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Principais patologias das aves

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ERICLES DE OLIVEIRA SILVA
PRINCIPAIS PATOLOGIAS DAS AVES
IRECÊ/BA
 2021
INTRODUÇÃO
As atividades de avicultura no Brasil trouxeram durante os últimos anos grandes
sucessos econômicos e sociais ao país, juntamente com planejamentos, técnicas
adequadas, o que reflete um crescimento socioeconômico em grande escala, visto que, o
Brasil tornou-se o maior exportador de frango do mundo, e sendo o segundo maior
produtor mundial. 
Alguns fatores de riscos são de extrema importância, como o desenvolvimento e
proliferação de doenças que podem trazer diversos transtornos econômicos e sociais ao
produtor e consequentemente ao país, vale salientar que, as aves domésticas,
principalmente galinhas e perus em criações intensificadas, são bastante sensíveis a
infecções e doenças. Entretanto, galinhas e frangos de cortes, são criadas com um alto
valor genético, elevado índice de técnica, manejo, ambiência e acomodações adequadas,
seguindo os parâmetros e técnicas de criação a legislação sanitária (PNSA)
Nesse trabalho tem-se o objetivo de evidenciar as principais patologias em aves,
trazendo aspectos informativos como agente etiológico, patogenia, sintomatologia,
impactos econômicos sendo doenças que podem causar perdas em desempenho
produtivo, baixa quantitativa e qualitativa com relação a produção de ovos, e se houver
algum tratamento. 
SALMONELA 
A Salmonelose traz grandes riscos para a avicultura industrial e para a saúde
pública em escala mundial, sendo uma infecção bacteriana, aponto que, causa diversos
transtornos econômicos e sociais, uma vez que a salmonella sp é considerado o segundo
maior agente causador de doenças envolvidas nos surtos de DTAs. Medidas de controle
tais como prevenção, biosseguridade, um rápido diagnóstico são fatores fundamentais
para erradicação da doença.
AGENTE ETIOLOGICO
As salmonelose é causado por bacteria em seu gênero Salmonella, que pertence a
família enterobacteriaceae, podem ser agrupadas em subespécies distintas, a S. enterica,
a Purulose (S. pullorum) sendo a de maior importância econômica e sanitária, nesse caso,
tem grande associação a infecção transovariana na fêmea infectada, sendo ela na fase de
transmissão muitas vezes assintomática, S. Gallinarum, como conhecido Tifo aviário, o
paratifo causado pelas salmonelas conhecido paratifóides, Salmonela Typhimunurium (S.
typhimurium) e S.enteridis (S.enteritidis)
Salmonela
PATOGENIA
A doença infecta tanto aves quanto mamíferos causando altas mortalidades, sendo
seus sintomas confundidos muitas vezes com outras bacterioses, como a colibacilose.
Existem vários tipos de Salmonelas sendo especifico para cada caso, as principais são
purolose, afetando aves jovens, e o Tifo Aviário, afetando aves adultas. A doença pode
acometer humanos através de alimentos e água contaminada, ao ser ingerida, essa
bactéria passa pela camada epitelial intestinal atingindo e adentrando nas camadas de
células epiteliais ancoradas e passam a se proliferar, algumas células de defesa tais como
os macrófagos e os monócitos fagocitam a bactéria, resultando em uma resposta
inflamatória. É valido ressaltar que seres humanos que consumirem alimentos de origem
animal (aves) contaminadas com S. Gallinarum e/ou S. pullorum não adoecem, sendo
esses que não afetam o homem, porém são consideradas de grande importância para a
saúde animal.
A pulorose é uma forma septicêmica que afetam aves jovens e tem grande relação
a infecção transovariana na fêmea infectada. O Tifo Aviário pode ser considerada uma
doença superagudo em adultos, tendo morte súbita em aves aparentemente saudáveis,
essas aves infectadas com um tempo mais prologado podem apresentar ooforite, tonando
gradualmente esse ovário infértel
 Ovário com degeneração folicular
SINTOMATOLOGIA
As principais fontes de contaminação são aves sem procedências, infecção
cruzada no incubatório, contaminação vertical (da matriz para os pintainhos)
contaminação horizontal (de ave para ave), e contaminação ambiental, ou seja, em
galpões que não tem biosseguridade por falta de efetividade em programas de manejo e
medidas adotadas pelo programa nacional de Sanidade Avícola (PNSA) que tem por
finalidade controlar e erradicar patógenos através de adoção de manejo correto através
das granjas.
