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Exame Neurológico

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☆ ☆
 Data do início da doença; 
 Modo de instalação da doença (traumatismo, 
distúrbio vascular, neoplasia, infecção); 
 Evolução dos sintomas; 
o No tumor cerebral, os sintomas surgem 
gradativamente; 
o Na doença heredodegenerativa do 
sistema nervoso, a evolução é 
progressiva e lenta; 
o Nos AVEs e poliomielite, as 
manifestações são súbitas e pode 
ocorrer a recuperação completa ou 
incompleta; 
o Na esclerose múltipla, após surto 
agudo, verifica-se regressão parcial (ou 
total) dos sintomas e depois de um 
período variável, eclode novo surto 
o Na epilepsia e enxaqueca, as 
manifestações aparecem de modo 
paroxístico. 
 Exames e tratamentos feitos e seus resultados; 
 Estado atual do paciente; 
 Antecedentes familiares e pessoais; 
 Condições pré-natais (traumatismo, isquemia 
gravídica, infecções, medicamentos 
teratogênicos, abortamento, etc); 
 Condições de nascimento; 
 Condições do desenvolvimento psicomotor; 
 Vacinações; 
 Doenças Anteriores; 
 Hábitos de vida. 
1) DISTÚRBIOS DA CONSCIÊNCIA 
 Pode ser perdida em síncopes, convulsões, 
concussão cerebral por trauma; 
 Obnubilação: é quando a consciência está 
comprometida de modo pouco intenso, com 
estado de alerta discreto; 
 Sonolência: paciente facilmente é despertado; 
 Confusão mental ou delirium: é a perda de 
atenção, pensamento não claro, alucinações, 
ilusões e agitação; 
 Estupor/ torpor: paciente despertado por 
estímulos fortes; 
 Coma: paciente não responde a estímulos; 
 Escala de Glasgow: 
 
2) CEFALEIA 
 Cefaleia Vascular: caráter pulsátil e latejante 
(acompanha batimentos cardíacos). Ex: 
enxaqueca (hemicraniana frontotemporal) e 
cefaleia em salvas; 
o Intensidade crescente, alterações 
visuais transitórias e parestesias 
fugazes; 
o Outros sintomas: náuseas, vômitos, 
fotofobia, irritabilidade, hiperacusia; 
o Dura no máximo 72h; 
o Dor intensa (pulsátil ou não) unilateral 
frontotemporal, que dura de 8-12 
semanas; 
o Períodos de calma = salva; 
o Cada episódio de dor dura = 15 min até 
3h; 
Gabriela Motta - UEMA XVII
o Paciente refere rinorréia, congestão 
nasal, lacrimejamento, hiperemia 
conjuntival, sudorese frontal e agitação. 
 Cefaleia da hipertensão intracraniana: pulsátil 
em toda a cabeça que perdura dias ou meses, 
tornando-se cada vez mais intensa e resistente a 
analgésicos; 
o Se exacerba pela manhã; 
o Pode se acompanhar de náuseas, 
vômitos, diplopia, menor acuidade 
visual, convulsões, alterações 
psíquicas; 
 Cefaleia tensional: “aperto”, “peso na cabeça”, 
possui pioras ocasionais, localizada nos 
músculos da nuca. 
3) DOR NA FACE 
 Descrever intensidade, caráter, irradiação e 
localização; 
 Neuralgia essencial do trigêmeo: dor muito 
intensa (“agulhada”) no território de um dos 
três ramos periféricos V nervo craniano, é 
unilateral  paciente não consegue mover 
lábios, mais comum em idosos. 
