Buscar

AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXELENTISSIMO JUIZO DA XX° VARA CÍVEL DA COMARCA DE JUAZEIRO DO NORTE/CE.
BETO, brasileiro, estado civil XXXXXX, profissão XXXXXX, portador do RG sob o N° XXXXXXXXXX-X e do CPF de N° XXX.XXX.XXX-XX, endereço eletrônico XXXXXX, residente e domiciliado à rua XXXXXX, bairro XXXXXX, Juazeiro do Norte/CE, por meio de seu representante legal que subscreve, propor AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAS em face de
UINIE, brasileira, estado civil XXXXXX, profissão XXXXXX, portadora do RG sob o N° XXXXXXXXXX-X e do CPF de N° XXX.XXX.XXX-XX, endereço eletrônico XXXXXX, residente e domiciliado à rua XXXXXX, bairro XXXXXX, Fortaleza/CE
1 – DA REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA PREVIA DE CONCILIAÇÃO
Conforme o artigo 319, VII, do Código de processo civil, é requerida a realização de audiência de mediação, a fim de obter uma solução pacifica entre as partes, bem como, atender o princípio da celeridade processual.
2 – DOS FATOS
No dia 02/10/19, o demandado, por força de um contrato escrito, domiciliado em Fortaleza/CE, deveria restituir o cavalo manga-larga marchador chamado “thor sublime do ipê das águas”, avaliado em 15.000,00 (quinze mil reais) para o demandante, que mora na cidade de Juazeiro do Norte/CE.
	Ocorre que, até o mês de janeiro de 2020, o suplicado não havia restituído por puro desleixo, quando uma forte chuva causou a morte do cavalo, o que de certa foi inevitável devido à altura atingida pela água, mas que poderia não ter ocorrido se o réu tivesse restituído no prazo acordado.
3 – DOS DIREITOS
	O Sra. UINIE, tinha o dever legal de restituir o cavalo “thor sublime do ipê das águas” na data acordada no contrato, ao descumprir a cláusula acertada no contrato, ocorrendo assim inadimplemento como versa o artigo 186 do código civil, da seguinte forma
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
	Ainda podemos citar sobre a questão da reparação ao credor é ressaltada por Maria Helena Diniz (2004, p. 398) nos seguintes termos: 
“Pelos prejuízos sujeitar-se-ão o inadimplente e o contratante moroso ao dever de reparar as perdas e danos sofridos pelo credor, inserindo o dano como pressuposto da responsabilidade civil contratual [...] A responsabilidade civil consiste na obrigação de indenizar, e só haverá indenização quando existir prejuízo a reparar. ”
	Cabe também ressaltar a reparação de lucros cessantes que refere aos danos materiais efetivos sofridos pelo demandante, em função da culpa, omissão, negligência da demandada. Como aduz a Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002, mais precisamente em seu artigo 402.
Então vejamos:
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidos ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
	Por fim nobre julgador, a impossibilidade da prestação ocorreu durante a mora do devedor. Por conta disso, nem mesmo o caso fortuito é capaz de isentá-lo de responder pela impossibilidade da mesma. A configuração da mora aumentou a responsabilidade do devedor, que passa a responder inclusive nessa situação.
	Logo, está configurada a responsabilidade de Caio em responder civilmente e pagar pelas perdas sofridas por BETO, segundo determina o artigo 399 do Código Civil: 
Art. 399. O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada.
4 – DOS PEDIDOS 
Ante o exposto, requer a Vossa Excelência que julgue procedente a ação ora proferida e:
A) Conceda a audiência de conciliação ou mediação e intimação dos réus para seu cumprimento, nos termos do artigo 319, VII do Código de Processo Civil;
B) Citação da ré para integrar as relações processuais;
C) Julgue procedente o pedido, 
D) Seja julgado procedente o pedido para condenar a ré ao pagamento de R$ 15, 000 (quinze mil reais), bem como o valor de XXXXXXX (reais) referente aos lucros cessantes.
E) Condenação do réu aos ônus sucumbenciais.
5 – DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do Código de Processo Civil, em especial as provas documentais (contrato referente a lide em tela), testemunhais e o depoimento dos réus, sob pena de confissão.
6 – VALOR DA CAUSA 
Dar-se a causa o valor de R$ XXXXXX (reais).
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Juazeiro do Norte/CE XX de XXXXX de XXXX 
Advogado / OAB

Outros materiais