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Formação da cavidade oral

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FORMAÇÃO DA CAVIDADE ORAL
GLÂNDULAS SALIVARES E DOS ARCOS FARÍNGEOS
· 3ª semana: notocorda formada e formação do tubo neural (foto).
· Mesoderma paraxial: músculos da cabeça, estriado esquelético do tronco e membros, esqueleto exceto crânio; derme da pele e tecido conjuntivo.
· Mesoderma intermediário: sistema urogenital, incluindo gônadas e glândulas acessórias.
· Mesoderma lateral: tecido conjuntivo e músculos de vísceras, membrana serosas da pleura, pericárdio e peritônio, coração primitivo, sangue e células linfáticas, baço e córtex da suprarrenal. 
· Crista neural: gânglios e nervos cranianos sensitivos, medula da suprarrenal, células pigmentares, cartilagem de arcos faríngeos, mesênquima e tecido conjuntivo da cabeça, cristas bulbares e canais do coração.
· Células com plasticidade e intensa migração. 
· Migração de células da crista neural para suas localizações finais na região de cabeça e pescoço. 
· As células da crista neural originam-se do neuroectoderma das regiões do encéfalo anterior, médio e posterior, migrando ventralmente para os arcos faríngeos, e rostralmente para em torno do encéfalo anterior (região facial).
 
APARELHO FARÍNGEO (BRANQUIAL)
· Início do desenvolvimento: quarta semana – células da crista neural migram para a futura região do pescoço, formando as massas mesenquimais, que vão dar origem aos arcos faríngeos.
· A sinalização sonic hedghog tem uma papel importante na formação dos primeiros arcos faríngeos.
· O primeiro par de arcos faríngeos, o primórdio da mandíbula e da maxila, surge como elevações da superfície lateral da faringe em desenvolvimento.
· Além disso, o arco faríngeo tem uma proeminência mandibular, que forma a mandíbula. 
· Os arcos são separados por sulcos faríngeos externamente. Já internamente, são separados por bolsas faríngeas. 
· Esses sulcos são numerados em uma sequência cefalocaudal.
· Inicialmente o arco consiste em um núcleo mesenquimal revestido externamente por ectoderma e internamente por endoderma.
· Ao final da 4 semana: 4 pares de arcos faríngeos visíveis externamente.
· Os sistemas respiratório, urinário e digestório iniciam sua formação na quarta semana.
· O 5º e o 6º par são rudimentares, ou seja, se degeneram.
 
