Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO NORTE DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAÍNA CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA ANDERSON FELIPE S. C. PEREIRA RELATÓRIO DE PROPRIEDADE DOS GASES - LEI DE DIFUSÃO DE GRAHAM ARAGUAÍNA- TO 2021 ANDERSON FELIPE S. C. PEREIRA RELATÓRIO DE PROPRIEDADE DOS GASES - LEI DE DIFUSÃO DE GRAHAM Relatório apresentado a disciplina de Experimental IV apresentado ao curso de Química da Universidade Federal do Norte do Tocantins como pré-requisito para obtenção de nota parcial Orientadora: Dra. Renata Ferreira Lins da Silva ARAGUAINA- TO 2021 Sumário INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 5 Movimentos das moléculas ............................................................................................................. 5 Difusão e Efusão .............................................................................................................................. 5 Fundamentação teórica ................................................................................................................... 6 OBJETIVO GERAL .............................................................................................................................. 6 Objetivo especifico ........................................................................................................................... 6 METODOLOGIA ................................................................................................................................... 7 Materiais e equipamentos ............................................................................................................... 7 Parte experimental ........................................................................................................................... 7 RESULTADO E DISCUSSÃO ............................................................................................................ 8 Dados ................................................................................................................................................. 8 Discussão .......................................................................................................................................... 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................ 9 REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 10 ANEXOS .............................................................................................................................................. 11 Anexo 1: Cálculo da velocidade de difusão dos gases dos grupos 1,2,3 e a sua média ... 11 Anexo 2: Razão entre as velocidades médias de difusão experimental e teórica ............... 12 Anexo 3: Cálculo do Erro percentual ........................................................................................... 13 ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES Figuras Figura 1: Sistema para difusão de gases ................................................................... 7 Tabelas Tabela 1: Resultados obtidos do experimento de Lei de Graham .............................. 8 Tabela 2: Velocidade média e distância média percorrida obtida e o peso molecular das substâncias 8 Equação Equação 1: Lei de Graham ......................................................................................... 6 Equação 2: Formula para o erro percentual 8 https://d.docs.live.net/3258fa5021629c5b/Área%20de%20Trabalho/UNIVERSIDADE%20FEDERAL%20DO%20NORTE%20DO%20TOCANTINS.docx#_Toc73329399 https://d.docs.live.net/3258fa5021629c5b/Área%20de%20Trabalho/UNIVERSIDADE%20FEDERAL%20DO%20NORTE%20DO%20TOCANTINS.docx#_Toc73329399 INTRODUÇÃO Dentre os três estados da matéria, apenas o estado gasoso permite, comparativamente uma descrição quantitativa simples (CASTELLAN, 2008). As forças de atração intermoleculares no estado gasoso, são atrações que uma molécula sente por outras ao seu redor, essas forças são caracterizadas como fracas que proporciona um movimento rápido e independente das moléculas, assim fazendo com que o seu comportamento físico seja praticamente independente da sua composição química. Mas detalhe, por serem independente não significa que não a um controle entre elas. O controle de um gás aqui dito é dado pelo seu volume, pressão, temperatura e o número de moles da substância representados pelas letras V, P, T e n respectivamente (BRADY & HUMISTON, 1996). Movimentos das moléculas Os resultados empíricos resumidos pelas leis dos gases sugeriram um modelo em que um gás ideal é formado por moléculas amplamente espaçadas, que não interagem entre si e que estão em movimentos incessante, com velocidades médias que aumentam com a temperatura (ATKINS; JONES, 2006) Difusão e Efusão Dois tipos de processos, chamados aqui de Difusão e Efusão, nos fornecem dados que mostram como as velocidades médias das moléculas dos gases se relacionam com a massa e a temperatura (ATKINS; JONES, 2006). A difusão é a dispersão gradual de uma substancia em outra substância. Um exemplo mais conhecido é o criptônio se dispersando em uma atmosfera de neônio. A difusão explica a expansão dos perfumes e dos feromônios, estes últimos sendo os sinais químicos que os animais trocam entre si pelo ar. Já na efusão é a fuga de um gás para o vácuo através de um orifício pequeno (ATKINS; JONES, 2006). Uma efusão ocorre sempre que um gás está separado do vácuo por uma barreira porosa, uma barreira que contém orifícios microscópicos ou por uma única abertura muito pequeno. O gás escapa pela abertura porque ocorrem mais “colisões” com o orifício do lado de alta pressão do que do lado de baixa pressão e, com consequência, passam mais moléculas da região de alta pressão para a região de baixa pressão do que na direção oposta (ATKINS; JONES, 2006) Fundamentação teórica Em 1832, o químico escocês Thomas Graham descobriu que, a velocidade de efusão de um gás é inversamente