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POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA - APOL 1 - QUARTA TENTATIVA

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Questão 1/10 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir: 
"Nas questões de segurança internacional, por exemplo, a inclusão do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU passou a ser avaliada também nesse contexto. Essa possibilidade já havia sido considerada pelos Estados Unidos durante as negociações de Dumbarton Oaks em 1944. O Presidente Roosevelt chegou a discutir a inclusão do Brasil na condição de sexto membro permanente do Conselho de Segurança, mas não obteve a concordância das duas outras grandes potências com as quais os Estados Unidos negociavam os termos do pós-guerra". 
Fonte: SATO, Eiiti. 40 anos de política externa brasileira, 1958-1998: três inflexões. Rev. Bras. Polít. Int. 41 (n. esp. 40 anos): 8-28 [1998]. página da citação: 27. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v41nspe/a02v41nspe.pdf>.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo sobre o veto da participação permanente do Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Depois assinale a alternativa correta:
I – A URSS estava com as relações diplomáticas rompidas com o Brasil desde 1917. Os russos tinham consciência do claro sentimento anti-soviético que existia no país.
II – A Alemanha vetou a participação do Brasil, devido ao alinhamento brasileiro com os EUA durante a Segunda Guerra Mundial.
III – Com o fim da Era Vargas e a chegada do General Dutra à presidência, os EUA vetaram a pretensão brasileira. Os norte-americanos consideravam Dutra um político de esquerda, muito próximo da União Soviética
IV – A Grã-Bretanha vetou a participação brasileira, pois ela não poderia deixar de lado o Canadá ou a Austrália, e apoiar um país proposto pelos EUA.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	B
	Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas I e II estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas I e IV estão corretas
Apenas as assertivas I e IV estão corretas. A URSS estava com as relações diplomáticas rompidas com o Brasil desde 1917. Os russos tinham consciência do claro sentimento anti-soviético que existia no país.  Já a Grã-Bretanha vetou a participação brasileira, pois ela não poderia deixar de lado o Canadá ou a Austrália, e apoiar um país proposto pelos EUA.
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 88, CAPÍTULO 3, adaptado.
	
	E
	Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
Questão 2/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“Internamente, o momento era delicado, os problemas sociais estavam exacerbados e a disputa ideológica entre americanistas e nacionalistas crescia. As novas demandas sociais e de desenvolvimento tornavam imperativa a continuidade da industrialização brasileira. No entanto, para que ela avançasse, o capital estrangeiro era necessário. Outrossim, ampliar o mercado externo era um imperativo decorrente tanto da queda das exportações quanto da necessidade de aumentar a capacidade de importar”. 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
 
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, analise os enunciados abaixo e selecione a alternativa que descreve corretamente o projeto desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek (1956-1960).  
I. O projeto desenvolvimentista de JK previa ampla colaboração do capital estrangeiro e, assim, o governo buscou tornar o ambiente nacional atrativo a esses capitais.
II. O projeto desenvolvimentista de JK estava baseado em dois grandes eixos: a repressão ao comunismo e o alinhamento com a Itália. 
III. JK reivindicava auxílio para a instalação de uma grande metalúrgica.
IV. JK conseguiu conciliar crescimento industrial com alinhamento automático aos EUA, caracterizando o chamado desenvolvimentismo-associado.
Nota: 0.0
	
	A
	Estão corretas apenas as afirmativas I e II
	
	B
	Estão corretas apenas as afirmativas II e III
	
	C
	Estão corretas apenas as afirmativas I e IV
A alternativa correta é: (Estão corretas apenas as afirmativas I e IV). As afirmativas I (O projeto desenvolvimentista de JK previa ampla colaboração do capital estrangeiro e, assim, o governo buscou tornar o ambiente nacional atrativo a esses capitais) e IV (JK conseguiu conciliar crescimento industrial com alinhamento automático aos EUA, caracterizando o chamado desenvolvimentismo-associado) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “O projeto desenvolvimentista de JK previa ampla colaboração do capital estrangeiro e, assim, o governo buscou tornar o ambiente nacional atrativo a esses capitais. Como a conjuntura internacional era favorável, teve inicialmente grande êxito e, em seus primeiros anos, JK conseguiu conciliar crescimento industrial com alinhamento automático aos EUA, caracterizando o chamado desenvolvimentismo-associado. Essa experiência se revelaria, contudo, fruto de condições muito específicas, que se tornaram inoperantes em meados de 1958. Mais ainda, o desenvolvimento dependente-associado se deu com crise no balanço de pagamentos, forte inflação e endividamento externo. Assim, após 1958, JK adotou um discurso diplomático cada vez mais nacionalista” (p. 100). As afirmativas II (O projeto desenvolvimentista de JK estava baseado em dois grandes eixos: a repressão ao comunismo e o alinhamento com a Itália) e III (JK reivindicava auxílio para a instalação de uma grande metalúrgica) estão incorretas porque apresentam informações equivocadas a respeito do projeto desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek.
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 3 – Da era Vargas à política externa independente).
 
