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Farmacologia NEUROFARMACOLOGIA: TRATAMENTO DA DEPRESSÃO E TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Introdução Tipos de Canais Iônicos no SNC Canais de Na+ (regulados por voltagem): concentrados próximos ao axônio – transmissão do sinal da célula do corpo para a terminação nervosa; Canais de Ca2+ e K+ (regulados por voltagem): células, dendritos e segmentos iniciais – mais lentos e modulam a descarga neuronal; Canais iônicos regulados por ligantes: abertura rápida - transmissão sináptica; Canais iônicos metabotrópicos: corpos celulares e nos lados pré e pós- sinápticos (efeitos duram de segundos a minutos); o Pré-sinápticos: inibem os canais de cálcio o Pós-sinápticos: inibem os canais de potássio Organização celular do SNC Sistemas neuronais hierárquicos o Percepção sensorial e controle motor o Fibras mielinizadas e de rápida condução Sistemas neuronais difusos (não específicos) o Amplamente distribuídos em várias áreas diferentes o Neuronios finos e contém fibras desmielinizadas, condução lenta o Em geral os neurotransmissores são aminas (Noradrenalina, dopamina, 5- HT) o Envolvidos em funções globais: dormir, andar, atenção, apetite, emoções etc. Característica de um neurotransmissor - Presente em uma concentração maior nas sinapses do que em outras áreas - Liberado através de um estímulo elétrico ou químico (mecanismo dependente de cálcio) - Produz a mesma resposta pós-sináptica observada com a ativação fisiológica da sinapse (simula uma sinapse); Transtornos de Humor Os transtornos de humor mais frequentes são: Distimia Depressão Bipolar tipo II – Hipomania Bipolar – Bipolar tipo I Transtorno Bipolar → Era chamado de psicose maníaco- depressiva → Prevalência de 1,5%, em que cerca de 25% dos pacientes tentam suicídio, e destes, cerca de 11% concluem seu objetivo; → Trata-se de uma doença recorrente e incurável que afeta igualmente homens e mulheres; - Humor: → Expansivo → Melhor que o normal → Euforia, depressão e labilidade → Irritável → Variação circadiana – piora ao entardecer e à noite - Sentimentos: → Colorido positivo ou intempestivo → Grandiosidade → Otimismo exagerado → Destemor → Autoestima aumentada → Impaciência → Domínio → Paixão → Riqueza → Desconfiança → Erotismo → Espirituais - Processos cognitivos ficam ativados, pensamentos se aceleram (logorreia ou verborragia), fuga de ideias, confusão mental; - Atenção dispersa, muito distraído, diminuição da concentração; - Perda de memória, menor fixação, evocação distorcida, hiperminésia (raro), ideias se distorcem para o positivo; - Perda da capacidade de planejar e organizar a vida; - Dificuldade de hierarquizar; - Atividade e comportamento energizado, desinibido, capaz, hiperatividade; - Inconveniente, provocativo: fala, xinga, gargalhadas, piadas, interrompe os outros, extravagância; - atividades: trabalho, começa muitas coisas e não termina; - impulsividade: beber, usar drogas, jogas, comprar, presentear, dirigir em alta velocidade, assumir riscos, comportamentos de risco; - Psicóticos: falta de crítica do estado patológico, distorção da realidade, autocentrado, acha-se na razão e intimida os outros, cria uma realidade própria, supervalorização de habilidades pessoais, delírios quanto a ser injustiçado, perseguido e agredido, alucinações; - Funções vegetativas: necessidade de sono (privação de sono → exacerba mania), queixas físicas (raro); Hipomania - Bipolar tipo II - Forma atenuada da mania; - Sem psicose ou delírios; - Humor anormal; - Sintomas leves a moderados de mania; - Duração de dias a meses; - Duração de pelo menos 4 dias; - Difere