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31 Embarque neste Carrossel estilístico

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1 
EMBARQUE NESTE CARROSSEL ESTILÍSTICO1: 
Possíveis contribuições do filme do SBT ao 
Cinema Infantojuvenil Brasileiro 
(em comparação ao cinema clássico hollywoodiano)2 
João Paulo Hergesel3 
 
Resumo: “Carrossel: O Filme”, derivação da telenovela “Carrossel”, é resultado 
de uma parceria entre o SBT, a Televisa Cine, a RioFilme, a Downtown Filmes e a 
Paris Filmes. Nesse produto cinematográfico, as relações familiares e o contexto 
escolar, que guiaram o enredo original, cedem espaço aos sentimentos de amizade 
e paixão adolescentes. Também são perceptíveis alterações quanto aos detalhes de 
enquadramento, angulação, fotografia, efeitos, iluminação e sonoplastia. O 
objetivo desta pesquisa, portanto, é estudar tais particularidades estilísticas, 
visando a um aclaramento de como se constrói essa narrativa. Para isso, propõe-se 
uma análise pautada nos estudos bordwellianos, abrangendo as quatro motivações: 
composicional, realista, artística e transtextual. Pretende-se, com essa aplicação 
metodológica, revelar as partículas preciosas que contribuem para a constituição 
do estilo do Cinema Infantojuvenil Brasileiro. 
 
Palavras-Chave: Análise de Produto Audiovisual. Narrativas Midiáticas. Cinema 
Infantojuvenil Brasileiro. SBT. Estilística. 
 
 
1. Introdução 
Panapaná, acampamento em que a história de Carrossel: O Filme (Alexandre Boury, 
2015) se passa, é o coletivo de borboletas, explica a personagem Carmen nos minutos iniciais 
do longa. Dentre as borboletas do pensamento, aquelas que preenchem um coletivo chamado 
memória, não houve lembranças de outro produto televisivo que tenha levado a logomarca do 
SBT ao cinema. Diante disso, coube a esta pesquisa buscar as partículas preciosas que 
contribuem para a constituição do estilo do Cinema Infantojuvenil Brasileiro. 
Este não é o primeiro trabalho do pesquisador envolvendo a emissora de Osasco – é 
possível verificar pelo menos três em Hergesel (2015a; 2015b; 2015c) – nem o primeiro 
envolvendo a telenovela do SBT – em Hergesel (2014), por exemplo, preocupou-se em 
 
1 Trabalho apresentado ao Grupo de Trabalho 1: Análise de Processos e Produtos Midiáticos do IX Encontro de 
Pesquisadores em Comunicação e Cultura, realizado pelo PPG em Comunicação e Cultura da Universidade de 
Sorocaba, em parceria com o PPGCom da ECA/USP, na Universidade de Sorocaba – Uniso – Sorocaba, SP, nos 
dias 26 e 27 de outubro de 2015. 
2 Proposta surgida durante discussão na disciplina Modos narrativos no audiovisual, ministrada pelo Prof. Dr. 
Rogério Ferraraz, no segundo semestre do curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em 
Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi. 
3 Doutorando em Comunicação pela Universidade Anhembi Morumbi (UAM) e bolsista da Coordenação de 
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PROSUP/Capes). Mestre em Comunicação e Cultura e 
licenciado em Letras pela Universidade de Sorocaba (Uniso). Membro do Grupo de Pesquisa em Narrativas 
Midiáticas (Uniso/CNPq). Contato: j.hergesel@edu.uniso.br. Orientador: Prof. Dr. Rogério Ferraraz. 
 
 
 
