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1 
 
GÊNERO E GESTÃO EMPREENDEDORA: PERFIL FEMININO EM MICRO E 
PEQUENOS NEGÓCIOS EM MESSEJANA-CEARÁ
I
 
 
Ricardo Cesar de Oliveira Borges
II
, 
Monica Helena Gurgel Barroso
III
, 
Caroline Andrade Moreira
IV
 
 
RESUMO 
 
O enfoque desta investigação é o de analisar é o papel da mulher empreendedora, quebrando com 
isso, um antigo mito da organização gerenciada pelo gênero. Esta pesquisa também irá abranger 
aos tipos de poder, motivação e trabalho de equipe por estas estimuladas. A mesma foi realizada 
no Centro de Pequenos Negócios de Vendedores Ambulantes, onde estas responderam um 
questionário pautados nos seguintes enfoques: identificar características relevantes para 
desempenho e como foi o processo de tornar-se empreendedora. Diante dos resultados 
apresentados, pode-se, por exemplo, concluir que as mulheres resolvem empreender pela 
realização profissional, apesar de a necessidade também faça com que elas tomem essa iniciativa 
por possuírem filhos e terem que ajudar na renda familiar que de acordo com a pesquisa, essa 
faixa de renda salarial chega até R$ 2.325,00 (dois mil, trezentos e vinte e cinco reais). 
 
Palavras-Chaves: 
Empreendedorismo, Empreendedorismo Feminino, Gestão de Negócios, Micro e Pequenos 
Negócios. 
 
ABSTRACT 
The objective of this research is to analyze how women's entrepreneurship can bring good results 
of enterprises by way of management of women in organizations, which highlights the preference 
for group work, the peculiar form of power sharing and the ability to stimulate and motivate the 
employees. The research was conducted with the Center for Entrepreneurial Small Business 
Vendors, with the development of questionnaires to improve the identification of relevant 
characteristics of their performance and know the choice to become entrepreneurial in the 
various areas surveyed. 
 
Key words: Entrepreneurship, Female Entrepreneurship, Business Management, Micro and 
Small Business. 
 
I Título Original: BANDEIRA DOS SANTOS, Renata Maria. Empreendedorismo feminino: Inovação e gestão em 
micro e pequenos negócios em Messejana. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Bacharelado em 
Administração da Faculdade Ateneu. Fortaleza, 2009. 
II
 Doutorando em Geografia, Mestre em Administração e Administrador de Empresas. Coordenador do Curso de 
Bacharelado em Administração da Faculdade Cearense. ricardocesar@faculdadescearenses.edu.br. 
III
 Especialista Consultoria Organizacional e Bacharel em Psicologia. Docente da Faculdade Cearense (Psicologia 
Organizacional e Administração de Talentos Humanos). monicagurgel@faculdadescearenses.edu.br 
IV
 Acadêmica do curso de Bacharelado em Administração, Assistente de Departamento Pessoal da Marcosa S/A, 
carolineandradej@gmail.com 
2 
 
SUMÁRIO: 1. INTORDUÇÃO; 2. EMPREENDEDORISMO: ORIGEM, 
EVOLUÇÃO E CONCEITO; 3. EMPREENDEDORISMO FEMININO E 
INOVAÇÃO; 4. EMPREENDEDORAS VERSUS 
EMPREENDEDORES; 5. GESTÃO FEMININA; 6. METODOLOGIA; 
7. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS; 7.1. INFORMAÇÕES 
PESSOAIS; 7.2. INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA; 7.3. 
INFORMAÇÕES SOBRE EMPREENDEDORISMO; 8. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS; 9 BIBLIOGRAFIA. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Diante de um mercado instável devido as crises mundiais, desemprego em massa, 
mundialização das empresas, avanços da tecnologia, atenção a especialização laboral, 
desenvolvimento no campo da saúde, entre outros fatores, são decorrentes da quebra de fronteiras 
geográficas e alfandegárias. 
Devido aos fenômenos acima mencionados, a gestão de negócios teve que se adaptar 
alterando com isso, aos princípios basilares da Administração de Empresas. Esta será mais nítida 
no tocante a empregabilidade, porque as organizações necessitavam minimização dos custos 
operacionais, gerando assim uma massa de desempregados, por exemplo. Diante do exposto, 
algumas pessoas buscaram de maneira informal montar o seu próprio negócio e nesta rompante 
de empreender pode significar também uma realização profissional, autonomia financeira, 
aprendizado e atender alguma demanda de mercado. 
Esse tema é objeto de estudos recentes. Segundo a pesquisa sobre empreendedorismo, 
realizada pelo consórcio Global Entrepreneurship Monitor (GEM) em 2008, divulgada no 
periódico O POVO (2009), cerca de 3,82 milhões de jovens brasileiros acabam montando o 
próprio negócio, na luta pela independência financeira. Eles representam 25% do total de 
empreendedores do Brasil, colocando o País em terceiro lugar no ranking mundial, atrás apenas 
do Irã (29%) e da Jamaica (28%). A supra pesquisa também mostra que o jovem brasileiro está 
empreendendo mais. Do total de cidadãos com idade entre 18 e 24 anos no Brasil, 15% deles 
desenvolvem alguma atividade empreendedora. A GEM ainda apresenta como resultado que 
entre os anos de 2001 e 2008, essa taxa ficou em torno de 11,9%. 
Outro dado importante da mesma pesquisa revela que “68% desses jovens 
empreendem por oportunidade e 32% por necessidade” (O POVO, 2009, p. 03). Portanto, com os 
conhecimentos advindos do setor produtivo ou de um centro de ensino superior, pode-se criar um 
3 
 
