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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ENSAIOS DE ARGAMASSA CURITIBA 2017 2 HENRIQUE CARON GUSTAVO PALMEIRA NICOLE BATISTA DOMINGUES DA SILVA ENSAIOS DE ARGAMASSA Trabalho apresentado como requisito parcial à aprovação na disciplina Laboratório de Construção Civil do Curso de Engenharia Civil, Setor de Tecnologia, da Universidade Federal do Paraná. Prof. Gabriel Marinho CURITIBA 2017 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 5 2 REALIZAÇÃO DO ENSAIO ........................................................................... 6 2.1 DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA ......................................................... 6 3 DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO E COMPRESSÃO .......................................................................................................... 8 3.1 DETERMINANDO A RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO ...................... 8 3.2 RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO .................................................................. 8 4 CONCLUSÃO............................................................................................... 10 5 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................ 11 4 ÍNDICE DE TABELAS TABELA 1 - TRAÇO E QUANTIDADES DE CADA MATERIAL .................................... 6 TABELA 2 - CONSISTÊNCIA DE CADA TRAÇO ........................................................ 7 TABELA 3 - RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO POR TRAÇO ............................ 8 TABELA 4 - RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO POR TRAÇO ...................................... 9 5 1 INTRODUÇÃO Este relatório consiste em explicar os ensaios realizados em laboratório, os quais determinam o índice de consistência da argamassa a ser utilizada na caracterização do material e também mostrar o método que determina a resistência à tração na flexão e compressão de argamassas para revestimento e assentamento de paredes e tetos no estado endurecido. Os devidos ensaios foram baseados nas normas ABNT NBR 13276:2002 e ABNT NBR 13279:2005. 6 2 REALIZAÇÃO DO ENSAIO O primeiro passo para a realização do ensaio foi a separação correta de cada material em seu devido traço, as quantidades estão representadas na tabela 1: TABELA 1 - TRAÇO E QUANTIDADES DE CADA MATERIAL Traço Volume Massa Massa (g) Cimento Cal Areia Água 1 1:1:6 1:0,8:8,7 159,55 127,18 1383,15 300,30 2 1:2:9 1:1,6:13,1 107,01 170,99 1396,92 300,10 3 1:2:6 1:1,6:8,7 148,02 237,02 1288,04 300,02 Após a devida determinação do traço e da separação correta de cada material, foi colocado todos os materiais em um misturador mecânico, para obter a mistura da argamassa para determinação da consistência de cada traço. 2.1 DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA Foi utilizada a argamassa preparada para preencher um molde em formato de cone no centro da mesa de índice de consistência, foi preenchido o molde em 3 camadas de argamassa e foi aplicado 15,10 e 5 golpes respectivamente, para que as camadas ficassem de formas uniforme. Em seguida, o molde foi retirado e foram dados 30 golpes em 30 segundos, com a utilização da manivela da mesa, após o trigésimo golpe foram medidos 3 diâmetros por argamassa. A primeira argamassa a passar por esse processo foi a de traço 1:1:6 e foram obtidos os diâmetros 230mm, 238mm e 236mm. As outras argamassas também foram sujeitas a esse processo. Para a argamassa de traço 1:2:6, os diâmetros encontrados foram 174mm, 178mm e 7 180mm e para a argamassa de traço 1:2:9, os diâmetros encontrados foram 226mm, 228mm e 228mm. De acordo com a NBR 13276:2002, o índice de consistência da argamassa é determinada com a média das três medidas dos diâmetros em milímetros e arredondada ao número inteiro mais próximo, sendo assim, o índice de consistência das argamassas foram os seguintes: TABELA 2 - CONSISTÊNCIA DE CADA TRAÇO Traço Consistência calculada (mm) Consistência adotada (mm) 1:1:6 234,67 235 1:2:9 227,33 228 1:2:6 1777,33 178 8 3 DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO E COMPRESSÃO Após a determinação dos índices de consistência, as argamassas foram colocadas a um molde dividido em 3 compartimentos, um para cada argamassa, sendo as dimensões de cada compartimento 4x4x16 cm. Cada um dos três foi preenchido com duas camadas de cada argamassa, e cada camada recebeu 30 golpes para um melhor adensamento. Com o preenchimento de cada molde, os corpos de prova foram levados à estufa para a devida secagem. 3.1 DETERMINANDO A RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO Após a secagem dos corpos de prova, estes foram colocados em uma prensa para o rompimento e determinação de sua resistência à tração na flexão. A prensa aplicava uma carga de 50N/s. A resistência à tração na flexão é dada pela fórmula , (de acordo com a NBR 13279:2005). Os resultados seguem na tabela 3: TABELA 3 - RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO POR TRAÇO Traço Carga aplicada no prisma (N) Resistência à Tração na flexão (Mpa) 1:1:6 814 1,91 1:2:9 380 0,89 1:2:6 830 1,95 3.2 RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO Na mesma prensa utilizada na determinação da resistência à tração na flexão, fizemos o teste de resistência à compressão. Para isso, após os corpos 9 serem rompidos pela metade, cada um deles foi submetido a uma carga de 500N/s. A resistência à compressão é dada pela fórmula , (de acordo com a NBR 13279:2005). Os resultados obtidos constam na tabela a seguir: TABELA 4 - RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO POR TRAÇO Traço Carga aplicada no prisma (N) Resistência à Tração na flexão (Mpa) 1:1:6 8879 5,55 10906 6,82 1:2:9 5274 3,30 4837 3,02 1:2:6 12299 7,69 11900 7,44 10 4 CONCLUSÃO Após a realização dos ensaios de resistência à compressão e à tração na flexão, como proposto ao longo da disciplina, e apresentado neste relatório, foi possível constatar a importância não só da execução dos procedimentos, mas também da padronização na realização dos mesmos, para que se obtenham resultados que caracterizem fielmente os materiais estudados. Apesar dos resultados obtidos estarem dentro dos esperado para os traços ensaiados, constatou-se problemas no adensamento do corpo de prova moldado com argamassa de traço 1:2:6, portanto, para a obtenção de dados mais confiáveis, os ensaios deste traço devem ser refeitos. 11 5 BIBLIOGRAFIA ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Preparo da mistura e determinação do índice de consistência, ABNT NBR 13276:2002. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão, ABNT NBR 13279:2005.
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