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VISÃO OBJETIVOS “Óculos” ➔ Compreender a morfofisiologia da visão e a formação da imagem ➔ Entender a mobilidade ocular ➔ Arrolar quais são os tipos de problemas visuais e suas respectivas correções ESTRUTURAS ACESSÓRIAS Incluem as pálpebras, os cílios, as sobrancelhas, o aparelho lacrimal (produtor de lágrimas) e os músculos extrínsecos do bulbo do olho. PÁLPEBRAS FUNÇÕES: Abrem os olhos durante o sono, protegem os olhos da luz excessiva e de objetos estranhos e espalham as secreções lubrificantes pelos bulbos dos olhos. MUSCULO ELEVADOR DA PÁLPEBRA: A pálpebra superior é mais móvel que a inferior, por possuir o músculo elevador da pálpebra, inervado pelo 3° par de nervos cranianos (oculomotor). FISSURA PALPEBRAL; espaço entre as pálpebras superior e inferior COMISSURAS PALPEBRAIS: são os ângulos existentes na região da fissura palpebral. Existem dois tipos: a lateral e a medial. TARSO: É o tecido conjuntivo que dá forma a pálpebra, que as sustentam. GLÂNDULAS TARSAIS: secretam um líquido que ajuda a manter as pálpebras aderidas uma na outra. Inflamação causa o calázio. TÚNICA CONJUNTIVA PALPEBRAL: reveste a parte interna da pálpebra e a superfície exposta da córnea CÍLIOS E SOBRANCELHAS FUNÇÃO: Ajudam a proteger o bulbo do olho de objetivo estranhos, da transpiração e da incidência direta dos raios solares. GLÃNDULAS CILIARES SEBÁCEAS; ficam na base dos folículos pilosos dos cílios e liberam lubrificante. Sua inflamação causa o terçol. APARELHO LACRIMAL FUNÇÃO: produzem e drenam o líquido lacrimal no processo denominado lacrimação. A lágrima protege, limpa, lubrifica e umedece o bulbo do olho. GLÂNDULAS LACRIMAIS: secretam as lágrimas. São inervadas por fibras parassimpáticas dos nervos faciais (7° par). A lágrima é uma solução aquosa contendo sais, um pouco de muco e a lisozima, uma enzima bactericida protetora. DÚCTULOS EXCRETORES: removem as lágrimas da conjuntiva superior palpebral, que passam para a face anterior do bulbo PONTOS LACRIMAIS; Daí, a lágrima entra por duas aberturas pequenas denominadas pontos lacrimais CANALÍCULOS LACRIMAIS; daí, as lágrimas passam por dois ductos, os canalículos, que levam elas até o saco lacrimal e do saco lacrimal para o ducto. SACO LACRIMAL: uma infecção causa a dacriocistite, que resulta no bloqueio dos ductos DUCTO LACRIMONASAL: conduz a lágrima para a cavidade nasal, onde se mistura com o muco OLHOS LACRIMEJANTES: Normalmente as lágrimas são removidas rapidamente, no entanto, quando uma substancia irritante entra em contato com a conjuntiva, as glândulas são estimuladas. CHORO: apenas os seres humanos tem essa capacidade. É uma resposta a um estimulo parassimpático, que promove a produção excessiva de lágrima que pode preencher a cavidade nasal, promovendo a coriza. MÚSCULOS EXTRÍNCECOS FUNÇÃO: motricidade ÓRBITAS: depressão ossea onde ficam esses músculos CORPO ADIPOSO DA ÓRBITA: ao redor MÚSCULOS RETOS: superior, inferior, lateral e medial MÚSCULOS OBLÍQUOS; superior e inferior NERVOS: inervados pelo Oculomotor, Troclear e pelo Abducente, 3°, 4° e 6° par. BULBO DO OLHO É a estrutura esférica que se localiza no globo ocular. Anatomicamente sua parede consiste em três camadas: túnica fibrosa, vascular, interna. Além disso é composto por íris, cavidade do segmento anterior e cavidade postrema (vítria). TÚNICA FIBROSA Camada superficial do olho que consiste na: córnea anterior e na esclera posterior. CÓRNEA (porção anterior da túnica) FUNÇÃO: Revestimento transparente que recobre a íris colorida. É curva e ajuda a luz focar na retina. COMPOSIÇÃO: É composto por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado (externa), por fibras colágenas e fibroblastos (face média) e epitélio pavimentoso simples (interna). Sua porção central recebe oxigênio, por isso, as lentes de contato devem ser