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Lindomar Pena DVM, PhD Principal Investigator at Fiocruz/PE lindomar.pena@cpqam.fiocruz.br ® Todos os direitos reservados. Material de uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina Biologia Molecular. Proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização por escrito do professor. Programa de Pós-Graduação em Biociências e Biotecnologia em Saúde Disciplina:Biologia Molecular (BioMol) Tópico 5 Replicação do DNA • Capítulo 5 de ZAHA, A. et al. Biologia Molecular Básica. 3ª ed. Porto Alegre, Editora Mercado Aberto, 2003. • Capítulo 5 de ALBERTS B., JOHNSON A., LEWIS J., RAFF M., ROBERTS K., WALTER P. Biologia Molecular da Célula. 5a Edição, ARTMED, Porto Alegre. 2010. • Capítulo 11 de COX M; DOUDNA J; O’DONNELL M. Biologia Molecular- Princípios e Técnicas. 1ª ed. Artmed. 2012. • Capítulo 20 e 21 de WEAVER R. Molecular Biology, 5ª ed. McGraw-Hill Education, 2011. http://highered.mheducation.com/sites/0072995246/student_view0/chapter20/action_of_dna_gyrase.html http://highered.mheducation.com/sites/0072995246/student_view0/chapter21/telomerase_function.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_- _meselson_and_stahl_experiment.html http://www.youtube.com/watch?v=27TxKoFU2Nw https://highered.mcgraw-hill.com/sites/dl/free/0072835125/126997/animation19.html Animações http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://www.youtube.com/watch?v=27TxKoFU2Nw http://www.youtube.com/watch?v=27TxKoFU2Nw http://www.youtube.com/watch?v=27TxKoFU2Nw http://www.youtube.com/watch?v=27TxKoFU2Nw http://www.youtube.com/watch?v=27TxKoFU2Nw https://highered.mcgraw-hill.com/sites/dl/free/0072835125/126997/animation19.html https://highered.mcgraw-hill.com/sites/dl/free/0072835125/126997/animation19.html https://highered.mcgraw-hill.com/sites/dl/free/0072835125/126997/animation19.html https://highered.mcgraw-hill.com/sites/dl/free/0072835125/126997/animation19.html https://highered.mcgraw-hill.com/sites/dl/free/0072835125/126997/animation19.html https://highered.mcgraw-hill.com/sites/dl/free/0072835125/126997/animation19.html https://highered.mcgraw-hill.com/sites/dl/free/0072835125/126997/animation19.html https://highered.mcgraw-hill.com/sites/dl/free/0072835125/126997/animation19.html https://highered.mcgraw-hill.com/sites/dl/free/0072835125/126997/animation19.html Por que devo me importar com esta aula? • Essencial à vida e à evolução; sem isso, não haveria transferência de informação entre as gerações. • Altamente regulada em resposta ao ambiente. A replicac ̧ão deve ocorrer apenas quando as células possuem recursos suficientes para se dividirem e formarem novas células. • Perda de controle: câncer • A acuidade da replicação é particularmente crucial. Replicação do DNA Transações do DNA durante a replicação • Em todos os organismos, a replicac ̧ão inicia-se em locais específicos do cromossomo, onde as DNA-polimerases são recrutadas, e então percorre o DNA bidirecionalmente até que o cromossomo inteiro seja copiado. • A replicação do DNA é semiconservativa: cada DNA duplex-filho conserva somente uma fita do DNA de origem; a outra fita é completamente nova. • Watson & Crick (1953): “Não escapou à nossa atenção que o pareamento específico que postulamos sugere imediatamente um possível mecanismo de cópia para o material genético”. Experimento de Meselson & Stahl provou que a replicação do DNA é semiconservativa Condições: • Nativa, em que as duas fitas de um duplex de DNA permanecem juntas • Alcalina, na qual o duplex se separa em duas fitas únicas de DNA M. Meselson e F.W.Stahl, Proc. Natl. Acad. Sci. USA 44:6671-682, 1958. Fig. 11.1.Cox et al., 2012 Animação: http://highered.mcgraw- hill.com/sites/007337797x/student_view0/ch