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Acessibilidade e Tecnologias Assistivas

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DISCIPLINA: ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSSISTIVAS
 TEMA: NECESSIDADES ESPECIAIS I - AULA 02
 PESQUISA AUTOESTUDO Você sabia que baixo rendimento escolar de crianças pode estar relacionado a problemas de visão? Assista ao vídeo disponível em https://www.youtube.com/watch?v=YbE1l4ftevM e elabore uma campanha de conscientização, junto aos pais, sobre a visão das crianças
Crianças e adolescentes podem levar algum tempo, talvez meses ou um semestre, para apresentar queixas e sintomas oculares como dor e/ou coceira, dor de cabeça e dificuldade em ver. O foco é o diagnóstico, que varia de acordo com a faixa etária. As crianças mais novas nem sempre conseguem se explicar e o problema pode passar despercebido e se refletir no desempenho escolar, mas os adolescentes têm mais facilidade porque podem se expressar, explica o oftalmologista Marcello Nettu, doutor em oftalmologia pela Universidade de São Paulo (USP) e aluno de pós-graduação em ciências visuais da Cleveland Clinic Foundation (Cleveland Clinic Foundation, EUA).
Os problemas de refração podem aparecer com o início da vida escolar, é na infância quando a visão se desenvolve, nesta fase algumas crianças podem ter problemas como estrabismo, ambliopia (olho preguiçoso). Além disso, com o início da vida escolar, podem aparecer doenças oculares que afetam o desempenho acadêmico da criança, causando mau desempenho acadêmico. Conhecidos como graus, os erros refrativos são a causa mais comum de deficiência visual na infância, incluindo miopia, hipermetropia e astigmatismo.
A fadiga ocular é outro fator que pode afetar o desempenho acadêmico de um estudante. As queixas mais comuns são fadiga ocular, dores de cabeça e visão embaçada, pois é preciso mais esforço para ver o quadro negro, ler textos e livros. Segundo um oftalmologista, as dificuldades de visão podem ser o resultado de astigmatismo não diagnosticado ou mesmo de horas exaustivas na frente de telefones celulares e comprimidos.
Os professores são grandes aliados dos pais nesta fase, pois podem observar se uma criança ou adolescente está freqüentemente coçando os olhos, distraída e desinteressada, e com baixo desempenho na escola. Os próprios dispositivos eletrônicos não causam problemas oculares, desde que sejam usados corretamente e que sejam tomadas algumas precauções básicas, tais como: manter uma distância confortável da tela, recomendado pelo menos 30 cm para telefones celulares e 50 cm para comprimidos e computadores. Mantenha o ambiente externo brilhante e pausas para descansar os olhos, desviando o olhar ou fechando os olhos a cada 50 minutos. A avaliação oftalmológica é necessária para o diagnóstico e tratamento adequado. A prescrição de óculos, recomendações gerais e vários procedimentos só podem ser realizados por um especialista.
 
 DISCIPLINA: ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSSISTIVAS
 TEMA: EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL - AULA 04
 
 PESQUISA AUTOESTUDO Com a finalidade de ampliar e aprofundar seus estudos acerca do conteúdo estudado nesta aula, pesquise o Estatuto da Pessoa com Deficiência, publicado em 2015, e descreva resumidamente que ele traz.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a resposta da maioria dos Estados tinha sido proteger os direitos humanos e os direitos fundamentais das atrocidades cometidas pelos nazistas sob pactos internacionais, bem como estabelecer as Nações Unidas - as Nações Unidas.
No final da Segunda Guerra Mundial, numa época em que os direitos estavam sendo suprimidos e enfraquecidos, havia uma clara necessidade de vincular a dignidade da pessoa humana como parte integrante do indivíduo, tornando-se um valor fundamental.
A CF/88 representa um importante passo em frente na proteção dos direitos humanos, especialmente o reconhecimento dos direitos das pessoas com deficiência, em comparação com o documento anterior. 
Deve-se notar que uma das grandes conquistas, porém, do ponto de vista técnico e nomenclatural, ao invés da proteção efetiva dos direitos previstos pela nova Constituição, foi a eliminação de expressões pejorativas e arcaicas como "todo tipo de loucos" e "surdos-mudos", que eram tributados como totalmente incapazes de expressar sua vontade quando incapazes de fazê-lo (FRIZZERA; PAZÓ, 2016).
Entre as inovações do Código Civil de 2002, as pessoas com deficiência foram tratadas de acordo com seu grau de discernimento, mas mesmo assim, ainda havia lacunas e omissões que não foram eliminadas por esta disposição, e ainda havia discriminação e exclusão das pessoas com deficiência.
Portanto, com base na Convenção dos Direitos Humanos e seu Protocolo Opcional, há necessidade de uma resposta da sociedade visando a inclusão e acessibilidade das pessoas com deficiência para que elas possam exercer plenamente os atos da vida civil com dignidade. Posteriormente, em meados de 2008, o Brasil incorporou a Convenção dos Direitos Humanos em sua legislação nacional. Foi ratificada com emendas constitucionais5 e incorporada pelo Brasil através do Decreto nº 6949, de 25 de agosto de 2009, que deu efeito à Convenção Internacional de Direitos Humanos.
A Convenção tem como objetivo "promover, proteger e assegurar o pleno e igual gozo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficiência e promover o respeito por sua dignidade inerente" (PETERKE, 2009, s.p.). 
Para uma compreensão mais adequada do assunto, é necessário invadir a instituição, até então amplamente utilizada, principalmente no caso de pessoas com deficiência e sua autonomia.
 