permeáveis para que o oxigênio passe através dela. ESCLERA (porção posterior da túnica) FUNÇÃO: Dá o formato ao bulbo do olho, torna-o mais rígido, protege suas partes internas e age como um local de fixação dos músculos extrínsecos do bulbo. COMPOSIÇÃO: É uma camada de tecido conjuntivo denso, compostos por fibras colágenas e fibroblastos. Cobre todo o olho, exceto a córnea. SEIO VENOSO DA ESCLERA: Responsável por drenas o humor aquoso. Fica na junção da esclera com a córnea. TÚNICA VASCULAR OU ÚVEA É a camada média do bulbo. Composta: CORIOIDE (porção posterior da túnica) FUNÇÃO: Reveste a maior parte da face interna da esclera. É altamente vascularizada, fornecendo nutrientes para a face posterior da retina. MELANÓCITOS; Contém também melanócitos que produzem o pigmento melanina (confere sua cor marrom- escura) que absorve os raios solares dispersos, evitando a reflexão e a dispersão de luz dentro do bulbo. Por isso os albinos precisam usar óculos de sol mesmo em ambientes fechados, pois mesmo uma luz moderadamente forte é percebida como ofuscante por causa da dispersão da luz. CORPO CILIAR (porção anterior da túnica) COMPOSIÇÃO: Assim como o corióide, possui a cor marrom-escura, devido à presença de melanócitos. É composto pelos processos ciliares e pelos músculos ciliares. PROCESSOS CILIARES: Os processos ciliares são protusões ou pregas na face interna do corpo ciliar que contém capilares secretores de humor aquoso. MÚSCULO CILIAR; O músculo ciliar é liso e provoca tensão das fibras zonulares, alterando o formato da lente e adaptando-a para a visão de perto ou de longe. FIBRAS ZONULARES: Essas fibras zonulares são fibrilas finas e ocas de tecido conjuntivo que se liga à lente e ao processo ciliar, fica entre essas estruturas ÍRIS (porção mediana da túnica) COMPOSIÇÃO: Parte colorida do bulbo, tem formato de rosca achatada, esta suspensa entre a córnea e a lente, é formada por melanócitos e fibras musculares lisas circulares e radiais. MELANÓSCITOS; A quantidade de melanina da íris determina a cor do olho: marrom/preto (grande), azul (baixa), verde (moderada). FUNÇÃO: Tem função principal de regular a quantidade de luz que entra no bulbo através da pupila (abertura no centro da íris). PUPILA: Ao olhar para a pupila, ela parece preta pois o fundo do olho é altamente pigmentado (corióide e retina), mas ao incidirmos uma luz, a luz refletida é vermelha por causa dos vasos sanguíneos da superfície da retina (olhos vermelhos do flash). REFLEXOS AUTÔNOMOS; Reflexos autônomos regulam o diâmetro da pupila em resposta à luminosidade: a luz brilhante estimula fibras parassimpáticas no nervo oculomotor (3° par) a contrair as fibras circulares do “músculo esfíncter da pupila” da íris, promovendo a diminuição do tamanho da pupila (constricção). Já a luz fraca estimula os neurônios simpáticos a estimulas as fibras radiais do “músculo dilatador da pupila” a se contraírem, promovendo o aumento da pupila (dilatação) TÚNICA INTERNA RETINA A túnica interna é a própria retina. É a camada mais interna do olho e consiste no início da via visual EXAME FÍSICO: pode ser visualizada com o oftalmoscópio, que fornece uma visão amplificada da retina - do disco óptico, dos vasos sanguíneos (artéria e veia centrais), da mácula lútea, da fóvea central e do nervo óptico (2° par). A superfície da retina é o único local do corpo em que os vasos sanguíneos podem ser observados diretamente e avaliados buscando mudanças patológicas. DISCO ÓPTICO: é o local onde o nervo óptico deixa o bulbo ARTÉRIA CENTRAL DA RETINA; remo da artéria oftálmica que se espalha pela retina nutrindo sua face anterior VEIA CENTRAL DA RETINA: a que drena o sangue da retina através do disco do nervo óptico EXTRATO PIGMENTOSO: lâmina de células epiteliais contendo melanina (absorção luminosa) localizados entre a corióide e a parte central neural