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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR 
PROGRAMA DE CONSOLIDAÇÃO DAS LICENCIATURAS - PRODOCÊNCIA 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ 
 
PRODOCÊNCIA 2313/2010: CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE 
PROFESSORES PARA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
 
 
AUDIOLIVRO: COMO INSTRUMENTO DE INCLUSÃO SOCIAL. 
 
 
INARA RIBEIRO MORAIS 
INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARA (inara1931@gmail.com). 
 
 
RESUMO 
 
 Este trabalho de pesquisa em andamento apresenta como o audiolivro pode ser 
utilizado na colaboração da disseminação do conhecimento e na integração social, 
levando a informação através do áudio para toda a sociedade de uma forma mais 
democrática. Esse formato de livro pode favorecer ou possibilitar aos bibliotecários, 
profissionais de informática e professores , descobrir novos meios que possam despertar o 
desejo pela leitura ou como forma de incentivo ao habito da mesma. A metodologia 
adotada foi a pesquisa bibliográfica e modalidade de pesquisa quantitativa. Cujo a mesma 
consistiu em buscar a preferencia nos aspectos dos audiolivros como, voz masculina ou 
feminina, velocidade e fundo musical, onde verifiquei se pode ou não influenciar na hora 
da escolha e aceitação dos audiolivros pelos deficientes visuais. Para finalizar, apresento 
os resultados do instrumental aplicado e o quanto o audiolivro pode ser um diferencial na 
vida de todas as pessoas. 
 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Audiolivro; Livro falado; Inclusão social. 
 
 
OBJETIVO GERAL 
Analisar como os deficientes visuais que sabem ou não braile, veem o material gravado em 
áudio. 
OBJETIVO ESPECÍFICO 
 
 Desenvolver uma metodologia voltada para divulgar melhor os audiolivros; 
 Facilitar o acesso e o conhecimento dos deficientes visuais com a literatura; 
 Distinguir a diferença da literatura ouvida em áudio; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Estamos vivendo na era da sociedade da informação e do acesso. A velocidade do avanço 
da tecnologia, a produção cada vez maior de informação e o ritmo acelerado do cotidiano 
da sociedade, fazem com que cada vez menos se disponha de tempo para prática da leitura. 
O tema escolhido partiu de uma discussão proposta sobre qual projeto ia ser desenvolvido. 
Assim pude ver alguns artigos sobre audiolivros para deficientes visuais que não sabem 
braile, e o quanto o audiolivro poderia ser utilizado como instrumento de mediação de 
leitura, porque o importante é levar o conhecimento até os deficientes visuais, 
independentemente do suporte ou formato. 
Pude observar o quanto o audiolivro pode ser democrático na disseminação do 
conhecimento, podendo ser oferecido um mesmo título para uma pessoa sem deficiência 
visual tendo aprendido ou não braile. 
Através da prática de se ouvir um audiolivro podemos, talvez, despertar o desejo da leitura, 
como forma de incentivo ao hábito de ler ou melhor ouvir literatura. Com isso venho 
apresentar um meio para auxiliar aqueles que através de problemas relacionados á saúde 
como: cegueira progressiva, cegueira de nascimento ou baixa visão possam continuar ou ter 
acesso ao conhecimento, um direito de todos. 
A análise dos dados será por meio de relatos das observações e transcrição das entrevistas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 APLICAÇÃO 
 
