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Gênero Bacillus Bacilos Gram + Podem estar na forma de bacilos, diplobacilos ou estreptobacilos -> bacilos grandes na forma isolada, pares ou cadeiais longas. Esporulados. Hemolíticas em ágar sangue -> exceção Bacillus anthracis. Anaeróbicos facultativos ou aeróbicos -> na presença de oxigênio ainda se encontra na forma vegetativa. Forma esporo quando está no ambiente, com ambiente quente e seco. Esporo conserva o material genético da bactéria sem que ocorra a degradação por efeitos ambientais. Catalase positiva. Bacillus antharacis Causa o carbúnculo hemático e antraz. Presente no solo, água e ambientes contaminados. A contaminação ocorre pela aspiração, ingestão ou inoculação em feridas de esporos. É uma bactéria saprofítica -> consegue se desenvolver em diferentes locais que possuam matéria orgânica. São imóveis. Os herbívoros, homem, carnívoros e aves são hospedeiros -> zoonose. Não é hemolítico Virulência: Presença de cápsula -> inibe a fagocitose. Produção de exotoxina complexa -> causa edema e necrose tecidual Antígeno protetor: é um fator de ativação para as toxinas II e III. Fator de edema: gera edema gelatinoso e hemorrágico. Fator letal: possui proteases que destrói células e tecidos, libera citocinas gerando processo inflamatório. Antraz cutâneo: comum em humanos, menos virulentos e ocorre a entrada pela pele após manipulação de animais ou produtos de origem animal. Antraz por inalação: inalação dos esporos -> entram no sistema respiratório -> entram na forma vegetativa e produzem toxinas. Gera problemas respiratórios graves -> forma mais letal. Antraz por ingestão: ingestão de produtos de origem animal com esporos. Antraz em animais: Forma superaguda: muito rápido após a contaminação com os esporos -> animais mortos e agonizando -> corre bovinos e ovinos. @cacielli Forma aguda: ocorre em bovinos e equinos -> ocorre congestão de mucosas, hipertermia e edema pulmonar. Forma subaguda: comum em suínos, raro em equinos e bovinos. Causa hipertermia, edema de glote, transtornos digestivos, hemorragia e dispneia. Diagnóstico: Sinais clínicos em região endêmicas -> sangue escuro, não coagula, rápida putrefação de carcaça. Deve-se ter cuidado em casos de necropsia. Realização de cultura em ágar sangue -> morfologia, provas bioquímicas (catalase), PCR (DNA) ou Elisa (anticorpos). São colônias grandes com aspecto de vidro quebrado. Não fazem hemólise. Profilaxia: Destruição das carcaças por incineração. Cuidados durante a necropsia -> esporos podem se espalhar no solo. Fechar orifícios e não arrastar. A vacina contra o carbúnculo hepático tem apresentado um período de proteção de 6 a 12 meses. @cacielli
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