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Instrumentação mecanizada

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Passos fundamentais do tratamento 
endodôntico 
 Modelagem 
 Limpeza 
 Vedamento 
Objetivos do preparo 
 Promover uma desinfecção aceitável do 
canal radicular 
 Modelar o canal radicular 
 Evitar acidentes durante o preparo 
(fratura de instrumentos, desvios e 
perfurações). 
OBS: O preparo químico-cirúrgico deve 
promover o desgaste das paredes 
dentinárias, permitindo a eliminação do 
biofilme bacteriano e melhorando a ação 
das substâncias químicas auxiliares. 
Problemas e dificuldades 
 Modelagem e desinfecção (curvaturas, 
istmos, canais ovais, calcificações etc). A 
curvatura do canal deve ser mantida. 
Tipos de instrumentos 
 Lima de níquel-titânio: São limas que 
apresentam memória elástica e 
superelasticidade, sendo ideal para 
instrumentação de canais curvos.. 
 Limas nitiflex: primeiros instrumentos a 
surgirem com a liga Ni-Ti São fabricadas 
por usinagem., diferentemente dos 
materiais convencionais, que são 
fabricados por torção. Possuem secção 
triangular. O melhor movimento a ser 
realizado com esse instrumento é o de 
1/3 de volta. Não é ideal para realizar 
limagem. São instrumentos com pouco 
poder de corte. 
 Diferentes conicidades 
O instrumento 04 é mais flexível que o 
06, porém o 06 ainda é mais flexível 
que os instrumentos convencionais de 
aço. Visto que a liga NiTi possui 
estrutura cristalina que lhe confere 
flexibilidade. 
 
 
Como os instrumentos fraturam? 
As fraturas ocorrem quando o 
instrumento está apertado no canal, 
assim uma carga é exercida sobre ele. 
A tensão resultante desse travamento 
gera no instrumento uma fadiga que 
pode repercutir de três maneiras. 
Primeiramente, acontecem as trincas, 
que são microscópicas. Em seguida, as 
deformações acontecem (estas podem 
ser vistas a olho nu). Por fim. A fratura 
acontece. 
2% Taper: diâmetro aumenta em 0.02mm a cada mm 
4% Taper: diâmetro aumenta em 0.04mm a cada mm 
6% Taper: diâmetro aumenta em 0.06mm a cada mm 
Estresse no instrumento 
 As fadigas podem acontecer de duas 
formas: cíclica e torsional.. 
 A fadiga cíclica só acontece em canais 
curvos.. É promovida pelo acúmulo de 
cargas de tensão e compressão na 
região de curvatura, ocorrendo 
principalmente nessa região. 
 A fadiga torsional pode acontecer em 
canais retos e curvos. 
Como evitar que o instrumento 
frature? 
 Fazer o glide path prévio (exploração 
inicial do canal com lima #10). 
 Evitar que a ponta do instrumento fique 
presa. 
 Passar pouco tempo na curva. 
 Não forçar o instrumento. 
 Evitar o uso excessivo dos instrumentos.. 
OBS: O glide path é fundamental para a 
instrumentação mecanizada com 
cinemática rotatória. 
Qual a diferença entre patência e glide 
path? 
O glide path é realizado anteriormente à 
introdução da lima mecanizada no canal, 
funciona como um guia.. Já a patência é a 
desobstrução do forame e canal. 
Sistema reciproc 
 Apresenta movimento reciprocante 
(sentido horário e anti-horário com 
angulações diferentes). Esse movimento 
aumenta a vida útil do instrumento e 
confere maior resistência à fadiga cíclica. 
 Esse sistema passou por um 
tratamento térmico especial que 
resultou na liga NiTi M-wire. 
 A liga M-wire aumenta a resistência à 
fadiga cíclica, aumenta a resistência à 
fadiga torsional e confere maior 
flexibilidade ao instrumento.. 
 Apresenta diferentes conicidades no 
mesmo instrumento. 
 Não deve ser reutilizada (no máximo 
duas vezes). 
 
Passos operatórios 
1. Penetração desinfectante até 2/3 do 
CAD 
2. Preparo cervical com R25 
3. Odontometria 
4. Preparo do terço médio com R25 
5. Patência foraminal 
6. Preparo apical com R25 (sem 
necessidade de recuo). 
Em molares, essa sequência é feita em 
dentes com polpa viva. Caso após o 
preparo apical com R25 ocorrer 
sangramento, a R40 deve ser utilizada. 
Em caso de dentes com polpa morta, a 
R40 deve ser utilizada (quando a R25 
não oferecer resistência). Se a R40 
também não oferecer resistência, a R50 
deve ser utilizada. 
 #10 livre #10 
apertada 
Polpa viva R25 R40 R25 
Polpa morta R25 R40 
R50 
R25

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