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Bases da anatomia radiológica

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1ª Parte: Fazendo as verificacoes iniciais 
1- Confira o nome do paciente: Acima de tudo, verifique 
se está olhando para o raio X certo. Parece óbvio, porém 
quando você está estressado e sob pressão, pode 
acabar pulando algumas coisas básicas. Caso esteja com 
o raio X errado, você desperdiçará tempo em vez de 
economizar. 
 
2- Verifique o histórico do paciente: Quando estiver se 
preparando para ler um raio X, veja se tem toda a 
informação sobre o paciente, incluindo a idade, o 
gênero e o histórico médico dele. Lembre-se de 
comparar os raios X antigos com esse, se houver algum 
outro. 
 
3- Leia a data da radiografia: Tome nota especialmente 
da data ao comparar radiografias mais antigas. Sempre 
verifique os exames mais antigos, se estiverem 
disponíveis. A data da radiografia fornece um contexto 
importante para interpretar descobertas. 
 
2ª Parte: Avaliando a qualidade da imagem 
1-Veja se a imagem foi tirada na inspiração 
completa: Os raios X do peito geralmente são tirados 
quando o paciente está na fase inspiratória do ciclo de 
respiração, ou seja, quando a pessoa puxa o ar. Quando 
os raios X passam pela parte de trás do peito para a 
imagem, são as costelas mais próximas do filme, as 
posteriores, que ficam mais aparentes. Você deverá ser 
capaz de ver 10 costelas posteriores se a imagem for 
tirada na inspiração completa. 
•Se você puder ver 6 costelas anteriores, o filme é de 
um padrão muito alto. 
 
 
 
 
2- Verifique a exposição: Os filmes expostos demais 
ficam mais escuros que o normal, e os detalhes ficam 
mais difíceis de ver. Filmes pouco expostos ficam mais 
claros do que deviam e causam a aparência de áreas de 
opacificação. Procure por corpos intervertebrais em um 
raio X de penetração adequada. 
•Um raio X de penetração inferior não consegue 
diferenciar os corpos vertebrais dos espaços 
intervertebrais. 
•Ele terá penetração inferior se você não puder ver as 
vértebras torácicas. 
 
•Uma imagem com penetração excessiva mostra os 
espaços intervertebrais de maneira muito distinta. 
 
 
 
3- Procure por rotação: Se o paciente não tiver ficado 
completamente reto contra o chassi, pode haver 
rotação evidente no raio X; nesse caso, o mediastino 
parecerá muito diferente do normal. É possível saber se 
há rotação olhando para as cabeças claviculares e para 
os corpos vertebrais torácicos. 
•Veja se a espinha torácica se alinha no centro do 
esterno e entre as clavículas. 
•Verifique se as clavículas estão alinhadas. 
 
 
 
3ª Parte: Identificando e alinhando o raio X 
1- Procure por marcadores: A próxima coisa a fazer é 
identificar a posição do raio X e alinhá-lo corretamente. 
Procure por marcadores relevantes impressos na 
radiografia. "L" ou "E" representam esquerda. "R" ou 
"D", direita. "PA" é póstero-anterior; o "AP", antero-
posterior, etc. Observe a posição do paciente: supino 
(deitado), de pé, lateral, decúbito. 
 
 
2- Posicione os raios X póstero-anterior e lateral: Um 
raio X normal consistirá de uma imagem póstero-
anterior (PA) e uma lateral que são lidas juntas. Alinhe-
as para que sejam vistas como se o paciente estivesse 
de pé na sua frente, de modo que o lado direito dele 
fique de frente para o seu lado esquerdo. 
•Se as imagens forem antigas, pendure-as lado a lado. 
•O termo póstero-anterior (PA) se refere à direção do 
raio X, atravessando o paciente da parte de trás para a 
da frente. 
•O termo antero-posterior(AP) se refere à direção do 
raio X, atravessando o paciente da parte da frente para 
a de trás. 
•A radiografia de peito lateral é tirada com o lado 
esquerdo do peito do paciente contra o chassi de raio X. 
•A visão oblíqua é rotacionada entre a visão frontal 
padrão e a lateral. Ela é útil para localizar lesões e 
eliminar estruturas superimpostas. 
 
 
 
3- Reconheça um raio X antero-posterior: Os raios X AP 
são tirados às vezes, geralmente apenas para pacientes 
doentes demais para ficarem de pé para um raio X PA. 
As radiografias AP costumam ser tiradas a uma distância 
mais curta do filme quando comparadas às PA. A 
distância diminui o efeito da divergência do raio e a 
magnificação das estruturas mais próximas do tubo de 
raio X, como o coração. 
•Como as radiografias AP são tiradas de distâncias mais 
curtas, elas parecem mais ampliadas e menos nítidas 
quando comparadas com as PA padrão. 
•Uma imagem AP pode exibir ampliação do coração e 
alargamento do mediastino. 
 
 
 
4- Determine se a posição é decúbito lateral: Um raio X 
dessa visão é tirado com o paciente deitado de lado. Ele 
ajuda a avaliar fluidos suspeitos (efusão pleural) e se a 
efusão está em pequenas cavidades ou se é móvel. Você 
pode observar o hemitórax não dependente para 
confirmar um pneumotórax. 
•O pulmão dependente deverá aumentar de densidade 
por causa da atelectasia, causada pelo peso do 
mediastino que coloca pressão nele. 
•Se isso não acontecer, o raio X indica ar preso. 
 