4) TONTURA E VERTIGEM 
 Tontura com nítida sensação de rotação: é a 
vertigem. É aguda e acompanhada de náuseas, 
vômitos, desequilíbrio, palidez e sudorese; 
 Tontura com sensação de iminente desmaio: 
paciente pálido, com escurecimento visual e 
transpiração profusa; 
o Geralmente presente em doenças 
cardiovasculares; 
o Queda do fluxo sanguíneo cerebral por 
mecanismo reflexo de vasodilatação 
periférica (síncope reflexa ou 
vasovagal); 
 Tontura manifestada com sensação de 
desequilíbrio; 
 Tontura com sensação desagradável na cabeça 
(“cabeça oca, leve ou grande”): 
hiperventilação, depressão ou ansiedade. 
5) MOVIMENTO INVOLUNTÁRIOS 
 Convulsões: involuntários e paroxísticos. As 
crises epilépticas são decorrentes de descargas 
bioelétricas: 
o Generalizadas: descargas afetam maior 
parte do córtex cerebral; 
o Focais: em ponto específico; 
o Tônicas: são sustentadas e imobilizam 
as articulações; 
o Clônicas: rítmicas (altera contração e 
relaxamento muscular); 
o Tônico-clônicas. 
 As convulsões podem surgir de: neoplasias, 
neurocisticercose, trauma, AVE, estados 
hipoglicêmicos, intoxicações, meningites, 
síndromes de Stoke-Adams, febres muito altas 
em crianças; 
 Convulsões parciais simples: crises bravais-
jacksonianas  abalos nos membros e face 
contralaterais; 
 Convulsões parciais complexas: descargas em 
lugares onde há alteração do estado de 
consciência  automatismos; 
 Tetania: crises exclusivamente tônicas nos pés 
e mãos (espasmos carpopodais), 
principalmente; 
o As vezes necessita de artifício para 
ativa-la (compressão com 
esfigonômetro); 
o Fenômeno mão de parteiro  Sinal de 
Trousseau. 
 Fasciculações: contrações breves, arrítmicas e 
limitadas a um feixe muscular  perda da 
inervação muscular  neuropatias periféricas; 
6) AMNÉSIA TOTAL OU PARCIAL 
7) DISTÚRBIOS VISUAIS 
 Ambliopia: redução da capacidade visual; 
 Amaurose: perda total da visão; 
 Ambas podem ser uni ou bilaterais, definitivas 
ou transitórias, súbitas ou graduais; 
 Ocorrem por: lesões de retina, papila ou nervo 
óptico, descolamento de retina, hemorragia e 
glaucoma; 
 Hemianopsia: defeito campimétrico 
(homônima ou heterônima); 
 Diplopia: visão dupla  estrabismo ou 
paralisia dos músculos dos olhos; 
8) DISTÚRBIOS AUDITIVOS 
 Hipoacusia: perturbação auditivas parcial; 
 Acusia: perturbação auditiva total; 
 Relacionadas à otite, otoscleorose, labirintite, 
síndrome de Ménière, trauma, etc; 
 Podem ser por condução (ouvido externo e 
médio) ou neurossensoriais (cóclea, nervo 
auditivo); 
 Zumbido/ tinido: estimulação anormal do ramo 
coclear do VIII nervo craniano; 
9) NÁUSEAS E VÔMITOS 
10) DISFAGIA 
 É a alteração do transporte alimentar, podendo 
causar entrada de alimento na via respiratória; 
 As principais alterações localizam-se nos 
nervos cranianos bulbares, surgindo paralisia 
da língua (XII) e do palato faríngeo (IX e X). 
11) ALTERAÇÕES DE MARCHA, 
MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA E 
SENSIBILIDADE 
12) DORES RADICULARES 
13) DISTÚRBIOS ESFINCTERIANOS 
 Bexiga neurogênica: forma de incontinência 
que ocorre quando a bexiga é incapaz de relaxar 
ou contrair; 
 Causada por: polirradiculoneurite, 
poliomielite, neoplasia, traumatismo 
raquimedular e angioma; 
14) DISTÚRBIOS DO SONO 
15) DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO 
 Disfonia: alteração no timbre da voz (lesão do 
nervo acessório – XI par); 
 Disartria: alteração na articulação da fala (lesão 
dos nervos cranianos VII, IX, X e XII); 
 Dislalia; 
 Disritmolalia: taquilalia ou gagueira; 
 Dislexia: dificuldade para ler/ escrever. Fator 
genético; 
 Disgrafia: grafia irregular e ilegível; 
 Afasia: perda total de linguagem; 
o De Broca; 
o De Wernicke; 
o Global; 
o De Condução; 
o Amnestética; 
o Transcortical. 
