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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO Campus Birigui FISe3 – Física II Relatório Experimental 3 Velocidade de lançamento do carrinho Discente(s): André Luiz da Silva Conde Breno Mazzali Medeiros Tomazelli Vinicius de Souza Santos Docente: Esp Altemir A. Pereira Jr. Birigui 2021 Resumo O presente experimento se baseia na análise de um carrinho de 500g, analisando sua velocidade em relação a contração de sua mola interna e o peso que era acrescido em seu corpo, sendo esses, barras de 250g cada. O carrinho foi lançado 6 vezes, sendo que em cada uma, um aspecto, seja seu peso e/ou a contração de sua mola interna. Ao final do experimento, foi constatado que, com o aumento da compressão da mola, a velocidade do carrinho aumenta, entretanto, quando a carga do carrinho foi incrementada, ocorreu um decréscimo na velocidade. Assim, foi possível concluir que, como a fórmula da energia mecânica nos apresenta, a velocidade e a energia potencial elástica são diretamente proporcionais, assim sendo, quanto maior a energia potencial do carrinho -quanto mais contraída é a mola- maior a velocidade que o carrinho poderá alcançar, todavia, a velocidade é inversamente proporcional à velocidade, dado esse fato, quanto maior for a carga do carrinho -seu peso-, menor é a velocidade que o carrinho poderá atingir. 1. Introdução Desde os primeiros estudos sobre a mecânica dos corpos notou-se que na ausência de forças dissipativas em um sistema, a quantidade de energia não se altera, sendo este o princípio da conservação de energia mecânica. A exemplo, um pêndulo em movimento que se encontre livre de forças como atrito e arrasto, permanecerá em movimento, portanto ao considerar essas outras forças nota-se que a energia será dissipada de outras formas, como energia térmica, vibrações, etc(HELERBROCK). A energia mecânica de um sistema, trata-se da soma da energia cinética com as energias potenciais que atuam nele como a energia potencial elástica. Neste experimento considera-se que a energia mecânica dissipada por outras forças é desprezível, portanto considera-se a equação abaixo: (Equação I)𝐸𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 = 𝐸𝑐𝑖𝑛𝑒𝑡𝑖𝑐𝑎 A partir da Equação I, pode-se deduzir, usando as fórmulas da energia potencial elástica e da energia cinética, temos que: (Equação II)𝑘𝑥 2 2 = 𝑚𝑣2 2 Onde k representa a constante elástica, x a deformação sofrida pela mola, m a massa do objeto e v a velocidade. Simplificando a Equação II multiplicando ambos os lados da igualdade por 2, obtemos: (Equação III)𝑘𝑥2 = 𝑚𝑣2 Isolando a velocidade na Equação III, obtém-se que a velocidade é proporcional a deformação da mola e inversamente proporcional a massa do objeto, como descrito abaixo: (Equação IV)𝑣 = 𝑥 𝑘𝑚 Assim podemos concluir que a velocidade de um carrinho lançado por uma mola será proporcional a deformação da mola, quanto maior a compressão da mola, maior será a velocidade do carrinho, e quanto maior for a carga dele menor será a velocidade. Figura 1: Carrinho sendo lançado com a energia potencial elástica transformada em energia cinética através da deformação da mola. Para a velocidade do carrinho utiliza-se a equação da velocidade descrita abaixo: (Equação V)𝑣 = 𝑑𝑠𝑑𝑡 2. Objetivos Neste experimento, buscamos demonstrar qualitativamente que o carro do êmbolo depende de sua massa e da força de compressão inicial da mola no êmbolo. 3. Procedimento experimental 3.1. Materiais utilizados ● Carrinho com mola e gatilho PASCO; ● Quatro Massas de carrinho PASCO de 250g cada; ● Cronômetro; ● Trilho graduado PASCO; ● Smartphone com APP Angle Meter; ● Clamp start end para o trilho. 