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GESTAÇÃO, PARTO E PUERPÉRIO OBJETIVO DO TEXTO: ● Conhecer os aspectos emocionais (sentimentos, ansiedades) relacionados à gravidez, ao parto e puerpério. Assim a equipe de saúde pode realizar um bom atendimento, orientando, de forma adequada, a gestante e seu companheiro. • A descoberta da gestação e o sentimento de finalmente ter se tornado “mulher” (poder, capacidade, realização), devido a supervalorização da fertilidade e maternidade pela sociedade. SENTIMENTOS PRESENTES NA GRAVIDEZ: • Ambivalência; existência simultânea (com a mesma intensidade) de dois sentimentos ou duas ideias com relação a uma mesma coisa e que se opõem • Afastamento do casal; • Percepção da gravidez primeiramente pelo filho mais velho e a possível surgimento de comportamentos regressivos (infantilidade) por parte deste; • Os movimentos do feto representam a dissociação entre mãe e bebê; • As alterações no corpo da gestante despertam as fantasias de ser rejeitada pelo marido; • Crescimento da barriga leva ao aumento do desequilíbrio; • Com a proximidade do parto, aumentam os terrores de morte (tanto da mãe como do bebê). WINNICOTT: “PREOCUPAÇÃO MATERNA PRIMÁRIA”, que consiste num estado onde a sensibilidade da mãe é mais intensa, que se inicia durante a gestação e se estenderia até algumas semanas após o parto, permitindo à mãe ficar mais identificada com o bebê, o que a auxiliará melhor nos seus cuidados. PARTO: ansiedade aumentada e o temor de ser ferida e perder os genitais PARTO IDEAL: Aquele que é realizado pela equipe médica que acompanhou a gestante durante todo o pré-natal. Parto Normal: mãe ativa e participativa (sensação de competência). Parto Cesária: mãe passiva, o uso de anestésicos e as drogas depressoras podem afetar o comportamento do bebê. PUERPÉRIO: • Dequitação da placenta (do ponto de vista físico); • Delimitação entre o “perdido” (gravidez) e o “adquirido” (bebê) (SOIFER). O sentimento de “preocupação materna primária” (Winnicott) auxilia as mães a cuidarem melhor de seus bebês: “... A atitude da mulher como mãe depende de vários fatores: seu desenvolvimento, a identificação com a própria mãe, a aceitação do seu papel feminino e de mãe e das suas próprias experiências pessoais”. PRINCIPAIS MEDOS: • Saúde e futuro do filho; • Dúvidas sobre a capacidade para cuidá-los; • Ciúmes do (s) filho (s) mais velhos. (sentimento de regressão – infantilidade, quer atenção da mãe, quer voltar a mamar) • A maior preocupação neste momento é com a “depressão pós-parto”, portanto é de suma importância estimular a amamentação que auxiliará a amenizar o trauma do nascimento. • É de suma importância nesse momento estimular a amamentação que auxiliará a dupla mãe-bebê a amenizar o trauma do desmame. • Na sociedade atual: as exigências econômicas trazem conflitos em relação ao papel da mulher (mãe x esposa x profissional). • A importância e dificuldades no papel do pai: auxilia e protege a dupla mãe-bebê, permitindo que a mulher desempenhe seu papel de mãe com segurança e tranquilidade, ao mesmo tempo em que tem que lidar com o afastamento da esposa por conta dos cuidados despendidos por esta com o bebê.
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