apter12/animation_quiz_- _meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mheducation.com/sites/0072 995246/student_view0/chapter20/meselson_ and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.htmlhttp://highered.mcgraw-hill.com/sites/007337797x/student_view0/chapter12/animation_quiz_-_meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mheducation.com/sites/0072995246/student_view0/chapter20/meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mheducation.com/sites/0072995246/student_view0/chapter20/meselson_and_stahl_experiment.html http://highered.mheducation.com/sites/0072995246/student_view0/chapter20/meselson_and_stahl_experiment.html A replicação é iniciada em origens e ocorre bidirecionalmente Fig. 11.2 Cox et al., 2012 forma de replicação teta (θ) Origem de Replicação: • Região do DNA que contém pequenas sequências de DNA que atraem as proteínas iniciadoras e segmentos de DNA especialmente fáceis de separar. - Procariotos: regiões ricas em A-T, com centenas de bp; - Eucariotos: menos definidas, com milhares de bp. • Número de origens: - Procariotos: Uma - Eucariotos: Múltiplas Forquilhas de replicação eucarióticas Forquilhas de replicação eucarióticas deslocam-se a uma velocidade em torno de 1/10 da velocidade das forquilhas de replicação bacterianas, possivelmente devido a ̀ complexa compactação dos cromossomos eucarióticos. Fig. 11.3 Cox et al., 2012 A atividade específica determina a concentração de átomos excitados numa substância radioativa. Determina-se a atividade específica de um certo elemento dividindo a sua atividade por sua massa. A replicação é contínua em uma fita e semidescontínua na outra Fig. 11.4 Cox et al., 2012 A forquilha de replicação de DNA é assimétrica Todas as DNA-polimerases funcionam na direção 5'→3', ligando o α-5‘ fosfato de um novo dNTP à posição 3' do resíduo de nucleotídeo à porção final (i. e., ao final 3') da cadeia. Primer: 10 a 13 ribonucleotídeos Fragmentos de Okazaki: • 1000 a 2000 nucleotídeos em bacte ́rias • 100 a 200 nucleotídeos em eucariotos A química das DNA-polimerases • E. coli possui 5 DNA-polimerases diferentes, envolvidas em uma variedade de processos celulares. Na verdade, Pol I funciona sobretudo no reparo do DNA danificado, em vez de atuar na replicação cromossômica. Pol I é a mais estudada. • DNA-polimerases estendem o DNA na direção 5’→3’. • Todas necessitam de uma fita-molde de DNA. • Todas necessitam de uma extremidade 3' livre do primer (iniciador), onde os nucleotídeos serão adicionados. • O primer é uma molécula de RNA. O primer da PCR (reação in vitro) é feito de DNA. A reação da DNA-polimerase Fig. 11.5 Cox et al., 2012 O grupamento 3'-hidroxila da fita iniciadora, é ativado para atacar o fósforo α do dNTP , formando a ligação fosfodiéster. Ataque nucleofílico Por que não utilizar dNDP como o nucleotídeo precursor, que produziria o mesmo produto de DNA e somente um fosfato inorgânico (Pi) em vez de PPi, que é posteriormente separado em duas moléculas de Pi? A desvantagem seria que a reação reversa é facilmente iniciada apenas com Pi, um produto comum em células vivas. A utilização de precursores trifosfatados em vez de difosfatados garante que a reação reversa não ocorrerá, pois o PPi é eliminado pela pirofosfatase – tornando a reação da DNA-polimerase irreversível. Este é o provável motivo pelo qual todas as DNA- polimerases conhecidas utilizam precursores trifosfatados. A mesma estratégia também ocorre para RNA-polimerases, que usam NTPs e liberam PPi durante a síntese de RNA. dADP=dAMP+Pi Figure 5-8 (part 1 of 2) Isomeria : fenômeno caracterizado pela existência de duas ou mais substâncias que apresentam fórmulas moleculares idênticas, mas que diferem em suas fórmulas estruturais. Tautomeria é o caso particular de isomeria funcional em que os dois isômeros