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Dentre os princípios ambientais existentes, destacam-se os seguintes: (i) Prevenção: mostra-se de grande importância diante da irreversibilidade e impossibilidade de reparação de muitos dos danos ambientais, sendo dever do Estado e da coletividade a preservação ambiental, por meio de medidas preventivas antes da realização de atividades que possam ocasionar danos (ex: desmatamento); (ii) Precaução: trata-se da necessidade da tomada de medidas prévias, caso não haja conhecimento técnico ou científico sobre a ocorrência de determinado dano, de modo a impedir a possível degradação do meio ambiente decorrente de condutas humanas, cujos resultados são desconhecidos; e (iii) Informação: trata-se como o valioso direito de todos a obter informações sobre o meio ambiente. Estes princípios são destacados pois é necessário que sejam tomadas medidas prévias e estudadas todas as possíveis degradações ambientais, para que sejam evitados maiores prejuízos, o que também pode ocorrer a partir da maior informatização da população, gerando maior sensibilização. A queimada no Pantanal de 2020 foi considerada a maior tragédia ambiental das últimas décadas, ocasionada pela maior seca já vivida cumulada com o grande desmatamento, prejudicando intensivamente a fauna e a flora da região. Aplicando-se os princípios mencionados, é certo que medidas preventivas quanto ao desmatamento amenizariam os danos ocasionados, bem como necessários estudos prévios acerca dos possíveis danos decorrentes do período de seca vivido com o avanço do desmatamento, além do dever de informar e conscientizar a população quanto aos riscos e, agora, quanto às consequências do acontecimento.
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