 
 
5- Alinhe a esquerda e a direita: Você precisa garantir 
que está olhando para o raio X da maneira correta, e 
pode fazê-lo fácil e rapidamente procurando pela bolha 
gástrica, que deve ficar à esquerda. 
•Avalie a quantidade de gás e a localização da bolha 
gástrica. 
•As bolhas gástricas normais também podem ser vistas 
nas flexuras esplênicas e hepáticas do cólon. 
 
 
 
4ª Parte: Analisando a imagem 
1- Comece com um panorama: Antes de se concentrar 
nos detalhes específicos, é bom observar a imagem 
como um todo. Os aspectos principais que você pode ter 
pulado talvez mudem o que adotar como pontos de 
referência. Começar com esse panorama também pode 
sensibilizar você para observar coisas em particular. 
 
 
 
2- Veja se há instrumentos como tubos, linhas de 
intravenosa, guias de eletrocardiograma, marcapassos, 
clipes cirúrgicos ou drenos. 
 
 
3- Verifique as vias aéreas: Veja se a via aérea está 
patente e mediana. Por exemplo, em um pneumotórax 
hipertensivo, a via aérea é desviada do lado afetado. 
Procure pela carina, onde a traqueia se bifurca (divide) 
nos brônquios direito e esquerdo do tronco principal. 
 
 
 
4- Ossos: verifique os ossos procurando por fraturas, 
lesões ou defeitos. Note o tamanho, o formato e o 
contorno gerais de cada osso, a densidade ou a 
mineralização (os ossos osteopênicos parecem finos e 
menos opacos), a espessura cortical em comparação 
com a cavidade medular, o padrão trabecular e a 
presença de erosões, fraturas, áreas líticas ou blásticas. 
Procure também por lesões lucentes e escleróticas. 
•Uma lesão lucente é uma área com densidade 
diminuída (parecendo mais escura); ela pode parecer 
perfurada em relação ao osso que a cerca. 
•Uma lesão esclerótica é uma área do osso com 
densidade aumentada (parecendo mais clara). 
•Nas juntas, procure por espaços se estreitando ou 
alargando, calcificação das cartilagens, ar no espaço da 
junta e pedaços de gordura anormais. 
 
 
 
5- Procure pelo sinal de silhueta: Trata-se basicamente 
da eliminação da silhueta ou da perda de interface entre 
pulmão e tecido mole que ocorre depois de uma massa 
ou transbordamento no pulmão. Observe o tamanho da 
silhueta cardíaca, o espaço branco que representa o 
coração entre os pulmões. Quando normal, ela ocupa 
menos da metade da largura do peito. 
•O coração em formato de garrafa plástica no filme do 
PA sugere efusão pericardial. Faça um ultrassom ou uma 
tomografia computadorizada do peito para confirmar. 
 
 
 
6-Verifique o diafragma: Procure por um diafragma 
reto ou elevado; o primeiro pode indicar enfisema. O 
segundo pode ser sinal de uma área de consolidação, 
como na pneumonia, deixando o campo do pulmão 
inferior impossível de se distinguir em densidade 
tecidual quando comparado com o abdômen. 
•O diafragma direito normalmente é mais alto que o 
esquerdo por causa da presença do fígado abaixo dele. 
•Observe também o ângulo costofrênico (que deve ser 
agudo) para ver se há algum arredondamento, que pode 
indicar efusão (conforme o fluido se assenta). 
 
 
 
7- Cheque ocoração: Examine as bordas do órgão; as 
margens da silhueta devem ser nítidas. Observe se a 
radiopacidade está obscurecendo a borda do coração 
no lóbulo médio direito e na língula esquerda, sinal de 
pneumonia, por exemplo. Veja também se há 
anormalidades nos tecidos moles externos. 
•Um coração com um diâmetro maior do que metade 
do diâmetro torácico está alargado. 
•Observe os nódulos da linfa e procure por enfisema 
subcutâneo (densidade do ar abaixo da pele) e outras 
lesões. 
 
 
8-Veja os campos dos pulmões: Comece observando a 
simetria e procurando por áreas principais de lucência 
ou densidade anormais. Tente treinar os olhos para 
passar pelo coração e o abdômen superior até o pulmão 
posterior. Você também deve examinar a vascularidade 
e a presença de massas ou nódulos. 
•Examine os campos dos pulmões procurando por 
infiltração, fluidos ou broncogramas de ar. 
•Caso fluidos, muco ou tumores e outros preencham os 
sacos de ar, os pulmões parecerão radiodensos 
(brilhantes), com marcas intersticiais menos visíveis. 
 
 
 
9- Observe os hilos: Procure por nódulos e massas nos 
hilos dos dois pulmões. Na visão frontal, a maioria das 
sombras dos hilos representa as artérias pulmonares 
direita e esquerda. A última sempre fica mais para cima, 
elevando o hilo esquerdo. 
•Procure por nódulos de linfa calcificados nos hilos, que 
podem ser causados por uma infecção 
de tuberculose antiga. 
 
 
Dicas 
•A prática leva à perfeição. Estude e leia vários raios X 
do peito para se tornar proficiente. 
•Uma boa dica para ler raios X do peito é ir de 
observações gerais para detalhes específicos. 
•Sempre compare os raios X antigos quando estiverem 
disponíveis. Eles ajudarão a detectar novas doenças e a 
avaliar mudanças. 
•Rotação: observe as cabeças das clavículas em relação 
aos processos espinhosos; elas deverão estar 
equidistantes. 
•O tamanho cardíaco deverá ser menos do que 50% do 
diâmetro do peito nas imagens PA. 
•Siga uma abordagem sistemática na leitura de um raio 
X para não deixar passar nada. 
 
 
https://pt.wikihow.com/Reconhecer-os-Sinais-e-Sintomas-da-Tuberculose

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