 Distúrbio de gnosias: não reconhecer estímulos 
 decorrem de AVEs, traumatismo e 
neoplasias; 
 Apraxia: perda de movimentos/ gestos; 
 
 Palpar e auscultar carótida  procurar 
existência de frêmito/ sopro  estenose ou 
oclusão arterial; 
 Auscultar região supraclavicular; 
 Pedir para paciente extender, flexionar, 
rotacionar e lateralizar a cabeça  observar se 
há dificuldade ou limitação  doenças 
osteoarticulares, meningites, radiculopatias e 
hemorragia subaracnóidea; 
 Observar rigidez da nuca com paciente em 
decúbito dorsal; 
 Prova de Brudzinski: Flexão forçada da cabeça. 
Prova é positiva quando o paciente flete os 
membros inferiores ou flexão dos joelhos (com 
expressão dolorosa); 
 Pedir para paciente extender, flexionar, 
rotacionar e lateralizar a coluna  observar se 
há dificuldade ou limitação; 
 Provas de estiramento da raiz nervosa: 
o Lasègue: com o paciente em decúbito 
dorsal e os membros inferiores 
estendidos, o examinador levanta um 
dos membros inferiores estendido. A 
prova é positiva quando o paciente 
reclama de dor na face posterior do 
membro examinado (30° graus de 
elevação); 
o Kerning: extensão da perna, com a coxa 
fletida em ângulo reto sobre a bacia e a 
perna sobre a coxa. É positiva quando o 
paciente sente dor ao longo do trajeto do 
nervociático e tenta impedir o 
movimento  meningite, hemorragia 
subaracnóidea e radiculopatia ciática; 
o Patrik: o tornozelo é colocado ao lado 
médio do joelho contralateral, e o joelho 
ipsilateral é levemente deslocado em 
direção à mesa de exame  força a 
articulação do quadril  resultado é 
positivo na presença de doença da 
articulação do quadril; 
 Palpação do trajeto: 
o Nervo cubital (cotovelo, na epitróclea); 
o Nervo radial (terço inferior da face 
externa do braço - goteira de torção); 
o N. fibular (parte posterior e inferior da 
cabeça da fíbula); 
o N. auricular (face lateral da região 
cervical). 
 Espessamento de nervos  hanseníase, neurite 
intersticial hipertrófica. 
 Distúrbio de marcha = disbasia; 
 Marcha halicópide, ceifante ou hemiplégica: 
Ao andar, o paciente mantém o membro 
superior fletido em 90°C no cotovelo e em 
adução, e a mão fechada em leve pronação. O 
membro inferior do mesmo lado é espástico, e 
o joelho não flexiona  perna arrasta pelo 
chão, descrevendo um semicírculo  
hemiplegia causada por AVE; 
 Marcha anserina ou do pato: caminhar acentua 
lordose lombar e inclina o tronco ora para 
direita, ora para a esquerda  doença muscular 
nos músculos pélvicos e das coxas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Marcha pakinsoniana: cabeça inclinada para 
frente com passos pequenos e rápidos; 
 Marcha tabética: olhar fixo no chão, 
movimentos bruscos de perna ao caminhar 
(com os olhos fechados a marcha se torna 
impossível)  lesão do cordão posterior da 
medula (perda da sensibilidade proprioceptiva) 
 tabes dorsalis, mielose funicular, mielopatia 
vacuolar, mielopatia cervical; 
 Marcha de pequenos passos  paralisia 
pseudobulbar e atrofia cortical da senilidade; 
 Marcha vestibular: lateropulsão quando anda 
(como se fosse empurrado para o lado)  lesão 
vestibular; 
 Marcha escarvante: paciente toca com a ponta 
do pé no chão e tropeça, anda levantando 
acentuadamente o membro inferior  paralisia 
do movimento de flexão dorsal do pé; 
 Marcha claudicante: paciente manca apara um 
dos lados ao andar  insuficiência arterial 
periférica e lesões do aparelho locomotor; 
 Marcha em tesoura ou espástica: os membros 
inferiores estão enrijecidos e espásticos 
permanecem semifletidos, e quando o paciente 
caminha as pernas se cruzam  manifestações 
espásticas da paralisia cerebral. 
