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INSULINA GLUCAGON

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BERNARDO MARTINS 
1º PERÍODO - 2020 
 
INSULINA GLUCAGON 
 As vias metabólicas precisam ser organizadas. 
 Os sistemas endócrino e nervoso promovem a coordenação das atividades metabólicas do 
organismo, otimizando a distribuição de nutrientes e precursores para diferentes órgãos e 
tecidos através de mensageiros químicos- hormônios 
 Os ajustes feitos minuto-a-minuto que mantêm a concentração de glicose sanguínea em 
cerca de 4,5mM envolvem a ação combinada de vários hormônios: 
 Insulina - sinaliza que a glicose está mais alta do que necessário – células captam o 
excesso e convertem em glicogênio e TAG para armazenamento. 
 Glucagon – (contraria a insulina) sinaliza que a glicose sanguínea está muito baixa – 
tecidos respondem produzindo glicose – degradação do glicogênio, pela 
gliconeogênese (no fígado) e pela oxidação de gorduras para reduzir o consumo de 
glicose 
 Adrenalina - liberada para preparar os músculos, os pulmões e o coração para grande 
aumento de atividade 
 Cortisol - medeia a resposta corporal a estressores (jejum prolongado) de longa 
duração 
 Esses atuam sobre os processos metabólicos em muitos tecidos corporais – 
especialmente fígado, músculo e tecido adiposo. 
 Alterações nos níveis circulantes dos hormônios (insulina e glucagon)  corpo armazena 
energia quando o alimento está disponível em abundância ou torna disponível a energia 
armazenada durante jejum. 
INSULINA E GLUCAGON 
 Hormônios reguladores da glicemia e do metabolismo. 
 Excretados pelo pâncreas. 
 Produz muitas enzimas digestivas quebram os alimentos (função exócrina) e 
hormônios (função endócrina) que regulam a glicose no sangue. 
 As células beta (60% de todas as células) - no meio de cada ilhota - secretam insulina. 
 Secretam insulina em resposta a alteração na glicose sanguínea. 
 Quando a glicose entra na corrente sanguínea a partir do intestino, a 
quantidade aumentada provoca um aumento na secreção de insulina  
regulada pelo nível de glicose circulante. 
 As células alfa (25% do total) - secretam glucagon. 
BERNARDO MARTINS 
1º PERÍODO - 2020 
 
INSULINA: 
 Efeito da insulina no metabolismo: 
 Nos processos de regulação a insulina vão ativar fosfatases. 
 Resulta na ativação de fosfatases que defosforilam as enzimas que são fosforiladas 
pela PKA (proteína quinase) 
 Inibição da secreção de insulina: 
 Escassez de combustíveis da dieta. 
 Períodos de trauma (epinefreina)  nesse período não é hora de guardar, e sim de 
colocar toda energia possível no sangue. 
 A liberação de glicose ocorre para ter o máximo de glicose no sangue. 
 Regulação da secreção de insulina: 
 As células betas respondem a diversos estímulos: 
 Glicose – refeição rica em carboidratos 
Aumento da glicose sanguínea  aumento da secreção de insulina 
(diminuição da secreção de glucagon) 
 Aminoácidos 
Proteínas: aumento níveis plasmáticos de aminoácidos  aumento da 
secreção insulina 
 Hormônios gastrointestinais 
Secretina  aumento da secreção de insulina 
 Efeito metabólicos da insulina: 
 Metabolismo de carboidratos: 
 Fígado  secreção de insulina- diminui a produção de glicose (inibe 
gliconeogênese e degradação do glicogênio) e ativa a glicólise 
 Músculo e fígado  insulina – aumenta a síntese de glicogênio (glicogênese) 
 Músculo e tecido adiposo  aumenta a captação de glicose (aumento dos 
transportadores de glicose na membrana) 
 Metabolismo de lipídios: 
Resumindo: 
 Aumento no transporte de glicose através da membrana celular 
 Aumento na disponibilidade de glicose no líquido intracelular 
 Aumento na utilização de glicose pelas células 
 Aumento da glicogênese (formação do glicogênio), principalmente no 
fígado e nos músculos 
 Aumento na transformação de glicose em gordura 
 
