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Enfermidades virais Herpesviridae Capacidade de produzir infecções latentes Ausência de replicação viral, excreção e sinais clínicos DNA permanece no Núcleo de células na forma epissomal (somente material genético) Reativação em situações de stress Diversos vírus de importância em medicina humana e veterinária Maioria das infecções são inaparentes ou leves Cada espécie de animal doméstico pode ser infectado por pelo menos um membro desta família Requer contato para transmissão Estabelece infecções latentes Reativação com stress – recorrência da doença – excreção de vírus Doenças: respiratórias, lesões de pele e genital ulcerativas, aborto, doença neonatal, doenças linfoproliferativas, doenças no SNC Três subfamílias: Alphaherpesvirinae, Betaherpesvirinae e Gammaherpesvirinae Mais de 200 herpesvirus já foram identificados em diferentes espécies animais Genoma: DNA fita dupla,distribuídos nas duas cadeias de DNA em direções opostas Ciclo replicativo – infecção lítica Ciclo reprodutivo – infecção latente Herpesvírus bovino Herpescírus bovino 1 (BoHV-1) Herpesvírus bovino 5 (BoHV-5) Meningoencefalite em bovinos jovens Geralmente fatal Surtos frequentes no brasil Similaridade com BoHV-1 Sinais clínicos respiratórios e nervosos Herpesvírus bovino 2 (BoHV-2) Mamilite hepática (forma localizada) Importância econômica na pecuária leiteira Brasil: soroprevalencia de aproximadamente 30% (2015) Forma de transmissão pouco desconhecida Pouco se conhece sobre a infecção latente Doença de Aujeszki ou Pseudoraiva Pseudoraiva, peste de coçarr Importante causa de perdas econômicas na suinocultura Suínos – SuHV-1: infecções inaparentes – latência, abortamentos, doença fatal em leitões recém-nascidos, doença respiratória e neurológica Herpesvírus em equinos EHV-1 : Abortos, infecção urogenital, doença respiratória. Material para diagnóstico são tecido fetais, suabes genitais ou nasais, soror pareado. EHV-2: conjuntivite, faringite. Material para diagnóstico são suabes conjutivais e faringeos EHV-3: doença venérea em éguas e garanhões. Materiais para diagnósticos são suabes de le~soes e soro pareado EHV-4: doneça respiratoria aguda em animais jovens, abortos. Material para laboratorio são suabes faringeos, tecidos fetais e soro pareado. Herpesvírus felino 1 (FeHV-1) Rinotraqueite viral felina Complexo respiratório felino Herpesvírus 1, Calicivírus felino, Chlamydophila felis, Bordetella bronchiseptica Doença de Marek (MDV) Importancia na avicultura industrial Doença altamente contagiosa Sorotipos oncogenicos enão-oncogenicos Linfoproliferação, linfomas viscerais polineurite e paralisia em aves Laringotraqueíte infecciosa das aves (ILTV) Causada pelo herpesvírus de galídeos tipo 1 (GaHV-1) Hospedeiros naturais: galinhas, faisões e perus Descarga nasal, traqueal, tosse e dispnéia Vacinas atenuadas tem sido usada para controle e profilaxia Flaviviridae Anteriormente – togaviridae Trasmitidos por vetores – considerados arbovírus, é um grupo de vírus que são transmitidos por vetores artrópodes Três gêneros: Flavivirus (amarelo), Pestivirus (peste) e Hepacivirus (fígado) Vírions esféricos – 40-60 nanômetro de diâmetro Nucleocapsídeo icosaédrico Envelope com 2 ou 3 glicoproteínas RNA fita simples polaridade positiva, codifica 10 – 12 proteínas Pestivírus: envelope lipídico possui 3 glicoproteínas (E0, E1, E2) Flavivírus: duas glicoproteínas (M e E) Ciclo replicativo Diarréia viral bovina – BVDV Pestivirus Importância econômica – rebanhos de corte e leite Barreira para exportação Variedade de manifestações clínicas Vírus citopático destrói a célula e o não citopático se manifesta silenciosamente Animais persistentemente infectados (PI) – constantemente eliminando o vírus e não apresentam sinais clínicos causado por círus não citopático Bovinos são hospedeiros naturais Animais PI – reservatórios e fontes constantes de infecção Trasmissão contato direto e indireto a secreções, trasnplacentária, sêmen, luvas de palpação retal, etc. Prevalência chega a mais de 90% em algumas regiões Vacinas questionáveis Porta de entrada Via oral: gastroenterites, vesículas cavidade oral Via respiratória: sinais respiratórios Via reprodutiva: vasículas vagina, abortamentos, retorno ao cio Infecções subclínicas são frequentes Doenças das mucosas: Animais PI, Do dia 40 ao dia 120 da prenhez ocorre a imunotolerância do feto, oque induz retardo no crescimento, fonte de infecção, não responde imunologicamente Etiopatogenia da doença das mucosas Animal permanentemente infectado se expôe a infecção, o virus citopático causa a falta de resposta imune, cheganda a doença das mucosas CSFV – Peste cuína clássica Vírus da peste suína clássica Pestivirus Também chamada de cólera suína e febre suína Peste suína africana caudada pelo vírus asfarviridae Programa nacional de sanidade suídea: vacinação, diagnóstico e eliminação de todos animais de rebanhos positivos Patogenia Hemorragia interna Rhabdoviridae Simetria helicoidal Formato de “projétil de revolver” Envelope lipídico RNA fita simples polaridade negativa não segmentado Três gêneros: vesiculovírus (estomatite vesicular), lyssavírus (raiva), ephemerovírus (febre efêmera dos bovinos Formato de bastão e estrutura helicoidal interna que contém o genoma A proteína do nucleocapsídeo, a fosfoproteína e a polimerase viral envolvem o RNA genômico A proteína da matriz – base estrutural que confere o formato de projétil Envelope viral – trímeros da glicoproteína de superfície Raiva Trasmissão por morcegos Desmodus rotundus Raiva furiosa – ciclo urbano Raiva paralítica – ciclo rural Picornavíridae Vírus pequenos (Pico) de RNA Uma das menores famílias de vírus Capsídeos não envelopado Icosaédricos Genoma RNA fita simples Dividido em cinco gêneros: Enterovírus, Rhinovirus, Heparnavirus, Cardiovirus e Aphthovirus Vírus da febre aftosa Afeta naturalmente animais biungulados 7 sorotipos (O, A C – América do Sul) (SAT1, SAT2, SAT3 – África) (ASIA1 – Oriente médico e extremo oriente) Alto potencial de disseminação aerógena Morbidade – 100% Mortalidade – 1% Abate necessário para evitar disseminação Faz parte da lista da OIA Patogenia Absorção – penetração – replicação em linfonodo regional (4 a 5 horas) – corrente sanguínea – viremia (febre 5 dias) – epitélio (degeneração hidrópica e multiplicação viral) – outros epitélios ou músculos (lesões secundárias) Sinais clínicos em bovinos Lesões orais Vesículas na língua, gengiva, palato, narinas, focinho Excessiva salivação, lacrimejamento, descarga nasal serosa Lesões nos tetos levam a queda na produção leiteira Lesões nos cascos levam: espaço interdigital, banda coronária, manqueira e evitam se mover Retroviridae Envelopado com espículas Simetria icosaédrica Aparentemente esférico Lentivirus – nucleocapsídeo em forma de cone truncado Dímero de RNA fita simples linear polaridade positiva Transcriptase reversa RNA viral purificado não é infeccioso
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