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Características gerais dos fungos PDF

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Rafaela Pires Kuwer 
Características gerais dos fungos associados 
à doenças nos animais 
 
História 
 1969 – classificação de Robert Whittaker em 5 reinos 
1. Reino Animal 
2. Reino vegetal 
3. Reino monera 
4. Reino protista 
5. Reino fungi 
REINO FUNGI 
 Mais de 250.000 espécies de fungos -> 150 espécies são patogênicas 
 Organismos macroscópicos e microscópicos (a miscroscopia óptica já é suficiente 
para poder visualizar) 
 
 Todos os fungos são eucariontes/eucarióticos 
 
 Unicelulares ou multicelulares/pluricelulares 
o Fungos pluricelulares são os fungos filamentosos 
o Conjunto de hifas/filamentos: micélios 
o Corpo de frutificação: estrutura reprodutiva do fungo 
 
 Os fungos são quimioheterotróficos 
o Compostos orgânicos como fonte de energia e carbono 
o Obtém nutrientes por ABSORÇÃO 
o A digestão é extracelular: fungos secretam exoenzimas -> quebram o substrato 
-> nutrientes são absorvidos 
 
 Quanto ao modo de vida 
o Fungos saprofíticos (saprófitas; saprófagos) 
 Amplamente distribuídos no ambiente 
 Obtém matéria orgânica de organismos mortos (decompositores) 
 Infecções esporádicas em animais 
o Fungos parasitas 
 Alimentam-se de substâncias de organismos vivos 
 Patogênicos nos animais domésticos 
 Dermatófitos – Dermatofitose (micose de pele) 
o Fungos benéficos 
 Indústria alimentícia (pães, queijos, cervejas...) 
 Indústria farmacêutica (ex: penicilina) 
 Quanto a morfologia 
o Fungos filamentosos: pluricelulares 
 Filamentos ramificados: hifas (2-10µm de diâmetro) 
 Conjunto de hifas: micélio 
o Fungos leveduriformes (leveduras): unicelulares 
 Forma oval ou esférica (3-5µm de diâmetro) 
o Fungos dimórficos 
 Fatores ambientais determinam a forma (nutrientes, temperatura) 
 Apresentam a forma filamentosa e a leveduriforme 
 Sporothrix schenckii – Esporotricose 
o Fungos polimórficos – Candida albicans 
 Leveduras/pseudo-hifas 
 
 Quanto a reprodução 
o Assexuada e sexuada 
o Assexuada 
 Não há fusão de núcleos 
 Tipos: fragmentação das hifas; Esporulação; Brotamento 
o Sexuada 
 Há fusão de dois núcleos 
o Assexuada por Esporulação 
 Esporos fúngicos -> transportados pelo ar 
 Condições ambientais favoráveis -> Germinação 
 Início da atividade metabólica -> crescimento e organização estrutural 
o Assexuada por Brotamento ou Gemulação 
 Forma reprodutiva das leveduras 
o Assexuada por Fragmentação 
 Características culturais (como o fungo consegue crescer) 
o Aeróbicos obrigatórios – Maioria 
o Resistência a meios ácidos (pH ótimo 6,0) 
o Crescem em ágar dextrose Sabouraud (glicose) 
o Temperatura de crescimento dos fungos patogênicos e tempo de incubação 
para a visualização das colônias variável de acordo com o tipo fúngico 
Condições apropriadas para a cultura fúngica: 
 
 
Produção de doenças fúngicas 
Mecanismos envolvidos 
1. Micotoxicoses 
2. Micoses – fungos invadem tecidos 
 
1. Micotoxicoses 
 Intoxicação pela ingestão de toxinas fúngicas pré-formadas em alimentos 
(pastagens; grãos) 
 Aflatoxina – Aspergillus flavus (cereais – milho, amendoim) 
o Hepatotóxica (aguda) / imunussupressora (crônica) 
 Fumonisina – Fusarium spp. (milho ao pé; estocado) 
o Doença neurológica em equinos 
2. Micoses 
 Classificadas de acordo com a localização anatômica 
 Micoses superficiais 
o Dermatofitoses – clinicamente mais importante (contagiosidade) -> 
destruição estruturas queratinizadas 
o Infecções oportunistas da pele 
Ex: Malassezia spp. e Candida spp. 
 Micoses subcutâneas 
o Invasão da derme e do tecido subcutâneo 
o Ferida ou trauma 
o Esporotricose 
 Micoses sistêmicas 
o Geralmente infecções oportunistas por fungos saprofíticos 
o Trato respiratório; trato gastrointestinal 
o Aspergilose; Criptococose; Candidíase 
 Fatores predisponentes 
o Terapia antimicrobiana prolongada (alteração microbiota normal) 
o Imunossupressão após terapia com corticóides ou infecção viral 
o Exposição a altas doses infectantes de esporos em espaços confinados 
o Umidade persistente na superfície da pele 
o Imaturidade, envelhecimento e desnutrição 
 Diagnóstico das micoses 
o Histórico e sinais clínicos – diagnóstico presuntivo 
o Exame laboratorial – confirmativo 
 Exame microscópico direto – estruturas fúngicas 
 Cultura fúngica (desvatangem é a espera, mínimo uma semana) 
o Coleta de material 
 Pelos ou raspados cutâneos 
 Biópsia de tecidos lesionados 
 Lesões post-mortem 
o Exame microscópico direto 
 Pesquisa de dermatófitos 
 Pelos, raspados de pele 
 Umedecidos com gotas de KOH 10% 
 Pesquisa de fungos leveduriformes 
 Secreções; raspados corados com azul de metileno 
o Cultura fúngica 
 Ágar Dextrose Sabouraud – meio de cultura padrão 
 Inibidores ciclo-heximida e cloranfenicol – fungos contaminantes e 
bactérias 
 Meio de cultura seletivos 
 Tempo e temperatura variam – mesófilos: 20 a 45°C (dias a semanas) 
 A partir do crescimento dos fungos em meio de cultura podemos fazer 
um exame tanto macroscópico quanto microscópico das colônias 
fúngicas 
 Macroscópico – tamanho, cor, aspecto, textura 
 
 Exame macroscópico das colônias fúngicas 
 Diferenciação entre fungos filamentosos ou leveduriforme 
 Colônias leveduriformes – cor clara (creme a branci), aspecto 
umedecido brilhante, textura cremosa 
 
 Colônias fungos filamentosos – extensa lista de apresentações 
 
 Microscópico – estruturas das hifas, esporos 
 Coloração com Lactofenol azul de algodão (fungos 
filamentosos e leveduriformes) 
 Colocaram de Gram (leveduras) 
 
 Coloração com Lactofenol azul de algodão Técnica de Gram 
 Quimioterapia antifúngica 
o Células eucarióticas de fungos e animais – semelhantes (estrutura e 
metabolismo) 
o Bicamada lipídica da membrana celular – diferencia as células fúngicas das 
células animais: Ergosterol X Colesterol 
 Alvo primário das drogas terapêuticas antifúngicas 
o Inibição da síntese de Ergosterol (compromete o crescimento e a 
multiplicação do fungo) 
Ex: Cetoconazol, itraconazol

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