, isso tranquiliza os 
acompanhantes, dá segurança e facilita o 
trabalho; 
 
4. Quando o paciente ficar em observação, 
preocupar-se com seu bem-estar, comodidade e privacidade; 
 
5. O paciente agressivo deve ser abordado com competência profissional 
por toda a equipe, utilizando-se escuta reservada em local com 
privacidade. O profissional deve demonstrar calma, interesse e segurança 
no atendimento; 
 
6. Todos os funcionários de saúde devem ser conhecedores das normas de 
funcionamento, bem como, os encaminhamentos a serem realizados 
para prestar os atendimentos com segurança e eficiência; 
 
7. Todo indivíduo que procurar atendimento em um serviço de saúde ser 
acolhido e orientado quanto à satisfação de suas necessidades e anseios; 
 
8. Todo o usuário requer respeito, cordialidade e humanismo; 
 
9. Todo usuário deverá ser orientado quanto à organização e 
funcionamento do serviço de saúde; 
 
10. Todo usuário deve ser orientado quanto às rotinas nos atendimentos 
prestados pelos diferentes profissionais; 
 
11. Todo indivíduo deve ter acesso a informação oral e escrita (se for o caso) 
das normas estabelecidas; 
 
12. Todos os funcionários devem ser tratados com cordialidade e respeito; 
 
13. Todos os funcionários dos diferentes serviços de saúde, nos limites legais 
e administrativos, devem procurar em seus atendimentos a busca de 
resolutividade. 
 
 
 
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 3
 
 
 
 
 
TERMINOLOGIA CIENTÍFICA 
 
 
 
 
Terminologia técnica aplicada ao ramo da saúde: São coleções de termos, 
organizadas segundo uma metodologia na qual é possível especificar as 
relações entre os conceitos com o propósito de facilitar o acesso à informação. 
 
 
 
Algia = Sufixo Indicativo de dor. 
 
Astenia = Cansaço. 
 
Apatia = estado de indiferença. 
 
Assepsia = Situação livre de germes, estéril. 
 
Adiposo = Gorduroso. 
 
Anemia = Diminuição do número de hemácias. 
 
Atresia = Ausência ou imperfuração de um orifício natural. 
 
Alopecia = Queda geral ou parcial dos cabelos. 
 
Amenorreia = Falta ou ausência da menstruação. 
 
Atrofia = Diminuição do tamanho natural de um órgão, músculo, célula, etc... 
 
Biópsia = Remoção de um fragmento de tecidos para exames. 
 
Analgesia = ausência da sensação normal de dor. 
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 4
 
 
 
 
 
Calafrios = Contrações involuntárias da musculatura esquelética, com tremores e 
bater de dentes. 
 
Cateterismo = Introdução de um cateter no canal natural do organismo (uretra, 
esôfago, vasos). 
 
Caquexia = Desnutrição adiantada, emagrecimento severo. 
 
Congênito = Algo presente no nascimento (manchas, lábio leporino...) 
 
Cefaleia = Dor de cabeça. 
 
COREN = Conselho Regional de Enfermagem. 
Dismenorreia = Menstruação difícil e dolorosa. 
Decúbito = Posição de quem está deitado. 
 
Drenagem = retirar líquidos de uma cavidade. 
 
Dispepsia = digestão difícil. 
 
Deambular = Ato de caminhar. 
 
Edema = Excesso de líquido em determinado tecido orgânico. 
 
Esclerose = Endurecimento (dos vasos sanguíneos). 
 
Espasmo = Contração involuntária, violenta. 
 
Epistaxe = Perda de sangue pelo nariz. 
 
Expurgo = Setor responsável por receber, conferir, lavar, secar materiais utilizados, 
tanto em unidades de internação como em Centro Cirúrgicos. 
 
Enxaqueca = Dor de cabeça unilateral. 
 
Evasão = Ação ou efeito de evadir; fuga, subterfúgio. 
 
Flácido = Tecido frouxo, mole. 
 
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 5
 
 
 
 
 
Gangrena = Morte total dos tecidos. 
 
Glicosúria = Presença de açúcar na urina. 
 
Hipertrofia = Aumento anormal de algo (ex. de uma glândula). 
 
Histerectomia = Remoção cirúrgica do útero. 
 
Icterícia = Coloração amarela da pele e mucosas. 
 
Incontinência = Impossibilidade de reter (segurar) fezes e urina. 
 
Imunização = Ação pela qual confere imunidade, seja exposição a antígenos, soro 
ou anticorpos específicos (ex: vacinas). 
 
Necrose = Morte localizada dos tecidos. 
 
Menarca = Primeira menstruação. 
 
Metrorragia = Menstruação fora do período normal. 
 
Obeso = Gordo. 
 
Oligomenorreia = Menstruação insuficiente. (pouco fluxo). 
 
Ptose = Queda de um órgão (ex. pálpebra). 
 
Prolapso = Saída de órgãos ou vísceras (útero, intestino,...). 
 
Prostração = Exaustão. 
 
Prurido = Coceira intensa. 
 
Secreção = Produto natural de uma glândula. 
 
Sudorese = eliminação excessiva de suor 
 
Supuração = Formação e eliminação de pús. 
 
Vertigem = Sensaçãosubjetiva de que os objetos giram em torno de si e vice-versa; 
Tontura (comum em pacientes com Labirintite). 
 
 
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 6
 
 
 
 
 
Terminologia Própria de Cada Sistema do Organismo: 
 
Sistema Respiratório: 
 
Apneia = Parada ou ausência dos movimentos respiratórios (temporária). 
Asfixia = Sufocação, dificuldade da passagem de ar. 
 
Aerofagia = Deglutição anormal de ar, provocando eructações frequentes. 
 
Anóxia = Redução do suprimento de oxigênio nos tecidos. 
 
Bradipneia = Movimentos respiratórios abaixo do normal - lentos. 
 
Cianose = Coloração azulada da pele e mucosas por falta de oxigênio. 
 
Dispneia = Dificuldade respiratória. 
 
Eupneia = Respiração normal, regular, sem esforço. 
 
Expectoração = Expelir secreção bronco - pulmonar (escarro). 
 
Hemoptise = Hemorragia de origem pulmonar, eliminada pela boca. 
 
Ortopneia = Acentuada falta de ar em decúbito dorsal. 
 
Taquipneia = Movimentos respiratórios acelerados. 
 
 
 
 
Sistema Circulatório: 
 
Bradicardia = Número de batimentos cardíacos abaixo do normal. 
 
Taquicardia = Número de batimentos cardíacos acima do normal. 
 
Hipotensão = A pressão sistólica abaixo do normal. 
 
Hipertensão = A pressão diastólica acima do normal. 
 
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 7
 
 
 
 
 
Hemorragia = Saída de sangue para fora do vaso sanguíneo. 
 
Hemostasia = Meio utilizado para cessar a hemorragia. 
 
Isquemia = Obstrução localizada no fluxo de sangue. 
 
Palpitações = Sístoles internas, percebidas pelo indivíduo. Percepção dos 
batimentos cardíacos, normalmente com desconforto e sensação de que estes 
batimentos estão irregulares. 
 
Pulso = É uma palpação de batimento de uma artéria sobre uma saliência. 
 
 
 
 
Sistema Digestivo: 
 
Anorexia = Perda de apetite. 
 
Afagia = Impossibilidade de deglutir. 
 
Azia = Sensação de queimação na região do esôfago e estômago. 
 
Bulemia = Fome exagerada, patológica (com indução ao vômito após comer). 
 
Cólica = Dor espasmódica - Contração involuntária violenta (geralmente sentida em 
órgãos ocos, como útero, intestino, estômago...). 
 
Colostomia = Exteriorização artificial (cirúrgica) do colo para a saída de fezes. 
 
Desidratação = Perda exagerada de líquidos. 
 
Disfagia = Dificuldade para deglutir. 
 
Diarreia = Evacuações frequentes de fezes líquidas. 
 
Distensão = Intumescimento ou expansão do abdome (presença de ar). 
 
Flatulência = Eliminação de gases, pelo seu acúmulo. 
 
Halitose = Mau hálito. 
 
 
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 8
 
 
 
 
 
Hematêmese = Vômito com sangue de origem digestiva. 
 
Melena = Fezes escuras e brilhantes, com odor fétido, presença de sangue nas 
fezes. 
 
Náuseas = Desconforto gástrico com o impulso de vomitar. 
 
Polidipsia = Sede excessiva. 
 
Regurgitação = Volta da comida do estômago à boca - vômito. 
 
Sialorreia = Salivação excessiva. 
 
Sialosquiese = Salivação deficiente (boca seca). 
 
Pirose = Sensação de queimadura no esôfago e estômago. 
 
Êmese = Ato de vomitar. 
 
Hiperêmese = Vômitos excessivos. 
 
Gastralgia = Dor de estômago. 
 
Plenitude gástrica = Sensação de estufamento. 
 
Evacuação = Eliminação de fezes por via normal. 
 
 
 
 
Sistema Urinário: 
 
Anúria = Ausência da eliminação urinária por supressão ou retenção. 
 
Diurese = Secreção urinária das 24 horas, ou de um determinado período. 
 
Enurese = Incontinência urinária à noite. 
 
Hematúria = Presença de sangue na urina. 
 
Micção = Ato de urinar. 
 
Nictúria = Micção frequente à noite e de pouca quantidade. 
 
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 9
 
 
 
Oligúria = Deficiente eliminação do volume de urina (baixo). 
 