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 3 – Da era Vargas à política externa independente).
 
	
	D
	Estão corretas apensas as afirmativas I, II e III
	
	E
	Estão corretas apenas as afirmativas I, II e IV
Questão 3/10 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir: 
"De 1942 a 1945, quando o Brasil esteve em guerra formal contra Alemanha e Itália e em aliança com os Estados Unidos, os auxílios técnico e material fornecidos pelos norte-americanos e a proximidade entre as respectivas forças militares alimentaram a idéia de que os Estados Unidos continuariam subscrevendo uma “aliança especial” com o Brasil, fornecendo os meios para que o país tivesse a supremacia militar no continente. Essa idéia acompanhou os militares brasileiros durante grande parte do pós-guerra, especialmente nos cinco ou seis primeiros anos".
Fonte: ALVES, Vágner Camillo. Ilusão desfeita: a “aliança especial” BrasilEstados Unidos e o poder naval brasileiro durante e após a Segunda Guerra Mundial. Rev. Bras. Polít. Int. 48 (1): 151-177 [2005]. citação da página 2. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v48n1/v48n1a06.pdf>.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo sobre a Comissão Mista de Defesa Brasil – Estados Unidos. Depois assinale a alternativa correta.
I – Essa comissão visava reatar as relações entre o Brasil e os EUA depois da Segunda Guerra Mundial. Isso teve que ser feito devido ao apoio brasileiro à Alemanha Nazista.
II – Essa comissão seria responsável por organizar e coordenar a cooperação militar entre os dois países.
III – Era de responsabilidade da comissão definir de qual modo o Brasil se integraria no esforço de guerra.
IV – Caberia a essa comissão definir qual material bélico seria concedido ao Brasil.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	B
	Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas I e II estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas III e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
Apenas as assertivasII, III e IV estão corretas. Decorrente do acordo de maio de 1942, formou-se uma Comissão Mista de Defesa Brasil-Estados Unidos, responsável por organizar e coordenar a cooperação militar, definir de qual modo o Brasil integrar-se-ia no esforço de guerra e qual matéria bélico lhe seria concedido.
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 86, CAPÍTULO 3.
Questão 4/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“Era uma “amizade necessária”, que ajudava a garantir a execução exitosa de objetivos fundamentais da política externa Brasileira”. Foi uma política secundária, da qual dependia o sucesso dos objetivos primários, como a fixação das fronteiras, o aumento do prestígio e a posição de liderança do Brasil na América do Sul”. Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
 
Tendo como referência seus conhecimentos de “Política Externa Brasileira”, analise os enunciados abaixo e selecione a alternativa que descreve corretamente o conceito de “americanização”.
Nota: 0.0
	
	A
	A “americanização” é utilizada para representar a aproximação do Brasil não só com os Estados Unidos, mas com o continente como um todo.
 
A alternativa correta é: (A “americanização” é utilizada para representar a aproximação do Brasil não só com os Estados Unidos, mas com o continente como um todo). De acordo com o livro base da disciplina, a “americanização” significava aproximar-se não só dos Estados Unidos, mas do continente como um todo. Enquanto a Europa era fortemente ligada à monarquia, a América mantinha o foco na República. “A aproximação com os EUA era considerada uma política em oposição à do Império, que sempre esteve próximo à Inglaterra. O “americanismo” foi, assim, a grande marca da república nascente em oposição ao europeísmo da monarquia. Esse “americanismo”, entretanto, nem sempre se confundia com “norte-americanismo”, visto que o país procurou voltar sua atenção também para o continente sul-americano. Para os parlamentares da época, privilegiar o contexto americano equivalia a republicanizar as relações internacionais do Brasil” (p. 50). Além do modelo político, os EUA eram o principal propulsor da economia agroexportadora do Brasil como comprador de café.
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 2 - A política externa da República Velha (1889-1930).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 2 - A política externa da República Velha (1889-1930).
 