espaço no mercado e atendê-lo, e ainda, por falta da mesma oportunidade, atuar no mercado de 
forma a garantir a subsistência, respectivamente. 
O empreendedorismo surge como solução para estabelecer relações comerciais, e 
porque não ressaltar, comportamentais no mercado de trabalho. O empreendedor pode ser 
caracterizado como aquela pessoa que desbrava o ambiente de negócios de forma criativa e 
inovadora com o objetivo de se sobressair a concorrência atual. Esse pensamento também 
permeia o ambiente feminino. 
Alguns estudos têm apresentado as dificuldades comuns entre grupos de 
empreendedora. Por exemplo, a dificuldade de conciliar trabalho e família, problemas de acesso 
ao crédito bancário, barreiras culturais, ausência de capacitação profissional e, sugere-se, a 
dificuldade de o marido entender o trabalho de sua esposa, entre outras. 
Apesar dessas dificuldades, a criação e gestão de empresas por mulheres é cada vez 
maior Goiriz e Segalla (2009, pg?) dizem que: 
 
No início dos anos 2000, apenas 6% dos cargos de diretoria na 500 maiores empresas do 
Brasil eram ocupados por executivas, segundo uma pesquisa do Instituto Ethos. Em 
pouco menos de dez anos, esse índice dobrou. Em postos de supervisão elas já 
representam 37% da força de trabalho. Nas gerências, a taxa está em torno de 25% - a 
continuar o mesmo ritmo de evolução, elas dominarão esses cargos em no máximo uma 
década. 
 
Com base no exposto, surge a questão que norteia a presente investigação: como as 
mulheres empreendem no ambiente de negócios, especificadamente, em Fortaleza? 
Portanto, o objetivo deste trabalho é o perfil das empreendedoras e as motivações 
pelas quais as mulheres empreendem em Fortaleza, notadamente, em micro e pequenos negócios 
no bairro de Messejana. 
De acordo com os objetivos, foi realizado um levantamento bibliográfico, em caráter 
exploratório, com os principais teóricos que defendem o empreendedorismo, aspectos de 
inovação e tecnologia no campo das empresas e questões de gêneros na gestão de negócios. 
Posteriormente, foi realizado um pré-teste, no mês de outubro de 2009, com três empreendedoras 
no bairro da Messejana para validação do instrumento de pesquisa; um formulário de 
questionário com questões objetivas e subjetivas. Posterior ao ajuste do instrumento de 
investigação, foi realizada uma pesquisa de campo com onze empreendedoras no bairro da 
4 
 
Messejana, no mês de novembro do corrente ano, com efeito de estudo de caso, em setores 
diversos para propor os resultados da pesquisa após tabulação em planilha eletrônica. 
 