Animais jovens vão apresentar em Purolose, apatia, anorexia, diarreia
esbranquiçada, baixa produtividade de ovos, desidratação, perdas de peso e
consequentemente a morte, animais jovens que não morrerem, a doença causa
claudicação e cegueira. No Tifo Aviário o animal vai apresentar sintomas semelhantes ao
da Purolose, apatia, anorexia, perda de peso, anemia, baixa produção de ovos. No
Paratifo Aviário, os animais jovens vão apresentar, asas caídas, apatia, diarreias, nas
aves adultas pode haver cegueira e claudicação 
TRATAMENTO
É valido ressaltar que, as aves continuam sendo portadoras do agente, seu
tratamento é consistente, que visa a aplicação de antibacterianos, para que assim reduza
a mortalidade dos animais, embora as medidas preventivas são mais eficazes. 
NEWCASTLE
É considerado uma enfermidade viral de importância em nível mundial, é altamente
contagiosa, que causa alguns impactos internacionais segundo relatos da IOE, além de
causar perdas de produtividade, essa enfermidade tem grandes impactos afetando a
comercialização internacional de produtos avícolas. A doença de Newcastle tem controle
oficial pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, no Programa Nacional de
Sanidade Avícola (PNSA) controlado pelo MAPA. Logo, essa doença afeta aves de
qualquer idade, causando lesões no sistema digestivo, respiratório e nervoso, tendo como
consequência final a morte desse animal, sendo também de importância econômica, com
a redução de produção de ovos.
AGENTE ETIOLOGICO
Pertencente da família paramyxoviridae, sendo classificado como paramixovirus
aviário 1, sendo única etiologia da doença de newcastle e tendo distribuição mundial. Em
surtos em galinhas a doença pode ser 100% fatal, as quais podem morrer nas primeiras
horas da infecção e em até 72 horas não apresentando sinais clínicos aparentes. A
doença de Newcastle é de notificação obrigatória, fazendo parte da lista de infecção da
Organização Mundial de Saúde Animal (IOE), sua infecção pode ocorrer através de
inalação, onde o vírus pode estar presente circulante no ar, ou ingestão, onde parte da
carcaça da ave vai estar contaminado durante todo período da infecção aguda, ou por
meio de aerossóis, como por exemplo, a ingestão de água e comida contaminada.
 
PATOGENIA
Sua mortalidade varia de acordo com patogenicidade da cepa viral, variando, a
doença pode manifesta-se com relação a graus de severidade desde uma infecção
subclínica, onde os sinais vão ser discretos, ou sendo uma doença fatal, que pode
resultar em altas mortalidades de aves. Cepas com grande intensidade de patogênicas do
VDN são pertencentes aos patotipos;
Vilogênico, caracterizado por altas mortalidades em galinhas
Neurotrópico, sendo caraterizado por causar problemas respiratórios, tendo como
exemplo, espirros, ruído nos pulmões, corrimento nasal e fraqueza. 
Mesogêncio, caracterizado por causar sinais de respiratório leve nas aves,
podendo haver incidência de sintomas nervosos, sendo comum em aves jovens e
com pouca incidência de mortalidade. 
Entérico assintomático, não causando nenhuma lesão ou sinais clínicos aparente
lentogênico, causando sinais brandos de problemas respiratórios, geralmente
acometendo aves jovens 
SINTOMATOLOGIA
Na forma digestiva (vicerotrópica), o animal infectado vai apresentar diarreias com
presença de sangue, úlceras hemorrágicas, que podem causar mortes repentinas sem
sinal de lesão.Na forma respiratória esse animal vai apresentar redução de produtividade
de ovos, baixa ingestão de alimentos, espirros, dificuldades para respirar, conjuntivite,
tendo em algumas ocasiões inchaço na cabeça, na forma nervosa (neurotrópico) haverá
paralisia das pernas e asas e incoordenação.
