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FEMAF Brenda

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8
FACULDADE DE EDUCAÇÃO MEMORIAL ADELAIDE FRANCO - FEMAF
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
STEFANY BRENDA DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NO CONTEXTO ESCOLAR: Uma revisão bibliográfica 
Pedreiras-MA
2021
STEFANY BRENDA DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NO CONTEXTO ESCOLAR: Uma revisão bibliográfica 
Monografia apresentada ao Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade de Educação Memorial Adelaide Franco – FEMAF, como parte do requisito necessário para a obtenção do titulo de Licenciado em Educação Física.
Orientadora: Profª. Morgana Luísla de Sousa Rios da Costa
Pedreiras-MA
2021
STEFANY BRENDA DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NO CONTEXTO ESCOLAR 
Monografia apresentada ao Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade de Educação Memorial Adelaide Franco – FEMAF, como parte do requisito necessário para a obtenção do titulo de Licenciado em Educação Física.
Orientadora: Profª. Morgana Luísla de Sousa Rios da Costa
Aprovado em: ___/___/_____
Nota: _____
BANCA EXAMINADORA
______________________________________________________
Profª. Morgana Luísla de Sousa Rios da Costa
ORIENTADORA
_____________________________________________________
Examinador 1
_____________________________________________________
Examinador 2
À Cecilia, sábia mulher e mãe dedicada, que conduziu e incentivou minha educação formal.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente а Deus, pоr ser essencial еm minha vida, autor dе mеυ destino, mеυ guia, socorro presente nа hora dа angústia. 
A minha mãе, Cecilia, por todos os momentos de incentivo mesmo que por vezes parecesse impossivel para mim, ela com sua sabedoria sempre deu todo apoio e me fez voltar a sonhar com esta realização.
Aos amigos, que sempre estiveram ao meu lado, pela amizade incondicional e pelo apoio demonstrado ao longo de todo o período de tempo em que me dediquei a este trabalho.
A todos aqueles que contribuíram, de alguma forma, para a realização deste trabalho.
RESUMO
Esta pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica e traz uma reflexão importante sobre a dança no contexto escolar, como componente capaz de oferecer aos alunos um instrumento pedagógico, por vezes considerado incomum, mas eficaz que contribui para o desenvolvimento corporal, e também auxilia no processo de ensino e aprendizagem. A Pesquisa aborda a dança vista por outra óptica além do de entretenimento, é mostrada como forma de comunicação e expressão do ser humano, que leva a um modo de percepção do mundo, do outro e de si mesmo. Possui como objetivo principal fazer uma análise da importância da aplicabilidade da dança nas aulas de Educação Fisica. A dança possui características educativas e grande significância como instrumento pedagógico, proporcionando aos alunos oportunidade de desenvolvimento de diversos domínios do comportamento humano, além de possibilitar um ambiente onde é possivel a livre expressão dos pensamentos. 
Palavras-chave: Dança. Contexto escolar. Educação Fisica. Beneficios.
ABSTRACT
This research is a bibliographic review and brings an important reflection on dance in the school context, as a component capable of offering students a pedagogical instrument, sometimes considered unusual, but effective that contributes to body development, and also helps in teaching and learning process. The Research addresses dance seen from another perspective besides entertainment, it is shown as a form of communication and expression of the human being, which leads to a way of perceiving the world, the other and oneself. Its main objective is to analyze the importance of the applicability of dance in Physical Education classes. Dance has educational characteristics and great significance as a pedagogical tool, providing students with the opportunity to develop several domains of human behavior, in addition to enabling an environment where free expression of thoughts is possible.
Keywords: Dance. School context. Physical education. Benefits.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	8
METODOLOGIA	10
A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NO CONTEXTO ESCOLAR	12
HISTÓRIA DA DANÇA	20
EDUCAÇÃO FÍSICA E O ENSINO DA DANÇA 	24
CONCLUSÃO 	28
REFERÊNCIAS 
1. INTRODUÇÃO
Não se pode negar que a dança é uma realidade na vida das pessoas e até parte integrante da cultura de qualquer civilização seja nos dias atuais ou antigamente, encontram-se indícios do uso da dança como forma de expressão, comunicação desde os primórdios da humanidade, usando-a como forma de manifestação social. Dança além de um hobby é também meio de expressão corporal e que por muitas vezes faz com que seu praticante se aprofunde na percepção de si mesmo e também do outro. 
O ser humano sempre teve em si a necessidade de se comunicar tanto com seus próximos, com outros seres humanos, como com as divindades de suas crenças. É possível encontrar estudos que indicam que antes da comunicação ser realizada por meio de linguagem era realizada através do próprio corpo do homem, e a dança é o fruto desse tipo de expressão realizada no inicio. 
Cardoso (2015), diz que a dança é uma linguagem universal onde o individuo pode se perceber, se sentir, conhecer a si mesmo, e principalmente manifestar suas necessidades de comunicação e interação social. Através da dança é possível proporcionar ao individuo experiências com o corpo, situações em que as possibilidades imaginativas são imensas, onde irá ocasionar um melhor desenvolvimento da coordenação motora, equilíbrio e atenção, noções de espaço entre outras coisas.
Gariba e Franzoni (2007) vêm reforçar a ideia de que a dança é utilizada como forma de expressão de emoções e utilizada para exteriorizar tais emoções. Os autores continuam dizendo que o homem primitivo utilizava da expressividade para demonstrar sua relação com o próximo, com os outros e com a natureza e que isso é manifestação social que fez o homem afirmar-se como membro da sociedade que fazia parte. 
Silva et al (2012, p. 38), falam que a dança traz diversos benefícios para o individuo, tanto emocional, intelectual e ate social, “contribuindo para a integração e formação de senso critico em cuidados com a saúde e com o corpo, além de ser um meio educativo de ajudar na promoção da saúde”. 
Esta pesquisa traz uma reflexão importante sobre a dança nos espaços escolares como componente capaz de oferecer aos alunos um instrumento pedagógico, por vezes considerado incomum, mas eficaz que contribui para o desenvolvimento corporal, e também auxilia no processo de ensino e aprendizagem. 
Apesar de que, na maioria das vezes, a dança é utilizada no contexto escolar meramente como entretenimento ou como forma de espetáculo, os benefícios são inegáveis, auxilia no desenvolvimento afetivo, social, coordenação motora grossa e fina, propicia mudanças internas e externas, na forma de expressão com o mundo e consigo mesmo. Azevedo et al (2018, p.142) afirmam ainda sobre o assunto “há um déficit de aprofundamento sobre o tema, a dança nas aulas de educação física escolar não obteve um enfoque como um importante tópico a ser abordado nas aulas”. 