 
	
	B
	A “americanização” é utilizada para representar a relação apenas e tão somente entre dois países, Brasil e Estados Unidos.
 
	
	C
	A “americanização” é utilizada para definir o relacionamento da Europa com os países sul-americanos.
	
	D
	A “americanização” é utilizada para definir o relacionamento internacional do Brasil com a Argentina.
	
	E
	A “americanização” é utilizada para definir o relacionamento internacional do Brasil com a Rússia.
Questão 5/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“Em 1906, a Terceira Conferência Internacional dos Estados Americanos ocorreu no Brasil e, nessa ocasião, Elihu Root, o secretário de Estado norte-americano, visitou o país, sendo a primeira viagem ao exterior de um secretário de Estado dos EUA. A aproximação entre os dois países, no entanto, despertava nos vizinhos o receio de um imperialismo norte-americano auxiliado pelo Brasil”. 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, leia as opções abaixo e assinale a alternativa que contém os nomes dos diplomatas responsáveis por formular a política externa brasileira durante o Império e a Primeira República.
 
Nota: 0.0
	
	A
	Barão do Rio Branco e Joaquim Nabuco.
A alternativa correta é: (Barão do Rio Branco e Joaquim Nabuco).  De acordo com a vídeo aula 3, “os responsáveis pela formulação da política externa brasileira foram: Joaquim Nabuco, que foi o primeiro embaixador do Brasil em Washington e José Maria da Silva Paranhos Jr, ou Barão do Rio Branco, que assumiu o Ministério das Relações Exteriores do Brasil em 1902 e ocupou o cargo por dez anos, no decorrer do mandato de quatro presidentes” (17’58”) (Adaptado).
 
Fonte: Vídeo Aula 3 (17’58”).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 2 - A política externa da República Velha (1889-1930).
 
	
	B
	Café Filho e Juscelino kubitschek.
	
	C
	Celso Amorim e Fernando Henrique Cardoso.
	
	D
	Antônio Patriota e José Serra.
	
	E
	Luiz Felipe Lampreia e João Neves da Fontoura
Questão 6/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“Como o governo boliviano não conseguiu impor sua autoridade, em 1901 arrendou por 30 anos a região a um consórcio de capitalistas internacionais para explorar as riquezas naturais da área por meio de uma chartered company. O Bolivian Syndicate contava com ingleses, americanos e alemães e ganhou poderes comparáveis aos de Estado. Como ao Brasil não interessava uma instituição assim em zonas limítrofes, o governo retirou do Congresso o tratado de comércio e navegação firmado com a Bolívia em 1896, impedindo a livre navegação do Amazonas até o Acre. Sem esse acesso, a concessão nada valia, dado que o território arrendado só tinha acesso ao Atlântico pelos rios da Amazônia”. 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
 
Com base nos seus conhecimentos sobre “Política Externa Brasileira”, leia as opções abaixo e assinale a alternativa que contém o nome do diplomata responsável por definir as fronteiras do Brasil.
Nota: 0.0
	
	A
	Barão do Rio Branco, conhecido como o patrono da diplomacia brasileira foi o responsável por definir as fronteiras do território brasileiro.
A alternativa correta é: (Barão do Rio Branco, conhecido como o patrono da diplomacia brasileira foi o responsável por definir as fronteiras do território brasileiro). De acordo com o livro base da disciplina, “O Barão do Rio Branco assumiu o Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE) em 1902 e ocupou o cargo por dez anos, no decorrer do mandato de quatro presidentes. Conhecido como o patrono da diplomacia brasileira, os grandes marcos de sua gestão foram a definição das fronteiras do Brasil e a aliança não escrita com os EUA” (p. 52). As demais alternativas, são, portanto, incorretas.
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 2 - A política externa da República Velha (1889-1930).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 2 - A política externa da República Velha (1889-1930).
	
	B
	Entre as conquistas de Joaquim Nabuco, encontram-se a definição das fronteiras brasileiras e a aliança não escrita com os EUA.
	
	C
	Em 1990, o árbitro suíço Walter Hauser, deu ganho de causa para o Brasil, que ampliou seu território em 260 mil km².
	
	D
	Com a ascensão de Dom Pedro II, a definição das fronteiras brasileiras foram regulamentadas e ratificadas pelo parlamento na figura do Ministro Celso Amorim.
 
