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Soraya - Laboratório de Alvenaria

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INSTRUÇÕES: 
 
 Esta Avaliação deverá ser respondida com os resultados obtidos nos Laboratórios; 
 Siga as orientações no campo de descrição dos Laboratórios para acessá-los; 
 Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação: 
o Nome / Data de entrega. 
 As respostas devem ser digitadas abaixo de cada pergunta; 
 Ao terminar grave o arquivo com o nome Avaliação de Laboratório; 
 Envio o arquivo pelo sistema no local indicado; 
 Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor. 
 
 
 
 
 
 
Aluno (a): SORAYA DA SILVA CAMPOS 
 
Data: 31/01/2023. 
Laboratório de Alvenaria - EDI 
Laboratório de Alvenaria - EDI 
NOTA: Avaliação de Resultados 
Laboratório 1: Preparação de Argamassas 
 
 
1. Preparação da Argamassa 
 
Segundo a norma vigente, deve-se usar 2,5 kg de argamassa anidra (seca) com aproximação de 1,0 grama. Duas 
proporções, utilizadas em aplicações diferentes, podem ser utilizadas para este experimento. Utilize as informações 
da tabela 1 para realização do experimento. 
 
 
1. Passo 1: Escolha uma das aplicações de argamassa contidas na tabela 1. Utilize a primeira opção da relação 
água/cimento para a aplicação escolhida. Adicione a quantidade calculada de cimento, areia e cal na cuba da 
argamassadeira mecânica; 
2. Passo 2: Posicione a cuba para mistura de material; 
3. Passo 3: Acione a argamassadeira na velocidade baixa e, nos 10 segundos iniciais, adicionar 75% da água 
calculada na cuba. Aguarde a conclusão dos 30 segundos desde o acionamento do misturador; 
4. Passo 4: Mude a argamassadeira para a velocidade alta e aguarde por mais 60 segundos; 
5. Passo 5: Desligue a argamassadeira, retire a cuba e a pá da argamassadeira. Utilize a espátula para raspar 
toda a superfície interna da cuba e da pá. Caso este passo seja concluído em um tempo inferior a 90 segundos, 
deixe a argamassa em repouso até completar o tempo; 
6. Passo 6: Posicione a pá e a cuba na argamassadeira, acione a argamassadeira na velocidade baixa e, nos 10 
segundos iniciais, adicionar 25% da água calculada na cuba. Espere até completar 60 segundos de funciona-
mento e desligue o equipamento; 
7. Passo 7: Verifique a mensagem exibida no laboratório virtual que indica o resultado da argamassa obtida. 
Caso seja necessário, repita o experimento para obter um resultado satisfatório. 
 Laboratório de Alvenaria - EDI 
 
2. Ensaio de consistência: 
 
1. Passo 1: Retire a cuba da argamassadeira. Adicione argamassa no molde tronco cônico utilizando a espátula. 
A quantidade adicionada corresponde a um terço da altura total do molde; 
2. Passo 2: Utilize o soquete metálico para golpear 15 vezes a argamassa contida no molde. Adicione uma nova 
camada de argamassa no molde utilizando a espátula; 
3. Passo 3: Utilize o soquete metálico para golpear 10 vezes a argamassa contida no molde. Adicione uma nova 
camada de argamassa no molde utilizando a espátula; 
4. Passo 4: Utilize o soquete metálico para golpear 5 vezes a argamassa contida no molde. Retire a pá da arga-
massadeira. Utilize a espátula para limpar o cone, raspando a parte superior do molde; 
5. Passo 5: Remova a molde tronco cônico e utilize a mesa de consistência para que ela suba e caia 30 vezes em 
30 segundos de maneira uniforme; 
6. Passo 6: Imediatamente após a última queda da mesa, utilize o paquímetro para medir o espalhamento da 
argamassa. O índice de consistência corresponde à média das três medidas de diâmetro (espalhamento da 
argamassa); 
7. Passo 7: Repita os procedimentos de preparação da amostra de argamassa e ensaio de consistência para os 
outros valores de proporção água/cimento exibidos na tabela 1, coletando os dados obtidos para análise. 
Responda as questões do item 3 deste roteiro. 
 
3. Avaliando os resultados 
 
a) Por qual motivo existem traços diferentes para o preparo da argamassa? 
 
R: A argamassa de revestimento é utilizada para revestir paredes, muros e tetos. Existem traços diferentes 
devido a aplicação ser diferente. A variação da quantidade de cimento, areia e água geram argamassas com resis-
tência e propriedades diferentes, indicadas conforme sua utilização. Um traço se refere à argamassa para revesti-
mentos internos e o outro traço para revestimentos externos. 
A diferença no traço exprime a diferença da condição de exposição à que estará sujeita a argamassa. 
 
b) Qual foi a proporção de água/cimento para a argamassa escolhida que apresentou um índice de consistência ade-
quado segundo a NBR 13276 (ABNT, 2016)? 
 
