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ROTEIRO PETIÇÃO INICIAL

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06/03/2021
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PETIÇÃO INICIAL
_____________________________________________________________________________________
Prática Simulada I
(Cível)
Introdução:
Poder judiciário não atua sem provocação dada a inércia da jurisdição, tanto que,
todo processo começa por iniciativa do autor, ou seja, com o protocolo da petição
inicial (CPC, art. 312).
Neste caso, a petição inicial também conhecida como exordial, peça vestibular ou
inaugural é o ato processual formal pelo qual o autor dá início ao processo ao
deduzir sua pretensão em juízo.
Em suma, a petição inicial é a peça que através do qual o autor propõe a
demanda em juízo, sendo que, devem constar todos requisitos previstos no art.
319 do CPC.
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Portanto, é importante lembrar:
A petição se submete a uma forma preestabelecida em lei, portanto, se trata de
ato formal à medida que a lei exige uma regularidade mínima para que o
magistrado tenha condições de compreender suas finalidade e de determinar o
seu processamento, considerando-a, portanto, apta.
Esta estrutura básica da petição inicial está prevista no art. 319 e seguintes do
Código de Processo Civil, sendo resumida de acordo com o quadro
apresentado no próximo slide, vejamos:
Resumo estrutura básica da petição inicial:
JUÍZO A QUE É DIRIGIDA Competência: arts. 46 a 53 do CPC. Trata-se do endereçamento.
PARTES Indicação e qualificação completa do autor e do réu.
FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
(CAUSA DE PEDIR)
Relação jurídica ou fática mantida entre as partes que deu origem ao
conflito. Em suma, na causa de pedir o autor expõe o motivo que o levou a
juízo pedir certa providência judicial, portanto, se trata da razão pela qual
se vai ao judiciário.
PEDIDO
Conclusão apresentando o que se deseja com a propositura da ação. Em
suma, o pedido sinaliza para que se buscou o judiciário, tanto que, indica
qual a resposta judicial e o bem da vida pretendido com a propositura da
ação.
PROVAS Indicação genérica das provas que poderão demonstrar a veracidade dosfatos alegados.
VALOR DA CAUSA Atribuição do valor da causa, nos moldes do art. 292 do CPC.
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Diretrizes para a petição inicial: 
Antes de apresentarmos, detalhadamente, cada um dos requisitos da petição inicial
previstos no art. 319 do CPC, entendemos que, é importante destacar alguma
diretrizes a serem seguidas na elaboração da peça, vejamos:
(1) Deve estar em português (Art. 192 do CPC)
(2) Não deve existir cotas marginais (art. 202 do CPC)
(3) Deve ser elaborada em tinta indelével e assinada.
(4) Não deve conter rasuras (Art. 211 do CPC).
Expostas essas diretrizes, vamos analisar, detalhadamente, cada um dos requisitos
previstos no art. 319 do CPC.
O juízo a que é dirigida (endereçamento):
O endereçamento é a indicação do órgão judiciário que apreciará a petição
inicial (juiz ou tribunal). É aqui que o autor estabelece a competência.
Toda petição inicial começa pelo endereçamento, ou seja, indicação do juízo
que possui competência para o julgamento do processo. Para elaborar o
endereçamento é preciso conhecer, previamente, as regras de competência
previstas no art. 46 a 53 do CPC e relacionadas com o caso concreto em
discussão.
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Modelos de endereçamento: 
(a) COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL: 
EXCELENTÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA ... VARA CÍVEL DA COMARCA DE OURINHOS, ESTADO DE SÃO PAULO
(b) COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL VARA ESPECIALIZADA:
EXCELENTÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA ... VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE OURINHOS, ESTADO DE SÃO
PAULO
EXCELENTÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA ... VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE RIBEIRÃO PRETO,
ESTADO DE SÃO PAULO
(c) COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL:
EXCELENTÍSSIMO JUÍZO FEDERAL DA ___ VARA CÍVEL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE OURINHOS
(d) COMPETÊNCIA DOS TRIBUNAIS:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO
PAULO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA TERCEIRA
REGIÃO
Partes:
Parte, em termos processuais, pode ser definida como “quem pede e contra quem se
pede certa providência jurisdicional”. Importante destacar que, além de ser um
requisito formal da petição inicial, as partes determinam a legitimidade, requisito
condicionante da ação (CPC, art. 17).