 2 
analisar a extensão narrativa criada com a websérie Jornal Kauzópolis (Ricardo Mantoanelli, 
2013) e a série televisiva Patrulha Salvadora (Ricardo Mantoanelli, 2014). Entretanto, vê-se 
este artigo como pioneiro ao propor uma análise do referido filme, derivado da telenovela do 
SBT, pautada nos estudos bordwellianos, abrangendo as quatro motivações: composicional, 
realista, artística e transtextual. 
O produto cinematográfico – uma parceria do SBT com a Televisa Cine, a RioFilme, 
a Downtown Filmes e a Paris Filmes – se ramifica da telenovela Carrossel (Reynaldo Boury, 
2012-2013) e conta com a maior parte do elenco, especialmente o infantojuvenil. O enredo, 
no entanto, não se limita às travessuras dos alunos da Escola Mundial dentro da sala de aula; 
ao contrário: como eles estão em férias escolares, a ambientação é o sítio do avô de Alícia, 
onde os personagens decidem acampar e passar por provas de aventura, como trilha, tirolesa 
e nado no lago. 
Nesse passeio, cria-se uma competição sadia entre os times: o time laranja, liderado 
pela inspetora Graça, contra o time roxo, chefiado pela Diretora Olívia. A disputa gera uma 
série de conflitos entre os adolescentes, envolvendo travessuras e sabotagens com o time 
alheio, como o momento em que Paulo coloca formigas no sapato do Daniel e a hora em que 
Alícia prende Paulo a uma árvore com supercola. A segregação, no entanto, se dissolve 
quando eles decidem se unir em prol da defesa do lugar, cobiçado pelo vilão Gonzalez, que 
deseja construir uma fábrica no local. 
 Outra diferença relevante entre a novela e o filme é a temática: a primeira se preocupa 
em apresentar as relações familiares e o contexto escolar das crianças; por outro lado, o 
segundo precisa se deslocar aos sentimentos de amizade e paixão, dado que os personagens 
se tornaram adolescentes e estão descobrindo novas emoções – ou intensificando algumas 
que já reconhecem. Os roteiristas Márcio Alemão e Mirna Nogueira, por sua vez, foram os 
responsáveis por tornar os diálogos ágeis e descolados. 
Percebe-se que cada conversa é recheada com ironias, trocadilhos, metáforas, entre 
tantos efeitos expressivos capazes de colaborar com o humor e a graciosidade da trama. Por 
se tratar de uma obra infantojuvenil, a reação dos jovens espectadores pode ser idealizada: 
risos, gritos, vibrações, assovios e aplausos – especialmente na hora do tão esperado (e de 
certa forma inesperado) beijo entre os protagonistas, Cirilo e Maria Joaquina. 
Entre se gravar a novela e o filme, contudo, as diferenças foram várias, a começar 
pela agilidade das tomadas. O ator Léo Belmonte, que interpreta o personagem Jorge 
 
 
 
 3 
Cavalieri, contou em entrevista (ENTREVISTA, 2015) que, enquanto em uma atração 
televisiva é possível registrar aproximadamente 20 cenas por dia de gravação, no cinema 
gasta-se o mesmo tempo com apenas duas ou três cenas. 
O motivo da divergência temporal é justificável: na televisão, têm-se quatro ou cinco 
câmeras apreendendo a cena de diversos ângulos; já em uma obra cinematográfica, há apenas 
uma ou duas câmeras para captar os movimentos, e isso resulta em repetições diversas de um 
único plano para que todos os detalhes sejam bem formulados – ainda mais porque a 
resolução da imagem para o cinema, cuja tela é várias vezes maior do que a da televisão, 
revela cada possível falha de posicionamento. 
Além dos elementos mencionados pelo ator, também são perceptíveis – numa 
comparação geral entre a telenovela e o filme – alterações quanto aos detalhes de 
enquadramento, angulação, fotografia, efeitos, iluminação e sonoplastia. O objetivo desta 
pesquisa, portanto, é estudar tais particularidades estilísticas, visando a um aclaramento de 
como se constrói essa narrativa cinematográfica. 
 