R: Para a argamassa de revestimento externo a proporção adequada foi de 2,4 (água/cimento) e para a de 
revestimento interno foi a proporção de 2,6 (água/cimento). 
 
c) Qual foi o resultado obtido no índice de consistência ao aumentar a proporção água/cimento? Justifique. 
 
R: Com o aumento da proporção de água, a argamassa ficou proporcionalmente menos consistente, apre-
sentando leituras maiores no paquímetro. 
 
Laboratório 2: Ensaio de Blocos e Tijolos 
 
1. Procedimentos 
 
1. Passo 1: Selecione a amostra 1 do tijolo furado e, com o auxílio do paquímetro, meça o comprimento, a altura 
e a largura do tijolo. 
2. Passo 2: Retorne a amostra 1 do tijolo furado para posição inicial e repita o procedimento para as demais 
amostras do tijolo furado e para todos os outros tipos de tijolos. 
3. Passo 3: Selecione novamente a amostra 1 do tijolo furado e, com o auxílio da balança, meça a massa seca 
dessa amostra. 
4. Passo 4: Mergulhe a amostra em análise no tanque com água. Ela deve permanecer submersa por 24 horas. 
5. Passo 5: Após passado o tempo de espera, retire a amostra do tanque e, com o auxílio da balança, determine 
a massa úmida da amostra. 
6. Passo 6: Utilize a estufa para secar a amostra 1 do tijolo furado. 
7. Passo 7: Retorne a amostra 1 do tijolo furado para a posição inicial e repita o procedimento até a amostra de 
número 6. Proceda da mesma forma com os outros tipos de tijolos. 
8. Passo 8: Selecione a amostra 1 do tijolo furado e faça o capeamento com a pasta de cimento. 
9. Passo 9: Mergulhe a amostra em análise no tanque com água. Ela deve permanecer submersa por 6 horas. 
 Laboratório de Alvenaria - EDI 
 
10. Passo 10: Após passado o tempo de espera, retire a amostra do tanque e, com o auxílio da prensa, determine 
a compressão suportada pela amostra. 
11. Passo 11: Após isso, descarte a amostra 1 do tijolo furado e repita o procedimento para as demais amostras 
do tijolo furado. Proceda da mesma forma com os outros tipos de tijolos. 
12. Passo 12: Utilizando os valores encontrados no experimento, determine o índice de absorção de água e re-
sistência à compressão de cada lote analisado. 
2. Avaliando os resultados 
a) Considerando que o fornecedor te informou que o tijolo furado tem dimensões (12x19x29) cm e o tijolo maciço e 
o tijolo laminado tem dimensões (11,5x5,3x19,5) cm. Os três lotes estariam dentro da tolerância definida pela 
ABNT NBR 15270? Justifique. 
 
R: Os 3 lotes estão dentro da tolerância definida pela ABNT NBR 15270. Em análise dimensional individual 
com paquímetro, nenhuma das atividades esteve com medidas de tamanho fora da tolerância estabelecida de 
5mm. 
 
b) Considerando que o fornecedor te informou que o tijolo furado é da classe VED15, o tijolo maciço é da classe 
EST140 e o tijolo laminado é da classe EST60. Os três lotes estariam dentro do definido pela ABNT NBR 15270? 
Justifique. 
R: 
 RESULTADOS 
Lote Mpa AA (%) Classificação 
Tijolo Maciço 19,53 20,30 EST140 
Tijolo Furado 2,86 15,88 VED15 
Tijolo Laminado 9,62 20,99 EST60 
Segundo a ABNT NBR 15270, para blocos da classe VED15 a resistência mínima à compressão deve ser de 
1,5Mpa, o lote de tijolo furado apresentou resistência média de 2,8Mpa. Para os tijolos da classe EST140 A2 a resistência 
deve estar entre 4 e 14Mpa e o teor de absorção de água entre 8 à 21%, a resistência média do lote de tijolo maciço foi 
de 19,53Mpa estando portanto acima. 
Para os tijolos da classe EST60 A1 a resistência deveestar entre 6 a 14Mpa e o teor de absorção de água entre 8 
a 25%. A resistência média do lote de tijolo laminado avaliado está dentro do indicado pela norma, com valor de 
9,62Mpa. Em todos os lotes o teor de absorção de água esteve dentro do normalizado. 
O Índice de Absorção de Água (AA) é obtido através da seguinte fórmula: 
AA(%)=mu-ms/ms*100 
Onde, 
mu= massa úmida (g) 
ms= massa seca (g) 
 
 LAMINADO 1 
Nº da amostra Peso seco Peso úmido Índice de absorção de água AA (%) 
1 1552,4 1885,2 21,43 
2 1547,2 1885,3 21,85 
3 1550,7 1872 20,72 
4 1554,4 1863,8 19,90 
5 1549,3 1883,7 21,58 
6 1557,2 1876,3 20,49 
 MÉDIA 20,99 
 