De acordo com os autores supracitados: “a dança é considerada a forma mais antiga de comunicação e expressão do ser humano, no entanto, nos dias atuais, é tratada apenas como complemento em festividades e eventos quando se trata da proposta escolar” (Azevedo et al, 2018, p.143).
O interesse em realizar a pesquisa nesse assunto é tanto por conta da necessidade de aprofundamento pessoal sobre o assunto, já que a dança faz parte integrante da vida da autora e ocupa um lugar importantíssimo tanto pessoal quanto profissional, como a necessidade de aprofundamento de conhecimentos sobre o assunto e sua importância no contexto escolar, portanto esta pesquisa visa contribuir para a classe de educadores físicos, professores e tantos outros que podem se beneficiar com ela.
Com base no exposto o presente estudo buscou responder o problemaque se trata de saber quais os benefícios que as aulas de dança traz para os alunos dentro do contexto escolar, nas aulas de Educação Física. Sendo assim, esta pesquisa apresenta como objetivo geral: Analisar a importãncia da Dança no ambiente escolar e de forma específica, Discutir sobre os aspectos históricos da dança, fazendo conexão com a Educação Fisica escolar e Verificar os benefícios que a Dança proporciona no desenvolvimento dos alunos. 
Este estudo possui relevância, pois é factual os vários benefícios que a dança pode proporcionar à saúde de quem a pratica, tanto para os adultos, quanto para crianças em contexto escolar é indiscutivelmente uma atividade física que melhora a capacidade cardiorrespiratória, fortalece os músculos, entre outros benefícios.
2. METODOLOGIA
O presente trabalho trata-se de uma pesquisa bibliográfica que, como disseram Lima e Mioto (2007), é de uma busca atenta ao objeto de estudo, que não pode ser aleatório e é um conjunto de procedimentos ordenados. Ainda segundo as autoras (2007, p. 38):
Entende-se pesquisa como um processo no qual o pesquisador tem “uma atitude e uma pratica teórica de constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente”, pois realiza uma atividade de aproximações sucessivas da realidade, sendo que esta apresenta “uma carga histórica” e reflete posições frente à realidade.
A pesquisa tem como objeto de estudo a dança no âmbito escolar, sua importância para o desenvolvimento dos alunos. Foram consultadas as seguintes bases de dados: Google Acadêmico, Scielo, PubMed e livros que discutem a temática. Esta pesquisa consiste em uma revisão da literatura qualitativa do tipo narrativo.
Foram utilizados artigos, dissertações e teses que continham informações especificamente sobre o assunto abordado nesse trabalho de conclusão de curso. Número considerável de artigos sobre dança no contexto escolar em geral ou alguma especificidade do tema foram encontrados, mas como se trata de assunto amplo ainda se nota necessario novas pesquisas aprofundando o tema. 
Como exposto a quantidade de estudos realizados considerando a dança como tema principal não pode ser tratado como um número pequeno, porém, o mais notado nesse processo de pesquisa é que mesmo considerando a quantidade, ainda se faz necessário um maior aprofundamento em minúcias do tema, e principalmente estudos que alavanquem a dança ao nivel que ela merece estar, que ainda não ocupa.
O critério de inclusão de artigos foi todos os que continham informações sobre a importância da dança no contexto escolar, trabalhos que demonstravam de forma clara os benefícios da dança dentro do contexto proposto a ser estudado, as melhorias que tal prática traz a seus praticantes. 
O processo de seleção envolveu múltiplos estágios. Inicialmente foi feita a leitura do resumo, para verificação de que os artigos possuíam o necessário para a inclusão. Em seguida foi feita a leitura completa do artigo para a concretização do assunto tratado, realizando uma análise do texto e seu conteudo a fim de averiguar se condizia com o que se pretendia expor para só então concluir que seria possivel a sua inclusão na pesquisa. 
Como critérios de exclusão foram considerados inadequados os estudos com específicidades fora do proposto a ser estudado, como estilos de danças, contexto universitário, assim como resumos que não traziam informações sobre o tema procurado.
3. A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NO CONTEXTO ESCOLAR
Arte em geral possui uma tremenda importância na vida dos seres humanos, e para a criança no contexto escolar não é diferente, pois ela contribui para o desenvolvimento da criatividade e fazendo com que essa criança se torne mais sensível e enxergando o mundo de outra forma, com outros olhos. Servindo como uma grande auxiliar no processo de aprendizagem da criança, que são seres dotados de criatividade e ela precisa ser trabalhada e melhor desenvolvida e a arte torna isso possível (COLETO, 2010).
A arte é vista por crianças de forma diferente dos adultos, quando para este a arte é associada ao que é belo, a exposições, a espetáculos, a estética, enquanto que para as crianças a arte é forma de expressão, pois sua maneira de enxergar o mundo, de viver nele é feita de forma lúdica, a criança busca o que lhe dá prazer (COLETO, 2010).
A educação acompanha o individuo durante toda a sua vida já que está sempre em estado de aprender algo novo. Não existe uma forma única de se educar alguém, não existe um único modelo educacional, a escola não é o único local onde se tem o ensino de algo, porém a escola constitui os conteúdos escolares e compõe uma gama de conhecimentos acumulados (ROCHA e RODRIGUES, 2007).
A dança é considerada sem importância ate dentro do mundo artístico, estando, infelizmente, em um nível inferior de visibilidade quando comparada a outras linguagens artísticas no Brasil, mesmo que definida como um curso superior com suas próprias diretrizes, não conseguiu ainda ocupar seu lugar, que por muitas vezes é ocupado por profissionais do teatro, por exemplo. (STRAZZACAPPA, 2003).
 A dança pode ser representativa, que é quando a dança representa a relação de um grupo social com algo mítico ou religioso, são danças sociais, e possuem finalidade lúdica e educativa, tem também a dança como sendo sensorial, que tem como finalidade a interpretação musical, transmissão de sentimentos, são danças em que o dançarino demonstra sua habilidade e suas emoções em cada movimento (SBORQUIA e GALLARDO, 2002).
