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EXELENTISSIMO JUIZO DA XX° VARA CÍVEL DA COMARCA DE JUAZEIRO DO NORTE/CE. BETO, brasileiro, estado civil XXXXXX, profissão XXXXXX, portador do RG sob o N° XXXXXXXXXX-X e do CPF de N° XXX.XXX.XXX-XX, endereço eletrônico XXXXXX, residente e domiciliado à rua XXXXXX, bairro XXXXXX, Juazeiro do Norte/CE, por meio de seu representante legal que subscreve, propor AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAS em face de UINIE, brasileira, estado civil XXXXXX, profissão XXXXXX, portadora do RG sob o N° XXXXXXXXXX-X e do CPF de N° XXX.XXX.XXX-XX, endereço eletrônico XXXXXX, residente e domiciliado à rua XXXXXX, bairro XXXXXX, Fortaleza/CE 1 – DA REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA PREVIA DE CONCILIAÇÃO Conforme o artigo 319, VII, do Código de processo civil, é requerida a realização de audiência de mediação, a fim de obter uma solução pacifica entre as partes, bem como, atender o princípio da celeridade processual. 2 – DOS FATOS No dia 02/10/19, o demandado, por força de um contrato escrito, domiciliado em Fortaleza/CE, deveria restituir o cavalo manga-larga marchador chamado “thor sublime do ipê das águas”, avaliado em 15.000,00 (quinze mil reais) para o demandante, que mora na cidade de Juazeiro do Norte/CE. Ocorre que, até o mês de janeiro de 2020, o suplicado não havia restituído por puro desleixo, quando uma forte chuva causou a morte do cavalo, o que de certa foi inevitável devido à altura atingida pela água, mas que poderia não ter ocorrido se o réu tivesse restituído no prazo acordado. 3 – DOS DIREITOS O Sra. UINIE, tinha o dever legal de restituir o cavalo “thor sublime do ipê das águas” na data acordada no contrato, ao descumprir a cláusula acertada no contrato, ocorrendo assim inadimplemento como versa o artigo 186 do código civil, da seguinte forma Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Ainda podemos citar sobre a questão da reparação ao credor é ressaltada por Maria Helena Diniz (2004, p. 398) nos seguintes termos: “Pelos prejuízos sujeitar-se-ão o inadimplente e o contratante moroso ao dever de reparar as perdas e danos sofridos pelo credor, inserindo o dano como pressuposto da responsabilidade civil contratual [...] A responsabilidade civil consiste na obrigação de indenizar, e só haverá indenização quando existir prejuízo a reparar. ” Cabe também ressaltar a reparação de lucros cessantes que refere aos danos materiais efetivos sofridos pelo demandante, em função da culpa, omissão, negligência da demandada. Como aduz a Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002, mais precisamente em seu artigo 402. Então vejamos: Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidos ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar. Por fim nobre julgador, a impossibilidade da prestação ocorreu durante a mora do devedor. Por conta disso, nem mesmo o caso fortuito é capaz de isentá-lo de responder pela impossibilidade da mesma. A configuração da mora aumentou a responsabilidade do devedor, que passa a responder inclusive nessa situação. Logo, está configurada a responsabilidade de Caio em responder civilmente e pagar pelas perdas sofridas por BETO, segundo determina o artigo 399 do Código Civil: Art. 399. O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada. 4 – DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer a Vossa Excelência que julgue procedente a ação ora proferida e: A) Conceda a audiência de conciliação ou mediação e intimação dos réus para seu cumprimento, nos termos do artigo 319, VII do Código de Processo Civil; B) Citação da ré para integrar as relações processuais; C) Julgue procedente o pedido, D) Seja julgado procedente o pedido para condenar a ré ao pagamento de R$ 15, 000 (quinze mil reais), bem como o valor de XXXXXXX (reais) referente aos lucros cessantes. E) Condenação do réu aos ônus sucumbenciais. 5 – DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do Código de Processo Civil, em especial as provas documentais (contrato referente a lide em tela), testemunhais e o depoimento dos réus, sob pena de confissão. 6 – VALOR DA CAUSA Dar-se a causa o valor de R$ XXXXXX (reais). Nestes termos, Pede e espera deferimento. Juazeiro do Norte/CE XX de XXXXX de XXXX Advogado / OAB
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