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Prova A1 de Educação Física e Sociedade


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Prova A1 de Educação Física e Sociedade
Questão 1: Observe os “memes” e reflita sobre as questões abaixo.
a. Ao longo da disciplina discutimos as relações entre a profissão de Educação Física e a Sociedade. O que os “memes” revelam acerca deste tema?
Resposta: Os memes revelam as visões distintas da sociedade em face do profissional de educação física "levando-o do céu ao inferno". As imagens apresentam duas situações clássicas, onde na primeira o professor de educação física é visto como o Profissional capacitado tecnicamente a prover os meios necessários para resolver o problema da demanda apresentada, já a segunda demonstra claramente que para alguns setores empresariais ou comerciais, a simples formação e experiência do profissional de educação física na área esportiva não fornece "Know-how" nem expertise para concorrer há uma vaga de gestão ou administração. Desse modo fica claro que em ambas situações a falta de informação sobre a profissão causam avaliações equivocadas por pessoas e setores da sociedade.
b. Um dos aspectos marcantes que reflete o modo como a sociedade percebe os profissionais de Educação Física está a construção e propagação de estereótipos. Discuta o conceito de estereótipo e como afetam a profissão.
Resposta: Em nossa sociedade os estereótipos indicam atributos e comportamentos considerados como típicos e corriqueiros dos integrantes de um determinado grupo ou categoria social, e que de certa maneira demonstram uma imagem mental do grupo e geralmente essa visão é negativa ou exagerada. Em análise percebe-se nitidamente que o preconceito sobre algo, alguém ou alguma coisa sem antes saber o que realmente é, faz ou seja, geram convicções equivocadas das pessoas que subitamente "lacram ou taxam" definições sem realmente terem conhecimento e propriedade para afirmações antecipadas. No caso específico da profissão de educação física a generalização e críticas sem o devido conhecimento da área afeta o desenvolvimento, crescimento e maior reconhecimento do profissional que durante sua graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado, cursos de extensão, participação em congressos, busca o aperfeiçoamento, a capacitação e a especialização para fomentar conhecimento científico na busca da qualidade de vida, saúde e bem-estar das pessoas que dependem de prescrições de exercícios físicos.
c. Em sua opinião qual tem sido e qual deveria ser o papel dos professores na construção e propagação de estereótipos sobre a profissão?
Resposta: Atualmente os professores de educação física estão percebendo que a busca pelo conhecimento se tornou condição "sine que non" não há a possibilidade de sedimentar a carreira de forma sólida e consistente. A procura por profissionais qualificados vem aumentando a cada dia, e, quanto mais "saber" o profissional tiver, maiores serão as possibilidades de sucesso, pois, a gama de modalidades de esportes que necessitam de treinamentos com especificidade é enorme, portanto, dificilmente um bom profissional de educação física será detentor de conhecimentos em vários tipos de treinos para vários tipos de modalidades, isso porque o próprio mercado de trabalho exige a especificidade como referência do bom profissional, ficando de lado a questão da "clínica geral", deste modo a construção e propagação de estereótipos sobre a profissão está melhorando na visão da sociedade. A caminhada ainda é longa e o papel dos professores deverá seguir a ética e a busca incessante pelo conhecimento técnico/científico e aperfeiçoamento para se atingir a excelência na prestação de serviço com credibilidade, aliado ao fato que os conselhos de classe deverão sempre trabalhar pelo fortalecimento da profissão com legislações que resguardem juridicamente seus inscritos, com essas condições basilares a contínua construção e propagação de estereótipos sobre a profissão será marcada por profissionais que independente de sua compleição física poderão galgar excelentes cargos em vários setores de pesquisa científica, educacional, organizacional, esportiva, pois, serão vistos como profissionais qualificados pelo conhecimento e experiência e não somente por um "corpo perfeito".
Questão 2. Leia a notícia publicada no jornal O Globo em 2015.
 
Namorado de Gabriela Pugliesi é detido por policiais em parque em São Paulo
 
Ricardo Barbato, que ficou em evidência na mídia após engatar em um relacionamento com a blogueira fitness Gabriela Pugliesi no final do ano passado, compartilhou com seus fãs por meio do aplicativo Snapchat um momento desagradável que vivenciou na manhã da última terça-feira.  De acordo com o modelo, ele foi abordado por quatro viaturas e dois policiais em motocicletas enquanto ministrava uma aula no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
— A abordagem foi tão fora do normal que as pessoas que passavam caminhando se indignaram com o comportamento dos policiais. [...] Quatro viaturas com duas motos, spray de pimenta e algemas é demais.