Ela é uma atividade física expressiva que permite detalhar a percepção do individuo sobre si mesmo e também sobre os outros, é usada como instrumento pedagógico devido a sua contribuição para o desenvolvimento emocional e na construção e estruturação da personalidade, auxiliando na formação do individuo de forma singular, levando-o a ter maneiras próprias de se expressar, sentir e agir, considerada também como um requisito para a autonomia e liberdade (FERREIRA, VILLELA e CARVALHO, 2010). 
Na dança, o corpo torna-se um meio de interação do indivíduo com o mundo, facilitando o desenvolvimento da consciência corporal e das possibilidades de comunicação com o outro (Godoy et al., 2005), de forma lúdica e prazerosa. 
A dança também facilita a descoberta de limites e potencialidades individuais por meio de vivências corporais. Este processo impacta positivamente os relacionamentos interpessoais e o desenvolvimento do autoconceito e da autoestima (FERREIRA, VILLELA e CARVALHO, 2010,p. 56).
As autoras discorrem que a dança possui uma significância grande como instrumento pedagógico, pois busca estimular a concentração e a sociabilidade, resgata valores culturais, auxilia na formação do senso estético e também é uma atividade lúdica que auxilia no desenvolvimento físico, mental e social (FERREIRA, VILLELA e CARVALHO, 2010).
Dançar não é simplesmente dançar. Dançar no âmbito escolar envolve muito mais fatores que não se pode deixar de lado, afinal, historicamente observamos que nossos professores do Ensino da Arte tornaram-se meros repassadores de conteúdo, onde seus cadernos de planos vêm sendo repassados de geração em geração, mudando somente o contexto de suas capas. Pinto (2015, p.14) busca responder tal sentimento de desvalorização do Ensino das Artes, no que diz respeito ao eixo dança, quando ela define que tal fato ocorre devido à dança “ainda não ser tratada como uma disciplina que tem conhecimento e signos próprios a sua linguagem e pode-se articular-se as demais”. Percebemos no decorrer de nossos estudos que os professores não têm entendimento do que é, como é, ou até mesmo como ensinar dança em suas salas de aulas. Tal afirmativa nos leva a refletir acerca dos caminhos da educação artística, seus desafios e conquistas no campo da educação (OLIVEIRA, 2018, p. 21).
Na dança o individuo tem uma experiência prazerosa, e incorpora através da dança a sua realidade social, fazendo em movimentos a representação das suas experiências vividas, acontecendo de forma simultânea umaapropriação do mundo e a expressão de si mesmo, onde o dançarino busca esse mundo e o ressignifica de forma estética (SARAIVA, 2009).
A dança possui características educativas, sendo uma das principais a identificação da estrutura corporal e a formação da imagem corporal, é uma ação pedagógica em que se pode incluir o desenvolvimento do organismo, buscando prover quaisquer dificuldades que o aluno possa vir a ter em sua constituição nativa ou durante o processo de desenvolvimento, buscando condições para que ele desenvolva de forma plena seus processos corporais mais complexos (SILVA, ALVES e RIBEIRO, 2010).
Para Silva, Alves e Ribeiro (2010, p. 6) 
A dança trata do resgate da própria personalidade, do contato com o lado mais humano através da expressão artística: o indivíduo se expressa e se torna capaz através da arte, que produz e lhe devolve toda a sua potencialidade de viver e de se realizar plenamente. 
Para Gariba e Franzoni (2007, p. 162) 
A dança é importante para a formação humana, na medida em que possibilita experiências dos(as) alunos(as), bem como proporciona novos olhares para o mundo, envolvendo a sensibilização e conscientização de valores, atitudes e ações cotidianas na sociedade.
A dança é historicamente a manifestação cultural mais antiga e ainda assim sua presença na escola é pouca ou quase inexistente, apesar do ensino de Educação Física e Arte estarem cada vez mais ganhando espaço e importância no currículo escolar, a dança possui problemas metodológicos e conceituais e não conseguiu ainda encontrar um foco de conteúdo para cada uma dessas duas disciplinas (SOUSA, HUNGER e CARAMASCHI, 2014).
Furtado (2012, p. 20), a respeito da dança diz que ela “é uma atividade rítmica e expressiva com gestos de sentimentos imaginados e pertencente à própria pessoa, podendo ser influenciada pelo meio em que a pessoa está inserida. É uma atividade física, que interliga corpo, mente e espírito”.
A dança para Gariba e Franzoni (2007) é uma linguagem que deve ser aprendida, ensinada e também vivenciada, ela beneficia o desenvolvimento de vertentes cognitivas, éticas e estéticas, e ajuda qualitativamente nas questões sociais e de expressão, pois, atividades corporais que aparecem da expressividade, comunicação, liberdade e alegria são significativos para a vida do ser humano. 
A dança é uma linguagem universal, responsável por ser a parte artística do movimento, através da qual um indivíduo pode sentir-se, perceber-se, conhecer-se e manifestar suas necessidades de comunicação, criatividade, compartilhamento e interação com a sociedade em que vive. A dança se caracteriza como expressiva, comunicativa e capaz de gerar a manifestação humana, tanto individual quanto coletiva, produto cultural e apreciação estética. Além disso, tem a capacidade de propiciar experimentações com o corpo, possibilidades imaginativas, promovendo um melhor desenvolvimento da coordenação motora, equilíbrio, atenção, consciência corporal, noções de espaço e tempo, lateralidade, musicalidade, expressões corporais e faciais e ampliação da capacidade de se comunicar. A dança é um modo de existência. Não é apenas um jogo, mas sim uma celebração. A dança está intimamente ligada com a magia, religião, trabalho, festa, amor e à morte (CARDOSO, 2015, p. 9)
A dança é uma manifestação de toda sociedade humana, cada povo tem um grupo de movimentos típicos que identificam esse povo, no Brasil, por exemplo, existe o frevo, o samba, que identifica de forma rápida sua origem brasileira. É uma forma de expressão que promove o desenvolvimento da inteligência, dos sentimentos, e do desempenho corporal (LONDERO, 2011).
Os benefícios que a dança proporciona a seu corpo praticante são inúmeros, aumenta a criatividade, melhora a percepção do corpo, memorização, melhora os movimentos articulares, agilidade, coordenação motora, melhora a musculatura corporal, a percepção espacial também é melhorada, ritmo, relações sociais melhores, melhora a autoestima (CARDOSO, 2015). 