2 EMPREENDEDORISMO: ORIGEM, EVOLUÇÃO E CONCEITO 
 
A etimologia do termo empreendedorismo vem do francês entrepreneur que significa 
“aquele que está entre” ou “intermediário” (HISRICH; PETERS, 2004, p.26). No entanto 
Dornelas (2005, p. 29) levanta outro aspecto pra a palavra empreendedor como “aquele que 
assume riscos e começa algo novo”. A partir destas conceituações pode-se dizer que o 
empreendedor é aquela pessoa que assume riscos calculados, possui objetivos a serem atingidos, 
inova e visa fazer a diferença nos projetos em que assume e mostram para a sociedade as 
dificuldades que enfrentam. Pode-se empreender, ainda, por falta de oportunidade no mercado e 
por questão de realização pessoal e profissional, entre outros motivos. 
De acordo com a Revista Brasileira de Administração (RBA, 2009, p. 38), duas das 
principais causas de empreendedorismo é a demissão de um funcionário e a ausência de 
especialização para o negócio: 
 
A opção dos ex-funcionários passou a ser a de criar novos negócios, mesmo que muitos 
não tivessem experiência no ramo. Outro fator concreto é que, com o processo de 
globalização e o avanço tecnológico, os empregos estão se tornando cada vez mais raros 
e especializados, e isso têm forçado muitos trabalhadores a também procurar o caminho 
do empreendimento próprio para sua sobrevivência. 
 
Uma das motivações que leva um indivíduo a empreender é a independência 
financeira, não necessariamente a mais importante. Em algumas situações existe no imaginário 
desta pessoa o desejo de ter o seu próprio negócio, assumir riscos, demonstrar seu potencial a 
sociedade, aplicar o seu conhecimento do mercado, desenvolver novas habilidades (técnicas, 
humanas e estratégicas) e superar desafios, como também, poderá existir a ausência de 
oportunidades. Em suma, estas como tantas outras poderão ser os motivos que levam uma pessoa 
a ser empreendedora. 
 
3 EMPREENDEDORISMO FEMININO E INOVAÇÃO 
 
Desde as ultimas décadas do século passado ocorreu um aumento significativo do 
empreendedorismo nas mulheres. O universo feminino tem demonstrado que as mulheres estão 
5 
 
buscando realizar os seus objetivos e gerenciando empresas dos mais variados portes. 
“Atualmente elas iniciam novos empreendimentos três vezes mais do que os homens” 
(HISRICH; PETERS, 2004, p. 84). 
No início do século vinte, as mulheres representavam 15% da força de trabalho 
mundial. Já nos anos 70, passaram para 35%. Até esse momento, elas ocupavam áreas como 
enfermagem, secretariado e fonoaudiologia, entre outras. A partir daí, esse dado passa a ser de 
50%, e no Brasil, “as mulheres são 45% da população economicamente ativa e ocupam parte 
considerável dos postos disponíveis em antigos redutos masculinos, como a engenharia e alta 
tecnologia” (YAMAMOTO, 2002, p. 113). 
Esse tema é crescente no ambiente de negócios e já é destaque nas revistas 
especializadas. Segundo Goiriz e Segalla (2009, p. 59) a ascensão da liderança feminina nas 
empresas é sutil, não obstante, efetiva, uma vez que vem se desenvolvendo ao longo do tempo e 
de forma rápida, 
Uma transformação ao mesmo tempo profunda e silenciosa está em curso nos altos 
escalões das empresas. Desde que as primeiras feministas queimaram sutiãs nos anos 60 
do século passado, em protesto contra a condição subalterna em relação aos homens, as 
mulheres jamais estiveram tão próximo ao poder. Se você ainda não foi chefiado por 
uma mulher, prepare-se: isso é apenas uma questão de tempo. 
 
 
As mulheres eram vistas até as décadas iniciais do século passado somente como 
mães e esposas. Na virada do milênio, elas reviraram conceitos e quebraram paradigmas. A cada 
dia, as mulheres estão se capacitando mais e entrando no mercado dos negócios para mostrar a 
sociedade e si mesma, principalmente, dos seus potenciais e do desejo de crescer 
profissionalmente. 
Há presença na literatura de outras causas que levaram as mulheres a empreender 
(MACHADO, 2002, pg?) e, como conseqüência, uma possível classificação. 
 
Inicialmente, a) as mulheres que não têm outra profissão e o empreendedorismo é a 
única solução para elas. Suas empresas são geralmente individuais e pequenas, pois elas 
têm pouca experiência nos negócios; b) as mulheres que empreendem no meio familiar, 
engajando-se nos negócios da família ou que desejam conciliar emprego e família. 
Criam empresas com o intuito de preservar flexibilidade e exercem papeis diferentes; c) 
as mulheres que criam empresas como estratégias de conquistas por razões positivas, tais 
como autonomia e independência, e que têm grande potencial de desenvolvimento. 
 