Sintomatologia nervosa em aves com NDV Alta mortalidade em granjas
TRATAMENTO
Não possui tratamento, a forma mais eficaz seria um controle que se baseia em
biossegurança, o uso de vacina, sacrificando todos os animais infectados, e medidas de
controle, como adoção de medidas preventivas através do programa nacional de
Sanidade Avícola (PNSA)
GUMBORO
Causado por um Birnavírus, enfermidade infecciosa presente nas produções de
aves, conhecido também como doença infecciosa bursal (DIB) ou (IBV), sendo
considerada uma doença que traz grandes prejuízos econômicos por sua finalidade que
causa a morte e a ineficácia do lote, é altamente contagiosa, apresentando distribuição
mundial, afeta animais mais jovens de três a sete semanas de vida, causando alterações
no sistema imunológico, imunodepressão por perdas na diversidade de linhagens de
linfócitos B. Em muitos casos, essa enfermidade está ligado a outra patologia, como a
anemia infecciosa das galinhas, a qual atinge os linfócitos T.
AGENTE ETIOLOGICO
É causado pelo vírus da doença infecciosa bursal, considerado um Birnavírus, em
razão a sua resistência a desinfetantes lhe proporciona sobreviver em granjas por longos
períodos, sendo caraterizado por dois sorotipos, o primeiro é patogênico para aves e a
sua virulência é variável, afetando principalmente galinhas e dificilmente perus, e o
segundo tipo é menos virulento, descrito pela primeira vez em perus e galinhas,
entretanto somente as do tipo um que são capazes de provocar doenças em galinhas.
PATOGENIA
Afeta aves jovens, causando destruição nas células Linfoides, não acomete
humanos e seu hospedeiro natural são os frangos, apesar de se tratar de um vírus de
grande poder que pode gerar elevados prejuízos econômicos, erros de manejos e
ambientes não favoráveis favorecem a proliferação e o desenvolvimento do DIB. As aves
são acometidas com idades entre 25 a 35 dias embora sua mortalidade ocorra entre 7 a
10 dias após a infecção. A sorotipo 1 pode ser dividida em alguns grupos de
diferenciação, virulenta, cepas clássicas, cepa virulenta, cepa variante antigênica, cepa
atenuada e cepa hipervirulenta, que em suas sintomatologias mais comum é um edema
gelatinoso da Bursa de Fabrícius
SINTOMATOLOGIA
Animais acometidos por essa infecção apresentam lesões no fígado, tais como
hemorragias, os rins ficam inchados e esbranquiçados, apresentam lesões na região da
Bolsa de Fabrícius por consequência aumento de tamanho acompanhado de lesões
hemorrágicas e edemas, a ave apresenta diarreias, redução de crescimento,
desidratação. A principal e exclusiva forma de contaminação é transmissão vertical, sendo
o vírus liberado através das fezes de um animal infectado, ou até sendo por água,
equipamentos e alimentos contaminados.
 
 Lesão hemorrágica na Bolsa de Fabrícius Lesão hepática
TRATAMENTO
Visto que não existe tratamento para a doença, as principais formas de prevenções
e controle é adoção de medidas de biosseguridade e vacinação, manejo adequado,
ambiência, através do programa nacional de Sanidade Avícola (PNSA)
MAREK
A doença de Marek estar presente na produção avícola desde 1960, sendo
responsável por causar altas mortalidades e surtos, é altamente contagiosa, sua
distribuição é mundial e não há nenhum tratamento, uma vez contraída a ave permanece
com o vírus por toda vida, a forma mais comum dessa infecção é através da respiração.
AGENTE ETIOLOGICO
A doença de Marek (DM) ou conhecido como, doença do olho cinza, é causado por
um herpevírus acometendo aves resultando em neoplasias linfoproliferativas em órgãos
gonadais e nos nervos periféricos, como rins, músculos, pele, vísceras, sendo bastante
comum em frangos. Participa da família herpeviridae sendo agrupados nos gêneros
Mardivirus, e subdivido em três espécies, o sorotipo 1, Gallid Herpesvirus 2, sendo único
oncogênico, Sorotipo 2, Gallid Herpesvirus 3, sendo insolado de galinhas, e sorotipo 3,
Meleagridi Herpesvirus, sendo insolado de perus, e com relação a sua virulência, ainda
apresentam divisões em patótipos.