ficam em equilíbrio químico dinâmico. pareamento correto é mais favorável energeticamente! A alta fidelidade da replicação do DNA requer vários mecanismos de correção A maioria das DNA- polimerases contém atividade de exonuclease Figure 5-9 Molecular Biology of the Cell •sítios catalíticos para as reações de exonuclease (E) e polimerização (P) Fig. 11.6 Cox et al., 2012 Table 5-1 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) •Uma taxa de erros de aproximadamente 1 em cada 104 é encontrada tanto na síntese de RNA como em um processo separado de tradução de sequências de RNA mensageiro (mRNA) em sequências proteicas, uma taxa 100 mil (109 /104= 109-4 =105) vezes maior. •A DNA-polimerase atua como uma enzima de "autocorreção”. Mecanismos de correção que garantem a alta fidelidade da replicação do DNA Figure 2-68 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Orientação dos intermediários ativos nas reações de condensação sucessivas de polimerização que formam os polímeros biológicos Figure 5-10 Molecular Biology of the Cell Apenas a replicação do DNA na direção 5' -3' permite correção eficiente de erros A tradução de cadeias com quebras (nick translation) é a ação combinada de excisão 5‘-3' e polimerização do DNA A atividade exonuclease 5'→3' é u ́nica da Pol I e reflete o papel da enzima no reparo do DNA Fig. 11.7 Cox et al., 2012 Depois de Pol I dissociar-se do DNA, o corte e ́ selado pela DNA-ligase Cinco DNA-polimerases de E. coli funcionam na replicação e no reparo do DNA • O grande excesso de Pol I intracelular atrasou a descoberta das outras DNA- polimerases. • A baixa precisa ̃o de Pol IV e Pol V lhes permite inserir um nucleotídeo incorreto pareado a uma base danificada da estrutura-molde. Embora esse fato resulte em um erro, permite que a forquilha de replicaça ̃o movimente-se novamente. • A capacidade da forquilha de replicac ̧a ̃o de se mover sobre um local danificado e ́ uma questa ̃o de vida ou morte, e todas as células-tanto de bactérias quanto de arqueias e eucariotos – possuem as DNA-polimerases de “translesão” propensas a erros. E. coli - DNA Polimerase I # polipeptídeo de 928 aa, replicação e reparo de DNA DNA POLIMERASE I Applications •DNA sequencing by the Sanger dideoxy method (Past) •Fill-in of 5´ overhangs to form blunt ends •Removal of 3´ overhangs to form blunt ends •Second strand cDNA synthesis •Second strand synthesis in mutagenesis protocols A estrutura das DNA-polimerases revela a base para sua precisão Fig. 11.8 Cox et al., 2012 Formas aberta e fechada de Pol I Somente quando a Pol I está completamente fechada, as metades catalíticas do sítio ativo alinham-se de modo apropriado para uma catálise rápida. Fig. 11.9 Cox et al., 2012 Processividade: As DNA-polimerases com frequência apresentam alta processividade (milhares de bases), na qual muitos nucleoti ́deos sa ̃o adicionados a uma cadeia de DNA em um evento de ligaça ̃o da polimerase. Pol I, ao contrário, apresenta um número de processividade de 10 a 100 nucleotídeos. Pareamentos de bases incorretos não se encaixam no sítio Fig. 11.10 Cox et al., 2012 Incorporação preferencial de um dNTP correto em relação a um dNTP incorreto Fig. 11.11 Cox et al., 2012 A arquitetura da holoenzima Pol III de E. coli Holoenzima Pol III: • 2 núcleos Pol III • 2 cintas deslizantes β, em formato de anel, que aumentam a processividade • 1 montador da cinta, que monta os grampos β sobre o DNA As cintas e o montador ajudam a manter o contato entre o núcleo Pol III e o DNA, fazendo a polimerase ter uma alta processividade (~100 kb por evento de ligação) Cox et al., 2012 Mecânica da forquilha de replicação do DNA Pol III é a responsável pela replicação do cromossomo de E. coli. Holoenzima Pol III: • 2 núcleos Pol III • 2 cintas deslizantes β, em