Segundo Chartier(1994,p.98) desde a antiguidade, era muito comum a pratica da leitura em 
voz alta para as outras pessoas ou para si mesmo, devido a uma convenção cultural que 
associa fortemente o texto é a voz, a leitura, a declaração e a escuta. 
O audiolivro,é considerada um livro em áudio, o qual permite aos usuários autonomia, 
agilidade, versatilidade e inclusão social. Em geral, esses arquivos são gravadas nos 
formatos MP3, WMA, dentre outros, e podem ser pagos ou gratuitos, sendo que as versões 
pagas possuem narradores profissionais, onde contam as histórias e utilizam recursos 
sonoros. Já as versões mesmas são narradas por voluntários, sem nenhum custo. 
Também pode-se mencionar o projeto Gutenberg, o qual recebeu esse nome em 
homenagem ao inventor da impressão baseada em tipos móveis que permitiu a 
popularização dos livros, a partir do século XVI. Tal projeto foi criado por Michael S. Hart, 
considerado um dos pioneiros no que se refere à produção e distribuição gratuita dos 
primeiros livros disponíveis em formato digital, os quais permanecem a disposição até os 
dias de hoje. 
 Segundo Paletta (2008, p.1) 
Os audiolivros são uma ótima ferramenta de interação e reflexão entre 
colegas de trabalho, professores, educadores e alunos. Eles são todos 
editados com a ajuda do computador, usando dispositivos de captura de 
som e um drive gravador de CD. A adesão a asse novo suporte esta cada 
vez mais revolucionando o mundo editorial. 
Entre as vantagens, pode-se considerar que: 
 É fácil de armazenar; 
 Uso por pessoas com deficiência visual; 
 Ajuda na aprendizagem da literatura, por deficientes visuais que sabem braile; 
Conforme Meneses e Franklin (2008, p.62), na Alemanha nos dias atuais “[...] os 
audiolivros são apresentados em bares e festivais de literatura falada, proporcionando aos 
apreciadores da literatura, a chance de apreciar seus títulos preferidos narrados por autores 
célebres.” 
Já no Brasil, segundo Silva (2009, p.03), “[...] o audiolivro surgiu na década de 70, sendo 
específico aos deficientes visuais”. 
Embora em nosso país esse recurso ainda não seja tão popular, na Bienal de 2008, a 
literatura lançou cerca de 30 títulos. 
O uso de audiolivros por pessoas com deficiência visual 
Há algumas décadas, muitas pessoas com deficiência visual eram excluídas social e 
digitalmente, hoje, entretanto, já conseguem interagir com a comunidade em geral devido 
aos diversos recursos, tais como: impressora braile, teclado braile, celulares 
especificamente produzidos para esse público e agora o audiolivro vem para somar-se aos 
recursos já existentes. 
Esse projeto traduz um conto chamado “A marca da serpente” com áudios de um voluntário 
do sexo masculino e a outra voz do sexo feminino é a minha para que os entrevistados 
pudessem escolher a voz de sua preferência 
 
Primeiro fiz a seleção do livro que converteria para audiolivro, a escolha foi um conto 
chamado “A marca da serpente” de Carlos Queiroz Telles, pois o fato da história ser 
misteriosa, e assim permitiu que fosse trabalhado facilmente com fundo musical. 
Para gravar o conto, inseri fundo musical, e modificar a velocidade das narrações, 
utilizamos o programa Audacity que permite fazer essas alterações e a gravação em 
formato de MP3, bem como os recortes dos trechos dos audiolivros. 
Diminui o recuo do texto para que visualmente pareça que fique menor o trecho e assim o 
ledor não fique cansado e acabe transmitindo em seu tom de voz. 
Com o MP3 ligado escolhi o fundo musical “Nightwish” para um contexto de mistério que 
combinou com o texto. 
Então comecei a ler: 
 
“Aos poucos, neblinas conhecidas começaram a enevoar as paisagens. Os horizontes se 
fecharam. Os companheiros de viagem, desanimados com as más notícias, voltaram para o 
litoral. Uma noite, Vlad se deu conta de que estava só. Era um estranho numa terra que a 
cada dia se tornava mais íntima. O céu abrigava outras estrelas, mas o vento frio, as 
enormes distâncias desertas, a bruma úmida da manhã nas várzeas...Uma velha força 
ancestral percorreu o corpo frio do eterno conde.” 
 