do normal da pessoa; - Sem prejuízo marcado no funcionamento; Tratamento igual para o bipolar tipo I e tipo II: Estabilizadores do humor; Antipsicóticos; Outros; Estabilizadores de Humor Lítio – Carbolitium ® Indicações: → Distúrbio depressivo maníaco (bipolar); → Mania aguda; → Depressão resistente; Farmacocinética: → Bem absorvido, meia vida de 20-24 horas; → Eliminação por meio da urina, suor e fezes; Mecanismo de Ação Neurônios que liberam noradrenalina, que em excesso são responsáveis por essa sensação de grandeza. O lítio atua inibindo a liberação de noradrenalina, reduzindo, portanto, a quantidade destes neurotransmissores atenuando os episódios maníacos. Outra forma de atuação é como íon de substituição, reduzindo o nível de NORA, e elevando o nível de serotonina. Alteram ainda os níveis de GABA (neurotransmissor inibitório do SNC), acetilcolina e dopamina. O aumento de níveis de GABA faz com que a atividade cerebral exagerada seja atenuada. Efeitos Indesejados Aumento do volume de urina, boca seja; Diarreia, dor de cabeça, falta de apetite; Náuseas, hipotensão, sonolência; Tontura, fraqueza generalizada; → É necessário verificar funções renais e tireoidianas no mínimo 1 vez ao ano. Ácido Valpróico - Valpakine®, Depakene® Mecanismo de ação Aumenta a concentração de GABA central, através da inibição de duas vias de inativação do GABA: → GABA transaminase; → Semialdeído succínico desidrogenase; Também atua inibindo os canais de Ca+, de Glu (glutamina) e de Na+, culminando em uma menor excitabilidade neuronal. Contraindicações Crianças menores de 2 anos, gravidas/lactantes e insuficiência hepática. É necessário fazer monitoramento com hemograma completo, plaquetas e provas de função hepática. Efeitos Indesejados → Leucopenia, plaquetopenia e até supressão da medula óssea podem ser observadas com ácido valpróico. → É hepatóxico em menores de 10 anos. Os primeiros sintomas de problemas hepáticos graves são vômitos, cansaço e inchaço da face; → Aparecimento de SOP ocorre em 10% de mulheres em tratamento com ácido valpróico. Carbamazepina - Tegretol® Mecanismo de Ação Atua bloqueando os canais de Na+, inibe a transmissão excitatória; Contraindicações Lactantes, hipersensibilidade aos antidepressivos tricíclicos, depressão da medula óssea. Efeitos Indesejáveis Sonolência, tontura, diplopia, diarreia, náuseas, vômitos, retenção hídrica; Necessário monitorar o hemograma completo, plaquetas e provas de função hepática Antipsicóticos Atípicos Sua principal via de atuação é a dopaminérgica, modulando esta via, evitando que ela seja excessivamente ativada, o que ocasiona alucinações e delírios. Mas além da via dopaminérgica, os antipsicóticos atípicos vão atuar em diversas outras vias: Por atuar em diversas vias, a ocorrência de efeitos adversos é mais recorrente. Os efeitos dos antipsicóticos atípicos em geral são: Não causam sintomas extrapiramidais (SEP) → Movimentos involuntários; Não altera a prolactina; Pode causar agranulocitose; Ganho de peso; Efeito sedativo; Podem ocorrer convulsões; Esses efeitos variam de fármaco para fármaco. Exemplo: Assim como a Clozapina, a Olanzapina também não causa SEP e contribuí com ganho de peso, entretanto, atua em menos vias do que o primeiro, fazendo com que seus efeitos colaterais sejam menores. É um medicamento mais potente, portanto mais caro. Possuí menor efeito sedativo e melhora o humor. Outros medicamentos com menos interações com outras vias: Quetiapina: Assim como os demais, não causa SEP, não eleva a prolactina e proporciona um pequeno ganho de peso. Tem efeito sedativo, melhora o humor e a função cognitiva, além