Não deve ter como foco principal a formação de bailarinos, deve buscar proporcionar todos os benefícios que ela entrega a seus praticantes assíduos, ajudando no desenvolvimento e aumentando as possibilidades de comunicação (CARDOSO, 2015).
A dança é vista dentro da escola como conteúdo próprio das aulas de Educação Física, instituída nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), porém, ainda assim é utilizada como uma linguagem do ensino de artes na escola, sendo apresentada como um complemento de outras aulas, ou como forma de homenagens nas comemorações escolares, e quando ela é oferecida no contexto escolar é sempre como atividade extracurricular, opcional (STRAZZACAPPA, 2003).
A dança como conteúdo escolar é mascarada, trata-se de um processo onde o desenvolvimento do ritmo e o movimento é deixado de lado e vira somente algo utilizado como treinamento para festas usualmente comemoradas, e com a finalidade de apresentação (ROCHA e RODRIGUES, 2007).
Essas aulas costumam acontecer em horários diferentes do período regular que o aluno faz parte, ou seja, se o aluno frequenta a escola no turno matutino, as aulas de dança ocorreram a tarde, essas aulas normalmente são oferecidas como frutos de projetos apresentados a escola e por isso essas aulas são extracurriculares (STRAZZACAPPA, 2003).
No Brasil a dança nas escolas é predominantemente apresentada como atividade extracurricular, é diversificada, é também comumente conteúdo da disciplina curricular Educação Física, porém, não é dada a visibilidade dentro dessas aulas, sendo mais trabalhado ginastica e esportes no geral, sendo muito raramente valorizada por possuir conhecimento próprio e linguagem especifica (BRASILEIRO, 2003).
A dança, no contexto escolar atual, é uma disciplina que se desenvolve tanto pela área da Educação Física quanto pela área da Arte, sendo realizada por diferentes processos de ensino aprendizagem. Porém, não são todos os meios escolares que valorizam este tipo de ensino e atividades, pois nem sempre conseguem espaços ao se comparar com os demais conteúdos escolares . O principal problema percebido no âmbito da dança escolar é a formação inicial dos professores de Educação Física, no momento da graduação dos mesmos, em que não há subsídios necessários para garantir a aplicação correta dos conteúdos de dança na escola. Um outro fator agravante é que, na maior parte dos cursos de graduação, há apenas uma disciplina semestral voltada à dança, cujos alunos não se sentem aptos para tratar destes conhecimentos na escola, refletindo diretamente na educação básica (CARDOSO, 2015, p. 10).
O ensino de dança na escola deve ser baseado nos conhecimentos de diversas áreas, voltado para a dimensão estética da aprendizagem da dança na escola. Essa dimensão estética é a ampliação da forma como se recebe os processos artísticos pelas crianças e adolescentes que não fazem parte desse contexto artístico, portanto o processo criativo não pode ser minimizado, pois eles ajudam a despertar os sentidos, a percepção e, além disso, proporcionam uma experiência única que libera emoções e sentimentos, causando reflexão e intenção, fazendo surgir subjetividade na construção do saber (SARAIVA, 2009).
Os processos que envolvem a aprendizagem da dança visam o “sujeito criador”, a partir de sujeitos cuja expressão interior e emoções humanas já estão mediatizados pela vivência cultural e pelo meio que os cerca; um sujeito histórico, que emerge nos processos educativos imprimindo, também, seu “registo” nas suas “produções” (SARAIVA, 2009, p. 160).
No contexto escolar é importante ter em mente o local das aulas e a relação entre as aulas de dança e a forma com que os alunos se comportam e se expressam, ou seja, é importante observar os alunos em sua maneira de falar, pisar, gesticular, caminhar, formar grupos, estabelecer ritmo próprio, a forma com que ele irá dançar e expressar seus sentimentos (SOUZA, 2011).
Contextualizar a dança a partir de cada espaço específico onde ela é desenvolvida pode trazer elementos que viabilizem a construçãode práticas e saberes que contribuam efetivamente para a transformação desses corpos. Isso não significa que o professor deva reificar os aspectos da cultura local, mas a partir de sua identificação, trabalhar para conscientizar os alunos sobre os espaços da cidade por eles percorridos e sobre a formação de suas identidades corporais (SOUZA, 2011, p. 39).
A dança na escola deve buscar proporcionar aos alunos oportunidades de desenvolvimento de todos os domínios do comportamento humano, podendo o professor contribuir para a formação de estruturas corporais complexas. É importante buscar desenvolver nos alunos a capacidade de aprender movimentos e a capacidade de se movimentar (ROCHA e RODRIGUES, 2007).
A educação escolar vem dando maior privilégio a valores intelectuais quando comparado a valores corporais, a trajetória da sociedade foi embasada numa perspectiva impropria com relação a cultura corporal, o que é possível notar que no contexto escolar existe uma discriminação para com as disciplinas artísticas que possuem em suas atividades um ar de ludicidade (GARIBA e FRANZONI, 2007).
É necessário que a dança na escola seja levada não somente por um professor que expõe técnicas, conceitos e movimentos, mas que ele busque proporcionar experiências, que seja um guia para os alunos durante o processo de descoberta pessoa de suas habilidades (SILVA, ALVES e RIBEIRO, 2010).
Através da Dança, então, o aluno poderá recobrar a confiança no ser humano que é, pleno e capaz devolver a capacidade de se movimentar criativamente, pois é a Dança, uma das expressões que suscita o sentido de ser. Sentido de ser este, que implica não só na compreensão psicológica da vivência corporal, mas, também, numa experiência física que se torna ponto de referência para o qual se pode retornar espontaneamente, a qualquer momento que se deseje fazê-lo. Isto permitirá que o aluno se torne mais receptivo às solicitações exteriores, seja para acolhê-las ou para delas se defender, tanto melhor será sua resposta (SILVA, ALVES e RIBEIRO, 2010, p. 6).
Somente na década de 90 que iniciou-se o processo de reconhecimento da importância da dança na educação, ainda carrega resquícios negativos que impediram que ela fosse inserida na escola como uma área especifica. O professor de educação física encontra diversas possibilidades de conteúdos relacionados a dança para ser passado aos alunos, porém em sua grande maioria, eles não sabem o por que, pra que passar, e a importância, e sem essa noção a dança torna-se uma educação vazia de significado (SOUSA, HUNGER e CARAMASCHI, 2014).
