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Sistema Reprodutor Feminino

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Sistema Reprodutor
Feminino
_________
@enf.poramor_
Órgão genitais femininos externos
Monte do púbis é a proeminência arredondada e elevada sobre a sínfise púbica, sua pele
é constituída por tecido adiposo e coberta por pelos. O monte do púbis protege a sínfise púbica
durante a relação sexual.
A vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo mucosas intensamente
irrigadas e inervadas - os grandes lábios - que formam os limites laterais da vulva. Em
condições normais, cobre e protege o meato uretral. A porção externa está coberta por um tipo
especial de pele, rica em folículos pilosos, glândulas sebáceas e sudoríparas. A partir dos
pequenos lábios, a pele se modifica, tem umidade acentuada e não mais apresenta pelos.
O clitóris, localizado na junção anterior dos pequenos lábios, é um órgão erétil, muito
sensível ao toque, à estimulação e a temperatura. Sua função é proporcionar a estimulação
sexual.
No introito vaginal, encontram-se duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin,
que secretam um muco lubrificante, principalmente durante a excitação sexual.
O hímen, oclui parcialmente o orifício vaginal e é quase sempre perfurado no centro.
Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais.
Órgão genitais femininos internos
Os órgãos que compõem a genitália interna feminina localizam-se no interior da
cavidade pélvica, constitui uma demarcação óssea rígida com função protetora. A pelve é
constituída de 4 ossos: 2 ilíacos, o sacro e o cóccix, sendo ligados por uma fibrocartilagem. Os
ossos unem-se na parte anterior com a sínfise púbica e, com as articulações sacroilíacas e
sacrococcígea.
Os ilíacos são ossos amplos, simétricos e alargados. Têm o formato de uma concha e
anatomicamente são divididos em 3 partes: ílio, ísquio e púbis. O ílio corresponde à parte mais
larga, situada no alto do ilíaco. O ísquio possui estrutura óssea pesada e situa-se abaixo do ílio.
Ainda constituem a estrutura óssea do ísquio as espinhas isquiáticas, que são duas saliências
ósseas pontiagudas que se projetam no interior da cavidade pélvica importantes no processo de
parturição, ao realizar o toque vaginal, utiliza a espinha isquiática como referência de avaliação
da progressão fetal.
O sacro é uma estrutura óssea formada pela fusão de cinco vértebras, nele encontra-se
uma estrutura denominada promontório sacral que, anatomicamente, tem representações
significativas no trajeto do parto.
O cóccix tem formato triangular e compõe a parte terminal da coluna vertebral. É ligado
ao sacro por uma junção sacrococcígea, que possibilita movimentos do cóccix para trás durante
a passagem do feto por meio do canal de parto a fim de facilitar a sua descida.
Os órgãos genitais femininos internos estão situados dentro da cavidade pélvica, se
desenvolvem e atuam de acordo com as influências hormonais específicas que afetam a
fertilidade e a gestação.
A vagina é um canal muito distensível , com 8 a 10 cm de comprimento, localizado em
frente ao reto e por trás da bexiga, que liga os órgãos genitais externos ao útero. Esse canal
serve como passagem de saída para a eliminação menstrual e para o feto durante o parto.
Recebe o pênis e os espermatozóides ejaculados durante a relação sexual. É um órgão
fibromuscular tubular, revestido por mucosa composta de uma série de pregas transversais que
possibilitam a extrema dilatação do canal durante o trabalho de parto e o parto.
O útero é um órgão muscular piriforme situado na parede superior da vagina. É o local
da menstruação. Retém o óvulo fecundado possibilitando-lhe desenvolvimento e crescimento, e
o expulsa, quando maduro (parto), ou antes disso (aborto e parto pré-termo); é o órgão da
gestação, o útero é composto por 3 camadas: endométrio (camada mais interna), miométrio
(camada muscular intermediária) e perimétrio (camada serosa mais externa que recobre o corpo
do útero). O endométrio é o revestimento interno do útero composto por um tecido
vascularizado rico em glândulas, e sua espessura varia de 0,5 a 5 mm.
É constituído por duas partes: o colo e o corpo. O colo do útero, abre-se para a vagina e
tem um canal que possibilita a entrada dos espermatozóides no útero e a saída da menstruação.
Apresenta uma parte interna, que constitui o chamado canal cervical ou endocérvice, é
revestido por uma camada única de células cilíndricas produtoras de muco - epitélio colunar
simples. A parte externa, é chamada de ectocérvice e é revestida por um tecido de várias
camadas de células planas - epitélio escamoso e estratificado. Antes do parto, o óstio do colo
uterino é uma pequena abertura oval e, após o parto, é convertida em uma fenda transversal.