formato de anel, que aumentam a processividade • 1 montador da cinta, que monta os grampos β sobre o DNA Cox et al., 2012 Processividade conferida pela cinta β Síntese distributiva:quando uma polimerase se dissocia e se reassocia a cada adic ̧ão de nucleotídeo. Síntese processiva: quando uma polimerase permanece ligada ao DNA durante múltiplos ciclos catalíticos Cox et al., 2012 • DNA polimerase: processividade e correção de erro • DNA-primase: sintetiza o iniciador (primer) • DNA-helicase: promove a abertura da dupla-hélice • Proteínas ligadoras de fita simples de DNA (SSB, single strand DNA-binding): mantém as fitas separadas, estabilizando a conformação distorcida e de fita simples • Cinta deslizante: mantém a DNA polimerase firmemente associada ao DNA enquanto está em movimento • Montador da cinta: monta a cinta sobre o DNA • Topoisomerases: aliviam a torção na dupla-hélice. Em procariotos, estas topoisomerases são conhecidas como DNA girase. •Dna Ligase • Quase todas essas enzimas hidrolisam ATP! Enzimologia da forquilha de replicação Muitas proteínas diferentes atuam na forquilha de replicação Cox et al., 2012 A forquilha de replicação O complexo da holoenzima Pol III, da DnaB helicase e da primase forma o replissomo, o complexo de enzimas e proteínas necessários para a replicação. Cox et al., 2012 O modelo trombone de funcionamento da forquilha de replicação Fig. 11-22. Cox et al., 2012 Como poderia a Pol III da fita descontínua sintetizar DNA na direção oposta ao movimento da forquilha de replicação e ainda assim permanecer fixa ao replissomo? Além da atividade exonuclease 5’-3’da Pol I, a célula também possui uma enzima de reserva, a RNaseH, que pode remover o RNA Cox et al., 2012 Fragmentos de Okazaki exigem a remoção do RNA e a ligação do DNA mediada por ligase Figure 5-24. The Cell. As topoisomerases do tipo II dependem de ATP e são limitadas quase exclusivamente a células proliferativas, sendo por isso alvos comuns para fármacos anticâncer As DNA-topoisomerases evitam o emaranhamento do DNA durante a replicação http://www.youtube.com/watch?v=EYGrElVyHnU Animação http://www.youtube.com/watch?v=EYGrElVyHnU As DNA-topoisomerases Tipo I e II A forquilha de replicação é mais complexa em eucariotos do que em bactérias Cox et al., 2012 Muitas proteínas de replicação eucarióticas apresentam homólogos em bactérias, porém a maquinaria da forquilha de replicação de eucariotos inclui proteínas extras, além das utilizadas na maquinaria bacteriana. A primase eucariótica é um complexo de quatro subunidades denominado DNA-polimerase α (Pol α ) • PCNA: Cinta deslizante de DNA eucariótica • RFC: Montador da cinta eucariótico, fator de replicação C • Proteína A de replicação (RPA) heterotrimérica corresponde ao equivalente funcional da SSB Pierce, 2012 Início da replicação do DNA • A extensão total do DNA replicado de uma origem é denominada replicon. mer=monomer A menor origem (oriC) de E. coli apresenta um tamanho de 245 pb e contém quatro cópias de uma sequência-consenso de nove nucleotídeos (9–mer) à qual a proteína iniciadora DnaA se liga. Início da replicação do DNA DnaA: Reconhece a origem e abre a dupla fita em sítios específicos - Metilação – DNA hemimetilado - Ligação física com a membrana - Garante que a origem será ativada uma vez por ciclo Origem de Replicação em bactérias: Somente origens completamente metiladas podem iniciar a replicação Replicon: Unidade do DNA onde está ocorrendo um evento de replicação 1. Origem + Término 2. Durante um ciclo celular, a origem de replicação pode ser ativada mais de uma vez em procariotos e uma vez em eucariotos 3. O cromossomo de uma célula procariótica constitue um único replicon 4. Cada cromossomo eucariótico constitue vários replicons Início da replicação do DNA “O ciclo