 Prova de Romberg: paciente deve permanecer 
na posição vertical com os pés juntos por alguns 
segundos. Prova positiva (labirintopatias, tabes 
dorsalis, polineuropatia periférica e 
degeneração combinada aguda) é quando o 
paciente sofre desiquilíbrio com as pálpebras 
fechadas; 
o Qualquer lado  lesão das vias de 
sensibilidade proprioceptiva 
consciente; 
o Sempre do mesmo lado  lesão do 
aparelho vestibular. 
 O sistema motor voluntário é representado 
pelos neurônios centrais ou superiores, situados 
no córtex frontal, na circunvolução pré-central. 
 Teste de motricidade espontânea: paciente deve 
abrir e fechar a mão, estender e fletir o 
antebraço, abduzir e elevar o braço, fletir a 
coxa, fletir e estender a perna e o pé; 
o Observar se movimentos são realizados 
em toda sua amplitude; 
o Nas síndromes piramidais há 
diminuição da velocidade dos 
movimentos; 
o Nas extrapiramidais há progressiva 
diminuição da amplitude dos 
movimentos. Ex: Parkinson; 
o As causas de redução ou abolição do 
movimento voluntário são 
representadas por lesão dos neurônios 
motores e/ou de suas vias (sistema 
piramidal, colunas ventrais da medula e 
nervos). 
 Teste de força muscular: paciente faz os 
mesmos movimentos anteriores só que há 
oposição aplicada pelo examinador. Pode ser 
registrado de forma percentual ou literal; 
 Graus de força: 
o Grau V: força normal; 
o Grau IV: movimento completo contra a 
força da gravidade e contra certa 
resistência aplicada pelo examinador; 
o Grau III: movimento contra a força da 
gravidade; 
o Grau II: movimento completo sem a 
força da gravidade; 
o Grau I: discreta contração muscular; 
o Grau 0: nenhum movimento. 
 Paciente deitado e relaxado; 
 Inspeção: verificar se há achatamento 
muscular; 
 Palpação das massas musculares: avaliar grau 
de consistência muscular  aumentado em 
lesões motoras centrais e diminuída nas 
periféricas; 
 Movimentos Passivos: avaliar flexão e 
extensão; 
o Há passividade ou resistência? 
o Como está a extensibilidade? 
 Balanço passivo: examinador balança 
antebraço do paciente para observar a 
movimentação da mão  aplicar manobra 
também nos membros inferiores para ver o 
balanço dos pés; 
 Registrar se há hipotonia ou hipertonia; 
 Hipotonia: achatamento muscular no leito, 
menor consistência muscular, maior 
passividade, maior extensibilidade; 
o Lesões do cerebelo  coma, choque do 
SNC, lesão da vias da sensibilidade 
proprioceptiva, coreia aguda e 
encefalopatias; 
 Hipertonia: maior consistência muscular, 
menor passividade e maior extensibilidade; 
o Lesão das vias motoras piramidal e 
extrapiramidal; 
o Hipertonia piramidal (espasticidade): 
observada na hemiplegia, diplegia 
cerebral infantil, esclerose lateral da 
medula e mielopatia compressiva. 