de diminuir a agressividade e irritabilidade. Risperidona: Dentre eles, é o que possui menos interações com outras vias, pode causar SEP, dependendo da dose, eleva a prolactina, entre todos, proporciona o menor ganho de peso, melhora o humor e a função cognitiva. Clozapina: Exemplo de medicamento da classe dos AntipsicóticosAtípicos. Distimia Apresenta humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias, sem motivo aparente, indicado por relato subjetivo ou observação feita por outros, por pelo menos 2 anos. Apresenta outras características enquanto deprimido: Alterações no apetite (diminuído ou hiperfagia); Insônia ou hipersonia; Baixa energia ou fadiga; Baixa autoestima; Fraca concentração ou dificuldade de tomar decisões; Durante o período de 2 anos, para ser diagnosticado como distimia, a pessoa precisa apresentar os sintomas descritos por mais de 2 meses a cada vez. Os sintomas não devem ser efeitos fisiológicos diretos de uma substância ou de uma condição médica geral (ex: hipotiroidismo). Depressão A intensidade da depressão pode variar, podendo se tratar de uma depressão incapacitante, na qual o paciente não consegue sair de casa, trabalhar e ter relações sociais, e uma depressão menos intensa na qual o paciente consegue manter seu cotidiano. Não há ao certo uma explicação do porquê a depressão ocorre, apenas indícios de que envolve uma deficiência de neurotransmissores, como serotonina e noradrenalina. Fatores ambientais podem contribuir com o desencadeamento da doença. Depressão primária, maior ou endógena → em que não há uma causa para explicar o surgimento da doença; Depressão secundária ou reativa → ocorre em função de outra doença; O tratamento para ambas as classificações é o mesmo. Depressão ansiosa → ligada à ansiedade; Depressão anérgica ou apática → relacionado a falta de energia, a apatia do paciente, normalmente ligado a de noradrenalina; Depressão atípica → paciente com tristeza e falta de motivação, mas o paciente pode apresentar ansiedade e apatia; Depressão sazonal → relacionado aos períodos do ano, por exemplo inverno; Depressão psicótica → quando o paciente tem dificuldade de aceitar a realidade; Em a trata-se de um indivíduo normal, sem sintomas depressivos, com a quantidade de neurotransmissores em nível normal. Em b, um indivíduo afetado pela doença, ocorre diminuição dos neurotransmissores na fenda sináptica. Em c, o corpo do indivíduo passa a tentar se adaptar a esta situação de diminuição dos neurotransmissores, então, na tentativa de aumentar essa ligação, o corpo para a otimizar a quantidade de receptores que se ligam a estes neurotransmissores. Este processo é chamado de up regulation. O tratamento com medicamentos é feito na tentativa de aumentar as monoaminas (neurotransmissores). Para aumentar sua concentração são usados os seguintes mecanismos: → Inibição da recaptação das monoaminas → obriga a síntese de mais monoaminas. O inibidor pode ser de noradrenalina, serotonina ou misto; → Inibição da enzima (monoaminoxidase – MAO) que degrada os neurotransmissores → inibe a degradação da monoamina que acabou de ser sintetizada. o tempo de permanência do neurotransmissor na fenda sináptica; 1ª) Inibição da bomba de recaptação 2ª) Inibição da MAO O tratamento medicamentoso para depressão e distimia é o mesmo. Antidepressivos → 1ª Opção Estabilizadores de humor Outros Antidepressivos Tricíclicos (ADTs) Bloqueiam a recaptação de serotonina e noradrenalina; Interferência na recaptação de dopamina; Cardiotoxicidade; Propriedades anticolinérgicas → boca seca, olho seco, alguns desconfortos gástricos; Efeitos adversos - Ganho de