de replicação e início da formação do septo ocorrem bem antes do processo de divisão” Replicação do DNA x Ciclo Celular Origens eucarióticas são ativadas somente uma vez por ciclo celular Figure 17-4 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) G0 (G zero): estado de repouso especializado Ex.: condições extracelulares são desfavoráveis • Fases: - G1 – síntese de proteínas - S – duplicação do DNA - G2 – síntese de proteínas e DNA duplicado A replicação é controlada em múltiplas etapas Figure 17-14 Molecular Biology of the Cell O sistema de controle do ciclo celular governa a progressão do ciclo celular câncer A velocidade da forquillha de replicação eucariótica é 10X menor que em E. coli O genoma eucariótico constitui vários replicons Número de Origens e Modos de Replicação 30,000–50,000 in humans Replicação Teta Replicação Teta • Replicação comum na bactéria E.coli e outras bactérias • Os produtos da replicação teta são duas moléculas circulares de DNA. Pierce, 2012 • Ocorre em alguns vírus (HPV, parvovirus) e no fator F (pequeno círculo de DNA extracromossômico que controla a reprodução). • Resultado: Os produtos da replicação circular são várias moléculas de DNA circular. Replicação Círculo Rolante Pierce, 2012 Replicação Linear em Eucariotos • Replicação que ocorre nos animais, nas células eucarióticas em geral. • Resultado: Os produtos da replicação eucariótica são duas moléculas de DNA linear. Pierce, 2012 Replicação Linear em Eucariotos Pierce, 2012 Formação das forquilhas de replicação eucario ́ticas O iniciador eucario ́tico é um hetero-hexâmero denominado complexo de reconhecimento da origem (ORC, do inglês origin recognition complex). Término da replicação do DNA A proteína monomérica Tus (do inglês Termination Utilization Substance, que corresponde à substância para uso na terminação) liga-se fortemente ao sítio Ter e bloqueia o avanço da forquilha de replicação pela pausa da DnaB helicase. Weaver, 2012 Fig. 21-22 Cox, 2012 Como é sintetizada a extremidade de um cromossomo linear? Esse problema de replicação da extremidade terminal não ocorre no DNA circular (maioria das bactérias), que não apresenta porções finais. Pierce, 2012 A telomerase resolve o problema de replicação da extremidade terminal em eucariotos Pierce, 2012 As alças t (alças do telômero) As alças t (alças do telômero) • As alças t geram uma estrutura característica nas extremidades cromossômicas normais que as protege de enzimas de degradação e claramente as distingue das extremidades de moléculas de DNA quebradas, que devem ser rapidamente reparadas pela célula. Proteínas também se ligam aos telômeros para proteger as porções terminais dos cromossomos. São conhecidas com shelterinas (TRF1, TRF2, POT1, TIN2) Shelter: abrigo em inglês Weaver, 2012 • Nossas células somáticas nascem com um suprimento completo de repetições teloméricas. Telomerase é expressa em células-tronco e da linhagem germinativa e praticamente não é expressa em células somáticas diferenciadas. • Em vários outros tipos celulares, o nível da telomerase é reduzido de tal modo que a enzima não pode mais acompanhar a duplicação cromossômica= senescência celular replicativa. • Parcialmente responsável pelo envelhecimento dos animais. • Nem todas as células que começam a perder as extremidades dos cromossomos irão parar de se dividir. Algumas aparentemente tomam-se geneticamente instáveis, mas continuam a se dividir e geram variantes celulares que podem levar ao câncer. O comprimento dos telômeros é regulado pelas células e pelos organismos Sinais de envelhecimento prematuro e uma tendência pronunciada ao desenvolvimento de tumores . Camundongos transgênicos sem nenhuma telomerase Sem Telomerase Com Telomerase Fim
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