Em fevereiro deste ano, o Lifestyle Coach foi autuado por parte do Conselho Regional de Educação Física (CREF) por exercício ilegal da profissão, mas, segundo ele relatou no aplicativo, seus advogados entraram com uma ação de defesa na época e não obtiveram resposta até hoje. O modelo ainda explicou o argumento que usaram para desqualificar a autuação.
— Defesa pelo fato de utilizar de um método que nada mais é que uma mistura de disciplinas que não são regulamentadas pelo CREF. Eu não sei se vocês sabem, mas ioga, capoeira, jiu-jítsu, muay thai e danças são atividades físicas, porém não são regulamentadas pelo Conselho de Educação Física, então são atividades à parte.
 
a. Ao longo da disciplina discutimos a diferença entre ocupação e profissão e compreendemos o processo de regulamentação de nossa profissão. Como base nos referenciais teóricos que estudamos sobre o que caracteriza uma profissão discuta o episódio relatado na notícia.
Resposta: A notícia publicada pelo jornal O Globo, traz alguns vieses sobre o ocorrido na questão da abordagem policial, bem como as argumentações jurídicas de defesa que serviram de "pano de fundo" para a mudança de foco, porém, não cabem ser debatidos, logo, a fato que importa é justamente o "exercício ilegal ou não da profissão"?
Nessa esteira, foi estudado em aula caso semelhante em que vários apontamentos e posicionamentos foram adotados, sendo fornecido como referencial, o artigo " Educação Física: Pensando a Profissão e a Preparação Profissional" da Profª Drª Elisabete dos Santos Freire, Profª Drª Rita de Cássia Garcia Verenguer (Universidade Presbiteriana Mackenzie) e Profª Drª Marise Cisneiros da Costa Reis (Universidade Estadual de Pernambuco).
A discussão sobre o tema abarca a situação legal, ética e profissional sobre a intervenção de indivíduo que não é inscrito no Conselho Regional de Educação Física, porém, alega ter conhecimentos técnicos específicos que não são regulamentados pelo CREF/SP.
Cabe salientar que a Lei nº 9.696/98 regulamenta a profissão de Educação Física, no intuito de salvaguardar o profissional, bem como o cidadão, tanto que determina alguns requisitos para a inscrição no Conselho. Ocorre que, após alguns ajuizamentos de ações judiciais contra as normas preconizadas na referida lei, algumas sentenças judiciais foram homologadas e transitadas em julgado, alegando que, algumas atividades desenvolvidas por pessoas não inscritas no Conselho não se caracterizariam como próprias de Educação Física. A partir desse entendimento jurisprudencial, o precedente foi aberto para que pessoas que tivessem habilidades técnicas e táticas em lutas ou dança pudessem dar aulas sem a necessidade e obrigatoriedade de estarem inscritos em algum CREF do país, pois, a atividade não teria relação com a preparação física do aluno. Como frisado por alguns autores, o esporte, exercício físico e atividade física não são sinônimos, até porque o simples fato de existir a movimentação corporal do indivíduo não há significação lógica e científica para tal afirmação. Portanto, no caso em tela, a linha de raciocínio segue no sentidode que a pessoa técnica em alguma atividade física que não tenha conhecimento científico para fazer a intervenção adequada à peculiaridade física de cada indivíduo deve ser incentivada a procurar a formação científica por instituição legalmente instituída e reconhecida pelo Órgão Governamental responsável (ME). Ademais, a situação de pessoas que possuem tecnicidade em modalidades esportivas ou culturais aumenta cada vez mais na atualidade, e desse modo, cabe aos profissionais de educação física buscar o aperfeiçoamento, a capacitação e a especialização para fomentar conhecimento científico na geração da qualidade de vida, saúde e bem-estar das pessoas, para melhorar o desempenho, rendimento e resultado independente do conhecimento específico da luta ou da dança, isto porque, a intervenção do profissional de educação física será com base no aprendizado das disciplinas curriculares da graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado, cursos de extensão, participação em congressos.