2. Os estudos bordwellianos 
Estudioso do estilo nas mídias audiovisuais, sobretudo quanto à historiografia do 
cinema, Bordwell (2005), em um de seus trabalhos, faz uma investigação acerca das 
informações estilísticas que compõem o cinema clássico hollywoodiano. O autor discute, 
utilizando exemplos apoiados em filmes norte-americanos, o passo a passo para construção 
de uma narrativa clássica: desde as categorias estruturais até as funções básicas de cada 
fenômeno dentro da trama – entrelaçando com as reações prováveis do narratário. 
Embora Carrossel: O Filme seja uma produção brasileira, acredita-se que a narrativa 
cinematográfica estadunidense interfere fortemente na produção cultural de outros países. Por 
isso, propõe-se, aqui, uma análise pautada nos estudos bordwellianos, abrangendo as quatro 
motivações: composicional, realista, artística e transtextual. Pretende-se, com essa aplicação 
metodológica, revelar as partículas preciosas que contribuem para a constituição do estilo do 
Cinema Infantojuvenil Brasileiro.4 
2.1. O estudo da narrativa 
Bordwell trabalha com a ideia de que a análise narrativa pode ser feita em três níveis: o 
de representação, o de estrutura e o de ato. A representação compreende a atribuição de 
sentido a um conjunto de ideias, como a semântica; a estrutura cuida das combinações, os 
vários diferentes formando um todo diferenciado, tal qual a morfologia; e o ato ocupa-se da 
narração ao receptor, a maneira como são construídos elementos como origem, função, 
efeito, temporalidade, assim como a sintaxe. 
É comum, segundo o autor, que as análises se foquem em um aspecto, mas façam 
visitação a outros, quando necessário. Nesta pesquisa, o objeto analisado pretende ser 
abordado considerando-se o efeito potencial comunicativo provocado. O destaque, portanto, 
será dado ao ato, à forma como a expressividade conduz a história; no entanto, também se 
discutirão, em menor escala, a representatividade dos signos presentes na narrativa e a 
estruturação da trama. 
Algumas nomenclaturas adotadas por Bordwell foram redefinidas nesta pesquisa. O 
que o autor prefere denominar fábula, ou seja, a sequência cronológica da narrativa – ou o 
que é contado – é nomeado, aqui, por história. Já o que Bordwell opta, com base no 
formalismo russo, por chamar de syuzhet, isto é, a apresentação sistêmica da narrativa – ou 
como é contado – ganha aqui a identificação de trama, também não descartada pelo autor no 
decorrer de sua obra. 
A narração, por sua vez, é informação que será passada ao receptor, o que pode ser 
entendida como a junção de história, trama e estilo – considerando, aqui, que estilo são os 
processos comuns na condução de várias produções, por diversos autores, em um 
determinado período de tempo. O estudo do estilo, para Bordwell, compreende o que se 
escolhe, aqui, por denominar estilística historiográfica e é muito mais voltada ao visual. As 
análises realizadas nesta pesquisa, no entanto, podem apresentar desvios desse campo, 
pendendo para a estilística descritiva, focada nos recursos emotivos e nas figuras de 
linguagem tanto na modalidade visual-sonoro como na expressão verbal. 
 
2.2. Processos de análise (motivações) 
As motivações de Bordwell são como provocações para se estudar como determinadas 
narrativas são moldadas; transpõe essa ideia, então, para como sendo processos de análise: 
por meio da obra pronta, despetala-se os elementos estilísticos para descobrir o que há no 
 
 
 
 5 
caule que sustenta a narrativa. No caso deste trabalho, a obra é Carrossel: O Filme, e os 
aspectos que serão discutidos perpassam as quatro motivações: composicional, realista, 
artística e transtextual. 
Na motivação composicional, busca-se entender como as partes da narrativa adquirem 
a função de fazer a trama avançar; trata-se de um processo semelhante ao conhecido como 
desconstrução fílmica, em que os fatores de técnica e forma revelam como a obra é contada. 
Já a motivação realista discute a realidade extratextual, ou seja, o contexto em que a obra foi 
elaborada, discutindo as informações socioculturais e históricas – temporalidade e 
ambientação em esfera internacional – que norteiam a obra. 
A motivação artística, por sua vez, preocupa-se com os elementos que chamam a 
atenção por serem diferenciados; e entende-se por “diferenciado”, aqui, não o grotesco, o 
bizarro, e sim os dados que contribuem para elevar a poeticidade da narrativa – tal qual um 
espetáculo de dança ou uma apresentação teatral, planejados para dar ligamento à história. 
Por fim, temos a motivação transtextual, que vem a ser a jogada de referências à categoria a 
que a referida narrativa pertence, isto é, relação entre a obra e a mídia que a veicula e/ou o 
gênero em comum. 
De forma geral, tem-se que a motivação composicional de Carrossel: O Filme segue 
os seguintes acontecimentos: exposição dos personagens e da época do ano (férias) na sala de 
aula; ida de ônibus até o acampamento Panapaná; chegada no acampamento e 
reconhecimento do local; caminhada pela trilha; consolidação do núcleo de vilania; passagem 
da noite em ambos os dormitórios; segundo dia de gincanas; desastre na tirolesa; 
confraternização ao redor da fogueira; surpresa de aniversário do namoro de Davi e Valéria; 
sabotagem ao acampamento; caos na manhã seguinte; interrupção das férias e volta para casa; 
descoberta do vilão e retorno ao sítio; armação para apreender o vilão; confissão do vilão; 
reviravolta dos vilões com condenação aos heróis; segunda tentativa de apreender os vilões; 
êxito na estratégia; repercussão do ato heroico na mídia; show da banda. 
Considera-se que Carrossel: O Filme surgiu em uma época em que a “explosão” por 
narrativas audiovisuais infantojuvenis têm atraído a atenção não só aos canais fechados 
(menciona-se como exemplo da veiculação de novelas e séries brasileiras para crianças e pré-
adolescentes: Gaby Estrella4, Detetives do Prédio Azul5, Buuu6, Tem Criança na Cozinha7, 
 