BERNARDO MARTINS 
1º PERÍODO - 2020 
 
 No tecido adiposo – diminui a liberação de ácidos graxos. 
 A lipólise nesse momento não precisa acontecer. 
 Aumenta a formação de triacilglicerol 
 Metabolismo de proteínas: 
 Aumento no transporte de aminoácidos através da membrana celular 
 Maior disponibilidade de aminoácidos no líquido intracelular 
 Aumento da síntese proteica. 
 Redução da lise proteica. 
 Efeito em diversos tecidos: 
GLUCAGON 
 Hormônio polipeptídico secretado pelas células alfas das ilhotas pancreáticas 
 Sintetizado – secretado ou estocado em vesículas secretórias no interior das células α 
 Controladores fisiológicos da liberação: 
 Hipoglicemia. 
 Hiperaminioacidemia (aumento dos níveis de AA no sangue).  Tanto na insulina 
captação de AA para síntese proteica, o glucagon pega esses AA para síntese de 
glicose. 
 Baixos níveis circulantes de ácidos graxos. 
 Estímulo do sistema adrenal (estresse ou exercício). 
 Mecanismo de ligação: 
 Efeito através da ligação a um receptor localizado na membrana plasmática das 
células-alvo. 
Resumindo: 
 Aumento na transformação de glicose em gordura 
 Redução na mobilização de ácidos graxos dos tecidos 
adiposos 
 Redução na utilização de ácidos graxos pelas células 
 
BERNARDO MARTINS 
1º PERÍODO - 2020 
 
 Receptores acoplados à proteína G. 
 
 Estimula da secreção de glucagon: 
 Estímulos que sinalizam a hipoglicemia potencial (o organismo percebe que não está 
tendo alimentação, e a glicose esta diminuído no organismo, ele sabe disso através 
dos hormônios gastrointestinais) ou real (quando o nível de glicose no sangue já está 
baixo). 
 Secreção de glucagon aumentada por: 
 Glicemia baixa: jejum noturno ou prolongado (níveis elevados de glucagon 
previnem a hipoglicemia). 
 Epinefrina (medula adrenal) e norepinefrina (inervação simpática do pâncreas) 
 durante os períodos de estresse, trauma ou exercício severo. 
 Inibição da secreção de glucagon: 
 Glicemia elevada e pela insulina (ingestão de glicose ou refeição rica em 
carboidratos). 
 Ação do glucagon no fígado: 
 Principal órgão a sofrer os seus efeitos – modificação do metabolismo – adaptação 
metabólica principalmente na hipoglicemia. 
 O fígado vai quebrar o glicogênio. O glucagon se liga a receptor de membrana, 
aumenta o AMPc, proteínas quinases, que vão colocar fosfato nas duas enzimas do 
glicogênio. 
 No fígado a síntese do glicogênio é diminuído e sua degradação é aumentada. 
Glicogênio → glicose 1-fosfato → glicose 6-fosfato → glicose 
 Alteração da relação glicólise/gliconeogênese: 
 Efeito do glucagon sobre a enzima bifuncional 
Fosfofrutoquinase 2/frutose-2,6-bisfosfatase (F2,6 BPase) 
F2,6BP – ativa a Fosfofrutoquinase-1 (PFK-1) – atua na glicólise 
 Inibe a Frutose-1,6-bisfosfatase – atua na gliconeogênese 
Glucagon – ativa a PKA – diminuição dos níveis intracelulares de F2,6BP- levando a 
uma inibição da Fosfofrutoquinase-1 (PFK-1) – inibição da glicólise 
Promove a 
quebra do 
glicogênio 
hepático. 
BERNARDO MARTINS 
1º PERÍODO - 2020 
 