Para indicação das partes, o CPC determina que seja realizada a qualificação
completa dada a necessidade de delimitação do elemento subjetivo do processo, isto
é, com a seguintes informações:
“os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a
profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a
residência do autor e do réu”.
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Cuidado:
Em Exame de Ordem ou concurso público, quando faltarem no enunciado
dados específicos da qualificação não é recomendável criar elementos porque
a invenção poderá ser interpretada como forma de identificação do candidato.
Assim, ante a ausência de algum dado, deve-se colocar a referência genérica a
ele entre parênteses, sem inovar.
Modelo de qualificação das partes:
Modelo 1 – sem dados específicos no caso concreto da prova:
(NOME E PRENOME), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador
do RG nº ..., CPF nº ..., menor incapaz, neste ato representado por sua
(mãe/pai/tutor), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador(a) do RG nº ...,
CPF nº ..., residentes e domiciliados (endereço completo), por seu advogado, in fine
assinado, vem, a presença de Vossa Excelência, propor AÇÃO INDENIZATÓRIA
pelo procedimento comum em face de CICLANO DE TAL, qualificação e
documentos desconhecidos, residente e domiciliado na Rua Bahia, 1000, em
Londrina, Estado do Paraná, CEP: 01100-000, pelas razões de fato e de direito a
seguir expostas:
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Modelo 2 – com qualificações e dados completos na prova:
ANTENOR BALTAZAR DA SILVA, brasileiro, solteiro, advogado,
portador do RG nº 1234 e do CPF nº 5678, residente e domiciliado na Rua São
Paulo, 1000, em Ourinhos, Estado de São Paulo, CEP: 01000-100, com
endereço eletrônico abdasilva@silva.com, vem, respeitosamente, por seu
advogado que esta subscreve, nos termos do art. 319 do CPC, ajuizar AÇÃO
INDENIZATÓRIA pelo procedimento comum em face de BANCO RICO S/A,
pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº 123456789, com sede na
Praça João Mendes, 1000, 17º andar, em São Paulo, Estado de São Paulo,
CEP: 01100-000, com endereço eletrônico desconhecido, pelas razões de fato
e de direito a seguir expostas:
Fatos e fundamentos jurídicos (causa de pedir):
Quando propor uma ação o autor deverá deduzir os fatos e os fundamentos jurídicos
que fundamentam a sua pretensão. Em suma, é a razão pela qual ingressou em juízo.
Portanto, a causa de pedir consiste nos fatos e fundamentos jurídicos que justificam o
pedido judicial.
Enquanto os fatos consistem nos eventos ou acontecimentos ocorridos no plano
material que originam o conflito (causa de pedir remota), os fundamentos jurídicos
compreendem a consequência jurídica decorrente dos fatos (causa de pedir próxima).
Exemplo: ação de indenização decorrente de acidente de trânsito: os fatos consistem
na indicação de quando, onde e como se deu o acidente e, ainda, suas consequências.
Por outro lado, o fundamento jurídico compreende o dever de indenizar decorrente da
responsabilidade civil, pois, de acordo com o ordenamento jurídico quem provoca dano
tem o dever de reparar.
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Cuidado:
Fundamentação jurídica é diferente de fundamentação legal. Enquanto a
primeira é a exposição do fato e da consequência jurídica a segunda é a
simples indicação dos artigos de lei material ou processual que se relacionam
com o caso concreto e dão fundamento, justamente, à consequência jurídica
exposta na fundamentação.
FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA FUNDAMENTO LEGAL
Exposição dos fatos e as consequências jurídicas. Indicação de artigo de lei material ou processual.
Importante: 
(1) Em exame de ordem e concurso o candidatonão pode inovar os fatos, portanto deve
se pautar apenas nos dados constantes no enunciado. Com isso, é vedado presumir a
existência ou criar fatos novos para solucionar o problema.