Piúria = Presença de pus na urina. 
 
Polaciúria = Micções mais frequentes que o normal. 
 
Retenção urinária = Acúmulo de urina na bexiga sem poder urinar (retenção). 
 
Colúria = Presença de bilirrubina na urina (urina de ictérico). 
 
Poliúria = Aumento exagerado do volume urinário. 
 
 
 
 
Sistema Nervoso: 
 
Coma = Estado de inconsciência. 
 
Convulsão = Agitação violenta e desordenada, de origem neurológica. 
 
Paralisia = Desaparecimento da sensibilidade e movimentos. 
 
Hemiplegia = Paralisia de um lado do corpo (esquerdo ou direito). 
 
Paraplegia = Paralisia dos membros inferiores (ou de uma metade). 
 
Paresia = Paralisia incompleta (diminuição de força). 
 
Reflexo = Resposta involuntária a um estímulo. 
 
 
 
 
Sistema Tegumentar: 
 
Acromia = Falta de pigmentação (ex.: Albinismo). 
 
Equimose = Extravasamento de sangue nos tecidos (subcutâneo). 
 
Erupção = Lesões visíveis na pele. 
 
Eritema = Vermelhidão na pele. 
 
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Escoriação = Perda superficial de tecido. 
 
Fissura = Sulco ou fresta. 
 
Flictena = Pequenas bolhas. 
 
Mácula = Mancha na pele sem elevação. 
 
Pústula = Vesículas cheias de pus. 
 
Petequeias = Manchas puntiformes sanguíneas. 
 
Úlcera = Ruptura da solução de continuidade da pele. 
 
Urticária = Erupção eritematosa (avermelhada) da pele com prurido. 
 
Vesícula = Bolhas. 
 
Pápula = Mancha na pele com elevação da mesma. 
 
 
 
 
Órgãos dos Tecidos: 
 
Ouvidos: 
 
Surdez = Privação total ou parcial do sentido de audição. 
 
Cerume = Secreção grossa e untosa que se forma nos ouvidos. 
 
Boca: 
 
Afasia = Impossibilidade de falar e entender a palavra falada. 
 
Afonia = Perda total da voz. 
 
Dentes: 
 
Prótese = Dentadura artificial. 
 
 
 
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Olhos: 
 
Ambliopia = Diminuição da acuidade visual. 
 
Diplopia = Visão dupla. 
 
Miose = Contração da pupila. 
 
Midríase = Dilatação da pupila. 
 
Isocoria =Pupilas com tamanhos iguais. 
 
Anisocoria = Pupilas com tamanhos diferentes. 
 
 
 
 
Sistema Locomotor: 
 
Agrafia = Impossibilidade de escrever. 
 
Ambidestro = Habilidade em usar as duas mãos. 
 
Sinistro = Uso da mão esquerda. 
 
Destro = Uso da mão direita. 
 
 
 
 
Outras Conceituações: 
 
Patologia: Ramo da medicina que se ocupa das moléstias em geral e em particular. 
 
Usa-se também com sinônimo de doença. 
 
Diagnóstico: Determinação de uma doença com base nos sintomas apresentados. 
 
Prognóstico: Previsão do médico a respeito da evolução da moléstia. 
 
É de vital importância que todos os profissionais de Enfermagem saibam 
observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas do paciente. Para que isso 
 
 
 
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 12
 
 
 
 
 
aconteça, ele terá que desenvolver-se de tal maneira, que diferencie o sinal do sintoma, 
sabendo reconhecê-los e transmiti-los corretamente. 
 
Entende-se por Sintoma, a manifestação clínica de alterações orgânicas ou 
funcionais. O Sinal - é uma manifestação que o cliente apresenta e que outra pessoa 
pode observar diretamente, de forma objetiva. Ex.: Tornozelo edemaciado, vômito, 
diarreia, miose, sialorreia. 
 
Já no caso dos Sintomas Subjetivos, ocorre uma manifestação que a pessoa 
sente ou percebe, mas que não pode ser constatada diretamente por outra pessoa. 
 
É aquilo que é sentido e referido pelo paciente. Caracterizando assim um SINTOMA. 
Ex.: Cefaleia, prurido, tonturas, diplopia, pirose. 
 
É importante reconhecer o que é Síndrome, ou seja, o conjunto de sinais e 
sintomas que caracterizam determinado quadro patológico. Ex.: Síndrome de Down 
(Mongolismo). 
 
 
 
 
 
IMPORTÂNCIA DA LAVAGEM DAS MÃOS 
 
 
 
 
LAVAGEM DAS MÃOS: 
 
 
 
As mãos devem ser lavadas antes e após todo e qualquer procedimento. É a 
lavagem das mãos que evita infecção cruzada, ou seja, a veiculação de microrganismos 
de um paciente para outro; de um paciente para o profissional; de utensílios 
permanentes para o profissional ou para o paciente. 
 
 
 
 
 
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 13
 
 
 
 
 
A lavagem das mãos é a ação mais importante para prevenção e controle de 
infecções cruzadas. 
 
O uso das luvas não dispensa a lavagem das mãos antes e após contatosque 
envolvem mucosas, sangue ou outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções; 
 
A lavagem das mãos deve ser realizada tantas vezes quantas necessária, durante 
a assistência a um único paciente, sempre que envolver contato com diversos sítios 
corporais em cada uma das atividades. 
 
Antes de procedimentos de maior complexidade, torna-se necessário a remoção 
da flora residente e da flora transitória. 
 
 
Flora Residente: 
 
Composta por microrganismos que vivem e se 
multiplicam nas camadas mais profundas da pele, glândulas 
sebáceas, folículos pilosos, feridas ou trajetos fistulosos. 
 
Flora Transitória: 
 
Compreende microrganismos adquiridos por contato direto com o meio ambiente, 
contaminam a pele temporariamente e não são considerados colonizantes. Estes 
microrganismos são facilmente removidos com água e sabão. 
 
 
 
Lavagem Simples das Mãos 
 
 É o simples ato de lavar as mãos com água corrente e sabão, visando a remoção de 
bactérias transitórias e algumas residentes, como também células descamativas, 
pêlos, suor, sujidades e oleosidade da pele. 
 
MEDIDAS IMPORTANTES PARA ADESÃO DOS PROFISSIONAIS, À LAVAGEM 
DAS MÃOS: 
 
 
 
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 14
 
 
 
 
 
Estrutura física e infraestrutura adequada para realização da técnica; 
 
Programa de educação continuada; 
 
Pesquisar causas de baixa adesão e colher sugestões para melhorias; 
 
Reconhecimento dos profissionais com o hábito adquirido; 
 
Pesquisa tecnológica para melhoria dos produtos antissépticos, que não 
agridam a pele sem afetar a qualidade e o poder de antissepsia preconizados. 
 
Material: 
 
Sabão líquido comum: Não degermante, auxilia a ação mecânica da lavagem das 
mãos, remove sujidade e flora transitória. 
 
Sabão líquido degermante: Antimicrobiano, com ação de destruição ou inibição da 
reprodução de microrganismos. 
 
 Papel toalha de material não reciclado. 
 
Limpeza das saboneteiras (conforme Rotina de Limpeza das Unidades Básicas de 
Saúde). 
 
 
 
Técnica de lavagem simples das mãos: 
 
 
 
Abrir a torneira com a mão não dominante e molhar as mãos, sem encostar na pia; 
 
Ensaboar as mãos, friccionando-as por aproximadamente 15 a 30 segundos, 
atingindo: 
 
Palma; dorso da mão, espaços interdigitais, polegar, articulações; unhas e 
extremidades dos dedos; punhos. 
 
 
 
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 15
 
 
 
 
 
Enxaguar as mãos, retirando totalmente o resíduo de sabão; 
 
Secar com papel toalha; 
 
Fechar a torneira utilizando o papel toalha. 
 
 
 
Lave as mãos conforme a técnica abaixo pois, se lavando as mãos você 
perde tempo não lavando você perde vidas! 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
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 16
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lave ainda com movimentos rotativos os punhos, e ao término enxágue as mãos, retirando totalmente o resíduo 
de sabão. 
Seque as mãos com papel toalha. 
Feche a torneira utilizando o papel toalha. 
Ao término da lavagem, após secar as mãos, use álcool glicerinado para a antissepsia das mesmas. 
 
 
 
 
 
 
Comparação de duas culturas: 
 
Antes da lavagem simples das mãos: Após lavagem simples das mãos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Higienização das mãos com álcool-gel: 
 
 
 
 
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 17
 
 
 
 
• Aplicar o produto na palma de uma das mãos e friccionar uma contra a outra, 
cobrindo todas as superfícies. 
 
• Após o uso repetido (+ 4 vezes), lavar as mãos com água e sabão. 
 
