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ATIVIDADE - SEMANA DE CONHECIMENTOS GERAIS - GESTÃO - 2021/52

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16/06/2021 Unicesumar - Ensino a Distância
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ATIVIDADE - SEMANA DE CONHECIMENTOS GERAIS - GESTÃO - 2021/52
Período:24/05/2021 19:00 a 27/06/2021 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ABERTO
Nota máxima:1,50
Gabarito:Gabarito será liberado no dia 12/07/2021 00:00 (Horário de Brasília)
Nota obtida:
1ª QUESTÃO
Quando conferimos o desenvolvimento dos ideais de tolerância nos últimos séculos, percebemos que o
desafio da tolerância na contemporaneidade não é um desafio teórico ou jurídico, mas um desafio cultural e
social. As lições jurídicas e filosóficas lotam livros e mais livros, teses e mais teses, mas ainda assim
verificamos o aumento da intolerância neste início de século 21. Em nossas sociedades plurais e complexas
existe a tendência de se afirmarem cada vez mais direitos à diferença. O problema é que caminhamos para
um estado de beligerância extrema, com indivíduos cada vez mais atomizados, gerando uma sociedade
fraca, fragmentada e ineficiente. A teoria da tolerância revela que o direito à diferença deve ser equilibrado
com a identificação dos pontos de semelhança e convergência da comunidade política. O preceito da
tolerância, além de constitucional e filosófico, é um preceito pragmático: a alternativa é a exclusão ou
destruição do outro, a barbárie. Assim, o culto extremo à diferença inviabiliza a convivência em sociedade e
alimenta a intolerância. Como disse Voltaire a intolerância é um absurdo, é o “direito dos tigres, e é bem
horrível; porque os tigres matam para comer e nós nos exterminamos por causa de parágrafos”.
Definitivamente, a liberdade não é uma via de mão única.
 
LEITE, MATHEUS. Liberdade não é uma via de mão única.  G1, 2019. Disponível em:
https://www.ibdr.org.br/publicacoes/2019/9/16/liberdade-no-uma-via-de-mo-nica-davi-lago-no-g1 >
Acesso em: 23 maio 2021.
 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
ALTERNATIVAS
A sociedade contemporânea é fruto da globalização, sendo, portanto, mais harmônica culturalmente do que as
comunidades do passado.
A diversidade cultural observada na contemporaneidade é danosa para o processo de aplicação dos princípios de
tolerância.
O desafio da tolerância na atualidade reside no campo jurídico, apenas, haja vista a ampla discussão sobre o tema
pela sociedade.
Ser tolerante é compreender a cultura do outro ao ponto de abrir mão de seus próprios princípios culturais.
Posturas extremistas acerca do culto à diferença são maléficas para a vida em sociedade, contribuindo para a
intolerância.
2ª QUESTÃO
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A corrupção, aqui vista como um fenômeno, é por muitos autores definida como o – abuso de cargo público
para ganhos privados (KLITGAARD, 1991, p. 221). Ou então, como o abuso do poder confiado, para obter
benefícios privados (TRANSPARÊNCIA, 2000). Adotando-se a perspectiva de abordagem deste fenômeno
corrupto a partir da corrente sistêmica, interpreta-se tal questão como geradora de uma espécie de –
mercado paralelo, no qual e por meio do qual se influencia e se corrompe a burocracia do Estado.
Assim, uma vez presente em dada instituição, padrões que eram tidos como íntegros, ou seja, em
conformidade com as leis e normas vigentes, convertem-se internamente em fonte de embaraço e até
mesmo de punição. Nesse ambiente de corrupção sistêmica, tal integridade seria mal vista, enquanto que o
desviante passaria a ser a ―regra, a fonte de recebimento de propinas (BIASON, 2012; RIBEIRO, 2004).
 
BATAGLIA, Murilo Borsio; FARRANHA, Ana Claudia. Controle social e acesso à informação: o papel da
transparência passiva no enfrentamento à corrupção. Interfaces Científicas - Direito. Aracaju,  v.6, n.3  p.
27-42, jun/2018.
 
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir.
 
I. A corrupção pode ser definida como o ato de abuso praticado por agentes públicos visando benefícios
privados.
II. Na corrupção sistêmica, observa-se a instalação de um mercado paralelo que realiza atos corruptos
contra a burocracia estatal.
III. Pessoas que não se deixam corromper, por vezes, são vítimas de formas de punição por parte dos
corruptos.
 