(2) Devido a distinção prevista no CPC, é recomendável, para facilitar a compreensão
dos argumentos trazidos pelo autor dividir a causa de pedir, na petição inicial, em dois
tópicos: I - Dos fatos e II – Do direito.
(3) Na prática, o CPC não exige a indicação do dispositivo legal relacionado aos
fundamentos jurídicos, pois, consequência jurídica dos fatos narrados não é sinônimo de
dispositivo legal, isto é, artigo de lei. Contudo, para exames de ordem e concurso é
sempre conveniente identificar o dispositivo legal aplicável ao casos e transcrevê-lo
como forma de completar a argumentação jurídica e demonstrar conhecimento ao
examinador.
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É necessário dar nome às ações?
O CPC não exige a indicação da denominação às causas, pois, a indicação é
irrelevante para o processo e a procedência do pedido. O que importa para êxito na
ação é a exposição dos fatos, dos fundamentos jurídicos e da causa de pedir.
Contudo, para Exame da ordem e concursos públicos é interessante indicar o nome
da ação como forma de demonstração do raciocínio jurídico e técnica do candidato.
Para isso, uma dica interessante é se atentar para a praxe forense e menção legal do
assunto, inclusive, consultar a legislação para verificar se não existe uma
denominação expressa em lei, como ocorre, por exemplo, para os Embargos de
terceiro (CPC, art. 674), Ação monitória (CPC, art. 700), Ação Possessória (CPC, art.
554). Por outro lado, inexistindo denominação expressa poderá ser apontado qual o
processo escolhido a exemplo da ação de execução ou a espécie de pedido como
ação declaratória de falsidade documental.
Pedido com suas especificações: 
Como visto anteriormente, a causa de pedir é o “porquê”, a razão pela qual se
vai a juízo. Por outro lado, o pedido sinaliza “para que” se busca o poder
judiciário, tanto que, efetivamente, é a concessão do pedido que interessa ao
jurisdicionado.
Com isso, é possível afirmar que o pedido consiste na indicação da prestação
jurisdicional e no bem da vida desejado pelo autor com a propositura da ação,
ou seja, a manifestação processual da pretensão.
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Importante:
Portanto, o pedido abrange:
(1) A resposta judicial desejada: trata-se do pedido imediato, natureza
processual, ao fazer menção a declarar, constituir ou condenar.
(2) O bem da vida pretendido: trata-se do pedido mediato, de natureza
material, a exemplo da quantia em dinheiro a ser paga, o objeto a ser
entregue.
É que, para todo pedido relativo a tutela de um direito material existe uma
prestação jurisdicional para que se torne efetivo.
Resumindo:
Darlan, Barroso; Lettiere, Juliana. Prática no processo civil. Editora Saraiva, 2019. [Minha Biblioteca].
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Cuidado:
(1) O pedido dever ser explícito para evitar dúvidas e controvérsias, sendo que, em regra,
deverá indicar qual provimento jurisdicional e o bem da vida pretendido.
(2) O pedido dever certo e determinado, de acordo com o art. 322 e 324 do CPC. A certeza
do pedido diz respeito à providência jurisdicional pleiteada (declaratória, constitutiva ou
condenatória) e a determinação do pedido está relacionado ao bem da vida pretendido e a
sua quantificação.
Portanto, pedido certo é aquele que indica com precisão o provimento jurisdicional que se
quer obter, isto é, estabelece precisamente o que o autor que com o processo e
determinado é qualificação e quantificação do bem jurídico pretendido, consequentemente,
delimitação da quantidade e qualidade do que se quer com o processo.
Modelo de pedido:
(1) Modelo incorreto por ser impreciso e genérico:
“Diante do exposto, requer, seja o réu condenado a indenizar todos os
prejuízos causados ao autor”.
(2) Modelo correto por ser explícito, certo e determinado:
Diante do exposto, requer: (I) a condenação do réu ao pagamento de danos
materiais, na quantia de R$10.000,00 (dez mil reais) e (II) a condenação do réu
ao pagamento de danos morais, na quantia de R$5.000,00 (cinco mil reais)”
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Exemplos de redação: 
Campitelli, ROQUE, N. Prática Civil, 5ª edição. Grupo GEN, 2016. [Minha Biblioteca].