Apesar das dificuldades encontradas, “percebe-se que as mulheres estão vencendo 
preconceitos e ganhando, pouco a pouco, espaço num setor dominado por homens e pela tradição, 
6 
 
fazendo com que gradativamente a participação feminina se torne notável não só no meio urbano 
como também no rural” (SOUZA, GUIMARÃES 2005 p. 94). As mulheres já estão assumindo 
todos os setores no mercado de trabalho, não estão se relacionando somente com o que mais se 
parecem com mulheres, como cita o autor acima, até o setor rural elas já estão se mostrando 
capazes de gerenciar. 
Diante das suas responsabilidades históricas como mulher, tais como, cuidar da casa, 
dos filhos e do marido, na hora de empreender elas preferem franquias. Essa preferência justifica-
se, pois a marca já está consolidada no mercado e detentora de várias qualidades. Elas 
incrementam algo no negócio escolhido e conseguem administrar o tempo entre lado pessoal e 
lado profissional (Barbosa, 2008). 
Essa mudança pela qual a mulher vem passando não é uma novidade. Elas, na busca 
de uma oportunidade de trabalho, promovem uma revolução social que permite a melhor 
distribuição econômica na família e aumento do padrão de consumo. 
 
A participação crescente de mulheres brasileiras no mercado de trabalho é uma das 
mudanças sociais mais notáveis no país desde os anos 60. Padrões e valores relacionados 
ao papel social da mulher têm passado por mudanças, ou seja, reformulação de conceitos 
e atribuições tradicionalmente instituídos pela sociedade. O trabalho feminino permite 
que a mulher possa alcançar sua independência econômica, além de contribuir para o 
orçamento familiar, complementando a renda familiar e aumentando suas expectativas 
de consumo (ROSSINI, 2002 apud SOUZA, GUIMARÃES, 2005: 93). 
 
]De acordo com Rocha-Coutinho (2003) apud Jonathan (2009, p. 2), as mulheres 
buscam auto realização através do gostar do que fazem, tendo autonomia, e poder de decisão. 
Usam ambição, muita criatividade para conquistar o que querem e tem talentos para fazer e 
pensar várias coisas simultaneamente. Com isso, “exigindo de si um alto nível de excelência, o 
que resulta em desgaste”. 
 
4 EMPREENDEDORAS VERSUS EMPREENDEDORES 
 
Os fatores no processo inicial de um negócio são diferentes para homens e mulheres. 
Hisrich e Peters (2004) relacionam essas diferenças no que dizem a respeito à motivação, ponto 
de partida, fonte de fundos, experiência profissional, personalidade, histórico, grupos de apoio e 
tipos de negócios. 
Hisrich e Peters (2004, p. 85) dizem que “os homens frequentemente são motivados 
pelo impulso de controlar seus próprios destinos, de fazer as coisas acontecerem” e as “mulheres 
7 
 
tendem a ser motivadas pela necessidade de realização e frustração de um emprego que lhes 
permite o desempenho e o crescimento desejados”. Portanto, os homens fazem com que o seu 
negócio seja mais uma vontade de estar no comando, enquanto que as mulheres querem 
conquistar uma meta e independência. 
Os motivos pelos quais mulheres e homens resolvem empreender são semelhantes 
(HISRICH; PETERS, 2004, p. 85). 
 
Para os homens, a transição de uma antiga ocupação para um novo empreendimento é 
muitas vezes facilidade quando um empreendimento é um produto do atual emprego, 
uma atividade suplementar ou um hobby. As mulheres, por outro lado, freqüentemente 
abandonam uma ocupação anterior com um alto nível de frustração com o emprego, bem 
como de entusiasmo com o novo empreendimento, em vezde experiência prática, o que 
torna a transição um pouco mais difícil. Às vezes o que acaba se tornando um 
empreendimento, para as mulheres, começa como uma busca pessoal. 
 
A forma de como as mulheres e homens preferem financiar seu empreendimento é 
diferente. Para eles, investidores, empréstimos bancários ou empréstimos pessoais, além dos 
recursos pessoais, são opções de financiamento do próprio negócio. Para elas, a lista de 
alternativas não vai além dos próprios bens e economias pessoais como fonte de capital inicial 
(HISRICH; PETERS, 2004, p. 85). 
Em termos de trabalho, também há diferenças de gênero. Embora os homens e as 
mulheres procurarem empreender em áreas que já conheçam, 
 
Os homens mais freqüentemente têm experiência em fabricação, finanças ou áreas 
técnicas. A maioria das mulheres por sua vez, tem experiência administrativa limitada ao 
nível da administração intermediária, quase sempre em áreas de prestação de serviços 
(HISRICH; PETERS, 2004: 85). 
 
