Independência da América Espanhola

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Independência da América 
Espanhola
Professora Carolina
HISTÓRIA
América Espanhola no final do século XIX
• Colonização espanhola nas Américas
começa no final do século XV.
• Sistema administrativo nas colônias
era complexo – Dividido em vice-reinos
e capitanias-gerais.
• 4 Vice-Reinos – Nova Espanha, Nova
Granada, Rio da Prata e Peru.
• Capitanias-gerais – Guatemala, Chile,
Cuba, Venezuela, entre outras...
• Economia dependia da exploração de
minas de ouro e prata nos Andes e de
agricultura e pecuária, com foco na
exportação de matérias primas.
• Mão-de-Obra – Escravizada em
algumas regiões e sistema de mita e
encomienda em outras
• Extrema desigualdade social
Sociedade América Espanhola - Estamental
Revoltas Coloniais – Século XVIII
• Diversas revoltas com diferentes
mobilizações sociais
• 1742-1756 – Chefe Inca Atahualpa no
Peru, lidera nativos e mestiços para
litar contra dominação espanhola.
Objetivo era restaurar o Império Inca e
acabar com a mita. A rebelião foi
controlada pelas autoridades
espanholas em 1756.
• 1780 – José Gabriel Condorcanqui que
adotou o nome Tupac Amaru II em
honra a um chefe Inca, liderou uma
revolta no Peru. Recebeu apoio de
mestiços, de nativos e de colonos
empobrecidos. Enforcaram um
chapetone e a revolta de espalhou.
Termina com a execução de
Condorcanqui em praça pública.
Manifestações contra novos impostos - Criollos
• Criollos contra medidas reformistas impostas pela Coroa Portuguesa.
• 1749 – Plantadores de Cacau da capitania da Venezuela, revoltaram-
se contra a tentativa de imposição de maior controle sobre o
comércio do produto.
• 1765-1766 – Quito, Equador – levante contra o aumento de impostos
• 1781 – Revolta dos Comuneros na Colômbia – questionava o
aumento de impostos e o monopólio do cultivo de tabaco.
• A coroa espanhola consegue manter o controle, negociando com
criollos e reprimindo lideranças indígenas.
Crise do Sistema Colonial 
• A partir da 2° metade do século
XVIII o sistema colonial entra em
crise gradativamente
• Desde o século XVII as minas de
ouro e prata já estavam em declínio
• A coroa espanhola aumentava seus
gastos com Guerras externas
• Disseminação de ideias iluministas
– criollos estudavam na Europa e
voltavam – ideias de um governo
legítimo que refletia os interesses
da sociedade.
• Independência dos EUA iniciada em
1775 influenciou as outras
independências americanas.
Revolução Haitiana 
• Colonização Francesa no Haiti – século XVII – chamada
de Colônia de São Domingos
• Importante centro produtor de açúcar, sociedade
desigual, pequena parcela de homens brancos
controlavam grandes propriedades rurais com trabalha
escravo.
• No final do século XVII cerca de 80% da população era
de escravizados
• Com a Revolução francesa, negros libertos e mestiços
querem a igualdade prometida na revolução, porém
governo revolucionário francês não concorda – clima de
insatisfação na ilha
• Escravizados começam revolta, que se espalha na ilha,
França não consegue controlar e em 1793 aboliu a
escravidão na colônia, porem em 1802 Napoleão envia
nova força militar para retomar o controle e reintroduzir
a escravidão.
• Isso iniciou uma nova luta e o Haiti consegue sua
independência em 1804.
• Boa parte da população branca é morta ou obrigada a
se exilar.
• Governo passa a ser de negros que haviam sido
escravizados.
• Primeiro governante – Dessalines
• Líder Toussaint Louverture morre na França (foi enviado
e preso na França)
Primeiras Revoltas
• Após a Revolução do Haiti,
criollos se preocupam com
levantes populares.
• Francisco de Miranda, criollo
filho de uma rica família de
Caracas (Venezuela) tentou um
movimento separatista em 1806
– saiu dos EUA com um exército
de mercenários em direção a
Capitania-geral buscando apoio
popular, porém ele era de uma
elite branca e não recebe apoio.
Sendo derrotado pelas forças
metropolitanas.
Guerra Peninsular
• Conflito europeu – Napoleão Bonaparte
decreta Bloqueio Continental contra
Inglaterra
• Portugal desobedece e família real vem
pro Brasil
• Tropas napoleônicas invadem Portugal e
decidiu também invadir a Espanha
• Irmão de Bonaparte, José Bonaparte no
trono da Espanha
• Colapso do controle espanhol nas
colônias da América.
Intensificação dos movimentos separatistas
• 1810 – México – Movimento
separatista iniciado por
criollos, fracassou, porém em
1812 novo movimento teve
início que levou a
independência em 1821.
• Simón Bolívar – criollo, ideal
de pan-americanismo
hispano-americano, que
visava uma América
republicana e Unida
• José San Martín – criollo,
participou ativamente de
movimentos de emancipação.
Reação Espanhola
• 1814 – Guerra Peninsular chega
ao fim, derrota das tropas
napoleônicas, Fernando VII volta
ao trono na Espanha.
• Tentou reverter as
independências e
transformações políticas das
colônias – Envia tropas para o
continente Americano –
radicalização das lutas nas
Américas.
• Período de 1815-1825 – intensos
conflitos
• Independências conquistadas
em 1835, depois em 1838-1840
e por último, Cuba, em 1898.
Primeiros Países Hispano-americanos 
• Congresso do Panamá
(1826) – Bolívar defende
seu projeto de Pan-
americanismo, ou seja,
criar uma confederação
de repúblicas latino-
americanas.
• Haiti não foi convidado,
pois a intenção era ter
liderança da elite branca
nesse projeto.
• O projeto de Bolívar
fracassou.
Caudilhismo 
• Fim da escravidão, porém não houveram políticas de inclusão social,
portanto, desigualdades continuam enormes.
• Grandes beneficiados pelas independências foram os criollos. Tinham
agora o controle político e econômico, eram donos de latifúndios e
controlavam a extração de metais preciosos.
• Surgem assim os Caudilhos – criollos que atuavam como líderes políticos
ou militares e se tornaram chefes de exércitos particulares, exercendo
grande poder nas comunidades em que viviam. Muitas vezes seu poder
sobrepunha do Estado.
• Os caudilhos fortaleciam a dependência da população, concedendo favores
às populações mais pobres.
• O caudilhismo enfraqueceu as repúblicas e dificultou a consolidação da
democracia ao longo do século XIX
• A economia continua baseada na agricultura e dependente da indústria da
Europa e EUA, isso dificulta o crescimento econômico do continente e
ajuda ampliar cada vez mais as desigualdades sociais.