Isto posto, o episódio divulgado tomou vulto e proporção por questões midiáticas, até porque se não tivesse havido uma primeira intervenção policial e consequentemente, a exposição dos fatos pelos advogados, o ocorrido seria rapidamente esquecido, aliás, muito mais contundente e preocupante são as centenas de milhares de pessoas que indiscriminadamente postam conteúdos em mídias sociais sem embasamento científico algum sobre prescrições de exercícios físicos, dificultando qualquer tipo de fiscalização adequada dos conselhos.   
Questão 5 – Leia a notícia abaixo:
 Volta do Brasileirão divide opiniões em debate de comissão externa sobre o coronavírus
Comentaristas esportivos consideram precipitado o retorno da competição diante das mortes causadas pela pandemia; dirigentes dizem que protocolos de segurança são seguidos à risca
Fonte: Agência Câmara de Notícias
 
Comentaristas esportivos convidados pela comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha ações de combate ao novo coronavírus criticaram, nesta quinta-feira (19), a volta dos campeonatos de futebol diante do número de mortes causadas pela pandemia. Apesar das críticas, dirigentes dos clubes e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) afirmaram que os protocolos adotados são eficientes e que não há, até agora, nenhum indício de contaminação durante os jogos.
Os cronistas esportivos citaram os cuidados tomados em competições internacionais. As finais da Champions League, por exemplo, estão sendo realizadas em Portugal, exemplo europeu de controle da pandemia. Os jogos da NBA, a liga norte-americana de basquete, foram concentrados em Orlando, na Flórida.
O jornalista Juca Kfouri acusou os interesses econômicos de estarem à frente da preocupação com a saúde e apontou como exemplo positivo a decisão tomada pelo Japão sobre os Jogos Olímpicos.
“Nós achamos um absurdo paralisar o futebol no Brasil, quando a Olimpíada, o maior evento esportivo do planeta, foi simplesmente adiado por um ano, com todos os prejuízos que isso significa: os econômicos, os esportivos e os culturais”, comparou.
 
a. Discuta as relações entre a polêmica em torno da volta dos Campeonatos de Futebol no Brasil a partir da notícia e da caracterização do Esporte como fenômeno cultural.
Resposta: A temática acima merece atenção na explanação por diversos fatores que serão mensurados como situações geradoras das respectivas polêmicas que colocam em lados opostos Economia (Finanças) x Saúde (Vidas), e nesse jogo de interesses, o posicionamento de pessoas influentes, entidades privadas, clubes, atletas, órgãos públicos e sociedade como um todo.
Desde o início da pandemia em meados de março de 2020, data essa, de referência em nosso país com as respectivas medidas restritivas e protocolos sanitários de prevenção à disseminação do vírus, geraram mudanças drásticas em todos os setores da sociedade e com o esporte não seria diferente, portanto, não fugindo muito do ponto central da questão proposta, o esporte em todas as modalidades sofreu impactos e várias esferas sofreram pressão para darem resoluções rápidas e eficientes, porém, a falta de conhecimento sobre a nova doença, não houve possibilidade de intervenção por falta de subsídios e parâmetros científicos, o que fez aumentar as especulações sobre várias teorias.
O fato é que alguns fatores geopolíticos, climáticos e geográficos foram preponderantes nessa comparação sobre a paralisação do futebol nacional e o adiamento das Olímpiadas, pois, o Brasil é um país continental o que por si só já o diferencia de outros países de outros continentes, no entanto, algumas tomadas de decisão por parte de algumas autoridades foram precipitadas enquanto outras foram atrasadas, justamente pela falta de parâmetro científico sobre a maior crise sanitária da atualidade. Nesse diapasão, as Federações Estaduais de várias modalidades esportivas aguardaram posicionamento das Confederações que por sua vez esperaram posicionamento oficial dos governos, diante disso várias polêmicas foram levantadas, muitos bradaram conforme as conveniências próprias e somente em meados de julho as práticas desportivas retornaram, porém, sem público presente nas arquibancadas.
A dissonância entre Estados e Federações na condução da crise foi notória, pois, alguns campeonatos voltaram antes que outros, ficando demonstrado que a Confederação Brasileira de Futebol não quis interceder de maneira a uniformizar as ações das Federações.