4 Gaby Estrella (Gloob). Disponível em: <http://goo.gl/6Mrm97>. Acesso em: 03 set. 2015. 
5 DPA: Detetives do Prédio Azul (Gloob). Disponível em: <http://goo.gl/Vu9IO1>. Acesso em: 03 set. 2015. 
 
 
 
 6 
Que Talento!8), mas também a televisão aberta (a telenovela Carrossel9 marcou um novo 
perfil de novelas para o SBT, sendo seguida por Chiquititas10 e Cúmplices de um Resgate11). 
Ao se relacionar isso com o fato de que os holofotes se intensificaram em cima de 
determinados atores (Larissa Manoela, Jean Paulo Campo e Maisa Silva, por exemplo), tem-
se a motivação realista da narrativa. 
Já a motivação artística fica fortemente notável em Carrossel: O Filme devido às 
sequências em que há exibição de musicais (desde o canto coletivo à capela em volta da 
fogueira até a performance com uma banda trajada no visual dos anos 1960). Observa-se, 
ainda, a presença de nuances poéticas, como o posicionamento das câmeras na trilha 
(qualificação em contre-plongée) e na lama (em velocidade reduzida), além do recurso visual 
de papel picado brilhante no céu azul – ação que ocorre no fim da história, mas cuja imagem 
também aparece nos segundos iniciais da trama. 
E o fato de o filme ter sido produzido com base na telenovela – que registrou 
audiência exitosa no SBT e, além de utilizar os mesmos personagens, ainda veio à tona num 
momento em que o Cinema Infantojuvenil Brasileiro marcava uma presença tímida na 
agenda de lançamentos – forma a motivação transtextual. Ainda nessa motivação, é possível 
relacionar a fase final do filme (momento em que as crianças elaboram uma armadilha 
mirabolante para prender o bandido) com o clássico Esqueceram de Mim12, inclusive 
mencionado na narrativa. 
 
2.3. O enredo hollywoodiano 
O enredo do cinema clássico hollywoodiano, para Bordwell, trabalha com o que a 
literatura poderia chamar de exposição, conflito, clímax e desfecho. No início de um filme, 
por exemplo, é comum que os indivíduos sejam definidos, que o problema principal esteja 
evidente e que os objetivos do protagonista apareçam especificados – a exposição, também 
definida como estágio de equilíbrio. Posteriormente, problemas internos e externos invadem 
os personagens – conflito, também chamado de perturbação. Por fim, existe a resolução dos 
 
6 Buuu: um chamado para aventura (Gloob). Disponível em: <http://goo.gl/RpuUMd>. Acesso em: 03 set. 2015. 
7 Tem Criança na Cozinha (Gloob). Disponível em: <http://goo.gl/DL0K6l>. Acesso em: 03 set. 2015. 
8 Que Talento! (Disney Channel). Disponível em: <http://goo.gl/5K7cmL>. Acesso em: 03 set. 2015. 
9 Carrossel (SBT). Disponível em: <http://goo.gl/aZcmIU>. Acesso em: 03 set. 2015. 
10 Chiquititas (SBT). Disponível em: <http://goo.gl/6xpsSj>. Acesso em: 03 set. 2015. 
11 Cúmplices de um Resgate (SBT). Disponível:<http://goo.gl/wiic0F>. Acesso em: 03 set. 2015. 
12 Esqueceram de Mim (Home Alone, 1990). Disponível em: < http://goo.gl/rKzCFJ>. Acesso em: 04 set. 2015. 
 