da retina. EXTRATO NERVOSO (sensitivo):é uma parte do encéfalo que processa os dados visuais antes de enviar o impulso nervoso para os axônios do nervo óptico CAMADAS NEURONAIS: existem três camadas distintas de neurônios retinais, a celular ganglionar, celular bipolar e fotorreceptora, que são divididas por zuas zonas: camadas sinápticas interna e externa, onde os contatos sinápticos são realizados. A luz passa pela camada fotorreceptora→sináptica externa→ bipolar→sináptica interna→ganglionar, nesta ordem. CAMADA FOTORRECEPTORA: as células fotorreceptoras são especializadas em converter os raios e luz em impulsos nervosos. Existem dois tipos: cones e bastonetes. A partir desses fotorreceptores a informação flui da pelas camadas sináptica externa, bipolar, sináptica interna e ganglionar, como já dito anteriormente. CONES: são estimuladas por luz forte e permitem a visão colorida, que é resultado do estímulo de várias combinações dos três tipos de cones – os azuis, verdes e vermelhos. A maior parte das nossas experiências visuais é mediada pelo sistema de cones, cuja perda produz cegueira legal. BASTONETES; nos permitem enxergar em ambientes de pouca luz. Como não fornecem visão colorida, enxergamos apenas preto, branco e tons de cinza. Os bastonetes são mais sensíveis que os cones CAMADA CELULAR BIPOLAR: nessa camada, além de células bipolares, há também as células horizontais e amácrinas, que forma circuitos neurais direcionados as células bipolares e ganglionares. CAMADA CELULAR GANGLIONAR: formada por células ganglionares. Os axônios das células ganglionares se estendem até o disco do nervo óptico e deixam o bulbo pelo nervo óptico. O disco do nervo óptico é chamado de ponto cego, pois como ele não contém cones e bastonetes, não é possível ver imagens que alcancem este ponto MÁCULA LÚTEA; é o centro exato da parte posterior da retina FÓVEA CETRAL; é uma pequena depressão no centro da mácula, que contém apenas cones. É a área de maior acuidade visual ou resolução. O principal motivo pelo qual você move sua cabeça e seus olhos quando vê enquanto algo é para colocar as imagens de interesse na fóvea central. De modo contrário, para visualizar melhor algo de noite, como os bastonetes são mais sensíveis a luz que os cones, você deve virar levemente para um lado do que olhando diretamente para ele. LENTE OU CRISTALINO FUNÇÃO; A lente encontra-se dentro da cavidade do bulbo do olho. É formada por células denominadas cristalinas, organizadas como camadas de uma cebola, compondo o meio refrativo da lente que ajuda a focar as imagens na retina para facilitar a formação da imagem. Esse meio é normalmente transparente e não possui vasos sanguíneos. Além disso, a lente divide o bulbo do olho em duas cavidades: cavidade do segmento anterior e câmera vítrea CAVIDADE DO SEGMENTO ANTERIOR É um espaço anterior da lente, que é dividida em duas câmaras, a anterior e a posterior, de acordo com a posição em relação a íris. Ambas são preenchidas por humor aquoso HUMOR AQUOSO: líquido aquoso transparente que nutre a lente e a córnea. É filtrado para fora dos capilares sanguíneos nos processos ciliares do corpo ciliar. É drenado pelo seio venoso da esclera (canal de Schlemm) – por onde ele retorna ao sangue. CAVIDADE POSTREMA OU VÍTREA É a cavidade posterior do bulbo, que é maior e se encontra entre a lente a retina. Dentro dela se encontra o humor vítreo. HUMOR VÍTREO: é uma substância transparente semelhante a uma geleia que mantém a retina pressionada contra a corióide, dando à retina uma superfície nivelada para recepção de imagens claras. Ao contrário do humor aquoso, o humor vítreo não é constantemente reposto. É formado durante a vida embrionária e consiste principalmente em água, além de fibras colágenas e ácido hialurônico. Também contém células fagocíticas que removem fragmentos, mantendo essa parte