Percebe-se que as mulheres costumam procurar áreas que tenham mais contato 
humano, enquanto os homens preferem mais o ramo de tecnologia, mas isso não quer dizer que 
ambos saibam tratar com pessoas. 
Os mesmos autores ainda destacam que “quanto à personalidade, existem grandes 
semelhanças entre empreendedores e empreendedoras. Ambos costumam ser enérgicos, 
orientados para metas e independentes” (HISRICH; PETERS, 2004, p. 86). O homem dá mais 
opiniões e são persuasivos, as mulheres são mais flexíveis e tolerantes. O homem tem alto nível 
de autoconfiança, já as mulheres seu nível é médio. O objetivo do homem em montar seu 
8 
 
empreendimento é tornar-se seu próprio patrão, as mulheres conseguem lidar com o ambiente 
social e econômico. 
Em relação o histórico de idade e acadêmico dos empreendedores podem ser 
parecidos, com a diferença que as mulheres começam a empreender com um pouco mais de idade 
do que os homens 
 
Os homens freqüentemente estudam em áreas técnicas ou relacionadas aos negócios, 
enquanto as mulheres quase sempre têm educação em artes liberais. Além disso, muitas 
proprietárias de empresas já têm filhos adultos que não moram mais em casa ou são 
solteiras e, como resultado, precisam se preocupar com o seguro do negócio, bem como 
com o seguro de vida pessoal. (HISRICH; PETERS, 2004:. 86). 
 
Os grupos de apoio também fornecem um ponto de contraste entre homens e 
mulheres. Os empreendedores buscam auxilio em advogados, contadores ou demais conselheiros 
externos. “As mulheres apontam seus maridos primeiro, depois os amigos e, por último, os 
associados ao negócio” (Hisrich; Peters, 2004, p. 86-87). As mulheres são mais comunicativas do 
que os homens, facilmente elas podem buscar apoios nas pessoas que estão mais próximas a elas, 
até mesmo para que em um momento de dúvida ou dificuldade possam somente desabafar. 
Finalmente, a preferência dos negócios iniciados por homens e mulheres difere em 
termos da natureza do empreendimento (HISRICH; PETERS, 2004, p. 87). 
 
Enquanto as mulheres se mostram mais inclinadas a dedicar-se a áreas relacionadas com 
serviços, como lojas, relações públicas ou serviços educacionais, os homens voltam-se 
mais para os setores da indústria ou alta tecnologia. O resultado freqüentemente são 
empresas menores de propriedade feminina, com menor lucro líquido. No entanto, as 
oportunidades para as mulheres estão maiores do que nunca. As mulheres estão abrindo 
empresas em uma proporção maior do que os homens na área de crescimento mais 
acelerado da economia – a prestação de serviços. 
 
5 GESTÃO FEMININA 
 
Para Lemos (2009), as mulheres em sua gestão compartilham mais assuntos com seus 
subordinados, são mais detalhistas, intuitiva, preservam mais a relação, são mais responsáveis, 
combina mais as atividades, o que resulta mais satisfação dos envolvidos. Possui mais 
sensibilidade, estão sempre cooperando com os outros colaboradores que compõe a organização, 
são mais conservadoras por terem outras responsabilidades como mães e esposas, são flexíveis, 
tem paciência e jogo de cintura, são ambiciosas, são criadoras e apaixonadas pelo que fazem. 
 