Ocorre que pessoas e entidades envolvidas com o esporte que é considerado um fenômeno cultural e globalizado tiveram que se adequar a uma nova realidade, pois, economicamente deixou de faturar com todas as possíveis fontes de renda, psicologicamente os atletas tiveram que se adaptar ao distanciamento social sem perder o foco no exercício físico periódico para a manutenção do condicionamento e prevenção a qualquer tipo de doença de ordem psicológica como depressão, ansiedade, pânico, dentre outras, politicamente, pois, se esperava das autoridades públicas das esferas federal, estadual e municipal ações imediatas para a normalização (fato que não ocorreu) e culturalmente porque o esporte exerce influência nas pessoas, constituindo tendências e seguimentos.
b. Na sua opinião, com base nas discussões de aula, que aspectos da influência do esporte na sociedade estão presentes nesta polêmica?
Resposta: Em síntese os aspectos da influência do esporte na sociedade estão muito presentes nessa polêmica pelos fatores expostos na questão "a", até porque o esporte é um fenômeno social que, além de ter e manter uma indústria própria, fornece os elementos simbólicos adequados (paixão, mitologia, ideologia da superação) e ideais para que esta indústria se retroalimente, deste modo, os uniformes da indústria esportiva são feitos para se praticar esporte, os filmes são realizados para se falar sobre esporte, os jornalistas escrevem e falam de esporte para esportistas e fãs que irão assistir e pensar sobre esporte, os equipamentos esportivos (bolas, calçados, pranchas, raquetes, entre outros) serão consumidos no interior da própria indústria que os fabricou.
Questão 4 – Sobre o conceito de Esporte
 
Os jogos que envolvem habilidades corporais já marcavam forte presença no cotidiano dos povos indígenas que habitavam o Brasil antes da chega dos europeus Praticados individualmente ou em grupos, eles eram parte fundamental na organização econômica, social e cultural das comunidades de diferentes etnias. A prática de jogos poderia estar relacionada ao campo religioso, aos momentos de lazer que favoreciam a integração da comunidade, ou mesmo ao desenvolvimento do condicionamento físico exigido para as tarefas do cotidiano, como veremos.
Pesquisadores das áreas de história e antropologia relatam que há jogos de diferentes civilizações que se originam no contexto das práticas religiosas. É o caso de muitos dos jogos competitivos com bola. Há, ainda, aqueles que surgem das atividades cotidianas fora de seus fins utilitários, por exemplo, nas competições de arco e flecha. Na atualidade,recentemente o antigo Ministério do Esporte realizou  12 edições dos Jogos Nacionais dos Povos Indígenas, uma espécie do Olimpíada ou Campeonato Nacional de Jogos Indígenas. Há, no entanto, grupos de etnias indígenas que consideram que o evento, ao propor a esportivização das práticas corporais indígenas, não atende ao interesse de preservação da cultura indígena.
Leia o trecho de uma nota pública do povo Apinajé com os motivos de sua não participação na edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas de 2015.
“Não podemos aceitar  participar de um evento de caráter midiático e sensacionalista que tem por finalidade usar a imagem dos povos indígenas para distorcer os fatos e mentir no exterior; ocultando a verdadeira realidade e o sofrimento dos povos indígenas do Brasil. Citamos a situação da falta de demarcação e regularização dos territórios tradicionais reivindicados pelos povos Avá Canoeiro, Guarani Kaiowá, Tupinambás, Pataxó, Canela e outros. Verificamos também o abandono e o sucateamento das estruturas de atendimento à saúde indígena. Lembramos que nesse momento difícil de incertezas e insegurança centenas de terras demarcadas e regularizadas também estão sendo invadidas e ameaçadas por madeireiros, mineradoras, fazendeiros, arrendatários, extrativistas e pescadores.
Nota pública do povo Apinajé, sobre os jogos mundiais indígenas. Povo Apinajé. 21 de setembro de 2015. Disponível em: https://www.ebc.com.br/sites/_portalebc2014/files/atoms/files/documento_posicao_oficial_dos_apinaje_sobre_jmi.pdf.
 
a. Discuta o conceito de esportivização apresentado no texto segundo os referenciais teóricos que utilizamos em nossas aulas.