 
 
 7 
problemas, com vitória ou derrota, com o objetivo alcançado ou não – clímax seguido de 
desfecho, isto é, luta seguida de eliminação do elemento perturbador. 
Carrossel: O Filme não foge disso. Com relação à exposição, podemos mencionar as 
cenas iniciais: as crianças estão na sala de aula conversando sobre as férias e o ônibus as leva 
até o acampamento Panapaná. O conflito se inicia quando os vilões surgem em cena e 
revelam o desejo de comprar o local para construir uma indústria – nem que para isso 
precisem sabotar as gincanas e machucar as crianças. O clímax é detectado no momento em 
que Cirilo, vendo o vídeo gravado por Maria Joaquina, descobre que havia um infiltrado no 
acampamento e todos se reúnem para estudar uma forma de detê-lo. Por fim, o desfecho 
surge quando eles conseguem prender os vilões e fazem um show em homenagem ao dono do 
acampamento. 
 
2.4. Os agentes causais 
Os personagens, para Bordwell, são agentes causais, pois eles se movimentam para 
conduzir e dar andamento à narrativa. No cinema clássico hollywoodiano, é comum que os 
personagens apresentam traços pessoais, qualidades e comportamentos evidentes; sendo o 
protagonista o principal agente causal, servindo de sujeito de identificação – aquele com que 
o espectador vai se encantar e torcer a favor. 
Em Carrossel: O Filme, a caracterização dos personagens é tão forte e plana (sem 
modificações complexas ao longo da narrativa), não só dos protagonistas – a saber: Maria 
Joaquina e Cirilo – como dos coadjuvantes, que eles permitem ser descritos em linhas gerais, 
conforme o site do SBT13: 
Adriano Ramos (Konstantino Atanassopolus): “Sonhador e criativo, é disperso e 
inteligente. Não é estudioso, mas tira notas boas, o que é um mistério para os colegas, já que 
Adriano vive caindo no sono durante as aulas”. No filme, ele adormece no ônibus, deixando 
sua cabeça cair no ombro de Jorge, que está ao seu lado; a reação do colega, no entanto, não é 
muito amigável. 
Alicia Gusman (Fernanda Concon): “Espoleta e moleca, gosta de esportes radicais e 
brincadeiras de menino. Vai para todos os lugares, até mesmo para a escola, de skate. Veste-
se de forma descontraída e sem muitas combinações”. Sua relevância aumenta no filme, uma 
 
13 As informações entre aspas abaixo foram todas extraídas do site do SBT, na página oficial da telenovela 
Carrossel. Disponível em: <http://www.sbt.com.br/carrossel/personagens/>. Acesso em: 04 set. 2015. 
 
 
 