O corpo do útero é uma estrutura com muitos músculos que se expande para sustentar o
feto durante a gestação. O revestimento interno sofre variações cíclicas em decorrência da
mudança dos níveis de hormônios secretados pelos ovários: é mais espesso durante o período do
ciclo menstrual em que se esperaria que o um óvulo fertilizado entrasse no útero e é mais fino
logo após o sangramento menstrual. Se não há a fecundação durante esse ciclo a maior parte do
endométrio descama. Se ocorrer fecundação, o embrião se fixa à parede do útero, penetrando no
endométrio. A menstruação, então, fica suspensa durante as 40 semanas de gravidez. Durante o
trabalho de parto, as paredes musculares do corpo do útero se contraem para empurrar o feto ao
longo do colo do útero e da vagina.
As tubas uterinas são estruturas cilíndricas ocas que unem o útero ao ovário, medindo
cerca de 7 a 10 cm e 0,7 cm de diâmetro. Seu epitélio de revestimento é composto por células
ciliadas. Possui extremidades em formato de funil. Fímbrias revestem a tuba uterina e suas
paredes musculares. As tubas uterinas deslocam o oócito do ovário até o útero e os
espermatozóides do útero ao ovário, através da movimentação das fímbrias e do peristaltismo.
Se possuir espermatozóides na tuba uterina, a fertilização do oócito ocorre na porção distal da
tuba. Se o oócito for fecundado, vai se dividir num período de 4 dias, enquanto se desloca
lentamente pela tuba uterina até o útero.
Os ovários são estruturas ovais, situados na parte superior da cavidade pélvica, uma em
cada lado do útero, suas duas principais funções: atividade endócrina e desenvolvimento e
liberação do oócito. Os ovários não estão ligados às tubas uterinas, mas suspensos nas
proximidades por vários ligamentos, que auxiliam a mantê-los na posição. No final do
desenvolvimento embrionário de uma menina, ela tem todas as células que irão se transformar
em gametas nos seus dois ovários. Essas células situam-se dentro de estruturas denominadas
folículos ovarianos. Os folículos em desenvolvimento liberam o hormônio estrogênio.
Mensalmente, apenas um folículo geralmente conclui o desenvolvimento, rompendo-se
e liberando o ovócito secundário - processo chamado de ovulação. Após a massa celular
resultante transforma-se em corpo lúteo, passando a secretar os hormônios estrogênio e
progesterona. O corpo lúteo regride e transforma-se em corpo albicans, uma pequena cicatriz
fibrosa que continuará no ovário.
Mamas
Glândulas mamárias, ou mamas, são órgãos acessórios do sistema genital feminino, cada
mama, na sua região central, apresenta uma aréola e uma papila. Na papila mamária
exteriorizam-se 15 a 20 orifícios ductais, que são os lobos mamários. A mama é dividida em 15 a
20 lobos mamários, separados por tecido fibroso, que converge para a papila, através do sistema
ductal.
● ÁCINO - porção terminal da “árvore” mamária, onde estão as células secretoras que
produzem o leite;
● LÓBULO MAMÁRIO - conjunto de ácinos;
● LOBO MAMÁRIO - unidade de funcionamento formada por um conjunto de lóbulos
(15-20) que se liga à papila por meio de um ducto lactífero;
● DUCTO LACTÍFERO - sistema de canais (15-20) que conduz o leite até a papila, o qual
se exterioriza através do orifício ductal;
● PAPILA - protuberância composta de fibras musculares elásticas em que desembocam
os ductos lactíferos;
● ARÉOLA - estruturacentral da mama, em que se projeta a papila;
● TECIDO ADIPOSO - todo o restante da mama é preenchido por tecido adiposo ou
gorduroso, cuja quantidade varia com as características físicas, estado nutricional e
idade da mulher;
● LIGAMENTOS DE COOPER - responsáveis pela retração cutânea nos casos de câncer de
mama, são expansões fibrosas que se projetam na glândula mamária.
Tem como função principal a produção do leite para a amamentação, apresentam
também grande importância psicológica para a mulher, embelezam a silhueta do corpo e
desempenham também funções erógena e de atração sexual.
Na infância, apresentam discreta elevação na região mamária. Na puberdade, a hipófise
produz os hormônios folículo-estimulante e luteinizante, que controlam a produção hormonal
de estrogênios pelos ovários. As mamas iniciam seu desenvolvimento com a multiplicação dos
ácinos e lóbulos.
Na vida adulta, o estímulo cíclico de estrogênios e progesterona faz com que as mamas
fiquem mais túrgidas no período pré-menstrual. A ação da progesterona, leva a uma retenção de
líquidos no organismo, mais acentuadamente nas mamas, provocando aumento de volume,
endurecimento e dor.
Mulheres mais jovens apresentam mamas com maior quantidade de tecido glandular. Ao
se aproximar da menopausa, o tecido mamário vai se atrofiando devido à carência hormonal,
sendo substituído progressivamente por tecido gorduroso. No período da gestação, o estímulo
de estrogênio e progesterona é máximo, devido à sua produção pela placenta, mas outros
hormônios se elevam na gestação. São eles: prolactina, hormônios da tireoide, corticosteróides
e lactogênio placentário.