 FRICCIONAR AS PALMAS 
 
FRICCIONAR O DORSO 
 
FRICCIONAR 
 
ENTRE OS DEDOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRICCIONAR AS POLPAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRICCIONAR O POLEGAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRICCIONAR 
 
AS UNHAS 
 
 
DIGITAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 18
 
 
 
TÉCNICA DE CALÇAR LUVAS ESTÉREIS E 
DE PROCEDIMENTOS 
 
Outra barreira utilizada para o controle da disseminação de microrganismos no 
ambiente hospitalar são as luvas, esterilizadas ou não, indicadas para proteger o 
paciente e o profissional de contaminação. 
As luvas de procedimento são limpas, porém não esterilizadas, e seu uso é 
indicado para proteger o profissional durante a manipulação de material, quando do 
contato com superfícies contaminadas ou durante a execução de procedimentos 
com risco de exposição a sangue, fluidos corpóreos e secreções. Não há nenhum 
cuidado especial para calçá-las, porém devem ser removidas da mesma maneira 
que a luva estéril, para evitar que o profissional se contamine 
 
Objetivo: 
 
O objetivo de calçar Luvas estéreis, totalmente livres de qualquer agente 
patogênico, é preservar e proteger o paciente de possíveis contaminações. São 
utilizadas em cirurgias, suturas, procedimentos invasivos, aspiração de secreções 
traqueobrônquicas... 
Técnica: 
Lavar as mãos; 
Segurar, com o polegar e o indicador da mão direita, a dobra do punho da luva 
esquerda, expondo a abertura da mesma. 
Exposição da abertura da luva: Unir os dedos da 
mão esquerda com a palma da mão voltada para 
cima; introduzir a mão esquerda na abertura, 
tracionando a luva com a mão direita, até calcá-la. 
Colocar o dedo indicador, médio, anular e mínimo, da 
mão esquerda na dobra do punho da luva direita, 
expondo a abertura da mesma; unir os dedos da mão 
direita, com a palma da mão direita, com a palma da 
mão voltada para cima; introduzir a mão direita na 
abertura apresentada, tracionando a luva com a mão 
[Digite aqui] 
 
 19
 
esquerda, até calcá-la totalmente, inclusive o punho; 
unir os dedos (indicador, médio, anular e mínimo) da 
mão direita, introduzindo-os na dobra do punho da 
luva esquerda, desfazendo a dobra totalmente; 
ajustar as luvas. 
 
 
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HISTÓRIA DA ENFERMAGEM 
 
 
 
O estudo da história é importante para descobrirmos e entendermos os 
caminhos trilhados por nossos pais e antepassados, responsáveis pela atual realidade. 
Da mesma forma, o futuro será uma consequência ou reflexo da situação presente. 
Para compreendermos melhor os caminhos que, na sociedade brasileira levam à 
construção da categoria profissional “Técnico em Enfermagem”, precisaremos 
conhecer um pouco sobre o curso dos acontecimentos históricos. 
Florence Nightingale “a dama do lampião” foi 
a grande precursora do ato de cuidar do próximo – 
e a que estabeleceu as bases da enfermagem 
moderna, pois além do cuidado ao paciente, 
observou a importância da assepsia, nutrição, 
recreação e higiene. Revolucionou as práticas na 
área da saúde com sua teoria ambientalista. 
Nascida em 12 de maio de 1820, em 
Florença (Itália), de família nobre, Florence 
Nightingale recebeu boa educação. Instruída por 
seu pai (William Nightingale), aprendeu história, 
filosofia, matemática, latim, francês, grego, italiano 
e alemão. No desejo de realizar – se como 
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enfermeira, passa o inverno de 1844 em Roma, estudando as atividades das 
Irmandades Católicas. Em 1849 faz uma viagem ao Egito e decide – se a servir a 
Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha entre as diaconisas. 
A mesma declarou a seus familiares sua recusa ao casamento e a vocação pela 
enfermagem, os mesmos não aprovaram sua decisão. A sociedade considerava a 
enfermagem indigna, pois era realizada por mulheres criminosas e prostitutas. 
Independente da aprovação de seus familiares e o preconceito com a profissão, ela 
optou por iniciar os estudos na área da saúde. 
Não se sentia satisfeita com o padrão feminino estipulado, pois, as mulheres da 
época deveriam se casar, ter filhos e ser submissa a seu marido. Uma vez, recusou a 
um pedido de casamento feito por seu pretendente Richard Milnes (Barão Houghton) e 
considerou ter perdido um amor para ganhar sua liberdade. Nota-se sua coragem em 
priorizar seus objetivos, se posicionou e enfrentou todo o preconceitoda sociedade em 
uma época que não havia abertura. 
Decidida a seguir a sua vocação, procura completar seus conhecimentos que 
julga ainda insuficientes. Visita o hospital de Dublin dirigidos pelas irmãs de 
Misericórdia, ordem Católica de Enfermeiras, fundada 20 anos antes. Conhece as 
irmãs de Caridade São Vicente de Paulo, na Maison de La Providence em Paris. Aos 
poucos vai se preparando para sua grande missão. Em 1854, a Inglaterra, a França e a 
Turquia declaram Guerra à Rússia: é a Guerra da Crimeia – conflito que visava as 
cidades sagradas. 
Em Scutari (distrito de Istambul), Florence observou a negligência no cuidado 
dos soldados britânicos que encontravam – se no maior abandono, com sua equipe, 
enfrentou a resistência de autoridades militares. Constatou que a principal incidência 
de mortes era por infecção hospitalar e não por ferimentos em batalha. A mortalidade 
entre os hospitalizados era de 40%, na qual conseguiu reduzir estes números para 2% 
em pouco tempo. 
 
 
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Neste momento teve a oportunidade de aplicar suas ideias inovadoras: 
Introduziu um trabalho de organização de infraestrutura hospitalar, assistência com 
padrões de higiene, tratamento nutritivo adequado e conforto aos enfermos. Percorreu 
as enfermarias durante o período noturno com uma lanterna, levando assistência, 
conforto, afeto e segurança para seus pacientes à noite, e ficou conhecida como “a 
dama da lâmpada”. 
A lâmpada para a nossa profissão de enfermagem significa: sentinela, vigília 
constante e cuidado contínuo. A pedra símbolo da enfermagem: Esmeralda, sendo a 
cor que representa a nossa profissão – verde esmeralda. 
Segundo a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Resolução 
COFEN-218/1999), os significados atribuídos ao símbolo da enfermagem são: 
 Cobra: magia, alquimia, uma vez que representa o renascimento ou a 
cicatrização; 
 Cobra + cruz: ciência; 
 Lâmpada: caminho, ambiente; 
 Seringa: técnica. 
O símbolo do Técnico e Auxiliar em Enfermagem segue esse modelo. Ele também é 
representado por uma lamparina, contudo, a cobra e a cruz são 
substituídas por uma seringa. 
Mulher persistente, determinada, que independente do contexto 
continuou o seu legado e, mesmo doente – foi acometida pela febre 
tifoide durante a guerra da Criméia, criou escolas de enfermagens e escreveu diversos 
livros e artigos. Alguns trechos de suas escritas:= 
 
“Escolhi os plantões, porque sei que o escuro da noite amedronta os enfermos. Escolhi 
estar presente na dor porque já estive perto de muito sofrimento. Escolhi servir ao 
próximo porque sei que todos nós um dia precisamos de ajuda. Escolhi o branco 
porque quero transmitir paz…” (Florence Nightingale). 
 
“A Enfermagem é uma arte; e para realiza – lá como arte, requer uma devoção tão 
exclusiva, um preparo tão rigoroso, como a obra de qualquer pintor ou escultor, pois o 
que é tratar de uma tela morta ou do frio mármore comparado a tratar do corpo vivo – o 
templo do espírito de Deus. É uma das artes; pode –se –ia dizer, a mais bela das artes” 
(Florence Nightingale). 
 
https://www.dicionariodesimbolos.com.br/cobra/
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ENFERMAGEM NO BRASIL 
ANA NERY – conhecida como “MÃES DOS BRASILEIROS” 
Aos 13 de dezembro de 1814, nasceu Ana Justina Ferreira, na Cidade de 
Cachoeira, na Província da Bahia. Casou-se com Isidoro Antonio Nery, enviuvando aos 
30 anos. Seus dois filhos, um médico militar e um oficial do exército, são convocados a 
servir a Pátria durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), sob a presidência de Solano 
Lopes. O mais jovem, aluno do 6º ano de Medicina, oferece seus serviços médicos em 
prol dos brasileiros. Anna Nery não resiste à separação da família e escreve ao 
Presidente da Província, colocando-se à disposição de sua Pátria. Em 15 de agosto 
parte para os campos de batalha, onde dois de seus irmãos também lutavam. 
Improvisa hospitais e não mede esforços no atendimento aos feridos. Após cinco anos, 
retorna ao Brasil, é acolhida com carinho e louvor, recebe uma coroa de louros e Victor 
Meireles pinta sua imagem, que é colocada no edifício do Paço Municipal. O governo 
imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias e de campanha. 
Faleceu no Rio de Janeiro a 20 de maio de 1880. 
A primeira Escola de Enfermagem fundada no Brasil recebeu o seu nome de 
Anna Nery, após: 
1890 – Criação da escola de Enfermagem Alfredo Pinto, no Rio de Janeiro. 
1914 – Com a primeira Guerra Mundial houve a participação da Cruz Vermelha 
Brasileira, onde se inicia o preparo de voluntários para trabalhar na enfermagem. 
1923 – Primeira escola de enfermagem baseada na adaptação do modelo 
Nightingaleano – Escola Ana Nery – redimensionando todo modelo de 
Enfermagem no Brasil. 
1926 – Fundação da Associação de Enfermeiras Diplomadas Brasileiras, atual 
Associação Brasileira de Enfermagem – ABEN. 
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1949 – Pelo projeto de Lei 775 segue-se a exigência da educação em 
enfermagem centralizada em núcleos universitários. 
1961 – Pela Lei 2995/56 passa-se a exigir de todas as escolas o nível 
secundário completo. 
1962 –Criação da Enfermagem como Ensino Superior. 
1973 – Criação do Conselho Federal de Enfermagem – órgão disciplinador do 
exercício profissional (COFEN) e Conselho Regional de Enfermagem (COREN). 
Junto com a ABEN, completam-se no que diz respeito à assistência, educação e 
defesa dos Enfermeiros brasileiros. 
1975 – Reconhecimento do curso de Auxiliar de Enfermagem. 
1981 -Regularização do curso de Mestrado em Enfermagem. 
1986 – Criação do Sistema único de saúde (SUS). Aprovação da nova lei do 
exercício profissional. 
1997 – Criação da Comissão de Ética de Enfermagem (CEE), órgão 
representativo do COREN, nas entidades hospitalares. 
1999- Decisão do COREN da obrigatoriedade da Sistematização da Assistência 
da Enfermagem em SP. 
2003 – Resolução COFEN Nº 276/2003 que regulariza a Concessão de 
Inscrição Provisória ao Auxiliar de Enfermagem. 
Técnico em enfermagem, no Brasil, é um profissional com formação de 
nível médio, regulado pela Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986. 
 
