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AV1 - 2020-2

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DIREITO FINANCEIRO E TRIBIUTÁRIO II	AV1- 2020.2
Professor: OSIAS PEÇANHA
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Turma:1019					Unidade:NI
Aluno(a) Bauer GOUVÊA Da Silva 
Matrícula: 201101486023	Data: 05/10/2020
ATENÇÃO: Todas as questões devem ser respondidas de forma justificada e fundamentada.
QUESTÃO 01)
Jasmin, Moana e Ariel, estudantes de Direito, debatendo sobre Direito Tributário, foram orientadas por Doli, aluna do mesmo curso. Segundo essa última: 
a) “o crédito tributário surge com a ocorrência do fato gerador do tributo”;
Sim, De acordo com a questão apresentada podemos notar que o que o credito tributário ocorre com o advento do fato gerador 
Com esse evento surge o dever de o sujeito passivo pagar o tributo bem como o direito de credito do sujeito ativo 
b) “havendo isenção concedida por lei sobre determinado tributo, as obrigações acessórias gozarão do mesmo favor fiscal concedido ao tributo”; e,
Não, pôs a obrigação acessória não está propriamente vinculada a obrigação principal 
c) “a notificação válida do lançamento constitui o crédito tributário”.
Sim, de acordo com artigo 142 do C T N e definido como um procedimento que declara a formalmente a ocorrência do fato gerador 
Analise as afirmações da estudante e responda, fundamentadamente, se estão corretas ou incorretas. (atribuir até 2,00 pontos)
QUESTÃO 02)
Paolo é devedor de crédito tributário regularmente inscrito em dívida ativa do Município no valor de R$ 2 milhões. Antes de iniciada a execução, decidiu alienar seu único imóvel, avaliado em R$ 3 milhões, por valor muito inferior ao da avaliação. 
Tomando ciência do fato, a Procuradoria da Fazenda Municipal moveu ação anulatória do negócio jurídico, alegando fraude à execução. 
 
Considerando os fatos narrados, esclareça, fundamentadamente, sobre as possibilidades de ocorrência ou não de fraude à execução no caso em tela. (atribuir até 2,00 pontos) 
De acordo com o caso presentado não há que se falar em fraude visto a alteração na lei complementar 118/05 que veio alterar o artigo 185 do CTN a caracterização de fraude à execução dispensa o ajuizamento da ação de execução fiscal sendo o momento oportuno para a caracterização da fraude a inscrição na divida ativa 
QUESTÃO 03)
O Estado X ajuizou, em 2016, execução fiscal em face da pessoa jurídica “Z”. Estavam em cobrança dois débitos distintos: um deles era relativo ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vencido no final do mês de março de 2009, regularmente declarado pelo contribuinte no mesmo mês, mas que não foi recolhido; o outro era relativo à multa pelo descumprimento, em 2014, de obrigação acessória do IPI.
Regularmente citada, a pessoa jurídica “Z” alegou a ocorrência de prescrição do débito relativo ao ano de 2009. Para tanto, sustentou que foi ultrapassado o prazo de cinco anos para a exigência do imposto – pois tal prazo tivera início com o vencimento do tributo, já que o montante devido foi oportunamente declarado. No que se refere à multa, sustentou a inexigibilidade da obrigação, porquanto referente a uma operação específica que, no momento de sua realização, estava coberta por isenção concedida pela própria União (isenção esta que efetivamente existia em 2014). 
 
Com base no caso relatado, esclareça, fundamentadamente, se efetivamente operou-se a prescrição. Igualmente, discorra sobre a correção ou não do argumento feito pela pessoa jurídica Z quanto à improcedência da multa. (atribuir até 2,00 pontos)
 Sim, de acordo com o que pode-se observar na redação da sumula Súmula 436 do STJ o ato da entrega da declaração pelo contribuinte reconhece o debito fiscal com isso irá gerar credito tributário assim dispensando qualquer outra providencia por parte do fisco com, isso o prazo prescricional se iniciou com o vencimento do tributo no mês de março do ano de 2009 e tendo como prescrição o mês de março do ano de 2014 
De acordo com o questionamento sobre a improcedência da multa não assiste razão a z, Vide artigo 175 CTN que versa que a exclusão do credito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal 
QUESTÃO 04)
Eduardo arrematou em hasta pública um imóvel situado no Município Alfa, no ano de 2013. Eduardo não efetuou o pagamento referente ao IPTU do imóvel nos anos de 2014 e 2015. Em 2016, surpreende-se com a sua citação, em sede de execução fiscal, para o pagamento do imposto referente aos anos de 2012, 2014 e 2015. 
 
Em seus Embargos à Execução Fiscal alegou que não deveria pagar o imposto referente a 2012 porque arrematou o imóvel em hasta pública. Com relação aos anos de 2014 e 2015, argumentou ter alugado o imóvel a Fernando e com ele realizado contrato por meio do qual o locatário seria o responsável pelo recolhimento do IPTU.
 
Baseando-se na situação acima, esclareça, de forma fundamentada, se Eduardo está correto com relação ao argumento de que Fernando seria o responsável pelo IPTU? (atribuir até 1,0 ponto)
De acordo a questão apresentada não se opera razão a Eduardo de acordo com a redação do artigo 123 do CTN pôs instrumento particular não tem autonomia para modificar sujeito passivo definido em lei no caso em questão o contribuinte do IPTU proprietário do imóvel
QUESTÃO 05)
A União publicou, no Diário Oficial de 30 de junho de 2017, decreto que majorou a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). No decreto, foi estipulado que a alíquota majorada já seria válida para fatos geradores ocorridos a partir do mês seguinte.
Tendo em vista a anterioridade nonagesimal e a anterioridade do exercício financeiro, responda, fundamentadamente, se, em vez de majorar a alíquota, o decreto alterasse apenas o prazo de recolhimento da obrigação tributária. Neste caso, seria válida a sua exigência a partir do mês seguinte ao da publicação? (atribuir até 1,0 pontos)
De acordo com a questão em tela sim, frente ao entendimento da Súmula Vinculante 50 do STF que estabelece alteração do prazo de recolhimento de tributo não seja sujeito a aplicação do princípio da anterioridade

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