Independente da modalidade de dança, ela tem como objetivo procurar a expressão individual de pensamentos e sentimentos, fazendo desenvolver a psicomotricidade, que é uma forma de percepção para criar ações motoras que influenciam os fatores intelectuais, afetivos e culturais (SILVA et al., 2012).
Dançar não é simplesmente dançar. Dançar no âmbito escolar envolve muito mais fatores que não se pode deixar de lado, afinal, historicamente observamos que nossos professores do Ensino da Arte tornaram-se meros repassadores de conteúdo, onde seus cadernos de planos vêm sendo repassados de geração em geração, mudando somente o contexto de suas capas. Pinto (2015, p.14) busca responder tal sentimento de desvalorização do Ensino das Artes, no que diz respeito ao eixo dança, quando ela define que tal fato ocorre devido à dança “ainda não ser tratada como uma disciplina que tem conhecimento e signos próprios a sua linguagem e pode-se articular-se as demais” (OLIVEIRA, 2018, p. 21).
A dança não pode buscar ensinar e exigir somente passos perfeitos, a excelência dos movimentos, pois pode vir a criar competitividade entre os alunos, mas deve focar em transmitir a ideia de que o movimento é uma forma de expressão e comunicação do aluno, que vai tornar-se um ser pensante e crítico, desenvolver habilidades e a capacidade de expressar-se em diversas linguagens (SOUSA, HUNGER e CARAMASCHI, 2014).
A dança como atividade pedagógica deverá ter papel fundamental, realizando atividades para o desenvolvimento de habilidades como a memoria, o raciocínio, melhoria da autoestima e autoconfiança, deve estimular a capacidade de solucionar problemas utilizando de criatividade, fazendo com que a criança tenha uma melhor relação consigo mesma e com as outras pessoas, aumentando o acervo de movimentos (SILVA et al., 2012).
A ampliação do repertório de movimentos pode ser trabalhada por meio da música na dança, da educação psicomotora, dos movimentos musicais, que levam a uma relação de união entre os sons e a elaboração do pensamento, pois as crianças conseguem, a partir disso, se expressar pelas mensagens unificadas de linguagem, movimento e som, baseando-se na repetição de ritmos, na criação de reflexos, na progressão de uma qualidade motora, na expressão corporal, considerada uma forma inicial e integrada de expressão no âmbito educacional, fundamentada nas funções motoras, na imaginação musical e na concepção que a própria criança tem de seu corpo e da música, de maneira que o movimento adquire caráter expressivo (SILVA et al., 2012, p. 41).
Possibilitar ao aluno a livre expressão criativa, sem excluir ninguém, fazendo da dança uma forma de linguagem corporal transformadora é um meio de tornar a prática pedagógica por meio da dança mais coerente, pois é partir do processo criativo, desenvolvido pelo aluno que ele irá emancipar-se (GARIBA e FRANZONI, 2007). 
Peres, Ribeiro e Martins Junior (2001,p. 21) discorrem que:
[...] integrando a dança na escola, poderíamos formar indivíduos com menos medos e com a percepção de seu corpo como meio expressivo em relação à própria vida. Verderi (1998) acrescenta que a intenção da dança na escola seria provocar situações em que a criança pudesse utilizar seu corpo por inteiro e descobrir, através de experimentações, as ações que dele possam fluir.
A entrada da dança na escola e a institucionalização dos cursos superiores voltados para a atuação na escola básica trouxe novas possibilidades e novas possibilidades de atuação, aumentando o campo da prática docente. A dança é prática inclusiva, humanizadora e interdisciplinar e essas características faz notar a importância de novas abordagens e métodos de ensino que sejam mais significantes e transformadores (BENJAMIN, 2013).
O autor continua dizendo que a escola é o espaço que mais propicia a realização de interações entre seres e a dança tem de ser considerada como parte desse conhecimento integrativo no ambiente escolar, não se limitando a ser apenas teórica ou prática, ou executora de técnicas.
O ensino da dança na escola busca a criação do processo criativo, devendo o professor sempre estar motivando os alunos a isso, é necessário um planejamento profundo e com objetivos claros bem estabelecidos, e com as estratégias a serem utilizadas já pensadas a fim de que estabeleçam relações entre as outras disciplinas permitindo ao aluno que ele desenvolva sua personalidade. “A prática da dança proporciona ao aluno uma ampla consciência corporal em relação ao mundo e às coisas que evoluem com a prática da dança, desenvolvendo a criatividade, a liderança e a exteriorização dos seus sentimentos”. (CAVASIN, 2003, p. 4). 
Toda criança e adolescente precisa passar por experiências que através dos movimentos eles expressem sua criatividade. Quando inserida no ambiente escolar tem a capacidade de promover variados benefícios para os alunos, como desenvolver a autoestima das crianças e adolescentes, a construção de sua autoimagem corporal, a dança também favorece a interação social entre os alunos, o fortalecimento de laços (CARDOSO, 2015).
4. HISTÓRIA DA DANÇA
A dança enquanto arte, praticada de forma recreativa, está presente desde as mais antigas civilizações, trata-se da linguagem em que o corpo se expressa através dos movimentos permitindo que o indivíduo utilize movimentos espontâneos, coreografados, repetidos. As primeiras danças que surgiram consistia em os dançarinos imitarem situações que eles desejavam quese tornasse realidade (FURTADO, 2012).
Os primeiros registros de dança datam do período Paleolítico Superior, a preocupação do homem era somente a sobrevivência, no período neolítico a dança já exercia papel importante, os homens ficavam responsáveis pela sua execução. Os gregos sempre deram importância para a dança, dando lugar a ela em mitos, lendas, cerimonias, em Atenas, um homem para ser considerado educado ele tinha que dominar, além da filosofia e politica, um instrumento musical, cantar e dançar (SOUSA, HUNGER e CARAMASCHI, 2010).
A dança na antiguidade se deu de duas formas, a sagrada e a hierática, sendo uma em que participava de cerimonias religiosas e a outra profana, destinada somente ao divertimento pessoal. A dança encontra-se presente na Bíblia, Davi, por exemplo, dançava diante da arca, como forma de louvor e agradecimento. No Egito, a dança também fez parte da história, mas teve seu ápice em meio aos gregos, fazendo parte de diversas atividades públicas e particulares. Depois foi passada ao povo romano, que a misturavam com a pantomima (SILVA, ALVES e RIBEIRO, 2010).