Características: 
 ELETIVA: alcança globalmente 
os músculos (postura wernicke-
mann); 
 
 
 ELÁSTICA: retorno à posição 
inicial de um segmento do corpo 
(interrupção dos mov passivo de 
extensão). 
o Hipertonia extrapiramidal: encontrada 
no parkinsonismo e na degeneração 
hepatolenticular. Características: 
 NÃO É ELETIVA; 
 PLÁSTICA: resistência 
constante a movimentação 
passiva  sinal da roda 
dentada. 
 
 
 
 
 
 
 Coordenação traduz o bom funcionamento de: 
o Cerebelo; 
o Sensibilidade proprioceptiva; 
 Ataxia: perda de coordenação; 
o Cerebelar; 
o Sensorial (cerrados os olhos a 
incoordenação aumenta, o que não 
ocorre na cerebelar); 
o Mista; 
 Prova dedo-nariz: membro superior do paciente 
estendido lateralmente enquanto ele tentar tocar 
a ponta do nariz com o indicador  repete-se 
com os olhos abertos e fechados; 
 Prova calcanhar-joelho: em decúbito dorsal, o 
paciente deve tocar o joelho oposto com o 
calcanhar da perna a ser examinada  repete-
se com os olhos abertos e fechados; 
o Dismetria: é quando o paciente não 
consegue alcançar precisamente o alvo; 
 Prova dos movimentos alternados: paciente 
realiza movimentos rápidos e alternados, como 
abrir e fechara a mão, flexão e extensão dos pés 
etc; 
 Tais movimentos denominam-se 
diadococinesia, e a capacidade de realizá-los é 
chamada eudiadococinesia; 
 Sua dificuldade é designada disdiadococinesia 
e a incapacidade de realizá-los recebe o nome 
de adiadococinesia; 
 Deve se anotar a sede e o grau de ataxia. 
 É a resposta do organismo a um estímulo de 
qualquer natureza; 
 Arco reflexo: base anatomofuncional dos 
reflexos motores: 
o Via aferente: receptor e fibras sensoriais 
do nervo; 
o Centro reflexógeno: substância 
cinzenta do sistema nervoso; 
o Via eferente: fibras motoras do nervo; 
o Órgão efetor: músculo; 
 Reflexos exteroceptivos ou superficiais: 
estímulo na pele ou mucosa externa (estilete 
rombo); 
o Cutâneo-plantar: paciente em decúbito 
dorsal, com os membros inferiores 
estendidos próximo à borda lateral e no 
sentido posteroanterior, fazendo um 
leve semicírculo na parte mais anterior; 
 Resposta normal: flexão dos 
dedos  abolição desse 
movimento ocorre quando o 
arco reflexo é interrompido; 
 Sinal de Babinski: extensão do 
hálux  indica lesão da via 
piramidal ou corticoespinal; 
o Cutâneo-abdominais: Paciente em 
decúbito dorsal, com a parede 
abdominal relaxada, o examinador 
estimula o abdome do paciente no 
sentido da linha mediana em três níveis: 
superior, médio e inferior; 
 Resposta normal: contração dos 
músculos abdominais  
deslocamento da cicatriz 
umbilical para o lado 
estimulado. 