peso1; - Sonolência1;2;3; - Constipação2; - Visão turva2; - Boca seca2; - Hipotensão3; - Tontura3 OBS: 1 = Relacionados aos receptores H¹; 2 = Relacionados aos receptores M¹ 3 = Relacionados aos receptores α¹ Os ADTs, apesar de apresentarem excelente eficácia antidepressiva, possuem muito efeitos colaterais, o que faz com que não sejam fármacos de 1ª escolha para o tratamento da depressão de leve a moderada. Por outro lado, os ADTs são indicados em casos de depressão resistente ao tratamento com ISRSs ou ISRNs. IMAO – Inibidores da Monoaminoxidase Após serem recuperados pelo terminal pré-sináptico, as monoaminas podem ser novamente armazenadas nas vesículas sinápticas, ou ser degradas pela enzima MAO. Há 2 tipos de enzima MAO: 1. MAO-A → Atua preferencialmente sobre a norepinefrina (noradrenalina), serotonina e tiramina; 2. MAO-B → Degrada preferencialmente feniletamina e benzilamina. A dopamina e a tiramina são substratos inespecíficos para a MAO-A e MAO-B. Mecanismo de Ação → Tranicilpromina: bloqueia de maneira irreversível a MAO-A e a MAO-B (interações); → Moclobemida: inibidor reversível de MAO- A; → Selegilina: inibidor irreversível seletivo de MAO-B (usado somente no Parkinson); Efeitos Adversos: Tranicilpromina: elevação da pressão arterial que pode ser fatal (tiramina); Interações medicamentosas com simpaticomiméticos (medicamentos antigripais) e anti-histamínicos; → O consumo de alimentos que contenham tiramina deve ser reduzido/excluído, para que não ocorra hipertensão. Inibidores Seletivos de Recaptação Os inibidores de recaptação são seletivos, então cada tipo inibe a recaptação de um tipo de neurotransmissor específico. Inibidores da recaptação seletiva de serotonina: Eficácia semelhante aos ADTs, mas com algumas vantagens, entre elas: Não apresentam atividade anticolinérgica; Não são tóxicos em doses elevadas; Não possuem efeitos cardiotóxicos. Exemplos de medicamentos desta classe: sertralina, fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina e citalopram. Todos possuem uma meia vida alta, o que faz com que o paciente não seja prejudicado caso esqueça de tomar o medicamento. Cada fármaco é capaz de ligar-se a diferentes receptores, e podem também, além de inibir a recaptação de serotonina, acabam por inibir a recaptação de outros neurotransmissores também, como a Fluoxetina, que inibe também a recaptação de noradrenalina, ou a Sertralina, que inibe a recaptação de dopamina, com exceção do Citalopram, na qual o único neurotransmissor que ele afeta é a serotonina, portanto é extremamente seletivo. Todo medicamento que afeta o SNC acaba por atingir outras ações, como por exemplo o TOC (transtorno obsessivo compulsivo), a síndrome do pânico, a bulimia. Efeitos Adversos Acatisia/Agitação; Insônia; Ansiedade; Disfunção sexual; Náuseas e vômitos; Cólicas GI/Diarreia; Inibidores da recaptação de Noradrenalina e Dopamina – IRND o Trata-se de um pró fármaco; o Apresentação farmacêutica SR: vantagens sobre os efeitos colaterais; o Ideal para pacientes que não toleram os Inibidores de Recaptação de Serotonina; o Não sedativo e não anticolinérgico; o São bem seletivos, portanto, só atingem os neurotransmissores Nora e Dopa; Efeitos Adversos Dor torácica; Astenia; Xerostomia; Tremor; Agravamento de psicoses; Tontura; Reduz o limiar convulsivo; Não leva ao ganho de peso, hipotensão ou efeitos cardíacos. Outras Classes de Antidepressivos: ANASE – Antagonistas Noradrenérgicos e Serotonérgicos Seu protótipo é a Mirtazapina, são fármacos que desinibem o sistema serotonérgico e noradrenérgico por um mecanismo que envolve o bloqueio dos receptores α2. Quando estimulado