 DISCIPLINA: ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSSISTIVAS
 TEMA: TECNOLOGIA ASSISTIVA - AULA 06- 
 
 PESQUISA AUTOESTUDO O vídeo a seguir foi elaborado para mostrar a você os recursos da Tecnologia Assistiva, principalmente aqueles que contribuem no desenvolvimento das aprendizagens de alunos com TEA. Acesse https://www.youtube.com/watch?v=5WErRFGt_3I assista ao vídeo e elabore um relatório com os conhecimentos que adquiriu com ele.
Crianças e jovens com necessidades educacionais especiais (NEE) devem ter acesso a escolas regulares e devem se adaptar, por meio de uma pedagogia centrada na criança capaz de atender a essas necessidades. As escolas regulares, seguindo essa orientação inclusiva, são as mais capazes de combater atitudes discriminatórias, criando comunidades abertas e coesas, construindo uma sociedade inclusiva e obtendo educação para todos.
Precisamos de uma maior reflexão sobre a realidade atual e as proposições da legislação, o que nos leva a pensar, para que assim possamos construir estratégias que tomem o profissional mais seguro das mudanças e ajustes da atualidade. Portanto, buscará efetivamente a inclusão que é muito difícil de ser realizada e que gerou muita controvérsia. 
Para isso, o professor deve ter o treinamento necessário para poder trabalhar não apenas nos déficits do aluno, mas na identificação de seu potencial e na preparação do educador para o processo de mediação. O professor muitas vezes não consegue lidar com os desafios que surgem quando um aluno com necessidades educacionais especiais se sente despreparado e incapaz de criar condições para uma inclusão.
Para acomodar a criança corretamente, precisamos entender que alguns dos aspectos que tornam o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas são a falta de treinamento profissional adequado, falta de recursos e materiais adequados, barreiras arquitetônicas e físicas, barreiras atitudinais humanas que permeiam as práticas pedagógicas em relação à inclusão, entre outras.
A família pode colaborar de maneira muito especial para o desenvolvimento de crianças com autismo na escola, principalmente fornecendo aos profissionais informações sobre as formas de comunicação da criança. Ao seguir pelo menos uma forma de comunicação usada pela criança, outras podem ser desenvolvido. "A família é, portanto, o fator determinante para a detonação e manutenção ou, ao contrário, o impedimentodo processo de integração".
Para identificar o que um aluno tem necessidades educacionais especiais, a escola (diretores, conselheiros e professores) deve organizar uma rede de apoio eficiente, incluindo a família. Isso inclui obter aconselhamento técnico de especialistas de diferentes áreas, quando necessário, e, em alguns casos, essa assistência precisa ser contínua.
As escolas não estão preparadas para receber esses alunos com necessidades educacionais especiais, pois faltam uma reformulação dos critérios de avaliação e uma equipe bem treinada, para que possa ser desempenhado um trabalho adequado com esses alunos.
 Atenciosamente.
 Deoclides Gomes dos Santos
 FONE: 38-998053892
 email: gdeoclides@gmail.com

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