do olho límpida para uma visão sem obstruções. Ocasionalmente, conjuntos de fragmentos, chamados fragmentos flutuadores, podem projetar uma sombra sobre a retina e causar o aparecimento de manchar que se movem para dentro e para fora do campo de visão. Isso é comum em idosos e em geral inofensivo. PRESSÃO INTRAOCULAR: Causada pelo acúmulo principalmente de humor aquoso e parcialmente pelo humor vítreo. A pressão mantém o formato do bulbo do olho e evita que ele colapse. Feridas perfurantes no bulbo do olho podem causar a perda de humor, reduzir a pressão e deslocar a retina. FORMAÇÃO DE IMAGENS Para compreender como o olho forma imagens de objetos na retina, é preciso avaliar 3 processos: 1. A refração ou desvio da luz ao passar pela lente e pela córnea→entrada da luz no olho 2. A acomodação/mudança no formato da lente→focar a luz na retina 3. A constrição ou estreitamento da pupila→ restrição da entrada luz Lembrando que, quando a luz entra no olho, passa primeiro pela córnea→humor aquoso→pupila→cristalino→humor vítreo→chega na retina. REFRAÇÃO DOS RAIOS DE LUZ REFRAÇÃO: A refração é um fenômeno que acontece quando a luz passa de um meio para o outro, o qual há desvio da trajetória da luz. REFRAÇÃO OLHO: Assim, conforme os raios de luz penetram no olho, eles são refratados nas faces anterior e posterior da córnea. Após isso, os raios passam pelo cristalino, que será responsável por focar os feixes luminosos na retina. FOCO: CÓRNEA E LENTE. A maior parte do foco (75%) na imagem é alcançado graças ação da refração na córnea. O restante (25%) é realizado pela lente, que atua focando-os na fóvea central, onde a visão é mais nítida. Um objeto distante a 6m ou mais, os raios chegam aos olhos praticamente paralelos. Já um objeto a menos de 6 m emite raios de luz que chegam dispersos/divergentes e não paralelos aos olhos. CARACTERÍSTICAS DA IMAGEM: As imagens a serem focadas na retina, além de serem invertidas (de cabeça para baixo) também sofrem inversão da direita para a esquerda. O encéfalo é o responsável por interpretar as imagens visuais ou corrigi-las pela sua orientação espacial. ACOMODAÇÃO E PONTO DE VISÃO LENTE CONVEXA: convergência dos raios luminosos, curva para fora LENTE CÔNCAVA: divergência dos raios luminosos, curva para dentro ACOMODAÇÃO: ocorre quando a lente aumenta sua curvatura para tornar-se mais convexa e promover a convergência dos raios na retina. A acomodação ocorre quando se quer visualizar objetos próximos • OBJETO LONGE: musculo ciliar relaxado, lente encontra-se achatada, pois é alongada em todas as direções pelas fibras zonulares. • OBJETO PRÓXIMO: músculo ciliar em contrai, puxa o processo ciliar e a corióide na direção da lente. Essa ação tensiona a lente e as fibras zonulares, tornando a lente mais esférica (mais convexa), aumentando a capacidade de foco e causando maior convergência dos raios de luz. PONTO PRÓXIMO DE VISÃO: é a distância mínima do olho a partir da qual um objeto pode ser focalizado, com nitidez, com acomodação máxima, que é de cerca de 10 cm em um adulto jovem. CONSTRIÇÃO DA PUPILA É a diminuição do diâmetro da circunferência através da qual a luz entra no olho e é causada pela contração dos músculos circulares da íris. Regula a quantidade de luz que entra nos olhos. Esse reflexo autônomo ocorre simultaneamente com a acomodação e evita que os raios de luz entrem no olho através da periferia da lente, pois estes iriam borrar a visão. FISIOLOGIA DA VISÃO A visão é vital para o ser humano e depende do funcionamento de receptores sensitivos localizados nos olhos. FOTORRECEPTORES E FOTOPIGMENTOS FOTORECEPTORES: responsáveis por captar os estímulos luminosos e convertê-los em impulso nervoso. São eles os cones e os bastonetes. Ambos possuem dois segmentos, um externo e um interno, este onde fica o núcleo FOTOPINGMENTOS: É uma proteína do segmento