Desaparecendo por um período de tempo devido a invasão dos bárbaros, ressurgindo na Renascença, retornando primeiramente na Itália e depois na França voltando ao seu ápice antigo, com toda sua beleza perdida, resgatada de diversas formas, sendo dessa época a Valsa, o Bolero, o Fandango (SILVA, ALVES e RIBEIRO, 2010).
A dança foi reconhecida em seus valores educacionais por filósofos como, Homero, Sócrates, Platão, Pitágoras, obteve seu ápice na Antiguidade pela integração com outras formas de arte. Começando a decair com o domínio romano sob a Grécia, onde a dança passou a fazer parte somente de rituais religiosos, ficando praticamente abolida durante a primeira parte da Era Cristã (SOUSA, HUNGER e CARAMASCHI, 2010).
No que diz respeito à dança, existem registros que a identificam como uma das primeiras manifestações artísticas do ser humano, nas quais, através de seu movimento, eram simbolizados rituais e evocações sobre diferentes esferas da vida. Para Bourcier (2001), as primeiras representações de dança deram-se no campo do sagrado; ela está ligada, portanto, a atos e cerimônias. Posteriormente, foram reconhecidos os laços entre danças guerreiras, rituais agrários e danças totêmicas. Mas seria entre os séculos XIV e XV que surgiriam os primeiros documentos escritos sobre dança: registros da dança metrificada que se afastava da dança popular na França e começava a configurar a dança de corte. Esta viria a ser a base inicial do que hoje reconhecemos como balé clássico, que teve seu auge no século XVIII, quando da criação do balé romântico (BRASILEIRO e MARCASSA, 2008, p. 201).
Platão foi o primeiro filosofo a fazer menção da dança em suas obras, apesar de estar presente no ponto de vista filosófico, onde afirma que existe a dança de beleza e a dança de figura. A dança na Grécia antiga teve sua origem em Creta, onde Homero dizia que a dança tinha sido ensinada por deuses para honra-los (MAGALHÃES, 2005). 
A beleza do corpo e a perfeição dos movimentos era o que dava sentido aos estilos da dança, e era considerada de extrema importância para a formação dos jovens. O povo grego utilizava a dança para preparar guerreiros para a luta, pois os melhores dançarinos eram considerados como os melhores guerreiros (CAVASIN, 2003).
Na Idade Média, na Índia e China, a dança era apresentada de diversas formas, sendo a principal a adoração a deuses, onde os dançarinos faziam uso de mascaras e roupas coloridas na intenção de acentuar o poder representativo dela. Os movimentos eram acompanhados por cantos, sendo aprendidos com a finalidade de passar para as próximas gerações, depois foram incluídas acrobacias e magicas que buscava representar as crenças e os costumes desses povos (CAVASIN, 2003).
No inicio do século XIX deu-se inicio aos primeiros movimentos que procuravam transformar a arte em parte da educação formal, em 1970 começou a surgir as primeiras ideias da arte-educação e são marcos importantes para que a arte na escola passe a desempenhar o papel de formadora (BENJAMIN, 2013).
No Brasil, na década de 90 começaram a surgir livros, revistas e artigos com estudos e reflexões a respeito da dança no país. Ao longo do século XX começou a surgir grandes bailarinas brasileiras que se destacaram no cenário artístico no país, que estavam vinculadas a danças legitimadas no Ocidente, a dança clássica e suas variações (GUARATO, 2010).
Nos século XV e XVI a dança sofreu alterações profundas que já se arrastavam por anos, devido a um Renascimento cultural que trouxe diversas mudanças em diversos campos, nesta época a dança começou a ter sentido social, passando a ser dançada pela nobreza em espetáculos teatrais como entretenimento. A dança social passou por transformações tornando-se acessível a pessoas menos abastadas da sociedade, surgindo as danças populares, desenvolvida por essas pessoas. É consenso seja em que época que a dança sempre possibilitou ao individuo expressar seus sentimentos, em busca de autoconhecimento (CAVASIN, 2003).
Na passagem do século XIX para o século XX, ocorreram diversas modificações, como a mudança de modelos antes desejados agora passam a serem questionados, os artistas passam a querer novas expressões artísticas. Surge então a dança Moderna que possui um pouco de apropriação e inspiração oriental, deixando o balé clássico por esse novo modo de dança (ANDREOLI, 2010).
A dança no século XX deu os primeiros passos para sua transformação em uma arte preocupada em expressar questões sociais, políticos e estéticos da época. Buscando por uma harmonia total, os bailarinos da época contestaram suas características individuais. Na Alemanha, um coreógrafo “pregava que o meio fundamental de expressão para a dança deveria ser nutrido da natureza, manifesto em uma dinâmica baseada no contrapeso e na fluência, e na consciência da tensão entre o corpo no espaço e no tempo” (VIEIRA, 2009, p. 2).
Na década de 1940 a dança moderna esta gasta e seu conteúdo parece não ser tão interessantes, surgindo a dança pós-moderna, onde a dança passou a contestar as representações culturais antigas de corpo e de dança, dando inicio a produção de novas danças, o cenário e a coreografia buscavam demonstrar problemas da sociedade (ANDREOLI, 2010).
o foco passa a ser a prática dos princípios do movimento do corpo humano observando suas infinitas variações. Essa forma de dança/performance/happening utiliza novos espaços alternativos (museus, edifícios, praças publicas, quadras de esportes, etc...). A fragmentação dos gestos, a desconstrução de sequencias coreográficas, a apropriação de movimentos do cotidiano, e a subversão das estruturas narrativas são o padrão desse conceito artístico (ANDREOLI, 2010, p. 39).
Atualmente pode-se definir a dança como sendo uma recombinação dos aspectos dos períodos anteriores que buscam a aproximação entre eles, abrindo espaço novamente para a narrativa, para a elaboração de temáticas, e a busca por movimentos elaborados e também uma interdisciplinaridade com outras artes, como o teatro, o cinema etc. No Brasil, se manifestam todas as influencias trazidas por artistas brasileiros propostas que trazem características de vários períodos (ANDREOLI, 2010).
A história da dança no Brasil parece ter sido esquecida, precisando ainda ser escrita grande parte dos eventos, sendo uma pequena parte de seu surgimento e trajetória sendo escrita. Sendo o único material que era possível encontrar a respeito da dança no Brasil, na década de 80, foi produzido por estrangeiros. “a História da Dança brasileira parece estar escrita no seu próprio ”recurso” de expressividade, o corpo brasileiro. Talvez através destes corpos dançantes as histórias das danças desenvolvidas neste imenso país possam ser (re)construídas.” (SILVA, 2012, p. 22). 