 Podem estar abolidos quando 
houver interrupção do arco 
reflexo, na lesão da via 
piramidal; 
 Reflexos prioceptivos, profundos, musculares 
ou miotáticos;o Fásicos/ clônicos: estimula por 
percussão de martelos nos tendões dos 
músculos examinados  aquileu, 
patelar, supinador, pronador, biciptal e 
triciptal; 
 Podem estar: normais, abolidos, 
diminuídos, vivos ou exaltados; 
 Simétricos ou não; 
 Sinalização: 
o Arreflexia ou reflexo abolido: 0; 
o Hiporreflexia ou reflexo diminuído: -; 
o Normorreflexia ou reflexo normal: +; 
o Reflexo vivo: ++; 
o Hiper-reflexia ou reflexo exaltado: 
+++; 
 Arreflexia ou hiporreflexia ocorrem em lesões 
do arco reflexo (poliomielite, polineuropatia 
periférica, miopatia); 
 Hiperreflexia ocorre nas lesões da via piramidal 
(AVE, neoplasia, doença desmielinizante e 
traumatismo); 
 Lesão do cerebelo é comum a resposta em 
pêndulo do reflexo patelar; 
 Reflexo de automatismo ou de defesa: retirada 
do pé ao estímulo nociceptivo  beliscamento 
do pé ou percussão da região plantar; 
o Resposta anormal: tríplice flexão 
(resposta exagerada)  lesão piramidal 
de nível medular; 
 O estudo semiológico da sensibilidade diz 
respeito aos receptores, às vias condutoras e aos 
centros localizados no encéfalo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tabela sobre a sensibilidade: 
 
 Sensibilidade subjetiva são as queixas que o 
paciente relata na anamnese  dor, parestesias; 
 Sensibilidade objetiva: resposta do paciente aos 
estímulos; 
 Sensibilidade superficial: algodão ou pequeno 
pincel em várias partes do corpo; 
o Testar sensibilidade térmica com tubos 
de ensaio com águas em diferentes 
temperaturas; 
o Testar sensibilidade dolorosa com o 
estilete rombo; 
o Sensibilidade tátil: hipoestesia, 
hiperestesia e anestesia; 
 Sensibilidade profunda: 
o Vibratória (palesteisa): uso de diapasão 
de 128 vibrações por segundo, 
colocando-o nas saliências ósseas; 
o Pressão (baretesia): compressão digital 
ou manual em qualquer parte do corpo; 
o Cinético-postural ou artrocinética 
(batiestesia): deslocando suavemente 
qualquer segmento do corpo em várias 
direções; 
o Dolorosa: compressão moderada de 
massas musculares e tendões, que 
normalmente não vai despertar dor; 
 Se causar dor  neurites e 
miosites; 
 Pacientes com tabes dorsalis 
não sentem dor quando se faz 
compressão muito forte; 
 Estereognosia: é a capacidade de reconhecer 
um objeto com a mão sem o auxílio dos olhos 
 função tátil discriminativa ou epicrítica; 
o Coloca objeto nas mãos do paciente que 
deve reconhece-lo pela palpação; 
o Astereognosia ou agnosia tátil: perda 
dessa função  lesão do lobo parietal 
contralateral; 
 Os 12 possuem origem no tronco encefálico, 
exceto os 2 primeiros; 
 I Nervo olfatório: estímulo captado por 
receptores nasais e são levados aos centros 
corticais da olfação (nos hipocampos após 
atravessarem os dois lobos frontais); 
o Exame de olfação: uso de café, álcool, 
etc; 
o Hiposmia e anosmia: menor 
sensibilidade ao cheiro  sífilis 
nervosa, fratura do andar anterior da 
base do crânio e neoplasia da goteira 
olfatória; 
o Tipos de lesões: 
 Parosmia (perversão do olfato); 
 Alucinações olfatórias; 
 Cacosmia (sensação olfatória 
desagradável na ausência de 
qualquer substância com odor); 
o Crises epilépticas uncinadas: ocorrem 
por lesões do úncus hipocampal; 
 II Nervo óptico: As imagens são recolhidas na 
retina (cones e bastonetes), e conduzidas ao 
centro da visão no lobo occipital, pelos axônios 
