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 MECANISMOS DE AGREÇÃO E DEFESA
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) tem avançado ano a ano para proporcionar melhor qualidade de vida à população com a prevenção de doenças. A vacinação e a forma eficaz de se proteger contra diversas doenças e de diminuir a intensidade dos sintomas, reduzir os níveis de mortalidade, erradicar distúrbios e diminuir o número de hospitalizações e gastos com medicamentos. Há dois tipos de imunização: a imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo, ao entrar em contato com uma substância estranha responde produzindo anticorpos e a imunidade passiva que é basicamente “dada” ao corpo, consiste no recebimento de anticorpos e isso acontece em situações muito específicas: no útero, entre a gestante e o bebê, através da amamentação ou de forma artificial, a partir da imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina humana hiperimune e o soro heterólogo. A defesa do corpo através do sistema imunológico é chamado de resposta imune, existem duas respostas imunes: a inata, natural ou não específica, e esta imunidade já nasce com a pessoa, representada por barreiras físicas, químicas e biológicas e a chamada imunidade adaptativa é a defesa adquirida ao longo da vida, tais como anticorpos e vacinas. 
A vacina é uma substância que provoca uma reação no nosso sistema imunológico, os antígenos vacinais mimetizam uma infecção natural, ativando linfócitos T e/ou B, que são os principais atores envolvidos na resposta celular e humoral, é uma forma de “forçar” o organismo a produzir anticorpos para combater uma determinada substância e isso acontece quando injetamos propositalmente, o agressor que se deseja combater. Especificidade e a memória são dois elementos explorados na vacinação, o sistema imune adaptativo produz uma resposta muito mais enérgica no segundo encontro com o antígeno. Algumas doenças nos acometem uma única vez, como o sarampo, isso se deve ao fato de que o primeiro contato com o agente infeccioso, deixa em nosso organismo alguma informação que no decorrer de um segundo contato confere uma resposta rápida, em virtude da presença de células de memória, evitando que a doença se desenvolva. As vacinas virais vivas estimulam a imunidade humoral e celular, com participação das células apresentadoras de antígenos e Li T CD4 e CD8. Induzem anticorpos séricos, secretórios e linfócitos citotóxicos de alta afinidade e especificidade. Atualmente, várias doenças apresentam vacinas eficazes o sarampo está entre elas é uma vacina atenuada, que contém vírus vivos “enfraquecidos” do sarampo, da rubéola e da caxumba, aminoácidos, albumina humana, sulfato de neomicina, sorbitol, gelatina e traços de proteína do ovo de galinha usado no processo de fabricação da vacina. A imunidade ao sarampo envolve respostas humorais, celulares e mucosas. A imunidade celular é necessária para a recuperação do sarampo e a imunidade humoral está associada com a proteção contra infecção ou reinfecção.

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