É correto o que se afirma em
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
I, II e III.
3ª QUESTÃO
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Embora o termo controle social seja o mais utilizado, consideramos que se trata de um reducionismo, uma
vez que este não traduz a amplitude do direito assegurado pela nova Constituição Federal de 1988, que
permite não só o controle, mas a fiscalização permanente da aplicação de recursos públicos. Este também se
manifesta através da ação, em que cidadãos e políticos têm um papel social a desempenhar através da
execução de suas funções, ou ainda através da proposição, quando cidadãos participam da formulação de
políticas, intervindo em decisões e orientando a Administração Pública quanto às melhores medidas a serem
adotadas com objetivo de atender aos legítimos interesses públicos (NOGUEIRA, 2004; BRASIL, 2011b;
MENEZES, 2010).
 
ROLIM, Leonardo Barbosa el tal. Participação popular e o controle social como diretriz do SUS: uma revisão
narrativa. Saúde em Debate. Rio de Janeiro, v. 37, n. 96, p. 139-147, jan./mar. 2013.
 
Considerando as informações apresentadas, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. Controle social significa não apenas controlar, mas também fiscalizar constantemente os atos praticados
pelos agentes públicos, cabendo a participação ativa da sociedade.
   
PORQUE
 
II. A Constituição Federal de 1988 trouxe a definição em vigor de controle social, a qual prevê que os
cidadãos têm o direito de acompanhar e contribuir com a formulação das políticas públicas.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
ALTERNATIVAS
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
4ª QUESTÃO
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Assim como outras mídias, os administradores do WhatsApp têm apresentado preocupações quanto à
divulgação de fake news (notícias falsas) na sociedade contemporânea através de recursos tecnológicos.
Este problema tem ocupado cada vez mais espaço nos noticiários, visto que o fenômeno da “viralização”
que atinge essas informações faz com que as mesmas alcancem um grande público em instantes, bastando
um “clique” de um usuário “bem intencionado” para  que um boato passe a ser amplamente aceito como
uma verdade. Muitas vezes, esses boatos resultam em episódios de violência, seja ela física ou moral, contra
indivíduos inocentes, dentre outros problemas surgidos em decorrência da circulação de notícias falsas.
Entre os focos de preocupação do WhatsApp está a propagação de “fake news” que envolvem as eleições e
também de temas relacionados à área da saúde. Visando a criação de novas tecnologias capazes de
combater a propagação de notícias falsas e que, ao mesmo tempo, observem a proteção da privacidade dos
dados pessoais dos usuários e a liberdade de expressão, a empresa irá oferecer 20 bolsas de estudos no
valor de US$ 50 mil para que pesquisadores desenvolvam ferramentas para conter a proliferação desses
boatos. Conforme informado pela reportagem do site Techtudo, as propostas devem girar em torno de
cinco principais pilares, a saber:
 
1 - Processamento de informações de conteúdo problemático;
2 - Informações relativas a eleições;
3 - Efeitos de rede e viralidade;
4 - Alfabetização digital e desinformação;
5 - Detecção de comportamento problemático em sistemas criptografados.
 
DE BLASI, Bruno; VELOSO, Thássius. WhatsApp anuncia iniciativa contra falsificação de notícias.
Disponível em < goo.gl/nQxGFY > Acesso em: 15 maio 2021.
 
Considerando asinformações apresentadas, analise as afirmações a seguir.
 
I. Os bolsistas têm assegurada a liberdade para criar recursos que se sobreponham aos direitos individuais
dos usuários.
II. A viralização é um dos principais problemas na questão das fakes news, pois com ela as informações
falsas circulam rapidamente.
III. O WhatsApp pretende criar escolas de alfabetização digital para informar os indivíduos sobre as fake
news.
É correto o que se afirma em
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
5ª QUESTÃO
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TEXTO 1
PAIVA, Miguel. Disponível em: https://cistematizando.wordpress.com/2013/11/07/figura-png/ >. Acesso em:
15 maio 2021.
 
TEXTO 2
QUINO, J. L. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
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Tendo em vista a leitura e análise dos textos 1 e 2, avalie as afirmações a seguir.
 