que constituem o nervo, o quiasma e o trato 
óptico, o corpo geniculado lateral e as radiações 
ópticas; 
o Acuidade visual: paciente tenta ver 
imagem ou ler algo projetado na parede; 
 Ambliopia: diminuição da 
acuidade; 
 Amaurose: abolição da 
acuidade; 
 Podem ser causadas por neurite 
retrobulbar, neoplasias e 
hipertensão intercraniana; 
o Campo visual (campimetria): Sentado, 
o paciente fixa um ponto na face do 
examinador, postado à sua frente. O 
examinador desloca um objeto nos 
sentidos horizontal e vertical, e o 
paciente dirá até que ponto está 
"percebendo" o objeto nas várias 
posições; 
 Cada olho é examinado 
separadamente; 
 Alterações são causadas por 
neoplasias, infecções e 
desmielinização; 
o Fundoscopia: exame de fundo de olho 
para observar tecido nervoso (retina e 
papila óptica) e vasos (artérias, veias e 
capilares); 
 Alterações: palidez da papila 
(atrofia do nervo óptico), estase 
bilateral da papila (hipertensão 
intracraniana) e modificações 
das arteríolas (hipertensão 
arterial); 
 III Nervo oculomotor, IV Nervo troclear e VI 
Nervo abducente: inervam os vários músculos 
que movem os olhos; 
o Motilidade extrínseca: a posição do 
olho é resultado do funcionamento 
harmônico dos vários músculos; 
 Estrabismo: predomínio de um 
músculo  pode ser horizontal 
ou vertical  geralmente causa 
visão dupla ou diplopia; 
 O exame: paciente com a 
cabeça imóvel, o examinador 
solicita a ele que desloque os 
olhos nos sentidos horizontal e 
vertical; 
 Prova da convergência ocular: 
aproxima-se gradativamente um 
objeto dos olhos do paciente; 
 Causas frequentes de lesão: 
traumatismo, diabetes melito, 
aneurisma intracraniano, 
hipertensão intracraniana e 
neoplasias da região selar; 
o Motilidade intrínseca: exame da pupila 
 a pupila é normalmente circular, bem 
centrada e de diâmetro de 2 a 4 mm; 
 O diâmetro pupilar é resultado 
do funcionamento equilibrado 
dos sistemas simpático e 
parassimpático; 
 Discoria: irregularidade do 
contorno pupilar; 
 Midríase: diâmetro aumentado; 
 Miose: diâmetro diminuído; 
 Isocoria: diâmetros iguais; 
 Anisocoria: diâmetros 
diferentes; 
 Exame com feixe de luz  o 
paciente deve olhar para um 
ponto mais distante  o 
examinador incide o feixe de luz 
em uma pupila e observa a 
resposta nos dois lados. 
 Reflexo fotomotor direto: 
contração da pupila na qual se 
fez o estímulo; 
 Reflexo fotomotor consensual: 
contração da pupila oposta. 
 Reflexo da acomodação: é 
quando aproxima-se dos olhos 
um objeto, e as pupilas se 
contraem; 
 Os reflexos podem estar 
normais, abolidos ou dimuídos; 
 Lesão unilateral do oculomotor 
 pupila com midríase 
homolateral não respondendo a 
estímulo nenhuma se chama 
midríase paralítica; 
 Lesão bilateral da via aferente 
reflexos fotomotor direto ou 
consensual estão abolidos com 
reflexo de acomodação 
preservado; 
 Sinal de Argyll-Robertson: 
miose bilateral, abolição do 
reflexo fotomotor e presença do 
reflexo de acomodação  lesão 
na região periaquedutal no 
mesencéfalo; 
 Síndrome de Claude Beranrd-
Horner: miose, enoftalmia e 
diminuição da fenda palpebral 
 traumatismo, neoplasia do 
ápice pulmonar, pós-cirugia 
cervical; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 V Nervo trigêmeo: em caso de lesão ver: 
o Raiz motora (nervo mastigador): avaliar 
atrofia das regiões temporais 
masseterinas, abertura da boca 
desviada, dentes trincados e dificuldade 
de movimento de lateralização da 
mandíbula; 
o Raízes sensoriais (oftálmicos, maxilar e 
mandibular): fazer exame de 