 Alteração da relação glicólise/gliconeogênese: 
 Regulação da Piruvato quinase (PK) 
 Fosforilação da PK pela PKA reduz sua atividade, com inibição da glicólise 
 Garantindo o Fosfoenolpiruvato para gliconeogênese 
 Metabolismo dos ácidos graxos (fígado): 
 Síntese de ácidos graxos inibida pelo glucagon (PKA) – fosforilação da enzima 
Acetil-CoA carboxilase (quando se tem fosfato ela é inibida) 
 Ação do glucagon sobre o adipócito: 
 Mobilização do TAG pela ativação da lipase sensível a hormônio - ácidos 
graxos e glicerol 
 Lipase sensível a hormônio – fosforilação catalisada pela PKA 
 Efeito metabólicos do glucagon: 
 Metabolismo dos carboidratos: 
 Aumento do açúcar sanguíneo (aumento da degradação hepática do 
glicogênio e aumento da gliconeogênese). 
 Metabolismo dos lipídios: 
 Aumento da oxidação hepática dos ácidos graxos e formação de corpos 
cetônicos (Acetil-CoA). 
 Metabolismo de proteínas: 
 Aumento da captação de aa pelo fígado (aumento da disponibilidade de 
esqueletode carbono para gliconeogênese). 
 Efeitos do glucagon na manutenção da glicemia: 
 AUMENTO NA GLICOGENÓLISE  despolimerização do glicogênio armazenado 
nos tecidos, liberando glicose para circulação. 
 AUMENTO NA GLICONEOGÊNESE  através da qual elementos que não são 
carboidratos transformam-se em glicose. 
 
BERNARDO MARTINS 
1º PERÍODO - 2020 
 
ADRENALINA 
 A adrenalina faz parte de um grupo de substâncias denominadas catecolaminas, por suas 
estruturas derivarem do catecol 
 A adrenalina é secretada pela glândula ADRENAL (glândula supra-renal) - localizada acima 
dos rins 
 Adrenalina - molécula polar e solúvel em meio aquoso (incapaz de atravessar a membrana 
plasmática das células)  Efeitos intracelulares pela ação de receptores de membrana 
receptores α e β-adrenérgicos  associados à proteína G - sequência de eventos 
semelhante a ação do glucagon. 
 Efeitos da adrenalina sobre o metabolismo hepático: 
 No fígado, adrenalina e glucagon causam os mesmos efeitos metabólicos. 
 RECEPTORES β-ADRENÉRGICOS - aumento das concentrações intracelulares de 
AMPc e a regulação de processos como o metabolismo de glicogênio e o fluxo 
glicólise/gliconeogênese. 
 Aumento na atividade glicogenolítica hepática. 
 Diminuição de síntese de lipídios. 
 Aumenta a gliconeogênese. 
 Efeitos da adrenalina sobre o metabolismo hepático: 
 Efeitos sobre o metabolismo do glicogênio 
 Músculo esquelético/cardíaco - efeitos sobre o metabolismo do glicogênio. 
 Ativação da glicogênio fosforilase muscular através da sua fosforilação (sem a 
enzima glicose-6-fosfatase, a glicose 6-fosfato fica na célula seguindo para a via 
glicolítica). 
 Efeitos da adrenalina no tecido adiposo: 
 A adrenalina - importante papel na degradação dos TAG 
Importante adaptação funcional - o coração e os 
músculos, ao contrário do fígado, necessitam da 
glicose para a produção de ATP para contração, em 
resposta a situações de estresse ou risco iminente 
(que disparam o estímulo adrenérgico) 
 
BERNARDO MARTINS 
1º PERÍODO - 2020 
 
 Enzima lipase sensível a hormônio (ativada) - fosforilação catalisada pela PKA 
→liberação de glicerol e de ácidos graxos dos adipócitos para o plasma.

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