A plenitude funcional das mamas ocorre na amamentação, com a produção e saída do
leite. A ejeção do leite, é reflexo da contração das células mioepiteliais, que circundam os
ácinos, estimuladas pela liberação de um outro hormônio, a ocitocina, que é produzido na
hipófise posterior ou neuro-hipófise.
“A MULHER QUE NÃO AMAMENTA JAMAIS ATINGE A MATURIDADE
FUNCIONAL DA MAMA”
Ciclo Menstrual
O ciclo menstrual se configura por uma ordenada sequência de fenômenos que ocorre
pela interação dinâmica e cíclica no eixo hipotálamo-hipófise-ovário, incluindo a produção de
hormônios e mudanças morfológicas, especificamente na genitália interna, que resultam na
ovulação e no preparo do útero para um possível processo de implantação embrionária.
Devido à ação dos hormônios ovarianos, o endométrio sofre alterações estruturais
cíclicas que compõem o ciclo menstrual. O ciclo menstrual é dividido em dois ciclos: ciclo
ovariano e ciclo uterino. O ciclo ovariano pode ser dividido em duas fases: folicular e lútea.
A fase folicular consiste no período de seleção e desenvolvimento do folículo dominante
através da ação do hormônio foliculoestimulante (FSH) até se tornar um folículo maduro. Essa
fase tem duração média de 10 a 14 dias. O período ovulatório representa a ruptura folicular, com
o evento da ovulação. O folículo pré-ovulatório corresponde ao folículo maduro, denominado
folículo de Graaf.
Após a ovulação, o folículo se prepara para formar o corpo lúteo. A fase lútea constitui o
período em que o folículo ovulatório se converte em corpo lúteo responsável pela produção da
progesterona, ou seja, um hormônio essencial na organização do endométrio, tornando-o
propício à implantação embrionária. A função lútea é controlada pela secreção de hormônio
luteinizante (LH) e o período dessa fase normalmente é fixo, com duração de 14 dias. Se não
houver fertilização, o corpo lúteo entra em regressão. Caso ocorra gravidez, a atividade do corpo
lúteo é sustentada pela ação da gonadotrofina coriônica humana (hCG), que mantém a liberação
hormonal ovariana até que a função hormonal placentária esteja plenamente estabelecida.
Já o ciclo uterino pode ser dividido em quatro fases: menstrual, proliferativa, secretora e
isquêmica.
● Fase menstrual: o 1º dia da menstruação é considerado o início do ciclo: O endométrio
descama-se parcialmente, sendo expelido durante o sangramento, que normalmente
acontece a cada 28 dias e dura de 3 a 5 dias;
● Fase proliferativa ou folicular: os estrogênios determinam a recuperação do
endométrio, a multiplicação das células e crescimento glandular endometrial;
● Fase secretora ou progestacional: a progesterona induz a proliferação celular, além de
proporcionar intumescimento e desenvolvimento da secreção do endométrio. Durante
esta fase, o endométrio atinge sua espessura máxima, tornando-o secretor e propício
para receber e nutrir o óvulo fertilizado;
● Fase isquêmica ou pré-menstrual: se o óvulo não é fertilizado, o corpo lúteo degenera,
os efeitos da progesterona declinam e surgem modificações vasculares acentuadas que
resultam na isquemia da camada funcional.
A liberação de FSH é um aviso para o desenvolvimento folicular no ovário. Em torno de
15 ou mais folículos começam o processo de desenvolvimento em cada ciclo, Quando o folículo
passa a ser estimulado pelo FSH, as células foliculares se multiplicam, formando uma camada
granular e desencadeando a produção de estrogênio, que ativa a liberação de LH pela
adeno-hipófise.
O pico de LH, resulta na ovulação e, ocorre a formação do corpo lúteo, contribui para o
aumento progressivo da produção de progesterona. Com o aumento dos níveis de estrogênio e
progesterona, há o declínio dos níveis de FSH e LH.
Se não houver implantação do óvulo fertilizado, a queda dos níveis do LH provocará um
declínio brusco dos níveis de estrogênio e progesterona no sangue. O endométrio desenvolvido
por ação desses hormônios não se mantém e é parcialmente desfeito, formando a menstruação.
A menstruação é constituída pela descamação periódica e cíclica do endométrio, seguida
de sangramento, que dura cerca de 4 a 5 dias, com intervalos de aproximadamente 28 a 30 dias e
uma perda sanguínea de 20 a 60 mL. Caso ocorra a fecundação e a implantação do óvulo
fecundado na cavidade uterina, a hCG inibe a regressão do corpo lúteo e sustenta a secreção
de estrogênio e progesterona, iniciando o processo de gravidez.

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