Regras importantes: 
(1) Pedidos implícitos: Está previsto no art. 312, §1º do CPC. O Magistrado
deve se pronunciar sobre esses pedidos, pois decorrem de lei e compõe o
objeto do processo. Ex: juros e correção, despesas processuais e honorários
de sucumbência.
Importante: Embora o magistrado possa apreciar tais pedidos de ofício, é
sempre conveniente para fins do Exame de ordem e concurso público abordar
expressamente tais pedidos como forma de demonstrar técnica e
conhecimento.
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(2) Prestações sucessivas: O pedido engloba as prestações sucessivas que
se vencerem no curso do processo, independentemente de pedido. Conforme
explana o art. 313 do CPC. Ex: Alimentos vencidos e vincendos; Benefício
previdenciário vencido e vincendo.
(3) Pedido genérico: Em regra o pedido deve ser certo e determinado, porém,
o CPC admite pedido genérico em seu art. 324, §1º, incisos I a III, portanto, se
trata de uma exceção na medida que pode existir certeza sem que haja,
inicialmente, determinação, isto é, a quantidade e qualidade do que é devido.
Ex. Direito a indenização sem a possibilidade de quantificação.
É possível ter mais de um pedido?
É licito a parte, em um único processo, cumular pedidos. Conforme art. 327 do
CPC a cumulação será lícita se, mesmo que entre eles não haja conexão,
forem preenchidos os seguintes requisitos:
• Os pedidos sejam compatíveis;
• Existir competência do juízo para apreciar todos os pedidos;
• Existir adequação do procedimento para todos os pedidos.
Por fim, é importante destacar que, a cumulação dos pedidos podem ser:
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Cumulação própria e imprópria: 
CUMULAÇÃO DE 
PEDIDOS
PRÓPRIA: QUANDO FORMULADO VÁRIOS PEDIDOS COM
PRETENSÃO DE ACOLHIMENTO DE TODOS (DECISÃO
JUDICIAL EM CAPÍTULOS).
NA PRÓPRIA TODOS PEDIDOS PODEM SER ATENDIDOS.
IMPRÓPRIA: QUANDO FORMULADO VÁRIOS PEDIDOS, MAS
COM PRETENSÃO DE QUE APENAS UM DELES SEJA
ACOLHIDO.
NA IMPRÓPRIA APENAS UM DOS PEDIDOS PODE SER
ATENDIDO.
A cumulação própria pode ser: 
CUMULAÇÃO 
PRÓPRIA 
SIMPLES: QUANDO OS PEDIDO CUMULADOS SÃO INDEPENDENTES
ENTRE SI, OU SEJA, OS PEDIDOS NÃO GUARDAM RELAÇÃO DE
DEPENDENCIA OU PREJUDICIALIDADE. (TODOS PODEM SER
ACOLHIDOS OU REJEITADOS)
SUCESSIVA: QUANDO O SEGUNDO PEDIDO SÓ PODE SER
APRECIADO SE O PRIMEIRO FOR PROCEDENTE, ISTO É, GUARDAM
RELAÇÃO DE DEPENDENCIA E PREJUDICIALIDADE. EX: PATERNIDADE
E ALIMENTOS.
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A cumulação imprópria pode ser: 
CUMULAÇÃO 
IMPRÓPRIA 
EVENTUAL: QUANDO O SEGUNDO PEDIDO SÓ PODE SER
EXAMINADO SE O PRIMEIRO NÃO FOR ACOLHIDO (ART. 326). AQUI
EXISTE UM PEDIDO PRINCIPAL E UM PEDIDO SUBSIDIÁRIO A SER
EXAMINADO. EXISTE UM HIERARQUIA E NA EVENTUALIDADE DO
PRIMEIRO NÃO SER ACOLHIDO O SEGUNDO SERÁ EXAMINADO.