PATOGENIA
A incidência dessa patologia se torna bastante variável em aves comerciais, grande
maioria que apresentam e desenvolvem sinais clínicos e não sobrevivem, o vírus é
transmitido facilmente por contato direto e indireto entre galinhas por via aérea, sendo
considerada a principal forma de contaminação do ambiente e em frangos. É valido
ressaltar que, o ambiente permanecerá contaminado por vários meses, por se tratar de
um potencial infeccioso, o vírus continua a se multiplicar e disseminar no ambiente. A DM
afeta principalmente aves jovens entre 1 a 6 semanas, alguns estudos mostram que a
excreção do vírus começa cerca de 2 semanas após a infecção, em alguns casos,
galinhas que desenvolvem linfomas podem ser diagnosticadas como clinicamente bem,
entretanto apresentam um amplo desenvolvimento neoplásico nas regiões ovarianas, no
coração, e outros órgãos que só serão capazes de serem detectados após um exame
post mortem. Apresenta-se diversas formas, entretanto todas elas estão associadas a
proliferação de linfoblastos, tendo como a forma mais comum a paralitica acometendo
nervos periféricos, podendo acometer outros nervos também, como o nervo vago e o
nervo braquial
SINTOMATOLOGIA
A sintomatologia em aves que apresentarem na forma paralitica vão envolver a
perna distendida para trás ou para frente, como conhecida “posição de bailarino”, no
nervo braquial essas aves vão apresentar a paralisia das asas, e o aparecimento do papo
pêndulo caso afete o nervo vago. Quando afeta os olhos, com a infiltração dos linfoblastos
tais como outras células, essa ave apresenta descoloração da íris a qual se torna
cinzenta, que podem agravar e evoluir tendo como consequência final a cegueira. Pode
apresentar lesões na pele, como tumores, e aumento de alguns órgãos como no caso do
baço, podendo levar a rupturas.
 
 Descoloração da íris, dando consequência a uma coloração cinzenta 
TRATAMENTO
A enfermidade não possui nenhuma cura, a forma mais eficaz é a vacinação de
todas as aves, protegendo então de doenças como o da Marek e outras enfermidades
MICOPLASMOSE
Possui uma baixa mortalidade, porém seu potencial é altamente contagioso,
podendo afetar frangos de todas as idades, porém associado a outras doenças a MG
pode trazer grandes impactos econômicos.
AGENTE ETIOLOGICO
São bactérias que pertencem a classe Mollitus, família micoplasmatales, sendo
eles organismo de crescimento lento que geralmente necessitam de 3 a 5 dias para
formar uma colônia, são caracterizados pela ausência de parede celular. Essas bactérias
fixam na parede celular do hospedeiro causando doenças crônicas, e infecção de longa
duração, sendo as hemaglutinas responsáveis pela adesão a hemácias e tendo como o
principal fator da virulência as Adesinas. Nem todo micoplasma é patogênico, tendo
alguns como o Mycoplasma gallinarum e mycoplasma galinaceum interferindo o
diagnóstico. Nota-se em alguns estudos que, a transmissão vertical é a mais notória,
tendo uma baixa porcentagem, entretanto podendo acometer as aves de todo o lote,
causando lesões por invadir o sistema imunológico através de variação antigênica, e por
aderirem as proteínas do hospedeiro em suas membranas.
 Colônia de Micoplasma
PATOGENIA
A micoplasma é bastante conhecida por causar problemas como,doenças
respiratórias (DRC), sinusite infecciosa em perus, aerossaculite das aves, sinovite
infecciosa.
Doença Respiratória Crônica (DRC)
Afeta principalmente galinhas e frangos de todas as idades, apresentando sinais
respiratórios trazendo impactos econômicos, transmitido por contato direto, na forma de
latência dos animais infectados, o M. Gallisepticum apresentam em período de incubação
entre 5 a 21 dias. A infecção pode ser passada do homem, gatos, cães, outras aves, e
camundongos.
Sinovite Infecciosa das Galinhas
Acomete animais de todas as idades, seu contágio principal é através de ovos, ou
por contato, tendo também forma de contágio através de insetos hematófagos.
infecção por mycoplasma gallisepticum, 
ave apresentando dificuldades para respirar, 
edema de conjuntiva, secreção ocular, nasal e serosa.