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O HOSPITAL 
 A palavra hospital vem do latim Hospes, que significa hóspede. Os documentos 
da Organização Mundial da Saúde assim definem Hospital: 
 
O hospital é parte integrante de um sistema coordenado de saúde, 
cuja função é dispensar à comunidade completa assistência médica, 
preventiva e curativa, incluindo serviços extensivos à família em seu 
domicílio e ainda um cento de formação dos que trabalham no 
campo da saúde e para as pesquisas biossociais. 
 
Histórico dos Hospitais: 
 
 
 Inicialmente, os hospitais surgiram com a qualificação apenas de albergue, de 
hospedaria, onde os desprotegidos da sorte eram recolhidos, cuidados e alimentados. 
As pessoas eram recebidas não por estarem doentes e necessitarem de tratamentos: 
os que requeressem cuidados médicos permaneciam em suas casas, onde eram 
visitados pelos profissionais da época e onde eram tratados, tanto clínica quanto 
cirurgicamente. Não se conhecia, na época, nada sobre esterilização, desinfecção ou 
antissepsia. 
 
 Posteriormente, com o aparecimento das moléstias repelentes, das doenças 
deformantes, iniciou-se a exigência do isolamento desses pacientes como defesa da 
sociedade. 
 Hoje, o hospital ampliou a sua atuação, desempenhando diversas funções, 
destacando-se as funções definidas pela Organização Mundial da Saúde. 
Funções do Hospital 
a- Função restaurativa: 
 Diagnóstico: em serviço de ambulatória e internação; 
 Tratamento das doenças: atividades médicas, cirúrgicas; 
 Reabilitação física, mental e social; 
 
 Tratamento de emergências: acidentes e doenças; 
b- Função preventiva: 
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 Supervisão da gravidez normal e do parto; 
 Supervisão do crescimento normal e do desenvolvimento da criança e do 
adolescente; Controle de doenças contagiosas; 
 Prevenção das doenças de longa duração; 
 Prevenção da invalidez física e mental; 
 Educação sanitária; 
 Saúde ocupacional; 
c- Função educativa: 
 Estudantes de medicina, enfermagem, fisioterapia, nutrição, etc.; 
 Formação de pós-graduados e residentes; 
d- Função pesquisadora: 
 Aspectos físicos, psicológicos e sociais da saúde e da doença; 
 Atividades hospitalares, técnicas e administrativas; 
Classificações 
 
 Gerais: são os capacitados a receberem pacientes de várias especialidades 
clínicas e cirúrgicas, podendo ser limitados a um grupo etário. (hospital infantil, 
geriátrico) 
 Especializados: são os capacitados a receberem pacientes predominantemente 
de uma especialidade, como psiquiatria, oncologia, etc. 
 Unidade sanitária: associa as funções de saúde pública às de internação 
 Local: destina-se a servir uma população restrita a um município (+ 20.000 hab) 
 Regional: destina-se a servir de referência para vários municípios, oferecendo 
especialidades que o local não possui. 
 Ensino: hospital de base utilizado por escola médica, visando a formação de 
profissionais da área da saúde. 
 Governamental: pertence ao governo federal, estadual ou municipal. 
 Particular: pertença a uma pessoa jurídica de direito privado como irmandade, 
fundação, sociedade, grupo de acionistas ou a um indivíduo. 
 
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 Filantrópico: é uma instituição que não visa lucro 
 Pequeno porte: é o que tem capacidade normal para 50 leitos 
 Médio porte: é o que tem capacidade normal para 51 a 150 leitos 
 Grande porte: é o que tem capacidade normal para 151 a 500 leitos 
 Porte especial ou extra: é o que tem capacidade superior a 500 leitos 
 Corpo clínico aberto: é o que, tendo ou não médicos efetivos, permite a outros 
médicos a internação e o cuidado de seus pacientes. 
 Corpo clínico fechado: possui corpo clínico efetivo, sendo o exercício de 
profissionais estranhos facultado apenas em caráter eventual e mediante 
permissão especial. 
 
 Hospital-dia: os serviços da instituição ocorrem durante o dia para tratamento 
ou reabilitação 
Estrutura organizacional 
 
 Para atingir os seus objetivos, o hospital necessita de equipe multiprofissional 
especializada, capaz de oferecer assistência qualificada. Apesar de possuir 
materiais e equipamentos de alta resolutividade, a equipe de saúde necessita 
conscientizar-se de que o paciente deve ser visto como um ser humano, pois seu 
tratamento depende muito da interação entre as pessoas responsáveis pelo seu 
cuidado. 
 O serviço de enfermagem inter-relaciona-se, praticamente com todos os 
serviços hospitalares, devendo ser lembrado o grande valor que desempenham as 
reuniões administrativas periódicas das chefias de serviços, para que consiga 
manter o máximo de harmonia interna e externa do hospital. 
Divisão médica: formada pelo corpo clínico do hospital e é mais ou menos 
desenvolvida de acordo com as finalidades da instituição e com as possibilidades da 
comunidade. Fazem parte da divisão médica: clínicas cirúrgicas, clínicas 
especializadas, serviços complementares de diagnóstico e tratamento, 
anestesiologia, patologia. 
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 Divisão técnica: composta pelo serviço de enfermagem, nutrição, serviço social, 
arquivo médico e estatística, psicologia, farmácia e odontologia. 
 Divisão administrativa: composta pelo protocolo, setor de pessoal, contabilidade, 
tesouraria, almoxarifado, zeladoria, lavanderia e serviços gerais. 
 
Serviços de enfermagem 
 
 Um dos objetivos do serviço de enfermagem é prestar assistência ao paciente, à 
família e à comunidade, utilizando-se de recursos e procedimentos adequados. 
 Geralmente a organização do serviço de enfermagem apresenta-se sob dois 
aspectos: a organização formal e informal. A organização formal é aquela que é 
planejada, escrita e aprovada pela instituição, contém cargos e funções e pode ser 
visualizada através do organograma, das normas e rotinas divulgadas em manuais. A 
organização informal é aquela que não é planejada e decorre do relacionamento e 
interação entre a equipe de enfermagem. 
 A assistência de enfermagem envolve atividades desde as mais simples até 
mais complexas, exigindo profissionais com diferentes níveis de conhecimento e 
habilidades para sua execução. As atribuições de cada nível profissional consta na Lei 
7.498/1986, regulamentada pelo Decreto 94.406/1987. 
 
Unidades de enfermagem 
 
 O serviço de enfermagem de um hospital é constituído pelas unidades de 
internação, que englobam as unidades de: clínica médica, cirúrgicas, pediátrica, 
obstetrícia, berçário, ortopedia e traumatologia, emergência, centro cirúrgico e centro 
obstétrico, centro de material, ambulatório, tratamento intensivo, e internação especial. 
Para que um serviço de enfermagem seja composto por todas estas unidades, é 
preciso que o mesmo seja de grande porte. Nos hospitais de menor porte as unidades 
são reduzidas ou agrupadas. 
 
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Para seu perfeito funcionamento, todas as unidades de enfermagem devem 
obedecer ao Regimento do Serviço de Enfermagem, devem conter normas e rotinas e 
recursos humanos suficientes para seu funcionamento. 
 
ADMISSÃO,TRANSFERÊNCIA E ALTA 
 
 
 
 
 
O PACIENTE E O HOSPITAL: 
 
 
 
Paciente: É uma pessoa sadia ou doente que necessita 
receber assistência dos profissionais da área de saúde. 
 
 
 
Admissão do Paciente na Unidade: É o processo que ocorre quando uma pessoa 
entra em uma instituição de saúde, por um período superior de 24 horas para 
receber tratamento e cuidados de saúde. Deve-se levar em consideração que o ser 
humano, apesar de ter as mesmas características anátomo fisiológicas, é diferente 
em suas maneiras de sentir e agir frente a determinadas situações. Os pacientes 
esperam receber explicações sobre os seus cuidados e esperam obter respostas às 
suas perguntas e dúvidas. 
 
Temos que levar em consideração que o paciente está inseguro, em um 
ambiente desconhecido, longe da segurança do lar e da família, angustiado pela 
incerteza do futuro em relação a sua doença. 
Dentre as reações mais comuns a uma internação hospitalar, aparece a 
ansiedade, solidão, redução de privacidade e perda da identidade. 
 