5. EDUCAÇÃO FÍSICA E O ENSINO DA DANÇA
O ensino da Educação Física tem cada vez mais alcançado espaço no contexto escolar, e apesar dessa conquista, a dança ainda não é muito presentenas escolas, e requer um maior cuidado com o currículo. É reconhecido o déficit sobre o tema nas aulas de educação física na escola, sendo por muitas vezes apresentada como atividade extracurricular ou em festividades da escola (AZEVEDO, TEIXEIRA e MANHÃES, 2018).
Os autores continuam dizendo que a dança no contexto da escola é parte do currículo, e especialmente parte da Educação Física enquanto disciplina da grade curricular escolar, é sabido que para os alunos, por muitas vezes, a ideia das aulas de educação física não passam de apenas esportes coletivos e brincadeiras, mas existe dentro dos conteúdos programáticos propostos para disciplina, cultura corporal do movimento (AZEVEDO, TEIXEIRA e MANHÃES, 2018).
Para os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 1997), a organização das questões trabalhadas nas aulas de educação física por meio de procedimentos, atitudes e conceitos, se desdobra em três blocos de conteúdo, o primeiro bloco diz respeito aos conhecimentos sobre o corpo, onde são contextualizados conteúdos como anatomia, fisiologia, bioquímica e a promoção de hábitos saudáveis. O segundo bloco propõe a prática dos esportes, onde abordam as regras de caráter oficial e competitivo dos jogos caracterizados também pela competição, porém de forma cooperativa e recreativa; das lutas, com disputas entre oponentes e das ginásticas, com técnicas de manutenção do trabalho corporal com finalidades de preparação, relaxamento, manutenção ou recuperação da saúde, recreativa, competitiva e de convívio social. O terceiro bloco são desenvolvidas as atividades rítmicas e expressivas, onde incluem-se manifestações da cultura corporal de movimento expressadas por meio de gestos, ritmos e música. Neste bloco de conteúdos nomeadamente que se refere a “dança” (AZEVEDO, TEIXEIRA e MANHÃES, 2018, p. 144).
Nos cursos de formação em Educação Física, a dança faz parte do currículo, apresentada por vezes como disciplina Rítmica, que não era obrigatória para homens, mas hoje já existem cursos que apresentam a disciplina de dança para todos os alunos, sendo de certa forma reconhecida como valorosa para a formação de crianças e adolescentes no contexto escolar (BRASILEIRO, 2003).
A Educação Física possui uma tarefa que é a de proporcionar o desenvolvimento, e o repertorio de movimentos e expressões corporais e também de buscar desenvolver os movimentos que constituem uma apropriação expressiva, buscar desenvolver nos alunos a livre expressão dos movimentos, buscando a prática de comunicar-se através da dança e também com outras pessoas através dela, aprendendo a dança como uma forma de dar significado ao mundo de uma maneira subjetiva (SARAIVA, 2009).
A Educação Física vai além de uma disciplina responsável por dar forma a estrutura física do aluno, mas possui também valores que por muitas vezes não são explorados, que são as atitudes dos alunos frente as atividades corporais, contribuindo assim para a atividade intelectual do aluno fazendo com que ele entenda o porque de cada movimento, tendo na escola a função não de “reproduzir, mas de instrumentalizar e de construir conhecimento em/através da Dança com seus alunos, pois ela é forma de conhecimento, elemento essencial para a educação do ser social” (ROCHA e RODRIGUES, 2007, p. 17).
Essa associação de dança e educação física tem um papel imprescindível enquanto atividade pedagógica na busca de levar o aluno a um estado desperto de uma relação concreta entre ele e o mundo, buscando criar atividades que levem o aluno a agir de forma a compreender essas atividades e então estimula-los a resolver tais atividades e poder modifica-las quando diante de alguma dificuldade que possa vir a aparecer, reforçando a autoestima e a autoconfiança (ROCHA e RODRIGUES, 2007).
Na Dança, as atividades naturais devem ser espontâneas e fundamentais interando-se de forma harmônica os domínios que se acham integrados sem predominância de uns sobre os outros. Conforme comenta Verderi (2000), a Dança não tem regras, não tem certo, não tem errado, portanto não se deve demonstrar os movimentos, mas sim, criar condições para que o aluno se movimente, esta afirmação refere-se quando falamos do ato de dançar e não de estilos. (ROCHA e RODRIGUES, 2007, p. 18).
As autoras continuam dizendo que: 
[...] a aprendizagem da Dança, enquanto manifestação artística e como conteúdo de Educação Física, possibilita o desenvolvimento do aluno como seres criativos e autônomos, o que é condizente com a afirmação de Delors (1996 apud SCARPATO, 2001), onde o aprendizado da dança deve integrar o conhecimento intelectual e criatividade do aluno, desenvolvendo os pilares da educação (ROCHA e RODRIGUES, 2007, p. 18).
A dança dentro da Educação Física utiliza o movimento como uma linguagem, apresenta o interesse no desenvolvimento motor dos alunos, e no desenvolvimento artístico. Onde os alunos podem conhecer os movimentos, suas qualidades, e ainda torna-los seres capazes de improvisar, construir coreografias, criando atitudes de valorização e apreciação da dança (SOUSA, HUNGER e CARAMASCHI, 2014).
Imprescindível, portanto, é pensar sobre o corpo, os movimentos, os gestos, os comportamentos, assim como o esporte, a ginástica, a dança e as demais práticas corporais, como manifestações culturais expressivas, como linguagens participantes da vida social, na construção de saberes, valores, ações, sentidos e significados, comportamentos e relações humanas. Ao lidar com a cultura corporal na escola, a educação física deve explorar tudo aquilo que se refere ao corpo humano, ao seu movimento e às práticas corporais ou, mais especificamente, às linguagens corporais (BRASILEIRO e MARCASSA, 2008, p. 197).
Furtado (2012), ressalta a importância de tornar significativo o ensino da dança, a importância de dar contexto as aulas de dança dentro das aulas de educação física, sendo sua presença fundamental nas escolas, contribuindo para o aumento do desempenho do aluno, pois trabalha a percepção de si mesmo, do seu próprio corpo, aspecto necessário para a aquisição de habilidades como a leitura e a escrita, levando o aluno a uma amplitude de sua capacidade social.