SINTOMATOLOGIA
Na forma da Doença Respiratória Crônica (DRC), a ave apresenta espirros,
diminuição da postura, fluxo nasal, sinusite infra orbitária sendo na fase crônica, lesões
denominadas de rinite, inflamação dos sacos aéreos, pneumonia, pericardite, serosite. Na
forma da doença Sinovite Infecciosa das Galinhas a aves apresenta um período de
incubação de cerca de 28 a 80 dias, vindo acompanhado de palidez da crista, abatimento
e claudicação, na forma mais avançada a aves vai apresentar perca de peso e transtorno
de crescimento 
TRATAMENTO
A melhor maneira é adotando manejos adequados, como vacina da própria
enfermidade, que pode variar de acordo com a necessidade especifica para cada caso,
seja para a produção de ovos ou para a substituição das cepas selvagens para as cepas
vacinais, alguns casos é administrado antibióticos para o tratamento, visto que, a
administração incorreta pode acarretar cepas resistentes, é válido ressaltar que a
obtenção de animais certificados, livres de doenças, biosseguridade, é de fundamental
importância para que não aja a proliferação e a disseminação dessas doenças.
BOLBA AVIÁRIA
Doença não sendo interesse de saúde pública, e que não afeta mamíferos, a
doença também é conhecida como epitelioma contagioso, ou bexiga, sendo enfermidade
com distribuição mundial, mais comum em galinhas de todas as idades, faz-se mais
presente na época do verão devido a proliferação de vetores que disseminam o vírus para
todo o ambiente.
 
AGENTE ETIOLOGICO
Enfermidade que compõe o agente etiológico poxvírus avícola, acometendo
galinha, peru, canário, codorna, pombo e papagaio, fazendo parte da família poxviridae do
gênero avipoxvírus, o causado é o vírus variola avium, tendo em sua característica a
resistência às condições ambientais, sobrevivendo no local por vários meses
PATOGENIA
Trata-se de uma doença de aspecto viral, afetando pele e vias respiratórias,
podendo sobreviver nos solos por longos anos e afetando aves não vacinadas, sendo um
potencial de grande aspecto por ter resistência a luz e ao sol, pode proliferar através do
vento, pessoas, outros animais e até veículos. Tendo em sua forma cutânea as quais as
lesões vão apresentar pápulas, sendo a primeira lesão a ser observada, consistindo em
nódulos de coloração clara na pele, vesículas, crostas e pústulas, sendo mais comum,
nessa fase o animal tende a reduzir seu ganho de peso ou perca na produção de ovos.
Na forma diftérica, tendo lesões na mucosa, encontra-se na boca (trato respiratório), nos
seios nasais, cavidade nasais, podendo ter altas taxas de mortalidade.
 Bouba Aviária em diverentes estruturas
SINTOMATOLOGIA
A sintomatologia do animal infectado pode variar de acordo com sua virulência e o
patótipo da cepa viral, geralmente a ave acometida por essa enfermidade vai apresentar
quadros de apatia e febre, na forma cutânea quadros de redução de ganho de peso e
baixa produtividade de ovos, e em forma diftérica lesões na parte do trato respiratório e
digestório, perca de apetite, e se tem altas mortalidades.
TRATAMENTO
Não há tratamento, é administrado antibióticos para que assim, evite a proliferação
de bactérias secundária, o uso de vacina é de fundamental importância, e pode ser
administrado 10 dias após o nascimento dos pintainhos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Surtos de doenças bacterianas, virais, metabólicas, nutricionais, representam
grandes riscos para as aves e para a saúde pública em todo o mundo e assim causam
perdas econômicas e sociais generalizadas. Medidas rigorosas de prevenção e
gerenciamento de biossegurança, combinadas com um diagnóstico rápido baseado em
técnicas de biologia molecular, e adotando medidas através do programa nacional de
Sanidade Avícola (PNSA) são essenciais para erradicar a doença em humanos e animais,
tendo também como um fator de importância a higienização das instalações, pois todos
as patologias aqui apresentadas necessitam de um manejo adequado para que assim
possa prevenir doenças e sua proliferação.

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