A admissão de um paciente em uma unidade de internação, deveria ser feita 
sempre por um enfermeiro. Mas, dependendo das condições e rotinas da instituição, 
esta tarefa pode e deve ser feita pela equipe de enfermagem. 
 
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Orientações Básicas: 
 
Mostrar as dependências da unidade, explicando ao paciente as rotinas, como: 
 
horário de refeições, visitas médicas e visitas de familiares; determinadas rotinas da 
instituição ou unidade de internação; solicitar objetos de higiene que pessoal; 
orientações sobre cuidados específicos em relação a alimentação; apoio religioso : 
como funciona e como consegui-lo; se existe local de recreação, explicando a 
localização e horário de funcionamento; banheiros e sanitários: onde se situam na 
unidade e seu funcionamento; campainha: onde se localiza e como funciona; mostrar 
onde guardar seus pertences, armário, mesa de cabeceira, etc.. 
 
Esclarecer dúvidas, não esquecer de se apresentar. 
 
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA: (Mensuração de peso, altura...) 
 
Objetivo: A mensuração de altura e peso em 
alguns hospitais é rotina durante a admissão do 
paciente e/ou quando existe solicitação médica. 
Em certas condições patológicas, como um 
edema, o controle de peso é fundamental para 
se traçar uma conduta terapêutica. E a altura é 
necessária para calcular o índice de massa 
corporal (IMC). 
 
 
 
TRANSFERÊNCIA: As transferências podem ser: de leito; de quarto; de unidade. Para 
qualquer uma dessas transferências o leito deverá estar pronto para receber o 
paciente. O paciente deverá ser comunicado com antecedência das razõese o local 
para onde vai ser transferido, pois o desconhecido gera angústia. 
 
Devem ser avisados: administração; SND, Central de Diluição de Medicamentos e 
familiares, para evitar angústias ao não encontrar o paciente. 
 
Devem ser transferidos junto com o paciente: Prontuário; medicações; pertences 
pessoais do paciente. 
 
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O paciente deve ser transportado conforme seu estado de saúde (a enfermeira 
avalia) :Deambulando(caminhando); de cadeira de rodas; de maca. 
 
Obs.: Após a saída do paciente, o leito deve ser limpo e preparado para receber novo 
paciente. 
ALTA HOSPITALAR: É a saída do paciente do hospital. Consiste em: Obtenção de 
uma ordem médica escrita de alta, cumprimento de instruções de alta, principalmente 
se o paciente continua necessitando de cuidados específicos no pós alta, notificação 
ao setor de contabilidade, auxílio ao paciente para sair da instituição de saúde, resumo 
das condições do paciente no momento da alta em registro de enfermagem, 
recolhimento de todos os utensílios utilizados pelo paciente( bacias, copos, comadre, 
papagaio, cubas, frascos de soro...), solicitação de limpeza do quarto. 
 
Motivo da Alta: Quando não necessita mais de atendimento médico e de enfermagem, 
ou alta a pedido do paciente ou familiar. 
Cuidados de Enfermagem: Observar sempre que a prescrição de alta hospitalar 
esteja assinada pelo médico responsável; dar apoio para o paciente aceitar a alta; 
ajudá-lo a preparar-se para sair; providenciar os avisos de alta para: SND; Serviço 
social (se for necessário), Central de Diluição de Medicamentos (CDM) Serviço de 
informação; Serviço de internação. 
Obs.: Desmontar o prontuário encaminhando os documentos ao SAME (Serviço de 
Arquivo e Estatística). 
 
 
 
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UNIDADES DE INTERNAÇÃO: É a área 
destinada a acomodar e servir um 
determinado número de pacientes, possuindo 
além de quartos e enfermarias, outras 
dependências necessárias ao serviço, tais 
como: posto de enfermagem, sala de serviço, 
sala de curativo, rouparia, copa, sanitários, 
etc. Estas diferem de hospital para hospital e 
são classificadas de acordo com as diferentes 
especialidades (unidade cirúrgica, pediátrica, 
clínica médica, oncológica...). 
 
 
 
 
UNIDADE DO PACIENTE: Consiste no espaço físico e 
mobiliário necessário a cada paciente, com: Cama com 
colchão; mesa de cabeceira; cadeira; mesa de refeição; 
escadinha; válvula ou torpedo de oxigênio; campainha, 
entre outros. 
 
 
 
A unidade do paciente, seja ambiente individualizado (quarto) ou espaço coletivo 
(enfermaria), deve proporcionar-lhe completa segurança e bem-estar. Nesse sentido, 
lembramos que o estado de conservação do teto, piso e paredes, instalação elétrica e 
hidráulica, disposição do mobiliário e os espaços para a movimentação do paciente, da 
equipe e dos equipamentos são aspectos importantes a ser considerados. Outra 
questão é a influência do ambiente e dos fatores estéticos sobre o estado emocional e 
o humor das pessoas. Decoração atraente, cores de paredes e tetos agradáveis, 
iluminação adequada, ambiente arejado, calmo e silencioso, proporcionam maior 
aconchego às pessoas, especialmente quando doentes. 
Além das questões estéticas que ocasionam no paciente, familiares e 
profissionais uma sensação mais agradável, a prática da assistência humanizada 
pressupõe a preservação dos direitos dos pacientes e uma maior aproximação no 
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campo das relações humanas. Pressupõe, ainda, tratar das atividades cotidianas de 
forma a melhor atender às necessidades do paciente. 
 
Por exemplo: ampliação do horário de visitas, facilitação do uso de meios de 
comunicação com o exterior, conservação de objetos pessoais e possibilidade do 
recebimento de cartas. Isto permite que a pessoa, ao ser internada, possa considerar a 
unidade que lhe foi destinada como seu espaço, um local privativo e sob seu controle, 
onde lhe é possível expressar sentimentos e valores, dispondo de objetos relacionados 
ao seu mundo e que lhe despertam recordações, como fotografias, objetos religiosos, 
etc. A enfermagem deve zelar pela unidade do paciente sem, contudo, desrespeitar a 
privacidade que lhe cabe por direito. 
 
LIMPEZA DA UNIDADE DO PACIENTE 
 
1. LIMPEZA GERAL DA UNIDADE DO 
PACIENTE OU LIMPEZA TERMINAL: 
 
Finalidades: Preparar o leito seguro e confortável; 
evitar a propagação de infecção; manter a 
Unidade com aparência ordenada; conduzir o 
paciente ao repouso e sono. 
 
 
 
 
Indicações: Quando o paciente falece; quando é transferido para outra Unidade; 
quando o cliente recebe alta; de 15 em 15 dias, para pacientes acamados, e outras 
situações especiais avaliadas pela equipe de enfermagem. 
 
LEMBRETE: A pele de cada indivíduo possui germes diversos que muitas vezes não 
causam doenças em si, mas podem ser transmitidos à outras pessoas. Logo, a 
limpeza terminal tem a finalidade de fazer a desinfecção para evitar a propagação de 
infecção.
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Procedimentos: preparar o ambiente e providenciar todo o 
material necessário; juntar toda a roupa, colocando-a no hamper 
(saco onde é colocada a roupa suja); limpar a mesa de cabeceira, 
mesa auxiliar e armários, inclusive gavetas; limpar toda cama com 
solução desinfetante, inclusive o colchão e travesseiros dos dois 
lados (se forem forrados com impermeáveis), caso não sejam 
forrados, colocá-los ao sol, que é um excelente desinfetante; levar 
papagaio, comadre, cubas e escarradeiras para 
 
a sala de expurgo, para serem lavados e desinfetados; verificar o funcionamento dos 
móveis, sobretudo das manivelas da cama, campainha, luzes, chaves dos armários, 
devendo tomar providências necessárias para o conserto, se for o caso. 
 
OBS.: A limpeza terminal não é realizada pelos 
profissionais de enfermagem, porém, estes devem saber 
como a mesma precisa ser realizada, e supervisionar, se 
necessário, a sua execução. 
 
2. LIMPEZA DIÁRIA OU CONCORRENTE: 
 
 
É feita diariamente, antes da arrumação da cama, ou sempre que necessário. 
Consiste na limpeza de parte de mobiliário, como cabeceira da cama, colchão, pés da 
cama, mesa de cabeceira, cadeira, banheiro e piso. 
Quando uma Unidade é ocupada por um paciente, essa se torna sua residência 
durante o período de internação. O ambiente agradável e sem odores desagradáveis, 
também ajudam a melhorar o bem estar do paciente. 
O paciente e sua família devem ser orientados para manter os alimentos que 
trazem de casa em recipientes fechados, para evitar o aparecimento de insetos; a 
roupa de cama deve ser trocada sempre que necessário, sendo que cada hospital tem 
sua própria rotina; sempre que o papagaio e a comadre forem utilizados, devem ser 
imediatamente limpos para evitar odores desagradáveis; o chão e o banheiro devem 
ser limpos diariamente, ou sempre que necessário.
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ARRUMAÇÃO DO LEITO/CAMA HOSPITALAR: 
 
A técnica empregada na arrumação do leito 
tem o objetivo de proporcionar conforto e 
segurança ao paciente, bem como tornar mais 
rápido e menos cansativo o trabalho da 
enfermagem. 
 
Cama Fechada: É aquela que está desocupada, aguardando um novo paciente. Material 
necessário: dois lençóis (1 lençol envelope + 1 sobre lençol), um lençol móvel, uma colcha, 
uma fronha, toalha de rosto e banho (?), se necessário, colocar impermeável sob o lençol 
móvel (travessa), um cobertor, se necessário. 
 