 8 
vez que o acampamento em que eles passam as férias é o sítio de seu avô; é também ela que 
conduz as afrontações contra Paulo e lidera as artimanhas contra os vilões. 
Carmen Carrilho (Stefany Vaz): “Meiga e doce, é educada e respeita a todos. Míope, 
usa óculos grandes de lentes grossas, mas não tem o menor problema com isso. Carmen é 
madura e enfrenta com sua mãe uma situação muito difícil: o abandono do pai”. As situações 
delicadas da vida pessoal de Carmen não são abordadas no filme; no entanto, há um destaque 
para sua paixão por Daniel e o ciúmes que ela provoca em Valéria por estar sempre ao lado 
de Davi. 
Cirilo Rivera (Jean Paulo Campos): “Ingênuo e inocente, Cirilo costuma cair nas peças 
que seus colegas lhe pregam. [...] Por ser negro e de família simples, sofre preconceito por 
parte de Maria Joaquina, menina pela qual se apaixona”. O preconceito não fica tão evidente 
no filme, mas sua ingenuidade faz com que Maria Joaquina se aproveite dele – como obrigá-
lo a carregar a mochila dela – e que os demais colegas continuem infernizando sua vida – 
como o momento em que Mario o atrapalha na gincana da lama. 
Daniel Zapata (Thomaz Costa): “Aluno exemplar, não se deixa levar pelas más 
influências. Líder intelectual da turma, não consegue ver um amigo sofrendo, nem em apuros. 
Por isso, funda a Patrulha Salvadora, composta por seus colegas de classe”. No 
acampamento, ele tenta deixar de lado o estilo cê-de-efe, ajudando Davi a fazer uma surpresa 
de aniversário de namoro para Valéria e vivendo um primeiro amor com Carmen. 
Davi Rabinovich (Guilherme Seta): “De personalidade doce, é judeu e muito sensível. 
A sensibilidade e o fato de ser medroso fazem com que Davi seja visto como o chorão da 
classe [...]”. Seu jeito amável faz com que Valéria acredite que ele esteja apaixonado por 
outra, o que é reforçado quando a garota se afoga e ele não pula para salvá-la; entretanto, com 
a surpresa de aniversário de namoro, o relacionamento de ambos é fortalecido novamente. 
Jaime Palillo (Nicholas Torres): “Com o coração de ouro, mas sem muitos modos, 
Jaime é gordinho, bruto e costuma resolver seus conflitos com empurrões. Enfrenta sérias 
dificuldades pedagógicas, é repetente e come muito e de tudo”. Como o ator perdeu muito 
peso no período entre a telenovela e o filme, ele é taxado de “ex-gordo” pelos colegas; 
porém, não abandonou sua brutalidade e seu lado grotesco, sendo sempre o culpado por soltar 
gases ou arrotar. 
Jorge Cavalieri (Léo Belmonte): “Vizinho de Maria Joaquina, é o menino mais rico da 
sala. Prepotente e orgulhoso, possui inteligência acima dos padrões de sua idade, é maduro e 
 
 
 
 9 
acha os colegas bobos. Egoísta, Jorge é malvado e tem apenas Maria Joaquina como amiga”. 
No filme, ele se mostra forçado a estar no acampamento, uma vez que preferia estar em 
Miami; contudo, para se divertir, ele tentar jogar os colegas uns contra os outros, mas acaba 
se rendendo ao clima de amizade que se forma. 
Kokimoto Mishima (Matheus Ueta): “Japonês espevitado e baixinho, sua marca 
registrada é uma faixa amarrada na cabeça. Tem raciocínio rápido e tira de letra os problemas 
matemáticos. Capanga de Paulo, sempre faz parte de seus planos mirabolantes”. Suas atitudes 
não trazem muitas reviravoltas no filme, dado que continua como colaborador nas peças que 
Paulo prega para os amigos. 
Laura Gianolli (Aysha Benelli): “Gordinha e sentimental, é a romântica da classe. Está 
sempre beliscando um pedacinho de comida. Boa aluna, é muito participativa nas aulas. 
Iludida, volta e meia acredita que algum de seus colegas está apaixonado por ela”. No filme, 
ela faz parte do núcleo cômico, destacando-se por roubar comida de Alan, enquanto todas as 
outras estão embasbacadas pela beleza do garoto, e por fazer a ponte tremer com seu peso ao 
passar por cima de Paulo e Kokimoto. 
Maria Joaquina Medsen (Larissa Manoela): “Arrogante, pensa que por ser filha de 
médico, rica e bonita é superior aos seus colegas. [...] Costuma delatar os colegas a fim de 
prejudicá-los, é orgulhosa e sempre os humilha quando tem oportunidade”. Mantendo seu 
perfil de menina mimada, a garota não se desgruda dos aparelhos eletrônicos, registrando 
cada momento com seu smartphone ou com seu tablet – sem imaginar que uma de suas 
gravações seria uma pista para condenação dos vilões. 
Marcelina Guerra (Ana Victória Zimmermann): “Amorosa e sensível, a irmã mais nova 
de Paulo defende os injustiçados sempre que sua coragem permite. Marcelina é facilmente 
dominada pelo irmão [...]”. Embora sem muito destaque no filme, ela se manifesta contra o 
desejo dos demais colegas de revidar o que Paulo vem aprontando com eles; mas acaba 
mudando de ideia ao perceber que o irmão merece o castigo. 
Mario Ayala (Gustavo Daneluz): “Mario perdeu a mãe e, [...] como defesa, maltrata as 
pessoas e se mantém distante, com medo de se magoar. Adora os bichos e com eles tem 
contato próximo [...]”. No filme, essa personalidade, já reformulada durante a telenovela, não 
é exibida; ele se mostra bastante acolhedor, embora atrapalhe Cirilo na gincana da lama e 
inicie uma guerra de travesseiro no dormitório dos meninos. 
 