ALTERNATIVO: QUANDO O AUTOR FORMULA DOIS OU MAIS
PEDIDOS E AFIRMA SER INDIFERENTE QUAL DELES PRETENDE
SEJA ACOLHIDO (ART. 326, PARÁGRAFO ÚNICO). PRETENDE UM
DOS PEDIDOS SEM INDICAR A PREFERÊNCIA. EX: ART. 18, §1º DO
CDC.
Resumindo:
Campitelli, ROQUE, N. Prática Civil, 5ª edição. Grupo GEN, 2016. [Minha Biblioteca].
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Provas:
Deverá constar, ainda, na petição inicial as provas com as quais o autor pretende provar suas alegações.
Os documentos essenciais devem acompanhar a petição inicial (art. 320, CPC), sendo as demais provas
produzidas na fase de instrução, portanto, a parte poderá fazer um requerimento genérico, vejamos:
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, consistentes nos documentos juntados, oitiva
do réu em depoimento pessoal, oitiva de testemunhas, perícias e todas as que se fizerem necessárias ao longo da
presente demanda.
São documentos essenciais:
a) os documentos de identificação do autor(cópia de certidão de nascimento – se menor, do RG e CPF); se pessoa jurídica, 
cópia dos atos constitutivos atualizados (contrato ou estatuto social);
b) procuração outorgada ao advogado (art. 287, CPC);
c) comprovante do pagamento de custas, salvo se tiver pedido de gratuidade de justiça (art. 290, CPC);
d) caso o direito se prove por escritura pública, a juntada da certidão desta (ex. certidão do cartório de registro de imóveis);
e) caso se discuta pagamento, os comprovantes de quitação;
f) quaisquer outros escritos, fotos e outros meios que demonstrem os fatos narrados na inicial, observadas as disposições 
referentes à força probante dos documentos (art. 405, CPC).
Valor da causa:
Toda causa deve ter um valor certo, mesmo que não possua conteúdo
patrimonial aferível. Trata-se da representação monetária do pedido e da
reconvenção, conforme determina o art. 291 do CPC.
Em regra, o valor da causa que consta na petição inicial e na reconvenção
corresponde ao conteúdo econômico em discussão, porém, não havendo
conteúdo econômico o valor atribuído será por estimativa.
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Importância do valor da causa:
É preciso destacar que o valor da causa possui relevância para a incidência de
algumas regras processuais. É que, o valor da causa serve de parâmetro para:
• Determinar a competência (art. 63 do CPC)
• Base de cálculo para honorários (art. 85 do CPC)
• Sanções processuais (art. 77, §2º do CPC)
• Recolhimento das custas processuais.
Critérios para estimar o valor da causa: 
O valor da causa pode ser legal ou estimado. No primeiro caso, é a lei que
estabelece os parâmetros para a sua determinação e na segunda hipótese,
ausente critérios legais, cabe a parte estimar o valor da causa.
Para conhecer os critérios legais é preciso realizar uma leitura do art. 292 do
Código de Processo Civil.
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Resumindo:
Campitelli, ROQUE, N. Prática Civil, 5ª edição. Grupo GEN, 2016. [Minha Biblioteca].
Opção do autor pela realização ou não de audiência
de conciliação ou de mediação:
A opção pela realização ou não de audiência de conciliação é uma novidade do
CPC de 2015.
Esse requisitos está relacionado com a instituição da audiência de conciliação
ou mediação, prevista no art. 334 do CPC.
ENUNCIADO FPPC - (Art. 319, inciso VII, 334, § 3° e 485, I) A falta de
manifestação expressa na petição inicial quanto à realização da audiência de
conciliação ou mediação não justifica a determinação da emenda da petição
nem tampouco o seu indeferimento. (Grupo: Litisconsórcio e intervenção de
terceiros)
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Porém:
No Exame de Ordem ou Concursos Públicos o ideal é que o candidato indique
na petição inicial a opção ou não pela realização da audiência de conciliação e
mediação.
“Por fim, informa o Autor que possui ou não possui interesse na realização da audiência
de conciliação ou mediação prevista no art. 334 do CPC.”
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