Método: Lavar as mãos; colocar a cadeira nos pés da cama e sob o travesseiro; dispor as 
roupas no espaldar da cadeira em ordem de uso: fronha, colcha, cobertor, lençol protetor do 
paciente (sobre lençol), lençol móvel, impermeável e lençol protetor do colchão. Estas peças 
são dobradas em quatro partes, em sentido longitudinal, e depois em duas partes, no 
sentido transversal. Estender o lençol protetor do colchão, esticando-obem, e prendê-lo por 
baixo do colchão; colocar o impermeável no terço médio da cama e, sobre este, o lençol 
móvel, prendendo ambos sobre o colchão; estender o lençol protetor do paciente, trazendo-
o até a cabeceira da cama e prendê-lo sob o colchão, aos pés da cama; estender a colcha, 
fazer o canto e prender junto aos pés da cama; colocar a fronha no travesseiro e colocá-lo 
na cabeceira da cama, com a abertura da fronha para o lado oposto da porta do quarto; 
passar para o outro lado da cama e esticar peça por peça; colocar as toalhas na cabeceira 
da cama; colocar a cadeira no lugar, deixando a Unidade em ordem. 
Cama coberta, com o paciente ambulante: É 
aquela ocupada pelo paciente, que pode deambular. 
O material é o mesmo que é usado para a cama 
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fechada, seguindo-se também o mesmo método de 
arrumação, deixando o lençol protetor do paciente 
virado sobre o cobertor e a colcha na parte da 
cabeceira. Fazer a limpeza diária, antes de colocar a 
roupa na cama. 
 
 
 
 
 
Cama Aberta com o Paciente Acamado: Colocar o 
paciente para o lado oposto à cadeira com as roupas 
dobradas; dobrar, sob o paciente, o lençol protetor do 
colchão, deixando exposta a metade do colchão; limpar a 
metade do colchão; estender as roupas limpas seguindo a 
sequência; virar o paciente para o lado limpo, retirando as 
roupas sujas, colocando-as no hamper; esticar os lençóis 
seguindo a sequência e fazer os cantos; limpar a mesa de 
cabeceira e a cadeira; lavar e guardar o material; lavar as 
mãos. 
 
 
 
 
 
Cama de Paciente Cirúrgico: É preparada para pacientes 
que retornam da sala de cirurgia. Proceder da mesma 
maneira. O lençol protetor do paciente, a colcha e o cobertor 
são colocados na parte da cabeceira e dos pés; enrolar ou 
dobrar tudo para o lado que facilita a colocação do paciente 
no leito. 
 
 
 
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SINAIS VITAIS 
 
 
O mecanismo que regula as funções do organismo se reflete na 
temperatura corporal, pulso, respiração e pressão sanguínea. Este conjunto 
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de dados é conhecido como sinais vitais. Estes sinais são 
importantíssimos porque nos mostram as condições de vida do paciente; se 
alterados é necessário que o paciente seja observado rigorosamente. A 
verificação destes sinais é feita pela equipe de enfermagem; devem ser 
verificados corretamente e as anotações devem ser reais, pois muitas 
decisões terapêuticas partem destes dados. 
Conceito: São sinais que caracterizam a vida, que dão vida ao ser animal (homem). 
 
 
 
 
 TEMPERATURA: 
 
 
 
É o nível de calor que chega a um determinado corpo; é o equilíbrio entre o calor 
produzido e o calor eliminado pelo corpo, sendo que no organismo humano, o calor é 
distribuído pelo sangue circulante, através dos vasos sanguíneos e controlado pelo 
centro nervoso de regulação térmica. 
Locais de Verificação de Temperatura: Oral ou bucal; axilar; retal; inguinal; vaginal. 
 
 
Fatores Que Alteram a Temperatura : 
 
a) Fisiológicos :Depende do local da verificação; da hora em que é verificada :Mais 
baixa de manhã, ao levantar; mais alta à noitinha; ligeiramente mais elevada pela 
atividade muscular e pelo processo digestivo. 
 
 
 
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Idade: Mais alta em crianças, mais variável em velhos. Mais elevada nas emoções, 
preocupações, nervosismo e durante a ovulação. Mais baixa durante o sono e repouso e
indivídus subnutridos. 
 Patológicos: Aumentam a temperatura: Processos inflamatórios; doenças nervosas; 
doenças cardíacas.
Diminuem a temperatura: Tumor no cérebro; hemorragia; depressão mental. 
 
Locais de Verificação de Temperatura: Oral ou bucal; axilar; retal; inguinal; vaginal. 
 
 
Fatores Que Alteram a Temperatura : 
 
a) Fisiológicos :Depende do local da verificação; da hora em que é verificada :Mais 
baixa de manhã, ao levantar; mais alta à noitinha; ligeiramente mais elevada pela 
atividade muscular e pelo processo digestivo. 
Idade: Mais alta em crianças, mais variável em velhos. Mais elevada nas emoções, 
preocupações, nervosismo e durante a ovulação. Mais baixa durante o sono e repouso e 
nos indivíduos subnutridos. 
 Patológicos: Aumentam a temperatura: Processos inflamatórios; doenças nervosas; 
doenças cardíacas.
Diminuem a temperatura: Tumor no cérebro; hemorragia; depressão mental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VARIAÇÕES DE TEMPERATURA: 
 
Temperatura Normal: 36º a 37º C. 
 
Acima do Normal: Estado febril – 37, 1º a 38º C.; 
Febre - 38, 1º a 39º C; 
 Hipertermia ou Hiperpirexia- 39, 1º C a 42º C. 
 
Abaixo do Normal: 35,9º a 34º C. – Hipotermia 
 
Colapso: abaixo de 34 graus centígrados; 
 
1.2 FEBRE: É a modificação patológica da temperatura. É uma reação do organismo, 
geralmente quando o indivíduo sofre uma agressão qualquer, podendo ser de origem: 
Infecciosa - agente de infecção; neurogênica - lesão nervosa; desidratação - 
redução da água no organismo. 
 
1.4 MÉTODOS USADOS PARA VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA: 
 
 
 a) Oral ou Bucal: Mais eficiente do que a 
axilar e menos que a retal; mais baixa que a retal de 2 a 
2,5 décimos de grau; só é usada quando é possível ter 
termômetro individual e quando não há contra indicação. 
O termômetro deve permanecer na boca de 5 a 7 
minutos. 
É Contra Indicada: intervenções cirúrgicas da boca; inflamações da boca (estomatite); 
após a ingestão de líquidos quentes ou muito frios; em doentes inconscientes; em crianças. 
Material Necessário: Bandeja contendo: termômetro; algodão com solução 
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desinfetante; algodão seco; caneta, papel e relógio. 
Fases da Execução Técnica: Preparar psicologicamente o paciente; proceder a 
assepsia das mãos; lavar o termômetro com água, removendo a solução desinfetante; 
secar o termômetro com algodão, observando os princípios da assepsia; baixar a 
coluna do mercúrio; colocar o termômetro sob a língua do paciente, recomendando 
que o mesmo conserve em posição, mantendo a boca fechada, firmando a haste ao 
mesmo canto da boca; retirar o termômetro, passados 5 ou sete minutos; enxaguar a 
porção que ficou em contato com a boca do paciente, com uma bola de algodão, 
observando os princípios de assepsia; ler a temperatura e anotá-la no papel, 
escrevendo a letra “B” (bucal) para indicar o local da verificação; descer a coluna de 
mercúrio, lavar o termômetro com água e sabão; recolocar o mesmo na solução 
desinfetante; anotar a temperatura no gráfico ou conforme a rotina do hospital. Ex.: 
TB = 37,6ºC. 
 
 
b. Axilar: É menos eficiente que a bucal e retal; 
mais baixa que a retal 4 a 5 décimos de graus, 
porém é o método mais utilizado. 
 
 
 
É Contra Indicada: Nas queimaduras do tórax; fraturas dos membros superiores; 
furunculoses; lesões axilares. 
Material Necessário :O material é o mesmo da 
Verificação de temperatura bucal. 
 
Fases da Execução Técnica: Preparar psicologicamente o paciente; proceder a 
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assepsia das mãos; trazer o material; enxugar a axila , sem friccioná-la; enxugar o 
termômetro com algodão; baixar a coluna do mercúrio; colocar o termômetro na axila, 
cuidando que o reservatório de mercúrio fique em contato direto com a pele; pedir ao 
paciente para comprimir o braço contra o corpo, colocando a mão sobre o ombro 
oposto; manter o termômetro em torno de 5 minutos, ao retirar o termômetro , observar 
os princípios de assepsia; ler a temperatura e anotá-la no papel; descer a coluna do 
mercúrio; recolocar o termômetro na solução desinfetante; anotar a temperatura no 
gráfico, ou conforme rotina hospitalar. Ex.: = 38º C. 
c. Retal: É o mais eficiente dos três métodos, pois a 
temperatura tem menos possibilidades de ser afetada por 
condições externas.É mais elevada que a bucal de 2 a 2,5 
décimos de grau; usado de preferência quando há 
termômetro individual e quando há contra indicações da 
bucal. O termômetro deve permanecer no reto durante 5 
minutos. 
É Indicada: Em doentes inconscientes; suspeitas de inflamação do Apêndice 
Vermiforme. 
 