	
	E
	Antônio Patriota ocupou importantes cargos no Itamaraty e foi o responsável por definir as fronteiras territoriais do Brasil.
Questão 7/10 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir: 
"O mundo que emergiu da Segunda Guerra Mundial produzia uma grande dissonância entre as percepções da diplomacia americana e brasileira acerca da política internacional e, em função dessa dissonância,grande parte das dificuldades externas do Brasil iriam surgir, uma vez que, desde Rio-Branco, a política externa brasileira tinha por padrão a centralidade das relações com os Estados Unidos. Estrategicamente, não havia dificuldades no “alinhamento”, uma vez que os dois países compunham a mesma aliança tradicional em termos regionais e também a grande aliança que começava a ser chamada de “ocidental” em termos de segurança internacional, como havia ficado manifesto na participação efetiva na Segunda Guerra Mundial. A dissonância surgia no campo da diplomacia econômica, onde a “relação especial” do Brasil com os Estados Unidos revelou-se, de fato, um mito". 
Fonte: SATO, Eiiti. 40 anos de política externa brasileira, 1958-1998: três inflexões. Rev. Bras. Polít. Int. 41 (n. esp. 40 anos): 8-28 [1998]. página da citação: 9. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v41nspe/a02v41nspe.pdf>.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo sobre o Governo Dutra. Depois assinale a alternativa correta:
I – O Governo Dutra optou por uma política de não aproximação com relação a URSS e também de não alinhamento ao capitalismo norte-americano. 
II – O governo Dutra adotou uma política de repressão ao comunismo.
III – No comércio exterior, o governo Dutra adotou uma política liberal de câmbio.
IV – O Brasil alinhou-se automaticamente aos EUA, pois a América Latina era (e sempre foi) prioridade na política externa norte-americana. Esse alinhamento trouxe inúmeras recompensas ao Brasil, principalmente na forma de apoio a industrialização Brasileira.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	B
	Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas II e III estão corretas
Você acertou!
Apenas as assertivas II e III estão corretas. O governo Dutra adotou uma política de repressão ao comunismo. Já no comércio exterior adotou uma política liberal de câmbio. Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 90, CAPÍTULO 3, adaptado.
	
	D
	Apenas as assertivas I e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
Questão 8/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“O Brasil insistia no argumento de que o combate à miséria evitaria a revolução comunista e, em conjunto com demais países, buscava condenar qualquer intervenção externa nos problemas internos das nações do continente”. Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, analise os enunciados abaixo e selecione a alternativa que descreve corretamente a Operação Pan-Americana do governo Juscelino Kubitschek (1956-1960).
Nota: 0.0
	
	A
	A OPA teve início com o envio de uma carta de Kubitschek a Eisenhower. Entre os estudos propostos na OPA estavam a aplicação de capitais privados em áreas atrasadas do continente e o aumento do volume de crédito das entidades internacionais.
A alternativa correta é: (A OPA teve início com o envio de uma carta de Kubitschek a Eisenhower. Entre os estudos propostos na OPA estavam a aplicação de capitais privados em áreas atrasadas do continente e o aumento do volume de crédito das entidades internacionais). De acordo com o livro base da disciplina, “A OPA teve início com o envio de uma carta de Kubitschek a Eisenhower logo após a visita de Nixon à América Latina. De olho na cooperação hemisférica, o Brasil argumentava que o desenvolvimento e o fim da miséria seriam as formas mais eficazes de se evitar a penetração de ideologias exóticas e antidemocráticas na região. Para JK, a cooperação econômica daria a verdadeira força ao pan-americanismo e o combate à miséria criaria um escudo contra ideologias estranhas. Entre os estudos propostos na OPA estavam a aplicação de capitais privados em áreas atrasadas do continente e o aumento do volume de crédito das entidades internacionais” (p. 101 e 102). As demais alternativas estão, portanto, incorretas.
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 3 – Da era Vargas à política externa independente).
 
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 3 – Da era Vargas à política externa independente).
 
	
	B
	A Operação Pan-Americana teve início durante a Segunda Guerra Mundial e objetivava contribuir com os países aliados. Assim, o Brasil enviou 13 oficiais aviadores, uma missão de 100 médicos cirurgiões à França e um corpo de estudantes e soldados do Exército paradar guarda ao hospital do Brasil.
	