proporcional à raiz quadrada de sua densidade, mas que quando colocado a temperatura constante (ATKINS; JONES, 2006). Esta declaração, agora conhecida como lei de Graham, é expressa matematicamente como: Equação 1: Lei de Graham 𝑉1 𝑉2 = √ 𝑀2 𝑀1 Onde V1 significa velocidade média de um soluto e o V2 o do solvente. A massa molar é representada pela letra M. Também foi descoberto que, da mesma maneira, a difusão de um gás varia aproximadamente com o inverso da raiz quadrada, isto é, as moléculas mais pesadas difundem-se mais lentamente do que as mais leves. Todavia, como a efusão envolve o movimento de um só gás, ela é mais simples de explicar (ATKINS; JONES, 2006). A relação da equação pode ser usada para estimar a massa molar de uma substância, mas na maior parte dos casos isso é feito pela técnica de espectrometria de massas. Dentro disso tudo, podemos levantar quatro hipóteses para um modelo cinético de um gás (CASTELLAN, 2008): 1. Um gás é uma coleção de moléculas em movimento aleatório contínuo 2. As moléculas de um gás são pontos infinitesimalmente pequenos. 3. As partículas se movem em linha reta até colidirem. 4. As moléculas não influenciam umas às outras, exceto durante as colisões. Estamos supondo que na quarta hipótese seja para um modelo que não ocorra forças de atração ou repulsão entre as moléculas exceto pela colisão delas, um fator associado ao gás ideal. OBJETIVO GERAL Constatar a lei de Graham experimentalmente Objetivo especifico • Estudara velocidade de difusão dos gases com base em experimento, demonstrando e aplicando a Lei de Graham. Figura 1: Sistema para difusão de gases • Fazer uma comparação dos resultados obtidos experimentalmente com dados previstos teoricamente. METODOLOGIA Materiais e equipamentos • Tubo de vidro • Capela • Bancada de madeira • Luvas • Cronômetro • Óculos de segurança • Régua graduada • Suporte • Pinça metálica • Régua graduada • Rolhas • Béqueres • Máscara • Pipetas de pasteur (vidro) • NH3 • HCl • Parede porosa de algodão Parte experimental A princípio foi necessário montar a aparelhagem, onde colocou-se os tubos na bancada de madeira, o tubo de vidro foi montado no suporte, de tal modo que ficasse na posição horizontal, como apresentado na Figura 1. Logo em seguida pegou-se as rolhas e introduziu-se pedaços de algodão, logo após dirigiu-se para a capela pra colocar os produtos químicos em cada rolha. Utilizando óculos de segurança, máscara e luvas, transferiu-se uma pequena quantidade dos reagentes para dois beques separados, em seguida com um auxílio de uma piça metálica, mergulhou um pedaço de algodão em um dos reagentes e um outro pedaço do mesmo no outro reagente e colocou exatamente no mesmo tempo em extremidades diferentes do tubo de vidro, em uma o hidróxido de amônio e na outra o ácido clorídrico. Foi iniciado a contagem do tempo com o auxílio de um cronômetro. Após, pode-se observar a formação de um anel de coloração branca, paralisando assim o cronômetro. Com ajuda de uma régua graduada mediu-se a distância percorrida pelos gases HCl e NH3, fazendo assim as devidas anotações. RESULTADO E DISCUSSÃO Dados A tabela a seguir apresenta as anotações sobre o tempo e a distância percorrida feitas do experimento. Tabela 1: Resultados obtidos do experimento de Lei de Graham GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 MÉDIA HCl NH3 HCl NH3 HCl NH3 HCl NH3 Tempo cronometro (segundos) 161 161 136 136 114 114 137 137 Distância percorridas (mm) 145 202 155 215 156 211 152 209,3 Velocidade (mm/s) 0,90 1,25 1,14 1,58 1,37 1,85 1,11 1,53 Com os resultados obtidos, pode-se fazer os cálculos para assim obter a média dos valores. A tabela 2 logo abaixo é apresentado essas médias experimentais e junto com o seu peso molecular. Tabela 2: Velocidade média e distância média percorrida obtida e o peso molecular das substâncias HCl NH3 Velocidade média experimental (mm/s) 1,11 1,53 Peso molecular(g/mol) 36,458 17,031 Desta forma, obtivemos uma razão experimental entre as velocidades de 0,72, enquanto que a teoria dá a razão entre o inverso das raízes das massas moleculares. Um surpreendente erro de 5,88%. Equação 2: Formula para o erro percentual % = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑎𝑝𝑟𝑜𝑥𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑥𝑎𝑡𝑜 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑥𝑎𝑡𝑜 𝑥100% Todos os cálculos estão na seção de anexos para uma melhor compreensão. Discussão Para compreender melhor essa reação vejamos melhor como a reação é formada 𝐻𝐶𝑙(𝑔) + 𝑁𝐻3 − −−→ 𝑁𝐻4𝐶𝑙(𝑠) A amônia é uma base fraca. Ela faz uma ligação dativa com o H+ do HCl formando o cátion amoníaco (NH4+) que se liga ao Cl-. A nuvem se formou próximo do ácido clorídrico pelo simples motivo, o amoníaco tem a massa molar de aproximadamente 17,031 g/mol, já o ácido clorídrico com aproximadamente 36,46 g/mol, sendo assim o amoníaco se movimentaria com maior velocidade pela pipeta, porque tem a menor massa, assim o NH3 percorrendo uma maior distância no meio. Em relação ao tempo, houve valores diferentes nos grupos. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com a técnica realizada para a obtenção dos valores experimentais, pode-se comprovar a lei de Graham, tendo assim o objetivo alcançado. Proporcionando um melhor entendimento por meio da visualização do modo como ocorre a difusão dos gases. REFERÊNCIAS ATKINS, P. W., & PAULA, J. d. (s.d.). Físico-Química (9ª ed ed., Vol. 2). LTC. ATKINS, P., & JONES, L. (2006). Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente (3ª ed.). Porto Alegre:: Bookman,. BRADY, J. E., & HUMISTON, G. E. (1996). QUÍMICA GERAL (2ª ed., Vol. 2). Livros Tecnicos Cientificos. CASTELLAN, G. (2008). Fundamentos de Físico-Química. ANEXOS Anexo 1: Cálculo da velocidade de difusão dos gases dos grupos 1,2,3 e a sua média Anexo 2: Razão entre as velocidades médias de difusão experimental e teórica Anexo 3: Cálculo do Erro percentual
Compartilhar