É Contra Indicada: intervenções cirúrgicas; perineorrafias; inflamações do reto e do 
anus; criança; pode causar trauma psicológico. 
Material Necessário: O material é o mesmo que para temperatura oral e axilar, mais 
gazes, termômetro individual e o lubrificante (vaselina). 
Fases de Execução Técnica: Preparar psicologicamente o paciente; proceder a 
assepsia das mãos; trazer o material; colocar o paciente em posição de SIMS 
esquerda, DLE; cercar a cama de biombos; baixar a coluna de mercúrio, afastar a 
prega Inter glúteo; lubrificar o termômetro e introduzi-lo no ânus; retirar o termômetro 
e limpá-lo com algodão, observando os princípios de assepsia; proceder a leitura e 
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anotar no papel, escrevendo a letra “R” (retal) para indicar o local da verificação. 
 
PULSO: 
 
 
Principais Artérias: Aorta: É uma artéria do corpo, nasce do ventrículo esquerdo e 
dela se originam as outras artérias. Ao sair do ventrículo, descreve uma curva para 
cima, depois desce, através do tórax e toma o nome de Aorta Torácica; atravessa o 
diafragma e penetra no abdômen, chamando-se então Aorta Abdominal; se bifurca 
na altura do ilíaco em artérias ilíacas primitivas
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Principais Ramos da Aorta no Tórax: 
 
Coronárias: nutrem o coração; 
 
Tronco Braquiocefálico: que dá ramos 
para a cabeça e braços; 
Mesentéricas: para os intestinos; 
 
Renais: para os rins; 
 
Ilíacas Primitivas: direita e esquerda; que 
dão um ramo interno para os órgãos da 
bacia e um ramo externo para os 
membros inferiores. 
 
 
 Artérias Pulmonares: Levam o sangue do ventrículo direito para o pulmão. 
 
Principais Veias: Veia Cava Superior: Coleta o sangue de várias veias que 
saem da cabeça, braços e tórax; Veia Cava Inferior: Coleta sangue de várias 
veias que saem do abdômen e membros inferiores; Veias Pulmonares: Trazem 
sangue arterializado do pulmão para a aurícula esquerda. 
 
CONCEITO de PULSO: É a palpação de batimento de 
uma artéria sobre uma saliência óssea. Quando o 
ventrículo esquerdo se contrai, uma corrente sanguínea 
é enviada às artérias, sendo essa onda de sangue tida 
como pulso. 
 
 
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PRINCIPAIS LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DE PULSO 
 
Locais de Verificação: 
 
Pulso Radial: – É o local mais usado para verificação de pulso, 
localizando-se na face central do punho, no local onde a artéria radial 
passa sobre o rádio (osso) 
. 
 
Pulso Femoral: Localiza-se na região inguinal, onde a artéria femural 
passa sobre o osso da pelve. 
 
 
Pulso Umeral e Braquial: Verifica-se na face anterior do braço, logo 
abaixo da dobra do cotovelo, onde a artéria umeral passa. 
 
Pulso Pedial: Verifica-se na face interna do tornozelo ou logo 
acima da inserção do1º e 2º artelhos. Serve para avaliar condições 
de circulação do pé. 
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Pulso Temporal: Pode ser verificado anteriormente ao pavilhão da 
orelha, sobre a articulação da mandíbula ou ainda na fronte entre a 
sobrancelha e a linha do couro cabeludo. 
Carotídeo: Verificado na região lateral do pescoço, na artéria 
carótida. 
 
 
Poplíteo: Se localiza aparte posterior da perna na altura do joelho. 
É mais difícil de apalpar, pois esta artéria se encontra muito 
profunda. 
 
Fatores a observar: 
a) Frequência ou número de pulsações por minuto, considerados normais: 
Adulto: Homem = 60 a 80bat/min 
Mulher: 65 a 80 bat/min . 
Crianças:120 a 125 bat/min . 
Feto:130 a 160 bat/min. 
Recém Nascido:120 a 149 bat/min. 
 
Lactente = 120 a 130 bat/min 
 
2.1 Regularidade: 
* Rítmico: Quando seu ritmo é regular, isto é, o período 
entre os batimentos se mantém constante. 
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b Arrítmico: Quando o ritmo é irregular, ou seja, 
os batimentos se fazem a intervalos diferentes. 
 
 
 
 
 
2.2 Volume: 
 
É a quantidade de sangue que chega nas artérias (pela sístole): Cheio: a artéria de 
sangue; Filiforme: a artéria está fina; Imperceptível: não há percepção do pulso. 
 
a) Tipos de Pulso: 
 
Lento: Bradicárdico 
 
Acelerado: Taquicárdico 
 
 Alterações do Pulso:
 
 
 
Fisiológicas: Aumentam a frequência: emoções, digestão, banhos frios. 
 
Diminuem a frequência: banhos quentes, principalmente de imersão. 
 
Patológicas: Aumentam a frequência: febre, doenças agudas, algumas cardiopatias. 
Diminuem a frequência: choque e colapso. 
2.2 Técnica de Verificação: 
 
Material Necessário: Relógio com ponteiros de segundos; caneta e papel. 
 
 
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Fases da Execução Técnica :Lavar as mãos; comunicar ao paciente o que será feito; 
Colocar o paciente deitado ou sentado; colocar o 
dedo médio e indicador sobre a artéria, 
comprimindo-a levemente; evitar esforços do 
paciente: se fez exercícios deve aguardar um 
pouco; constatar o ritmo procedendo a contagem; 
anotar corretamente no relatório, em caso de 
qualquer alteração, registrar e comunicar o 
médico. Ex.: 50 bat/min pulso radial filiforme 
,bradicárdico. 
 
No caso de gráfico de sinais vitais, anotar em 
linha cheia, com caneta vermelha. 
 
 
 
3. TENSÃO ARTERIAL OU PRESSÃO 
ARTERIAL: 
 
 
 
É a pressão que o sangue exerce contra a parede 
das artérias. Com a contração do ventrículo 
esquerdo, o sangue é jogado para as artérias de 
maior calibre e destas para as artérias menores, até os capilares. 
 
 
 
Para que o sangue possa circular pelo corpo é necessário que uma bomba (o coração), faça 
força (pressão), para empurrar este sangue por dentro das 
 
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artérias. Ao passar dentro das artérias o sangue encontra uma 
resistência(pressão) provocada pelo atrito. 
Quanto mais estreita é uma artéria, maior a resistência(pressão) à passagem de 
sangue. A força que o coração necessita fazer para empurrar o sangue se chama 
de pressão máxima ou sistólica. A resistência que a artéria oferece à passagem de 
sangue é chamada de pressão mínima ou diastólica. 
A Pressão Arterial depende da largura(calibre) da artéria. Artérias com calibre 
normal permitem que as pressões máxima e mínima sejam também normais. Se o 
calibre da artéria estreitar, aumenta o atrito do sangue e a pressão mínima. 
Qualquer condição que afeta a capacidade contrátil do coração, impedirá que este envie 
para as artérias, com força necessária, todo o sangue trazido pelas veias. O fluxo venoso 
é também muito importante na determinação da pressão arterial. Uma hemorragia copiosa 
ou dilatação generalizada dos capilares; condições que diminuem o afluxo venoso para o 
coração, provocam uma diminuição da carga sistólica e, por conseguinte, uma queda da 
tensão arterial. 
Uma transfusão de sangue, ao contrário, aumenta o fluxo venoso, 
provocando um aumento da descarga sistólica e da tensão arterial. 
Tensão Arterial Sistólica ou Máxima: É a mais elevada e resulta da contração 
ventricular, representa o ponto em que o sangue se torna capaz de formar sua passagem 
pela artéria braquial, vencendo a pressão exercida pelo manguito. É a força que o coração 
precisa fazer para enviar o sangue para dentro das artérias. 
É a pressão (força) máxima que as artérias sofrem quando o ventrículo 
esquerdo entra em contração. 
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Tensão Arterial Diastólica Mínima: É a pressão mais baixa e representa a pressão 
constante do vaso. É a resistência que as artérias oferecem à passagem do sangue. 
É a menor pressão no esfingomanômetro, que permite com que seja ouvido o pulso 
pelo ciclo cardíaco. É a pressão arterial durante o repouso do ventrículo. 
Valores Considerados Normais: 
Sistólica ou Máxima= 100 a 140 mmhg 
Diastólica ou Mínima = 50 a 90 mmhg 
3.1VARIAÇÕES DA TENSÃO ARTERIAL: 
Hipertensão Arterial ou Tensão Arterial Elevada: Considera-se hipertensão, 
sempre que o indivíduo apresentar tensão diastólica igual ou acima de 100 mmhg. 
Ex.: 180/110 mmhg. 
Hipotensão ou Tensão Arterial Baixa: Considera-se hipotensão, quando a sistólica 
estiver abaixo de 90mmhg. Ex.: 80/40mmhg. 
Tensão Convergente: Quando a tensão sistólica e diastólica se aproximam. Ex.: 
120 /100 mmhg. A pressão arterial é convergente quando a diferença entre a 
pressão arterial sistólica e a pressão arterial diastólica (Pressão diferencial) é 
menor que 30mmHg. 
 
Assim, podemos encontrar valores de pressão de: 140/120mmHg (pressão 
diferencial de: 20mmHg = 140-120); 120/100mmhg (pressão diferencial de: 
20mmHg). 
 