3.2. Montagem e descrição experimental. Para realizar esse experimento inicialmente nivelamos a pista, utilizando os trilhos graduados, e instalamos os Clamps de início e fim de pista, medimos a distância entre o início e fim da pista, gatilho da mola na posição de menor deformação e realizamos 6 lançamentos utilizando o cronômetro para anotar o tempo usado para o carrinho percorrer a pista, e através da Equação V, calculamos a velocidade. Posteriormente repetimos 6 lançamentos com o gatilho da mola posicionado na segunda posição, anotando seus respectivos tempos, e refazemos com a mola na última posição, anotando seus respectivos tempos. Com os tempos para o carrinho sem carga adicional, faremos 6 lançamentos adicionando uma carga de 250 gramas, e anotamos os tempos de cada lançamento, repete-se adicionando 250 gramas de carga até que atinja-se a carga máxima de 1000 gramas. 4. Resultados Abaixo encontra-se os resultados obtidos no cálculo referente a velocidade com a deformação da mola, se observamos bem quanto mais compressão a mola faz mais a velocidade aumenta: O cálculo usado para a velocidade é: V= 0,99 (Distância)/Tempo(tempo que o carrinho levou no disparo para a extremidade inicial a final) . Velocidade v (m/s) Deformação x (cm) T1 0,220 1,0 T2 0,500 2,0 T3 0,669 3,0 T3 250 0,569 3,0 T3 500 0,493 3,0 T3 750 0,436 3,0 T3 1000 0,401 3,0 Tabela 1: Percebe-se que nessa tabelas temos velocidades, a deformação da mola dividido em 7 tempos para calcular a velocidade foi usado a fórmula v=Ds/Dt, conforme demonstra na tabela a afirmação que quanto maior a compressão maior é a velocidade do carrinho porém quando aumenta-se a massa a velocidade diminui. Abaixo temos um gráfico com a deformação da mola e a velocidade média do carrinho, nota-se que a velocidade aumenta de forma quase linear, com o aumento da compressão da mola: Gráfico 1: Neste gráfico vemos a representação do aumento quase linear da velocidade, nota-se que com o aumento da compressão da mola aumenta-se a velocidade. Observamos no gráfico abaixo que quanto maior é a massa do carrinho menor a velocidade que ele alcança mesmo com uma maior deformação, vemos isso no gráfico abaixo: Gráfico 2: Neste gráfico observamos que mesmo com uma deformação em 3cm quanto maior o peso colocado no carrinho menor a velocidade, o gráfico fica hiperbólico. Logo abaixo vemos o experimento em relação ao tempo conforme demonstrado nas tabelas 2 e 3 onde é medido o tempo em virtude da deformação da mola e da massa adicionada. Tabela 2: Nesta tabela observamos que conforme o aumento da compressão da mola, menor é o tempo que o carrinho leva pra chegar na extremidade final da pista. Tabela 3: Nesta tabela observamos que conforme é adicionado mais carga ao carrinho maior é o tempo que o mesmo leva pra chegar na sua extremidade final mesmo com uma compressão de 3cm da mola. Por ser um experimento qualitativo, o cálculo das projeções de erros foram desprezados. 5. Conclusões Ao concluirmos o experimento percebemos que com o aumento da compressão da mola a velocidade do carrinho também aumenta, como demonstrado na tabela 1 e no gráfico 1. Assim como também notamos que a velocidade do carrinho diminui com o aumento da massa, conforme demonstramos nas tabelas 1 e gráfico 2. Por ser um experimento qualitativo, os cálculos de incerteza e projeção de incerteza não foram questionados e analisados. 6. Bibliografia HELERBROCK, Rafael. Conservação da energia mecânica. Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/fisica/principio-conservacao-energia-mecanica. htm>. Acesso em 06 de maio de 2021. https://brasilescola.uol.com.br/fisica/principio-conservacao-energia-mecanica.htm https://brasilescola.uol.com.br/fisica/principio-conservacao-energia-mecanica.htm
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