sensibilidade superficial  reflexo 
córneo-palpebral; 
o Alterações do trigêmeo derivam da 
herpes-zóster, trauma e neoplasias; 
o Comprometida a raiz sensorial, o 
paciente refere dor (neuralgia do 
trigêmeo)  secundária e essencial/ 
idiopática (sem alterações objetivas 
deficitárias da face; 
 VII Nervo facial: se divide em temporofacial e 
cervicofacial  mímica facial; 
o Solicita-se ao paciente enrugar a testa, 
franzir os supercílios, fechar as 
pálpebras, mostrar os dentes, abrir a 
boca, assobiar, inflar a boca e contrair o 
platisma; 
o Paralisia unilateral: lagoftalmia, 
ausência do piscar, epífora, desvio da 
boca, incapacidade de contrair o 
platisma; 
o Prosoplegia: paralisia da face; 
o Diplegia: paralisia bilateral  80% 
frigore (caráter benigno); 
o Causas da diplegia facial: infecções 
virais acompanhadas de reação 
edematosa do nervo, diabetes melito, as 
neoplasias, a otite média, os 
traumatismos, o herpes-zóster e a 
hanseníase; 
o Paralisia por lesão do nervo facial(paralisia infranuclear ou periférica): 
toda a hemiface homolateral é 
comprometida. As vezes apresenta 
anormalidades na gustação (nervo 
intermediário de Wrisberg); 
o Paralisia por lesão da via corticonuclear 
ou feixe geniculado (paralisia central ou 
supranuclear): somente a metade 
inferior da face contralateral é 
comprometida. Ocorre com frequência 
nos acidentes vasculares e nas 
neoplasias cerebrais. 
 VIII Nervo vestíbulo-coclear: 
o Raiz coclear: avaliar diminuição 
gradativa da intensidade da voz natural, 
voz cochichada, atrito suave das polpas 
digitais próximo ao ouvido; 
 Prova de Rinne: diapasão na 
região mastoide. Quando o 
paciente deixar de ouvir a 
vibração, coloca-se o aparelho 
próximo ao conduto auditivo. 
 +  percepção do som; 
 -  deficiência auditiva; 
o Causas mais comuns de lesão da raiz 
coclear: rubéola, neurinoma, fratura do 
rochedo, intoxicação medicamentosa e 
síndrome de Ménière; 
o Raiz vestibular: lesão causa náuseas, 
vômitos, desequilíbrio e vertigem  
pesquisa pelo nistagmo, desvio lateral 
durante marcha, desvio postural, sinal 
de Romberg e provas calórica e 
rotatória; 
 Nistagmo: movimentos oculares 
ritmados (espontâneo/ 
provocado, horizontal/ 
rotatório/ vertical/ misto); 
o Prova calórica e rotatória; 
 IX Nervo glossofaríngeo e X Nervo vago: 
o Lesão unilateral do glossofaríngeo  
distúrbios de gustação do terço 
posterior da língua (hipogeusia e 
ageusia); 
o Lesão unilateral do IX e do X nervos: desvio do véu palatino, desvio da parede posterior da faringe 
(sinal da cortina), disfagia com regurgitação de líquidos pelo nariz e diminuição abolição do reflexo 
velopalatino; 
o Lesão isolada do X nervo: disfonia; 
o Causas mais frequentes de lesão dos nervos IX e X: neuropatia diftérica, neoplasia do mediastino, 
esclerose lateral amiotrófica, siringobulbia e traumatismo. 
 XI Nervo acessório: Inerva os músculos esternocleidomastóideo e a porção superior do trapézio. 
o A lesão por traumatismo, esclerose lateral amiotrófica ou siringomielia tem como consequência 
atrofia muscular, deficiência na elevação do ombro e na rotação da cabeça. 
 XII Nervo hipoglosso: inspeção da língua, movimentando-a para todos os lados, e palpando-a, para 
avaliação de sua consistência; 
o Lesões unilaterais: atrofia e fasciculação, e com a ponta da língua se desviada; 
o Lesões bilaterais: atrofia, fasciculação, paralisia, acentuada disartria e dificuldade para mastigar e 
deglutir;

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