Escrevi esse trecho para exemplificar o conto, porém li o livro todo que consta apenas de 
30 páginas e assim foi feito o mesmo pelo voluntário. Após lido e gravado todo o livro, 
liguei o aparelho para reproduzir e verificar a qualidade do som e da minha voz, que iria ser 
ouvida pelos entrevistados. 
Logo, coloquei os mesmos para ouvir a reprodução e lhes dei questões para responderem 
qual sua preferência e assim defini os resultados.3 RESULTADOS ESPERADOS 
Coloquei os entrevistados para ouvir o audiolivro que produzi e realizei um instrumental 
com três perguntas de controle, a pesquisa percebeu que o número de mulheres maior que 
de homens e a idade entre 24 e 30 anos. 
Qual a preferência com ou sem fundo musical? 
Com fundo musical 4 
Sem fundo musical 1 
 
Que tipo de voz gostou de ouvir o texto? 
Masculina 0 
Feminina 5 
 
Qual a velocidade prefere? 
Rápida 2 
Lenta 3 
 
Os dados que seguem são de pessoas que escutaram o audiolivro produzido duas vezes um 
com voz feminina e outro com a masculina, com e sem fundo musical, assim também 
surgiram comentários dos participantes da pesquisa. Um dos participantes reclamou que o 
acesso a esses trabalhos é muito difícil sendo a maioria pagos, os de forma gratuita não tem 
muitos títulos disponíveis. Outro que não conhecia o recurso achou muito bom e disse que 
era realmente um fator de inclusão social, pois sempre gostou de literatura só não tinha 
muito acesso com o áudio livro se sentiu um ledor como qualquer outro. 
 
 
 
 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Percebi no decorrer da pesquisa, aspectos dos audiolivros como, diferenças de voz 
masculina e feminina, velocidade e fundo musical, podem influenciar na hora da escolha e 
aceitação dos audiolivros pelos deficientes visuais. 
Minha intenção com este projeto não é de que o audiolivro seja um substituto dos livros 
impressos em braile, mas sim de mostrar a aceitação dos audiolivros como meio de 
assimilação de conteúdo. 
Portanto o audiolivro é, mais uma forma de tentar amenizar os problemas de deficientes 
visuais e principalmente dos deficientes visuais que não sabem braile e mediar a 
informação de forma liberal e democrática. 
Apesar dos benefícios proporcionados pelo uso do audiolivro, percebe-se que ele é pouco 
divulgado em nosso país, o que dificulta o seu acesso e faz com que muitas pessoas percam 
a oportunidade de conhecer as vantagens oferecidas por essa ferramenta. 
Sendo assim, por tudo o que foi exposto, observa-se que embora o audiolivro seja 
considerado, em sua maioria, como mais uma alternativa desenvolvida com o intuito de 
incentivar o interesse pela leitura, bem como facilitar o acesso á mesma, ainda é pouco 
divulgado e explorado no Brasil, em comparação a outros países. Com isso, proponho que 
sejam realizados novos estudos acerca da possibilidade do uso do audiolivro como fonte de 
informação, inicialmente literária, depois com obras científicas e didáticas para pessoas 
com deficiência visual, assim tornando-o mais popular e utilizado no país. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
ANAUATE, G. Para ler com os ouvidos. Revista Época, São Paulo, n.536, agosto 2008. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e 
documentação: Referências: Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 
 
PALETTA, F. A. C; WATANADE, E.T.Y; PENILHA, D. F. Audiolivro: Inovações 
tecnológicas, tendências e divulgação. In: SEMINARIO NACIONAL DE 
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 15, 2008, São Paulo: [sn], 2008. Up. Disponível em: 
www.sbu.unicamp.br/snbu2008/anais/site/polfs/2625.pdf 
Acesso: 03/04/2013. 
 
 
 
 
 
 
http://www.sbu.unicamp.br/snbu2008/anais/site/polfs/2625.pdf

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