	C
	A Operação Pan-Americana teve início com a formação de um conselho internacional formado pelos representantes dos países sul-americanos. O objetivo era se solidarizar com a Argentina e defendê-la no conflito das Ilhas Malvinas.
	
	D
	A Operação Pan-Americana teve início com a questão do truste do café e teve como causa o programa de valorização forçada do café brasileiro.
 
	
	E
	A Operação Pan-Americana teve o objetivo de demarcar os limites do Brasil, adicionando aproximadamente 885.000 km² ao território brasileiro.
 
Questão 9/10 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir: 
"De 1902 a 1912 a política externa brasileira esteve sob o comando de José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco. Ele possuía sólidos conhecimentos sobre os países platinos, em virtude de seus estudos e por ter presenciado a ação platina de seu pai, o Visconde do Rio Branco, expoente conservador do Brasil Império e que estivera no Prata, em missões diplomáticas. O Barão do Rio Branco assumiu o cargo de Chanceler quando o Brasil encontrava-se isolado na América do Sul. Por essa época, eram mornas as relações com o Chile devido à visita de Campos Sales à Argentina em 1900; com a Bolívia, o Brasil encontrava-se quase em estado de beligerância, devido à questão do Acre; a Venezuela não concluía o trabalho de demarcação da fronteira comum e, ainda, a Colômbia buscara, sem resultados, apoio brasileiro frente à possibilidade de retalhamento de seu território, devido à construção do canal do Panamá.1 Rio Branco, porém, via o Brasil em posição de destaque na América do Sul, não de modo impositivo, mas, sim, decorrente de sua própria dimensão territorial, condição econômica e situação demográfica".
Fonte: DORATIOOTO, Fernando Francisco Monteolivo. A política platina do Barão do Rio Branco. Rev. Bras. Polít. Int. 43 (2): 130-149. 2000. Página da citação: 130. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v43n2/v43n2a06.pdf>. 
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo acerca dos dois grandes marcos da gestão do Barão do Rio Branco à frente do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Após, assinale somente a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Conseguiu o perdão de parte da dívida externa junto aos credores internacionais e um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU
	
	B
	Barão do Rio Branco é reconhecido pela definição das fronteiras do Brasil e pela promoção da aliança não escrita com os EUA.
Você acertou!
O Barão do Rio Branco assumiu o Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE) em 1902 e ocupou o cargo por dez anos, no decorrer do mandado de quatro presidentes. Conhecido como o patrono da diplomacia brasileira, os grandes marcos de sua gestão foram a definição das fronteiras do Brasil e a aliança não escrita com os EUA. Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 52, CAPÍTULO 2.
	
	C
	Conseguiu o financiamento para construir a Siderúrgica de Volta Redonda junto aos EUA e liderou as negociações para refinanciar a dívida brasileira com o FMI
	
	D
	Convenceu o Presidente Vargas a entrar na Segunda GuerraMundial ao lado dos Aliados e formulou o tratado de paz que pôs fim a Guerra do Paraguai
	
	E
	Formulou uma política externa de não alinhamento em relação aos EUA e à URSS e articulou a criação do MERCOSUL
Questão 10/10 - Política Externa Brasileira
“Apesar dos EUA buscarem atrelar o Brasil ao seu sistema de poder pela assistência econômica, a colaboração ficou aquém da esperada. Além disso, os EUA não queriam fornecer armas ao Brasil e este negava a presença de soldados norte-americanos no nordeste brasileiro, região considerara estratégica para a guerra.” 
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, CAPÍTULO 3.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo sobre as reivindicações feitas pelo Brasil para apoiar os EUA na Segunda Guerra Mundial. Depois assinale a alternativa correta.
I – Financiamento para o Brasil construir uma nova capital.
II – Ajudar o Brasil a construir empresa estatal de petróleo. Essa empresa veio a ser a Petrobrás.
III – Instalação de uma grande siderurgia, que era vista como essencial para o desenvolvimento do país.
IV – Reequipamento econômico e militar do Brasil.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	B
	Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas I e II estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas III e IV estão corretas
Apenas as assertivas III e IV estão corretas. “Desse modo, 1940, a solicitação norte-americana de colaboração político-militar do Brasil encontrou em seu caminho duas sólidas reivindicações: o auxílio para a instalação da grande siderurgia, que era vista como essencial para o desenvolvimento do país, e o reequipamento econômico e militar do Brasil”.
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 84, CAPÍTULO 3.
	
	E
	Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas

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