9 
 
QUADRO 1: ESTILOS DE ADMINISTRAÇÃO MASCULINA E FEMININA 
Homens Mulheres 
Trabalho em ritmo acelerado, sem pausa. 
Trabalham em ritmo constante com pausas 
programadas de curta duração ao longo do dia. 
O seu cotidiano no escritório é interrompido 
dezena de vezes. 
Encaram as tarefas não agendadas e os 
encontros como interrupção ao trabalho. 
Reservam pouco tempo para atividade extra 
trabalho. 
Encontram tempo para atividade extra trabalho. 
Mostram preferência por contatos pessoais, 
como encontros e telefonemas, a secretaria 
cuida da correspondência. 
Preferem encontros pessoais, mas também 
querem cuidar da correspondência. 
Mantêm uma complexa rede de relações com 
pessoas fora da empresa. 
Enxergam-se sob o ponto de uma perspectiva 
vasta e vêem-se como parte da sociedade. 
Imersos no trabalho, têm pouco tempo para 
refletir e se identificam com o trabalho. 
Consideram-se seres multifacetados e 
complexos. 
Têm dificuldades de partilhar informações. Prevêem tempo para partilhar informações. 
FONTE: Yamamoto, 2002, p.115-116, adaptado 
O que diferencia a gestão masculina da feminina é que os homens possuem mais 
iniciativa e determinação enquanto que as mulheres são mais cautelosas. Os homens agem de 
forma que obtenham os lucros mais rápidos, enquanto que as empreendedoras buscam o resultado 
a médio e/ou longo prazo. Além disso, homens e mulheres possuem características distintas, 
conforme o Quadro 1. 
Existem várias motivações para o empreendedorismo feminino. 
 
Estudo tem demonstrado que as mulheres abrem empresas por diferentes motivos, tais 
como: desejo de realização e independência, percepção de oportunidade de mercado, 
dificuldade de ascender na carreira profissional em outras empresas, necessidade de 
sobrevivência e como uma maneira de conciliar trabalho e família (RAE, 2003, p. 4 
apud Alves; Machado; Mione; St-Cyr). 
Elas iniciam seus negócios a partir de algum hobby que praticavam, por terem sido 
forçadas devido à morte do esposo ou separação. Empreendedoras criam seus negócios a 
partir da própria motivação e coragem. Outras razões seriam de ter um horário flexível, 
justamente para poder conciliar o trabalho de casa e o da empresa. A insatisfação da 
gestão masculina, achando que o gerenciamento feminino poderia ser mais satisfatório. 
(RAE, 2003, p. 6 apud Alves; Machado; Mione; St-Cyr). 
10 
 
As mulheres na sua forma de gestão procuram adequar seu tempo da melhor maneira 
possível, de modo que possam conciliar seu tempo com os filhos, casa, porque elas possuem 
coragem suficiente para enfrentar seus medos e querem ser eficientes em tudo que fazem. 
Para Machado (2006 p.60) apud Gilliagn; Moore; Buttner (1997) no estilo gerencial 
das empreendedoras existe “a presença da emocionalidade na gestão de suas empresas. Dentre 
essa característica, destaca-se a tendência em buscar a satisfação das necessidades das pessoas 
que as rodeiam no ambiente de trabalho”. 
Além disso, quando as mulheres iniciam um negócio, não encaram como uma 
carreira, mas como uma estratégia de vida. Com isso, elas têm mais dificuldades em dividir os 
assuntos pessoais e lidam com o trabalho da mesma intensidade que outros assuntos em suas 
vidas (Machado, 2006 apud Moore; Butter, 1997). 
As mulheres estão se aperfeiçoando cada vez mais para aprender as melhores 
maneiras de se criar e gerenciar um negócio. Hoje são vistas como modelos de gestão por 
possuírem características que realmente podem fazer a diferença na hora em que a empresa esteja 
querendo obter resultados satisfatórios. 
 
6 METODOLOGIA 
 
O presente estudo caracteriza-se como uma survey de natureza quantitativa. A 
pesquisa quantitativa procura quantificar os dados, aplica alguma forma de análise estatística e 
buscageneralizar os resultados da amostra para a população alvo (Borges, 2005 apud Malhotra, 
2001). 
Certamente, na etapa do levantamento bibliográfico, não se verificaram referências 
em abundância sobre os perfis da mulher executiva (Borges, 2005 apud Lobos, 2002), embora se 
tenha constatado trabalhos relevantes sobre a liderança da mulher de uma maneira geral. Não 
obstante, com o presente trabalho buscou-se preencher a lacuna do empreendedorismo feminino, 
frente às práticas de inovação, adotado pelas mulheres que atuam no setor de confecção em 
Fortaleza. Essa investigação, ainda, é particular pelo caráter cumulativo da produção científica de 
uma comunidade de investigadores, ao invés de conformar-se com a medíocre posição de um 
consumidor de ideias alheias (Borges, 2005 apud Gondim, 1999). 
Como instrumento de coleta de dados, utilizado foi um questionário estruturado, 
desenvolvido para ser aplicado junto às empreendedoras. Conforme Borges (2005, apud 
11 
 