 
 
 10 
Paulo Guerra (Lucas Santos): “Revoltado e sem limites, está sempreaprontando com os 
colegas. É fã dos estilingues e zarabatanas. Usa Kokimoto como seu capanga. Seus alvos 
prediletos são Laura e Cirilo. Muitas vezes, desconta a raiva na irmã Marcelina [...]”. Ele é 
portador de uma mala cheia de instrumentos para aprontar, como cordas, supercola e até 
mesmo formigas – as quais coloca no sapato de Daniel durante a noite e acaba machucando o 
garoto. 
Valéria Ferreira (Maísa Silva): “Sapeca, está sempre metida em confusão ou bolando 
um plano mirabolante. Inteligente e mandona, é do tipo que tem resposta pronta para 
absolutamente tudo e uma piadinha sempre na ponta da língua [...]”. No filme, ela sustenta a 
personalidade geniosa e está sempre brava com Davi, por ele não demonstrar o amor que 
sente por ela de forma suficiente, além de ser um poço de ciúmes; também é vítima de uma 
das armações de Gonzalez e Gonzalito, chegando a cair da tirolesa e a quase se afogar no 
lago – quando foi salva por Alan. 
Graça (Márcia de Oliveira): “Encarregada da limpeza da escola, é destrambelhada, 
confusa e escrachada. Fala o que pensa e só se arrepende quando a besteira já está feita. Sua 
marca registrada é um espanador que leva consigo para todo lado”. No filme, a função de 
servente é esquecida, já que ela atua como monitora do time laranja, sendo responsável pelas 
crianças do grupo, embora seja mais atrapalhada e infantilizada do que elas. 
Diretora Olívia (Noemi Gerbelli): “Comanda sua escola com mãos de ferro. A cara 
fechada e a postura rígida são suas técnicas para preservar a disciplina. Faz questão de se 
impor como autoridade e mostrar seu poder”. O lema “ordem e disciplina” perdura no filme, 
especialmente por acreditar que ganhar vale mais do que simplesmente competir. Líder do 
time roxo, treina seu grupo para vencer as competições a qualquer custo; mas acaba se 
apaixonando pelo dono do acampamento e ficando mais amável. 
 A professora Helena Fernandes, a aluna Bibi Smith e o inspetor Firmino Gonçalves – 
respectivamente interpretados por Rosanne Mulholland, Vitória Diniz e Fernando Benini –
não estão presentes no filme, embora sejam considerados personagens bastante presentes na 
telenovela. A justificativa, segundo os produtores, é a relação contratual que os atores 
estabeleceram com outras emissoras e/ou atividades profissionais, o que impediu suas 
participações em Carrossel: O Filme. 
 Margarida (a menina do interior que é chacoteada por causa do sotaque) e Juvenal 
(mecânico que presta serviços de motorista), interpretados respectivamente por Esther 
 
 
 
 11 
Marcos e Carlinhos Aguiar, que eram personagens da telenovela e também marcam presença 
no filme, não são mencionados pelo site do SBT. Outros personagens, criados especialmente 
para o filme, são Gonzalez e Gonzalito (Paulo Miklos e Oscar Filho; dupla de vilões), Seu 
Campos (Orival Pessini; avô de Alícia e dono do acampamento), Alan (Gabriel Calamari; 
funcionário do acampamento) e alguns figurantes: chefe de polícia, assistente social, repórter, 
bombeiros e várias crianças. 
 