· O aparelho faríngeo é constituído de:
· Arcos faríngeos
· Sulcos faríngeos
· Bolsas faríngeas
· Membranas faríngeas – ocorre quando o ectoderma se encontra com o endoderma, sem ter parte do mesoderma. 
· Arco braquial típico:
· Um arco aórtico (vaso) – se origina do tronco arterioso do coração primitivo e passa ao redor da faringe primitiva para entrar da aorta dorsal. 
· Um bastão cartilaginoso (esqueleto do arco)
· Um componente muscular (cabeça e do pescoço)
· Um nervo (supre a mucosa e os músculos derivados do arco). – esse nervo vem das células da crista neural que migraram para essa região. 
DESENVOLVIMENTO DA CAVIDADE ORAL E GLÂNDULAS SALIVARES
· Palato
· Língua 
· Dentes
DESENVOLVIMENTO DO PALATO
· O sistema faríngeo inicia sua formação na quarta semana. 
· O palato começa a se desenvolver durante a sexta semana. 
· Enquanto isso está se formando, a língua também está.
· Dois primórdios embrionários: palato primário anterior (pré-maxila – formato de Y) e o palato secundário (prateleiras palatinas ou processos laterais – projeções mesenquimais). 
· O palato primário forma o aspecto anterior/linha média da maxila e a parte maxilar. No adulto, representa somente uma pequena parte do palato duro. 
· Internamente e externamente, sempre há uma busca para a linha média. 
· Rafe palatina é uma sutura. 
· Essa sutura acontece entre o palato primário e secundário. 
· A intumescência lateral direita e esquerda podem ser chamadas de prateleiras palatinas. 
· 7 e 8ª semana: processos laterais se alongam e movem-se para uma posição horizontal superior a língua, aproximando-se para fundir na linha média.
· 12ª semana: osso forma-se gradualmente no palato primário e ocorrem extensões ósseas a partir dos ossos maxilares e palatinos: palato duro.
· Forame incisivo: onde o palato primário e o palato secundário se unem.
· O palato secundário (posterior) se divide em palato duro e palato mole. 
FENDA LABIAL E FENDA DO PALATO
· Período crítico de desenvolvimento: fim da 6ª semana ao início da 9ª semana. (total: 12 semanas)
· Se em uma ultrassom, durante a 10ª semana, for verificado um espaço na formação do palato, não pode-se considerar que há uma má-formação, haja vista que esse só termina sua formação na 12ª semana. 
· Se na 15ª apresentar esse espaço, há a má-formação, conhecida como fenda palatina. 
· Quando tem ruptura no palato, também tem ruptura do lábio.
· Casos de fendas labiais são mais comuns. 
· Tem que esperar o desenvolvimento para realizar a cirurgia.
· Existem vários casos de formação dos lábios e do palato:
· A: lábio e palato normais
· B: úvula fendida
· C: fenda unilateral do palato posterior. A fenda parou no forame incisivo. Sua origem embrionária é a falta de aproximação da da prateleira palatina esquerda.
· D: fenda bilateral do palato posterior. Falta de aproximação das duas prateleiras palatinas. 
· E: fenda unilateral completa do lábio e do processo alveolar da maxila com fenda unilateral do palato anterior. 
· Pra ser completa, tem que envolver os dois palatos, o lábio e o processo alveolar. 
· Os dentes estão fixados nos alvéolos. Assim, o processo alveolar é a região onde estão todos os dentes.
· PROVA – imagem
· F: fenda bilateral completa do lábio e dos processos alveolares da maxila com fenda bilateral do palato anterior.
· G: fenda bilateral completa do lábio e dos processos alveolares da maxila com fenda bilateral do palato anterior e fenda unilateral do palato posterior.
· H: fenda bilateral completa do lábio e dos processos alveolares da maxila com fenda bilateral do palato com fendas bilaterais completas dos palatos anterior e posterior. 
DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA
· Final da 4ª semana.
· Se inicia com o aparecimento de uma elevação no assoalho da faringe primitiva, chamada de tubérculo lingual mediano (broto da língua)
· Broto mediano (assoalho da faringe) – mesênquima do 1º
· arco (origina também tecido conjuntivo e vasos da língua)
· Brotos distais da língua: crescem de cada lado e fundem-se, formando os 2/3 anteriores da língua (parte oral). 
· Os três tubérculos linguais resultam da proliferação do mesênquima nas partes ventromediais do primeiro par de arcos faríngeos.
· O local de fusão dos tubérculos linguais laterais é indicado pelo sulco mediano da língua e internamente pelo septo lingual fibroso. 
· Músculos da língua: mioblastos do somito occipital.
DESENVOLVIMENTO DOS DENTES 
· Dois conjuntos de dentes:
· Dentes decíduos (primários)
· Dentes permanentes (secundários)
· Vem do ectoderma oral que forma o esmalte do dente.
· Mesoderma 
· Células da crista neural – é responsável pela formação da polpa (nervo) do dente.
· As lâminas dentárias são intumescências do ectoderma. Quando ocorre sua descida para o mesoderma, ela forma o broto dos dentes.
· Odontogênse: indução do mesênquima da crista neural sobre o ectoderma supra-adjacente.
· É um processo contínuo, didaticamente dividido em estágios.
· Os primeiros brotos surgem na região mandibular anterior.
· Em seguida, temos a região maxilar anterior com progressão posterior em ambas as arcadas.
· Primeira indicação: início da sexta semana com espessamento do epitélio oral. Lâminas dentárias em forma de U
ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DOS DENTES 
· Quando tem uma cárie na ponta, tem que colocar um material para restaurar a área danificada, haja vista que a área não tem capacidade de regeneração (esmalte do dente).
· Quando a cárie está próxima do nervo, coloca um medicamento para a dentina se regenerar, haja vista que ela possui essa capacidade. 
· Cronologia da erupção dos dentes. 
FORMAÇÃO DAS GLÂNDULAS SALIVARES
· Tem um epitélio. Esse epitélio desce e inicia a formação da glândula. 
· Endócrinas ou exócrinas.
· 6ª e 7ª semana: broto epitelial na cavidade oral. Asextremidades desses brotos crescem no mesênquima subjacente. 
· O tecido conjuntivo das glândulas é derivado das células da crista neural. 
· Todo o tecido parenquimatoso (secretor) surge da proliferação do epitélio oral.
· PARÓTIDAS: Primeiras a aparecerem (6ª semana). 
· Brotos surgem no revestimento ectodérmico na periferia do estomodeu e crescem em direção as orelhas, formando cordões.
· Secreções com 18 semanas.
· SUBMANDIBULARES: aparecem no final da 6ª semana como brotos endodérmicos no soalho do estomodeu (boca primitiva). 
· Ácinos dom 12 semanas e secreção com 16 semanas.
· SUBLINGUAIS: Aparecem com 8 semanas como brotos endodérmicos no sulco paralingual que se ramificam e formam ductos no soalho da boca.

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