Richardson, 1999) foi aplicado um pré-teste com três empreendedoras, no mês de outubro de 
2009, no bairro da Messejana, em Fortaleza, com o objetivo de verificar a dificuldade de 
compreensão das questões. Não foram realizadas alterações estruturais no instrumento de 
pesquisa para a aplicação do questionário que gerou os resultados alcançados nesta investigação. 
O questionário é compreendido de três grupos de questões. O primeiro grupo 
relacionado com as características pessoais das mulheres que empreendem (estado civil, se possui 
filhos ou não, faixa etária, grau de instrução, renda familiar, cargo exercido, tempo na função, 
tempo de empresa enquanto vida organizacional, faturamento empresarial no ano de 2008, 
quantidade de funcionários e tipo de negócio). 
O segundo grupo relacionado com fatores pertinentes ao tema empreendedorismo 
(motivos relacionados ao início de negócio, fatores de aprendizagem organizacional, dificuldades 
na montagem do negócio e auto-avaliação) e o terceiro grupo relacionado aos aspectos da 
inovação. 
O terceiro grupo de questões tem como objetivo identificar o grau de importância que 
as mulheres dão ao fator Inovação, analisando se a empresa está associada a algum tipo de 
entidade, se costuma ler artigos ou assistir reportagens sobre administração, se adquiri novos 
produtos e tecnologias nas empresas e se troca experiência com outras pessoas, por exemplo. 
Para tanto, com efeito, de estudo de caso, durante a segunda quinzena de novembro 
de 2009, foram realizadas onze aplicações do instrumento de investigação em micro e pequenos 
negócios no bairro da Messejana, em Fortaleza, Ceará. Motivado pela auto explicação, o 
questionário com perguntas objetivas e subjetivas foi aplicado às empreendedoras com duração 
média de dez minutos para cada gestoras em cinco intervenções da pesquisadora, proponente 
deste trabalho, no campo de pesquisa. 
Após a coleta dos dados primários, os questionários foram tabulados, de forma 
descritiva, em planilha eletrônica pacote Microsoft® Office® 2007. 
Por fim, após o levantamento dos dados iniciais e a tabulação dos mesmos concluída, 
analisaram-se os resultados, dando ênfase ao empreendedorismo feminino, perfil das gestoras, 
aspectos de inovação, objeto de estudo do presente. Em seguida, foi proposta as considerações 
finais da investigação, considerando-se o referencial teórico para a elaboração final da 
monografia. 
 
12 
 
 
7 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
 
7.1 Informações pessoais 
 
Das onze empreendedoras que responderam os questionários, 81,82%; portanto nove 
mulheres são casadas, 18,18% assinalaram a opção Outros, destacando que uma respondente é 
divorciada e a outra não especificou. 
Na questão sobre a maternidade, oito respondentes (72,73%) assinalaram que 
possuem filhos e 27,27% não possuem filhos. Das que assinalaram a maternidade, todas 
indicaram a dificuldade em conciliar as atividades da empresa com as atividades do lar; não 
obstante a necessidade de se trabalhar fora de casa em detrimento a formação dos filhos. 
Na questão sobre renda familiar com participação de todos os membros da família, 
destaca-se que a maioria das empreendedoras recebe até R$ 2.325,00. Em um total de 18,18%, a 
renda está na faixa de 16 e 20 salários mínimos, podendo atingir até R$ 9.300,00. Apenas uma 
empreendedora assinalou que sua renda familiar encontra-se na faixa entre 6 a 10 salários 
mínimos, podendo chegar até R$ 4.650,00 e para o mesmo percentual de 9,09% escolheram a 
opção entre 11 e 15 salários mínimo, podendo chegar até R$ 6.975,00. 
Levando em consideração o grau de instrução, 63,64% das empreendedoras tem o 2º 
grau completo, 27,27% concluíram o ensino superior e 9,09% ainda estão concluindo o ensino 
superior. 
 
7.2 Informações sobre a empresa 
 
Sobre o Cargos exercido de cada empreendedora, 63,64% são as únicas sócias do 
empreendimento, 18,18% são sócias com seus esposos e 18,18% com outros familiares. 
Em relação ao tempo que a empreendedora está na função, 90,91% tem acima de 3 
anos e 9,09% até 1 ano na função. O resultado para há quanto tempo existe a empresa, foram os 
seguintes: 90,91% a empresa existe acima de 5 anos, e 9,09% a empresa existe até 1 ano. 
Sobre o faturamento da empresa no ano de 2008, os resultados foram: 45,45% não 
sabem ou não quiseram opinar, 36,36% o faturamento foi inferior a R$ 30.000,00 e 18,18% o 
faturamento ficou entre R$ 30.000,00 a R$ 50.000,00. 
13 
 
Em relação a quantidade de funcionários que as empresas possuem 90,91% para o 
resultado inferior a 9 funcionários e 9,09% o resultado que possuem entre 10 a 30 empregados. 
 
