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Giberelinas (GA) e Ácido Abscísico (ABA)

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Giberelinas (GA) 
Toda giberelina tem em sua estrutura o anel 
base de ent-giberelano. São conhecidas 136 
formas diferentes, mas poucas são ativas. 
Giberelina GA-> GA1, GA2, GA3, GAn. 
A fórmula estrutural das giberelinas inativas, 
com a hidroxila na posição 2 (circulada em 
vermelho) e giberelinas ativas, com hidroxila na 
posição 3 (circuladas em azul). 
 
Biossíntese: 
Localizadas em sementes, frutos em 
desenvolvimento e tecidos vegetativos de rápido 
crescimento, com as funções de promover 
germinação de sementes, desenvolver flores e 
frutos e estimular o alongamento caulinar. 
 
 
 
 
Tem como percursor a via dependente ou 
independente do ácido mevalônico. 
A síntese ocorre em três compartimentos: 
plastídio, retículo endoplasmático e citosol, sendo 
sintetizada pela rota dos terpenoides. 
A unidade básica é o isopentenilpirofosfato 
(IPP), proveniente do ácido mevalônico. 
1. GGPP (Geranilgeranil difosfato) 
convertido em ent-caureno; 
2. Ent-caureno -> GA12 -> GA53; 
3. GA12 e GA53 são convertidas em outras 
GAs via rotas paralelas (oxidação do 
carbono 20) -> GA4 e GA1 (bioativas); 
4. GA4 e GA1 são convertidas nas formas 
ativas GA8 e GA34. 
 
 
Fitormônios 
Proteínas importantes envolvidas na biossíntese: 
GA20 oxidase e GA3 oxidase: biossíntese 
GA2 oxidase: inativação (hidr oxilação do C2). 
 
Percepção e Sinalização 
De forma semelhante às auxinas, as giberelinas 
possuem uma percepção fina dos sinais que são 
transmitidos pelo ABA e funciona em forma de 
cascata, necessitando que uma proteína seja 
degradada para que seja emitida a resposta. 
As proteínas DELLAS inibem a ação das GAs, 
portanto, precisam ser degradadas. 
 
A regulação é fina, para manter sua homeostase 
nos tecidos. No caso dos níveis altos, os mesmos 
regulam positivamente a sua inativação. 
Hidroxilação do Carbono 2 -> GA2-oxidase. 
GA podem se conjugar com moléculas de glicose, 
através de ligação reversível. 
 
Em relação da biossíntese, as giberelinas são 
bastante influenciadas por fatores ambientais, 
como fotoperíodo, baixas temperaturas, 
luminosidade, podendo aumentar ou diminuir nos 
tecidos. 
 
 
Funções 
 Alongamento dos entrenós: plantas 
de dias longos (PDL), exemplo: espinafre, 
repolho, couve e outros, permanecem em 
forma de roseta (ornamento das folhas 
numa porção curta do caule) sob condições 
de dias curtos, mas pode ser induzido ao 
“bolting” (alongamento do entrenó) com a 
aplicação de GA. 
 Regulação da biossíntese de GA pelo 
fotoperíodo: 
1. Impede o alongamento do caule e 
mantém na forma de roseta 
mesmo em dias longos; 
2. Ácido giberélico revertendo o 
efeito do inibidor no processo de 
alongamento; 
3. Planta sem tratamento. 
 
 Aumento da divisão e do 
alongamento celular: aplicações de 
giberelina em plantas na forma de roseta, 
induzem o alongamento dos entrenós em 
partes, por aumentar a divisão celular. 
Seções longitudinais através do eixo 
Samolus parviflorus mostram um 
aumento na divisão celular a aplicação de 
GA (cada ponto representa um evento 
mitótico). 
 
 Regulam a transição da fase juvenil 
para a adulta: em coníferas, o 
tratamento com GA pode encurtar a fase 
juvenil. No caso de plantas mais jovens, 
podem ser induzidas a entrar 
precocemente na fase reprodutiva -> 
produção de cones. Essa indução da fase 
reprodutiva é por aplicação de giberelinas 
GA4 + GA7 (programas de melhoramento 
genético nas espécies de Eucalyptus). 
 Germinação de sementes: o processo 
de germinação envolve o catabolismo do 
ABA e a síntese de GA. 
 