pela norepinefrina, o receptor α2 exerce um poderoso mecanismo de feedback negativo, inibindo a liberação de NOR (ou serotonina, se os neurónios forem serotonérgicos). Sendo assim, os ANASEs cortam o efeito supressor promovido pelos receptores A2 sobre a liberação de NOR e serotonina, aumentando suas concentrações na fenda sináptica. Também exercem efeito indireto sobre a região somatodendrítica dos neurônios serotonérgicos, no núcleo da rafe. A porção somatodendrítica serotoninérgica expressa quantidades significativas de receptor α1 noradrenérgico:quando estimulado esse receptor noradrenérgico favorece o disparo de potencial de ação dos neurônios serotoninérgicos e a consequente liberação de serotonina nas regiões para as quais os axônios se projetam. Então, o efeito inicial de bloqueio A2 nos terminais axônicos Noradrenérgicos aumentará os níveis extracelulares de norepinefrina no núcleo da rafe, promovendo maior ativação de receptores α1 na região somatodendrítica dos neurônios serotoninérgicos. Logo a propriedade antagonista dos ANASEs é fundamental para seu efeito antidepressivo. Antagonistas e Inibidores da Recaptação de Serotonina (AIRSs) Apresentam como protótipo a Trazadona e a Nefazona. Estes fármacos, assim como os ISRSs inibem a recaptação de serotonina. No entando, adicionalmente, os AIRSs bloqueiam os receptores 5-HT2A e 5- HT2C. Tais efeitos, em conjunto, maximizam a ação antidepressiva e ansiolítica e minimizam os efeitos colaterais decorrentes da ativação dos receptores 5-HT2A e 5-HT2C. Folatos L-metilfolato Tem sido usado na prática clínica psiquiátrica como coadjuvante no tratamento da depressão em pacientes portadores de polimorfismo do gene Metilenotetrahidrofolato redutase; Estudos também mostraram a eficácia do L-Metilfolato quando associado a medicamentos em pacientes não respondedores de tratamentos convencionais. Importância do folato na síntese de neurotransmissores O folato, ou ácido fólico, também chamado de vitamina B12, é necessário ao cérebro para síntese de NOR, serotonina e dopamina. Três formas de folato são comumente usadas: o Ácido fólico; o 5-Metiltetrahidrofolato (5- MTHF, Metilfolato e L- Metilfolato); o Ácido folínico; L-Metilfolato é o único metabólito do folato que atravessa a barreira hematoencefálica; Mecanismo de Ação O L-Metilfolato regula a formação do cofator tetrahidrobiopterina (BH4); A BH4 é uma proteína que atua como cofator obrigatório para a atividade das enzimas fenilalanina hidroxilase, tirosina hidroxilase e triptofano hidroxilase, que catalisam as etapas iniciais da degradação da fenilalanina no fígado, assim como as etapas limitantes da biossíntese dos neurotransmissores dopamina e serotonina. Deficiência de Folato Como o folato desempenha papel crucial no SNC, propõe-se que os indivíduos com níveis reduzidos possam ter taxas mais altas de depressão e resposta fraca ao tratamento com os antidepressivos. Ácido Fólico x L-Metiofolato (5-MTHF) O ácido fólico (B12) pode ser adquirida através de alimentos (carne vermelha) e suplementos; Portadores de polimorfismo do gene (MTHFR) dos tipos C677T e A1298C, relacionados ao metabolismo ou absorção do folato podem se beneficiar melhor do 5-MTHF em vez do ácido fólico. Resumindo As estratégias de intervenção que devem ser utilizadas quando um paciente não responde ao tratamento com antidepressivo consiste em: 1. Aumento da dose 2. Potencialização 3. Associação de antidepressivos 4. Troca de antidepressivo 5. Eletroconvulsoterapia 6. Associação com psicoterapia (essa deve estar presente durante todo o tratamento).
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