externo dos receptores que produz o impulsonervoso diante do estímulo luminoso. Essa proteína colorida sofre mudanças estruturais quando absorve a luz, que inicia eventos que levam a produção de um potencial. • BASTONETES: rodopsina é o único fotopigmento • CONES: três diferentes fotopigmentos. Os fotopigmentos associados a visão possuem duas partes: • OPSINA: glicoproteína • RETINAL: derivado da vitamina A, ou seja, formado aa partir do caroteno ingerido na alimentação de vegetais alaranjados, como a cenoura. PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÕES NA RETINA Dos fotorreceptores, o impulso segue pelas células bipolares até chegar na camada ganglionar. Os axônios ganglionares da retina despolarizam e fornecem informações da retina para o encéfalo, deixando o bulbo do olho como nervo óptico (II). VIA ENCEFÁLICA E CAMPOS VISUAIS Os axônios dos nervos ópticos (II|) percorrem o seguinte caminho: QUIASMA ÓPTICO: ponto de cruzamento, algumas fibras passam para o outro lado TRATO ÓPTICO; feixe de axõnios NÚCLEO GENICULADO LATERAL: muitos axônios do trato óptico entram no tálamo RADIAÇÕES ÓPTICAS: do trato ótico saem as radiações ópticas, que se projetam até a região do lobo occipital denominada sulco calcarino, de onde atingem as áreas visuais corticais ÁREAS VISUAIS PRIMÁRIAS: ficam nos lobos occipitais do córtex cerebral (área 17), onde ocorre a percepção visual Do trato óptico, alguns axônios podem ir: COLÍCULO SUPERIOR: alguns axônios do trato óptico entram no colículo superior, que controla os músculos extrínsecos do bulbo do olho NÚCLEOS PRÉ-TECTAIS: certos axônios entram dos tratos ópticos entram no colículo superior, que controlam os reflexos de acomodação e pupilar CAMPOS VISUAIS: toda a área que pode ser vista pelo olho. Como nossos olhos estão localizados anteriormente nas nossas cabeças, os campos visuais dos dois olhos se sobrepõem consideravelmente e essa região de sobreposição chamamos de campo de visão binocular. Devido a isso, também dizemos que possuímos visão binocular, por causa da grande região que os dois olhos se sobrepõem. Além disso, o campo visual de cada olho é dividido em: metade nasal/central e a outra metade temporal/periférica. A informação visual proveniente da metade direita de cada campo visual é transmitida para o lado esquerdo do encéfalo e vice-versa. CAMPO NASAL: parte dos raios de luz que penetram pela região do campo nasal são direcionados para a metade temporal da retina (vão para o outro lado) CAMPO TEMPORAL: parte dos raios de luz que penetram pelo campo temporal são direcionados para a metade nasal da retina (cruzam para o outro lado) PROBLEMAS VISUAIS OLHO EMÉTROPE: olho normal, no qual é possível focalizar uma imagem de um objeto. MIOPIA: dificuldade em visualizar objetos distantes. A imagem é convergida para a frente da retina, devido à presença de bulbo muito alongado em relação a capacidade de foco da córnea e da lente, ou quando a lente é mais espessa do que o normal. Correção: Lente divergente (côncava) HIPERMETROPIA: dificuldade de visualizar objetos distantes. A imagem é convergida atrás da retina, devido á presença de bulbo encurtado em relação a capacidade de foco da córnea e da lente ou devido à lente mais fina do que o normal. Correção: Lente convergente (convexa) ASTIGMATISMO: visão “borrada” ou distorcida, devido a curvatura irregular da lente ou da córnea, fazendo com que a imagem fique fora de foco. Correção: Lente corretora: cilíndrica PRESBIOPIA: dificuldade de visualizar objetos próximos, devido a perda da elasticidade da lente diante do envelhecimento. Inicia-se normalmente por volta dos 40 anos de idade. Correção: lente bifocais REFERÊNCIAS TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 12ª. edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2010.
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