A autora já citada a cima continua dizendo que através das aulas de dança o aluno pode desenvolver capacidade de decodificar mensagens que foram passadas através de linguagem corporal, como os seus sentimentos e emoções. A dança na escola vista como uma forma de possibilitar que o aluno experiencie coisas novas e o levando a uma melhora em sua qualidade de vida. 
As aulas de Educação Física são consideradas por muitos alunos como o momento de descansar, brincar, descontrair, ao associar a essa disciplina conteúdos que são do interesse dos alunos e temas que fazem parte da rotina diária, aumentaria a participação e o interesse (LONDERO, 2011).
A educação física e a dança possuem algo em comum que é o conhecimento especifico do corpo humano e por esta ultima ser movimentos espontâneos vem a cada dia crescendo descobertas no individuo, das mais simples a mais complexas, mas todas surgindo da necessidade que o individuo tem em se locomover (FURTADO, 2012).
O papel do professor de educação física durante as aulas de dança é de uma significância enorme, pois é a ele que cabe estabelecer os objetivos de acordo com a idade e outras necessidades que os alunos possam apresentar, sendo necessário a criatividade do professor, devido ao ensino de uma dança educacional e não técnica, e nessas aulas os alunos poderão explorar suas capacidades (PERES, RIBEIRO e MARTINS JUNIOR, 2001).
O professor deve buscar proporcionar situações que permitam o desenvolvimento das habilidades de acordo com cada fase dos alunos, seu papel não é somente direcionar o aluno ao que irá ser coreografado, mas é ajudar ele instruindo-o sobre seu corpo, mostrando como controlar os movimentos de seu corpo para fazer com que ele responda , criando uma variedade de estímulos criativos e expor os alunos a eles, aumentando a experiência com relação ao meio artístico (LONDERO, 2011).
A autora continua sobre o papeldo professor (LANDERO, 2011, p. 15): 
É muito importante que o professor se organize de forma a trazer para seus alunos obras de arte, fotografias e vídeos de balé clássico e contemporâneo, danças de rua como, por exemplo, o break, street dance, hip-hop, também possibilitando pequenas discussões sobre as maneiras de o corpo se expressar. 
A sistematização das atividades também é de grande valia. As aulas devem começar com alongamentos, passando para o aquecimento e terminando com a realização de passos que expressem determinada mensagem, previamente combinada entre o professor e as crianças.
Não basta ao professor aplicar a dança como parte das aulas, é importante que ele tenha o conhecimento da turma, reconhecendo o perfil de seus alunos, para que a dança vá de encontro às necessidades fazendo assim com que surjam efeitos positivos (LONDERO, 2011).
Os hábitos corporais são aprendidos pela educação e também transmitidos por ela, é através da educação que os indivíduos absorvem os princípios que são comuns a sociedade, fazendo de cada criança um membro dessa sociedade. A educação física possui em si um projeto de trabalhar a educação corporal que está presente em todos os lugares e em toda a vida do ser humano, ajudando a incorporar hábitos, comportamentos e referências corporais (BRASILEIRO e MARCASSA, 2008).
6. CONCLUSÃO
Esta pesquisa buscou demonstrar a importância da inserção da dança no contexto escolar de forma a levar os alunos a experienciarem através da dança algo novo em suas vidas. É na dança que o individuo terá uma experiência prazerosa. Sendo a dança algo que encontra-se presente na vida dos seres humanos desde o seu primórdio, sendo utilizada de diversas formas, mas sempre ocupando um local de destaque nas formas de expressão corporal.
A dança possui diversas formas de se auto expressar, além das diversas modalidades artísticas, ritmos, formas, individual ou coletiva, mas sempre busca representar algo, possui uma enorme capacidade de transformação e representatividade sendo utilizada desde em ritos religiosos, em representações sociais.
Tendo como objetivo proposto realizar uma analise de forma descritiva dos benefícios das aulas de Educação Física enquanto disciplina do currículo escolar, dando enfoque nas aulas de dança, e este trabalho realizou com êxito o que se propôs a fazer, pois, foi possível levantar de forma precisa estudos que demonstraram o quão benéfico para o desenvolvimento escolar e o desenvolvimento pessoal dos alunos.
O tema é abordado nas escolas costumeiramente nas aulas de Educação Física ou artes, e possui uma importância gritante, e apresenta diversos benefícios, aumenta a autoestima, a coordenação motora, à memória, etc. o presente trabalho levantou motivos para fazer com que essa prática seja assumida dentro da escola e cada vez tenha mais espaço.
A dança é uma atividade física que auxilia o individuo na percepção que ele terá de si mesmo, e também dos outros, sendo utilizada de forma pedagógica pelos diversos benefícios que ela traz, contribui para o desenvolvimento emocional. Para expor sua importância, a dança pode contribuir inclusive para a construção e estruturação da personalidade do individuo, em sua formação, e o ensinando formas próprias de expressar-se.
Possui também dentro de sua prática a capacidade de estimular seus praticantes, aumentando a concentração e a capacidade de socialização dos mesmos, inclusive faz um resgate cultural, que por vezes está perdido, e como uma atividade física, a dança também melhora o condicionamento físico, quando considerada com ferramenta pedagógica, esse condicionamento é traduzido em desenvolvimento físico de forma satisfatória, e também desenvolvimento mental e social, pois a dança possui uma característica social muito forte.
Aumenta a capacidade criativa do seu praticante, melhora a percepção corporal dessas pessoas, como dito, melhora a capacidade de memorização, aumenta a agilidade, a coordenação motora, aumenta o condicionamento, consequentemente melhora a musculatura corporal, melhora os movimentos articulares, a percepção espacial de seus praticantes também é melhorada, e melhora autoestima desses indivíduos.
Seu ensino deve ser baseado em diversos conhecimentos de outras áreas também, ela dentro da escola busca proporcionar aos alunos um meio de desenvolverem seus domínios do comportamento. O professor apresentando um papel fundamental de mentor e guia durante esse processo de encontro consigo mesmo que a dança leva seus alunos a terem.
A dança dentro da escola tem o papel de facilitar um ambiente acolhedor, sem exclusão, e que seja adequado ao desenvolvimento de habilidades motoras, psicológicas e interação social com os demais colegas. 
Diante do exposto, é notória a importância dessa prática, a mesma devendo ganhar maior espaço e papel de importância dentro do contexto escolar, pois assim como as outras disciplinas, essa também trará benefícios incontáveis aos alunos. 
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