I. A crítica social presente no texto 1 se dá a partir da inferência de que, para as personagens da charge, a
Constituição pode ser vista como um texto de ficção, posto que elas não têm seus direitos básicos
respeitados.
II. O texto de Quino apresenta tom cético e pessimista ao revelar a tristeza causada em Mafalda e seus
colegas de turma quando eles estudaram os preceitos constitucionais, que não vêm sendo garantidos à
sociedade.
III. As interpretações dos textos 1 e 2 trazem opiniões divergentes acerca da garantia dos direitos
constitucionais para todos os cidadãos, contendo críticas àqueles que não buscam conhecer quais são seus
direitos e deveres.
 
É correto o que se afirma em 
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
6ª QUESTÃO
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CAPÍTULO II
 
DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO
 
Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:
I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá
ser encontrada ou obtida a informação almejada;
II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou
entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;
III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer
vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado;
IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada;
V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política,
organização e serviços;
VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação,
contratos administrativos; e
VII - informação relativa:
a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e
entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos;
b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de
controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores.
 
BRASIL. LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm > Acesso em: 21 maio 2021.
  
Considerando as informações apresentadas sobre os direitos implicados na Lei de Acesso à Informação,
analise as afirmações a  seguir.
  
I. A Lei de Acesso à informação garante o direito do cidadão de receber orientações sobre o local em que os
dados a serem verificados estão disponíveis.
II. Cidadãos podem solicitar acesso a informações que dizem respeito a fatos como auditorias e inspeções
do setor público.
III. As informações a serem repassadas àqueles que fizerem uso dos preceitos da Lei de Acesso à informação
devem ser integrais e autênticas.
  
É correto o que se afirma em
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
I, II e III.
7ª QUESTÃO
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À luz do Direito, os relatos recentes de ataques aos locais de culto de religiões de matrizes africanas são
criminosos; seus autores precisam ser identificados e punidos na forma de lei. Estes atentados à liberdade
religiosa não são casos de “politicamente correto”, “etiqueta social” ou “ética pessoal”, são casos de violação
constitucional. A Constituição de 1988 protege a liberdade religiosa (Art.5º VI) e preconiza a laicidade
estatal (Art.19, I). Destruir o local de culto religioso é violação grave da liberdade religiosa. Vale ressaltar o
Artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos que afirma: “Todo ser humano tem direito à
liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou
crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela
observância, em público ou em particular”. No paradigma do Estado Democrático de Direito tudo deve ser
tolerado exceto aquilo for crime. O cidadão tem o direito de fazer o que quiser, menos cometer crimes. O
limite das liberdades (inclusive religiosa) é a lei estabelecida pela comunidade política. Ninguém pode
alegar “liberdade religiosa” nem “liberdade de expressão” para cometer crimes previstos em lei. “Ninguém
será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as
invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa
fixada em lei” (Art.5º, VIII, CF/88).
 
LEITE, MATHEUS. Liberdade não é uma via de mão única.  G1, 2019. Disponível em:
https://www.ibdr.org.br/publicacoes/2019/9/16/liberdade-no-uma-via-de-mo-nica-davi-lago-no-g1 >
Acesso em: 23 maio 2021.
 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
ALTERNATIVAS
Ataques a templos religiosos de religiões as quais consideramos impróprias ou contra os valores morais são
inerentes à liberdade de expressão.
As leis brasileiras não preveem o enquadramento de ataques violentos a outras religiões enquanto crimes passíveis
de punição.
Todos têm direito à liberdade religiosa, porém a manifestação de determinadas crenças podem ser coibidas mediante
vontade social.
A liberdade religiosa é protegida pela Constituição Federal, cabendo o enquadramento daqueles que venham a
cometer crimes ligados à intolerância religiosa
A comunidade religiosa tem proteção legal para construir novas legislações em seu favor em detrimento da ação da
comunidade política.
8ª QUESTÃO
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Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do
§ 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:
I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as
Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;
II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais
entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que
recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou
mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros
instrumentos congêneres.
Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se à parcela dos
recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam
legalmente obrigadas.
Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à
informação e devem ser executados em conformidade com osprincípios básicos da administração pública e
com as seguintes diretrizes:
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;
V - desenvolvimento do controle social da administração pública.
 
BRASIL. LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm > Acesso em: 21 maio 2021.
  
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir.
  
I. Não há previsão legal de sigilo sobre quaisquer informações acerca dos atos praticados pelos agentes
públicos.
II. A Lei de acesso à informação prevê a divulgação dos dados sobre atos do governo apenas mediante
reivindicação da sociedade.
III. Entidades privadas sem fins lucrativos que recebam verba governamental devem dar publicidade às
informações acerca de tais valores. 
 