Resposta: A transformação de uma atividade física ou corporal em modalidade desportiva, geralmente com vertente competitiva é o que se define como esportivização, a partir desse conceito há de se entender que a criação dos Jogos Nacionais dos Povos Indígenas, uma espécie do Olimpíada ou Campeonato Nacional de Jogos Indígenas descaracterizou a finalidade da prática do movimento corporal coordenado individual ou coletivamente pelas tribos para fins culturais e religiosos. 
b. Qual a diferença entre jogo e esporte para os autores lidos em atividades de aula? Como essa diferenciação se relaciona com a questão apresentada pelo povo Apinajé?
Resposta: Para os autores Knijnik, Jorge Dorfman e Knijnik, Selma Felippe, a brincadeira e jogo, são categorias absolutamente vinculadas às culturas humanas locais e o esporte é um fenômento que, por ter se globalizado, pertence a uma dimensão cultural mundial. Já o autor Helal, R.G., sinaliza que a diferença entre jogo e esporte resumidamente se dá pelo fato da brincadeira ser voluntária, espontânea e sem regras fixas, diferenciando o jogo que por sua vez possui uma sistematização de regras fixas, onde com regras mais amplas e profissionalização onde há uma entidade burocrática na maioria dos casos, o jogo se torna esporte. Nesta esteira demonstra que o esporte é jogo também, porém, possui outras características que não encontramos no jogo. Com tais conceitos dos autores, a diferenciação se relaciona no sentido de que o povo Apinajé utiliza da prática do movimento corporal sem caráter desportivo ou cunho competitivo. 
c. Escolha um dos autores base de nossa discussão sobre o conceito do esporte e responda, a partir deste referencial: Os jogos com bola indígenas podem ser considerados esportes?
Resposta: 
Questão 5 – Leia o excerto da pesquisa OLIVEIRA, M. et al. “Visão dos alunos sobre a Educação Física no ensino médio no município de Videira, SC”
Em relação à escola pública, dentre os alunos que responderam que gostam das aulas de Educação Física, 81,6%, colocaram que as aulas de Educação Física são divertidas, fazem bem para a mente, é uma aula diferente das demais, uma forma de descontração e que eles gostam de esportes, é onde se pode interagir mais com os colegas, se socializar e que os exercícios físicos são importantes para o desenvolvimento físico e mental, um aluno colocou que “é um momento em que o aluno tem a chance de praticar esportes bons para a sua vida sua saúde e interagir com os colegas”, outro disse que “os exercícios físicos praticados nas aulas colaboram na saúde e qualidade de vida”. Já os alunos que responderam que não gostam das aulas de Educação Física, 18,4%, estão insatisfeitos com as aulas, colocaram que “o professor deveria ser mais participativo durante as aulas”, “deveria ser ensinadas regras sobre os esportes e deixar que os alunos pratiquem, “que os professores não ensinam, deixam as coisas acontecerem”, outros que o “esporte é uma questão de gosto pessoal e que não deve ser obrigado a praticar”, e “as aulas deveriam ser mais planejadas e com mais atividades, e não só dar uma bola e fazer nada”.  De acordo com a maioria dos alunos inseridos no Ensino Médio da escola particular, gostam das aulas de Educação Física (96,4%), e uma minoria (3,6%), não gostam das aulas. Em relação aos alunos que responderam que gostam das aulas, colocaram que “é um momento de esquecer as preocupações do dia-a-dia, um momento para fazer exercícios físicos e se divertir”, um tempo onde se pode relaxar da pressão do vestibular, outros porque gostam de esporte, disseram que “são aulas interativas e fazem descansar a mente”, faz bem pra a saúde, “é onde nos desligamos das matérias teóricas”, faz bem para o organismo, gasta energia, é um momento onde compartilhamos e nos divertimos com os amigos, momento de esquecer as preocupações do dia-a-dia e passar a dedicar a nossa saúde e lazer. De acordo com os alunos que colocaram que não gostam das aulas disseram que, não gostam de esportes e é um tempo perdido que poderia ser melhor empregado na realização de outras atividades.
a. Ao discutirmos as relações entre o conceito de cultura e Educação Física abordamos o processo de socialização como aquele que nos possibilita construir significados sobre coisas que nos rodeiam. Explique como esse referencial teórico pode contribuir para a discussão dos dados encontrados na pesquisa.
b. Quais são os fatores que influenciam no processo de socialização?
c. Em sua opinião qual o papel dos profissionais de Educação Física escolar com a melhoria do reconhecimento social da profissão.