7.3 Informações sobre empreendedorismo 
 
O percentual de 45,45% foram as mulheres que responderam que empreenderam pela 
vontade de ter seu próprio negócio, 27,27% responderam que empreenderam pela necessidade, 
18,18% responderam que o motivo foi querer ter a independência e 9,09% foi porque a família já 
possuía um empreendimento. 
A questão sobre a participação ou se promovem algum tipo de treinamentos/cursos, 
45,45% das entrevistadas disseram que não participam e não promove, 27,27% participa e 
promove treinamentos e 27,27% já participou mas nunca promoveu cursos ou treinamentos. 
Sobre a realização ou se promovem cursos, treinamentos ou palestras aos seus 
colaboradores, 63,64% responderam que não tem essa atitude, 36,36% afirmaram que promovem 
ou realizam treinamentos, cursos ou palestras a seus funcionários. 
Foi perguntado se as empreendedoras tiveram alguma dificuldade na montagem de 
seu empreendimento, 36,36% não tiveram dificuldades, 27,27% não responderam as opções 
relacionas e optaram por outras, 9,09% afirmou que teve dificuldade por falta de incentivo do 
governo, 9,09% teve dificuldade em comprar aos fornecedores, 9,09% teve dificuldade em 
encontrar mão-de-obra e 9,09% considerou o ritmo de trabalho como uma dificuldade. 
 
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Acredita-se que as mulheres casadas empreendem para complementar a renda 
familiar. Pode-se sugerir que a mulher solteira não empreenda por falta de incentivo, ainda que 
uma respondente prefira ser colaboradora de uma empresa em detrimento de que o 
empreendedorismo gera muitas responsabilidades. 
Sem filho é mais fácil empreender, pois se concilia melhora as atividades de casa com 
a empresa. Falta dos pais dentro de casa pela necessidade dos pais na empresa diante do ambiente 
global. 
Diante dos resultados apresentados, pode-se concluir que a pesquisa confirmou 
algumas coisas que os autores já afirmaram ou não afirmaram. As mulheres resolvem empreender 
14 
 
pela realização profissional, apesar de a necessidade também faça com que elas tomem essa 
iniciativa por possuírem filhos e terem que ajudar na renda familiar que de acordo com a 
pesquisa, essa faixa de renda salarial chega até R$ 2.325,00 (Dois Mil, Trezentos e Vinte e Cinco 
Reais). Que se torna pouco o valor para uma família que possui filhose uma micro-empresa para 
administrar. 
Por terem escolhido serem empreendedoras, devem ter em mente que o crescimento 
profissional vem através do conhecimento que têm que ter na área que estão inseridas, então o 
correto seria se capacitarem através de ensinos superiores, cursos e treinamentos, e a pesquisa 
mostrou que a maioria não fazem isso, ou seja, só tem o segundo grau completo e não procuram 
essa ajuda externa. 
É importante que os conhecimentos que as empreendedoras adquirem ou adquiriram 
ao longo de suas experiências, sejam repassados aos seus colaboradores para estarem cientes das 
mudanças que ocorrem no mercado, das formas de atendimento e da responsabilidade que devem 
possuir em tratar com clientes, que são o futuro da organização. E de acordo com a pesquisa 
realizada isso não vem acontecendo e essa falta de atualização pode ocasionar falta de controle na 
resolução de algum problema que venha a surgir e que dependa desse conhecimento. 
Foram relacionadas diversas dificuldades que as empreendedoras tiveram na 
montagem como: falta de incentivo do governo e cobrança de impostos pelas transações de uma 
micro ou pequena empresa, dificuldade de comprar em fornecedores por serem novas e sem 
credibilidade no mercado, a mão de obra qualificada e de confiança para o início dos 
empreendimentos, e a adaptação do ritmo de trabalho que no início é intenso, mas a maioria das 
que responderam não citaram nenhum tipo de dificuldades relacionados acima ou simplesmente 
não tiveram dificuldades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
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