É correto o que se afirma em
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
9ª QUESTÃO
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TEXTO 1
 
O conceito contemporâneo de cidadania se estendeu em direção a uma perspectiva na qual cidadão não é
apenas aquele que vota, mas aquela pessoa que tem meios para exercer o voto de forma consciente e
participativa. Portanto, cidadania é a condição de acesso aos direitos sociais (educação, saúde, segurança,
previdência) e econômicos (salário justo, emprego) que permite que o cidadão possa desenvolver todas as
suas potencialidades, incluindo a de participar de forma ativa, organizada e consciente, da construção da
vida coletiva no Estado democrático
 
BONAVIDES, Paulo; MIRANDA, Jorge; AGRA, Walber de Moura. Comentários à Constituição Federal de
1988. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2009. p. 7. Texto de José Luis Quadros de Magalhães.
 
TEXTO 2
TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
 
Capítulo I - Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança
e à propriedade, nos termos seguintes:
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o
exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania
e à cidadania;
LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os atos necessários
ao exercício da cidadania.
 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal:
Centro Gráfico, 1988.
 
Partindo dessas informações, analise as afirmações a seguir.
 
I. O conceito de cidadania está diretamente relacionado ao direito ao voto, assim, estrangeiros não podem
ser vistos como cidadãos fora de seus países por não poderem votar.
II. Na contemporaneidade, o conceito de cidadania foi expandido e, para além do voto, está relacionado à
garantia de direitos sociais básicos a todos os indivíduos.
III. O indivíduo que não participa das eleições perde seu status de cidadão por não praticar uma das
prerrogativas para a cidadania de acordo com a Constituição.
 
É correto o que se afirma em
ALTERNATIVAS
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I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
10ª QUESTÃO
Todos os anos, a Oxford Dictionaries, departamento da Universidade de Oxford responsável pela publicação
de dicionários, elege uma nova palavra para língua inglesa. No ano de 2016, o termo escolhido foi “post-
truth”, que em português significa pós-verdade. Tal termo tem a ver com o atual quadro de vasta
disseminação de boatos na internet, ocorrendo paralelamente um enfraquecimento do poder de influência
da Imprensa Tradicional, que observa a migração de seu público para esses sites não confiáveis.  Leia a
seguir trecho da reportagem do Nexo Jornal repercutindo o anúncio da Oxford Dictionaries.
 
“Além de eleger o termo, a instituição definiu o que é a “pós-verdade”: um substantivo “que se relaciona ou
denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência em moldar a opinião pública do que
apelos à emoção e a crenças pessoais”. 
A palavra é usada por quem avalia que a verdade está perdendo importância no debate político. Por
exemplo: o boato amplamente divulgado de que o Papa Francisco apoiava a candidatura de Donald Trump
não vale menos do que as fontes confiáveis que negaram esta história. 
Segundo a Oxford Dictionaries, o termo “pós-verdade” com a definição atual foi usado pela primeira vez em
1992 pelo dramaturgo sérvio-americano Steve Tesich. Ele tem sido empregado com alguma constância há
cerca de uma década, mas houve um pico de uso da palavra, que cresceu 2.000% em 2016.
“‘Pós-verdade’ deixou de ser um termo periférico para se tornar central no comentário político, agora
frequentemente usado por grandes publicações sem a necessidade de esclarecimento ou definição em suas
manchetes”, escreve a entidade no texto no qual apresenta a palavra escolhida.”
 
FÁBIO, André Cabette. O que é ‘pós-verdade’, a palavra do ano segundo a Universidade de
Oxford.  Disponível em < goo.gl/LYQ3q8>. Acesso em: 15 maio 2021.
 
A partir das informações apresentadas, analise as afirmações a seguir.
 
I. Mesmo com o grande alcance das novas mídias sociais advindas da revolução digital, a imprensa oficial
continua monopolizando o mercado da informação.
II. No contexto da pós-verdade, os indivíduos se deixam levar por sentimentos e crenças e acabam
acreditando em notícias falsas.
III. O pico do uso do termo pós-verdade ocorreu em 2016, tornando-se um assunto de grande importância
para a esfera política.
 
É correto o que se afirma em
ALTERNATIVAS
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I, apenas.
II, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.

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