 
 Mobilização de reservas na 
semente: 
 
 
Aplicações comerciais 
 GAs são usadas para degradar o amido 
durante a produção do malte, a partir de 
sementes de cavada, acelerando o 
processo de maltagem, e 
consequentemente aumentando a 
produção de enzimas. Sendo assim, o 
malte consiste da mistura de enzimas e 
amido. 
 Produção de frutos: em uvas 
Thompson, a aplicação de GAs promove o 
crescimento do pedicelo. 
 Aumento da produção de cana-de-
açúcar: estimula o alongamento do 
entrenó, o aumento da produção bruta e 
de sacarose. 
 
 Uso de inibidores de biossíntese: 
conhecidos como retardantes do 
crescimento, eles têm sido utilizados na 
agricultura, bem como no melhoramento 
genético, podendo ser utilizados na 
redução do acamamento de plantas 
(Cloreto de Clhormequat – CCC, em trigo), 
no crescimento de árvores (paclobutrazol, 
em girassol), na tolerância a estresses 
ambientais (AMO-1618, em repolho, para 
proteger de geada) e na indução do 
florescimento (paclobutrazol, em manga). 
 
 
 
Ácido Abscísico (ABA) 
 
 
Estrutura 
Possui terpenóide com 15 carbonos e a orientação 
do carbono 2 determina os isômeros cis e trans. 
 
O ABA é considerado um ácido fraco, estando na 
célula tanto na forma protonada ou 
desprotonada, permitindo a movimentação de 
ABA dentro e fora da célula. 
 
 
Biossíntese 
 Pode ser produzido desde o ápice caulinar 
até o ápice radicular, controlando vários 
processos na planta, que vão desde a germinação 
até a resposta à estresses. 
 
 
 
 
Inativação e translocação 
A inativação pode ocorrer por meio da conjugação 
ou degradação, regulando o ABA nos tecidos. 
O transporte é via floema (mais abundante) e 
xilema. 
 
 
Percepção e Sinalização 
 
 
 
 Mecanismo de fechamento 
estomático na célula guarda: 
1. ABA é detectado e aumenta Ca2+; 
2. Ca2+ ativam canais de ânions; 
3. Saída de ânions causa da 
desporalização da membrana e 
ativa a saída de K+; 
4. ABA gera alcalinização do citosol e 
as células guarda perdem turgor, 
resultando no fechamento 
estomático. 
 
 
Funções 
 Fechamento estomático induzido 
pelo estresse hídrico: 
 
 
 Proteção ao estresse hídrico: inibe o 
crescimento das folhas e induz o 
crescimento da raiz. O estresse hídrico 
suprime o crescimento das raízes laterais, 
enquanto que o da raiz principal é 
mantido. 
 
 Evolução do meio aquático para o 
terrestre: 
 
 Maturação de sementes: 
 
 Dormência de sementes: 
 
 Germinação de sementes: 
 
 
 
 Inibição da viviparidade: 
 
 Dormência de gemas: 
 
 Senescência: o ABA é intensificador de 
senescência e não o fator desencadeador. 
Antes do começo da senescência o ABA induz 
processos de tolerância ao estresse (fechamento 
estomático) -> retardo da senescência. À medida 
que a folha envelhece, aumenta a perda de água 
e consequentemente inibi o fechamento 
estomático, induzido por ABA e a sinalização do 
ABA induz o SAG11, que acelera a senescência. 
 
 
 
 
Aplicações Práticas do ABA 
É um composto sintético de difícil produção, por 
isso a produção comercial ainda é utilizada de 
forma limitada, devido seu rápido metabolismo e 
fotodestruição. 
O que acontece mais, é a manipulação genética, 
para o desenvolvimento de culturas mais 
resistentes ao estresse.

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