Tensão Divergente: Quando a tensão máxima e a mínima se distanciam. 
Ex.:140/40 mmhg. A pressão arterial é divergente quando a diferença entre a 
pressão arterial sistólica e a pressão arterial diastólica (Pressão diferencial) 
ultrapassa o valor de 60mmHg. 
Assim, podemos encontrar valores de pressão de: 160/30mmHg (pressão diferencial 
de: 130mmHg = 160-30); 170/40mmhg (pressão diferencial de: 130mmHg); 
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140/20mmHg ((pressão diferencial de: 120mmHg). 
 
A causa mais comum é a Insuficiência aórtica – quanto maior a pressão diferencial, 
maior a gravidade da doença (podemos encontrar valores de 150/10mmHg) e quando 
a pressão diastólica é menor que 40mmHg, normalmente há indicação de troca da 
válvula aórtica. 
 
3.2 FATORES QUE MODIFICAM A TENSÃO ARTERIAL: Qualquer perturbação 
patológica no aparelho circulatório causa alteração da tensão arterial. 
Aumentam a Tensão Arterial: Esclerose, ureia na gravidez anormal, enfermidades 
renais, acidentes vasculares cerebrais. 
Diminuem a Tensão Arterial: Tuberculose, doença de Adisson (cujo fator determinante 
é a insuficiência das glândulas suprarrenais), durante a convalescença das 
enfermidades de origem bacteriana, hemorragia, choque e febre. 
 
 
Fatores Fisiológicos: A tensão arterial se modifica por uma série de condições 
fisiológicas: a idade, sexo, exercício muscular, emoções, digestão, sono e posição do 
corpo. 
A troca de posição de decúbito para a posição vertical, provoca aumento um 
pouco sensível da tensão diastólica. Durante o sono tranquilo, a tensão sistólica diminui, 
porém no sono agitado ou nos pesadelos, a tensão sistólica aumenta. 
 
 
Preparo Psicológico do Paciente: A emoção, que é uma atitude do indivíduo diante de 
uma situação, desempenha papel muito importante em nossa vida física e psíquica, 
 
podendo ocasionar um desequilíbrio brusco, uma ruptura inesperada e violenta das forças, 
que constituem a nossa sensibilidade. A presença do aparelho de verificação da tensão 
arterial, pode excitar o paciente; este deve ser preparado devidamente com uma explicação 
compatível com seus conhecimentos, proporcionando-lhe , assim, um ambiente de 
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tranquilidade. 
 
A verificação deverá ser efetuada com segurança; somente em casos especiais, o 
paciente será informado do valor de sua tensão, isto se o médico permitir. 
Esfigmomanômetro Estetoscópio 
 
 
 
Equipamento Usado Para a Verificação: 
Esfigmomanômetro ou Tensiômetro que 
consta do seguinte: Coluna de Mercúrio ou 
manômetro, em conexão com a bolsa de ar 
(manguito); manguito em conexão com a 
pêra de borracha munida de parafuso por onde penetra e sai o ar; estetoscópio clínico. 
 
 
 
Técnica de Verificação: Expor o braço do paciente, que deve permanecer na altura do tórax do 
paciente quando ele estiver sentado, colocar a faixa de compressão (manguito) ao redor do 
braço, 3 cm mais ou menos, acima da prega do cotovelo; prender a faixa no braço do paciente 
enrolando e inserindo sua parte terminal em uma das voltas anteriores; localizar a artéria braquial 
e colocar o diafragma do estetoscópio sobre a mesma; fechar a saída de ar que se comunica com 
o depósito de mercúrio ou com o manômetro, palpar o pulso braquial, comprimir a pêra até que a 
artéria pare de pulsar, esvaziar e esperar 15 segundos, posicionar a olivas do estetoscópio nos 
ouvidos e a campânula levemente sobre a artéria braquial; inflar o manguito a uma pressão de 
 
 
até 30mmHg a mais que o ponto onde anteriormente o pulso desapareceu. Soltar a válvula e 
controlar a saída de ar a uma taxa de 2 a 3 mmHg por segundo; auscultar o começo de 
mudanças nos sons de Korotkoff : o primeiro som que se ouve é a batida pré-sistólica, 
para após se ouvir um som claro regular; é o som sistólico que será anotado como 
tensão máxima; continuar diminuindo a pressão da faixa até que haja uma mudança 
definida de som. Do som claro passa rapidamente a um som surdo (última batida da 
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ausculta). É a tensão arterial diastólica, a qual será anotada como a tensão mínima; 
tirar a faixa do braço do paciente e colocá-la na caixa do tensiômetro; deixar o paciente 
confortável; guardar o material; proceder os registros. 
OBSERVAÇÕES:O paciente deve estar em repouso, pelo menos de 10 a 15 minutos, 
antes da verificação, os pés devem estar descruzados e a bexiga esvaziada antes da 
verificação da pressão arterial, e não ter fumado, pelo menos, a 10 minutos. 
Frequência de Verificação: 
 
Doentes: Até o terceiro dia de 4/4 horas, podendo, em casos especiais, ser de hora em 
hora, ou de 15/15 minutos, conforme as condições do paciente. 
Gestantes: Mensal - até os 7 meses e quinzenal do 7º ao 9º mês. 
 
Pacientes com Medicação Hipertensiva: De 30/30 minutos ou de 15/15 min, de acordo 
com as condições do paciente. Sempre avaliar as condições gerais. 
3. RESPIRAÇÃO: 
 
A respiração consiste na inspiração ou entrada de ar nos pulmões e na expiração ou 
saída de ar dos pulmões. É também a troca de gases entre o organismo e o meio exterior 
e consiste na absorção do oxigênio e eliminação do gás carbônico. 
Tanto o ritmo quanto a intensidade dos atos respiratórios, são regulados por um 
mecanismo complexo, no qual entram fatores nervosos centrais e periféricos, mecânicos e 
humorais, ligados intimamente entre si. 
A sobrevivência humana depende do oxigênio em alcançar as células do corpo e da 
remoção do dióxido de carbono, dessas células. O profissional pode avaliar a respiração, 
frequência, amplitude e ritmo dos movimentos ventilatórios, que indicam a qualidade e 
eficiência do processo respiratório. A respiração pode ser afetada por vários fatores: 
Doenças ou indisposição, estresse, idade, sexo, posição corpórea, drogas, exercícios. 
 
Tipos de Respiração: Externa: Nos pulmões; Interna - No interior das células. 
 
Causas e Fatores Que Regulam a Respiração: 
 
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Fatores Nervosos: Fibras Sensoriais vindas do vago, da laringe e dos pulmões. 
 
Fatores Químicos: Composição química do sangue, C02 e 02. 
Condições Que Afetam a Respiração: 
 
Fisiológicas: Aceleram a respiração: Exercícios, emoções, banho frio. 
 
Diminuem a respiração: Sono, banho quente. 
 
Patológicas: Aumentam: pneumonia, difteria, doenças nervosas, doenças cardíacas, 
afecções cerebrais, aumento da tensão intra-craneal. 
Diminuem: Coma diabético, coma urêmico. 
 
Pontos a Observar: 
 
Frequência: 
 
Homem:15 a 20 movimentos/min (15 a 20 mpm) 
 
Mulher: 18 a 20 mpm 
 
Criança: 20 a 25 mpm 
 
Lactente: 30 a 40 mpm 
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Características da Respiração: 
Eupneia - Respiração normal; 
Dispneia - Dificuldade em respirar; 
Bradipneia - Respiração lenta (10 mpm ); 
Taquipneia - Respiração acelerada; 
Hiperpneia - 30 mpm; 
Apneia - Parada de respiração; 
 
Ortopneia: a falta de ar é mais acentuada na posição deitada, do que na sentada 
(decúbito dorsal ). 
Cheyne Stokes - É o tipo de respiração periódica com ritmo respiratório desigual.No 
início das excursões são pequenas e lentas, porém aumentam gradualmente, em 
profundidade e frequência, até um grau máximo, para logo regredir novamente e 
cessar por fim. As fases da taquipneia duram em média 30 segundos. 
Técnica de Verificação :Material necessário: Relógio de segundeiros; caneta; papel. 
 
Fases da Execução Técnica: Lavar as mãos; colocar o paciente em posição 
confortável, sentado ou deitado. Se fez exercícios, esperar um pouco; colocar os 
dedos médios e indicadores sobre o pulso do paciente observando os movimentos 
torácicos: na mulher, na região superior e no homem na inferior, cuidando para 
que o paciente não perceba, para evitar alterações na respiração; contar durante um 
minuto, os movimentos de inspiração e expiração que perfazem um movimento 
respiratório, usando relógio com ponteiro de segundos; anotar no gráfico ou conforme 
rotina do hospital, no relatório de enfermagem, o número de movimentos 
respiratórios e suas alterações. Ex.: 20 mov ou 20 mpm.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
 
 
 
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GARCEZ, Regina Machado, HOOD, GailHarkness, DINCHER, Judith R.. 
Fundamentos e prática da enfermagem1ª. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 769 
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GEOVANINI, Telma et al. História da enfermagem. 1ª. Rio de Janeiro: Revinter, 
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Enfermagem, 6º edição,Porto Alegre, Ed, ARTMED,2000 
 
VOLPATO, Andréia Cistina Bressane e PASSOS, Vanda Cristina. Técnicas 
Básicas de Enfermagem. 3ª edição_ São Paulo: Ed. Martinari, 2009. 
 
 
 
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