 MACIÇO 
Nº da amostra Peso seco Peso úmido Índice de absorção de água AA (%) 
1 1938,3 2320,8 19,73 
2 1930,6 2343,5 21,38 
3 1943,3 2328,6 19,83 
4 1975,6 2353,8 19,14 
5 1945,5 2346,4 20,60 
6 1917,3 2322,9 21,15 
 MÉDIA 20,30 
 Laboratório de Alvenaria - EDI 
 
 
 FURADO 
Nº da amostra Peso seco Peso úmido Índice de absorção de água AA (%) 
1 3910,8 4473,8 14,39 
2 3892,7 4485,8 15,23 
3 3927,5 4533,7 15,43 
4 3832,7 4495,3 17,56 
5 3791,7 4489,8 18,41 
6 3917,5 4476,1 14,25 
 MÉDIA 15,88 
 
 
Laboratório 3: Ensaio de Aderência 
 
1. Procedimentos 
Siga o procedimento do ensaio e preencha a construa e preenche a tabela 1 com os resultados obtidos. 
1. Passo 1: Utilize a furadeira com serra copo de 50 mm para perfurar os corpos de prova 1, 2 e 3. 
2. Passo 2: Utilize a escova de aço para limpar as regiões onde foram feitos os furos dos corpos de prova. 
3. Passo 3: Prepare a mistura epóxi. 
4. Passo 4: Aplique a mistura epóxi na pastilha 1 e fixe-a no corpo de prova 1. Repita a ação deste passo para 
as pastilhas 2 e 3, fixando-as em seus respectivos corpos de prova. Aguarde 24 horas para realizar o pró-
ximo passo. 
5. Passo 5: Posicione e fixe o aparelho de arrancamento no corpo de prova 1. Zere o contador de voltas e ligue 
o medidor de tração. 
6. Passo 6: Utilize a manivela do aparelho de arrancamento para aplicar a tração no corpo de prova até que o 
ocorra o rompimento. Verifique e anote o valor máximo de tração (exibido em kgf) aplicado no corpo de 
prova. Desligue o aparelho. 
7. Passo 7: Remova o aparelho de arrancamento. Verifique o corpo de prova rompido e defina a forma de rup-
tura observada 
8. Passo 8: Repita os procedimentos apresentados nos passos de 4 a 7 para os corpos de prova 2 e 3. 
9. Passo 9: Verifique e anote os resultados do experimento obtidos nos corpos de prova de 4 a 12. Analise os 
resultados obtidos durante o procedimento e responda as questões do item 3 deste roteiro. 
 
 Laboratório de Alvenaria - EDI 
 
 
2. Avaliando os resultados 
 
a) Qual o objetivo do ensaio de aderência à tração? 
R: O objetivo do ensaio é quantificar a resistência de adesão da argamassa na alvenaria, avaliando o desem-
penho mecânico de argamassas de revestimentos quando aplicadas, quanto à resistência de aderência à tração. A 
resistência de aderência à tração é a tensão máxima suportada por uma área de revestimento (corpo de prova), 
quando submetido a um esforço de tração. A resistência de aderência da argamassa é a capacidade desta em 
absorver tensões normais e tangenciais à superfície de interface argamassa/base. A aderência é resultado da inte-
ração entre: as condições da base, como a porosidade e absorção de água, a textura superficial e pelas próprias 
condições de execução do assentamento. 
b) Quais corpos de prova tiveram um resultado do ensaio de resistência de aderência à tração que atendem o limite 
mínimo estipulado pela NBR 13749 (ABNT, 2013) para uma parede externa? 
R: Para paredes externas a Resistencia de Aderência deve ser maior ou igual a 0,30Mpa. Dos corpos ensai-
ados apenas: 1,2 e 11 não atingiram essa resistência. Os restantes apresentaram índice acima de 0,30Mpa 
(3,4,5,6,7,8,9,10 e 12). 
c) Quais foram as formas de ruptura encontradas durante a realização do ensaio? Quais conclusões podem ser tira-
das ao obter resultados com cada uma dessas formas? 
R: Analisando as rupturas, quando a falha acontece no substrato, supõem-se uma argamassa com alta resis-
tência de aderência, a forma predominante de ruptura: falha no substrato (bloco cerâmico) indica que o sistema 
de aderência suportou satisfatoriamente a tensão aplicada sem a ruptura. Segundo Barreto e Brandão (2014), 
pode-se observar na prática que maiores resultados de resistência de aderência à tração são obtidos quando o 
rompimento ocorre no interior do bloco cerâmico, ou seja, a resistência da argamassa e da zona de transição 
(interface) superam a resistência do bloco cerâmico. Os resultados intermediários de resistência de aderência à 
tração são observados no rompimento na interface, onde a resistência da argamassa e do bloco cerâmico superam 
a resistência de aderência entre ambos. Os menores valores de resistência de aderência ocorrem quando a falha 
predominante é de coesão da argamassa, sinalizando que sua resistência é inferior à resistência do bloco e demais 
envolvidos.

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