2.5. O desfecho hollywoodiano 
No coroamento da estrutura, a parte que encerra o filma, conclusão lógica muitas 
vezes se contrapõe final feliz: às vezes, o mais coerente seria concluir de uma forma não 
muito alegre; no entanto, o desejo da alegria do “The End” acaba se sobressaindo. Segundo 
Bordwell, mais de 70% das narrativas clássicas hollywoodiana se encerram com um beijo do 
casal protagonista; os outros 30% tendem a terminar de outra maneira feliz – é a chamada 
“justiça poética”. 
O final, no entanto, por mais previsível que possa se tornar, não deve ser antecipado 
pelas convenções: quando a narrativa entrega o que acontecerá, deve haver um retardamento 
nos resultados das ações intermediárias. Um exemplo disso, em Carrossel: O Filme, é o 
momento em que as crianças apreendem Gonzalito e o fazem confessar todos os crimes. 
Nesse ponto, em que o conflito parecia solucionado, há uma reviravolta do núcleo 
antagonista: Gonzalez acusa Seu Campos de tortura e processa o acampamento Panapaná. É 
necessário que eles elaborem um novo plano (a implantação de uma escuta no trailer dos 
vilões) para conseguir comprovar as atitudes ilegais da dupla. 
O final clássico, embora bastante conveniente, acaba apresentando problemas: 
questões relativamente menores podem ficar pendentes (o placar final da disputa entre time 
laranja e time roxo é esquecido); o destino dos personagens secundários pode não ser 
reordenado (não há indicações de se o romance da Diretora Olívia com o Seu Campos 
perdurou); e o epílogo apenas reforça o final feliz e repete o que ocorreu ao longo do filme (a 
canção final resume, de modo musical, o enredo). Por isso, Bordwell defende que, em lugar 
de “fechamento”, ocorre o chamado “efeito de fechamento” ou o “pseudofechamento”. 
 
 
 
 
 12 
2.6. O estilo clássico 
O estilo clássico hollywoodiano pode ser definido em três máximas: (1) a técnica 
cinematográfica é um veículo que transmite, por meio da trama, informações sobre a história; 
(2) o estilo leva o espectador à construção de um tempo e de um espaço – coerentes e 
consistentes – da história; (3) o estilo dispõe de dispositivos limitados, em modelo estável, 
classificados conforme as demandas da trama. Em poucas palavras, atrama pautada por 
normas extrínsecas, inovando apenas a história é a principal marca estilística desse tipo de 
narrativa audiovisual. 
Ainda se pensando nas características que consagram o estilo da narrativa clássica 
hollywoodiana, pode-se argumentar que a agilidade se torna fundamental para que o público 
não tenha tempo de refletir ou de se entediar. Além disso, a redundância – que a Estilística 
prefere chamar de pleonasmo (e alguns roteiristas defendem como essencial a utilização de 
um mesmo discurso pelo menos três vezes, para fortalecer a gravidade do problema) – 
mantém a atenção sobre o problema atual. 
A estabilidade na trama e a repetição das marcas estilísticas, no entanto, não podem 
servir de fundamento para acreditar que o espectador é passivo; ao contrário, o espectador é 
portador de operações cognitivas que independem do fato da familiaridade, pois sustenta 
valores e crenças, alimenta hipóteses e contribui com inferências particulares. A narração é 
responsável somente por levar o espectador à elaboração da trama e do sistema estilístico; é o 
espectador que constrói uma história denotativa, unívoca e integral. 
 
3. Considerações finais 
Após 1917, os estúdios americanos afetaram o cinema internacional; em 1922, o 
cinema alemão adotou a postura do estilo clássico; em 1930, o cinema francês também tinha 
semelhança com o americano; ainda em 1930, o cinema italiano apresentava normas 
distintas, embora constituísse sua própria forma de narrativa clássica; já em 1950, o cinema 
clássico polonês buscou não abusar dos finais felizes. O cinema infantojuvenil brasileiro, por 
sua vez, em 2015, parece ainda se utilizar das normas extrínsecas da narrativa clássica 
hollywoodiana. 
O filme do SBT traz muitas semelhanças com as referidas normas: 
 
 
 
 13 
1. O herói está voltado a um objetivo: o objetivo das crianças, considerando um 
coletivo heroico, é impedir que os vilões consigam derrubar o acampamento para 
a construção de uma indústria; 
2. O apelo a princípio de unidade e realismo: não existem interferências do 
surrealismo, do dadaísmo, do absurdismo ou o abuso de elementos fantásticos, 
zelando sempre pela possibilidade de realismo da narrativa – na expectativa de 
facilitar a identificação com o público-alvo. 
3. As funções de coerência espacial e temporal: a trama segue uma linearidade 
cronológica, determinando claramente os espaços físicos utilizados para 
ambientação (escola, ônibus e acampamento) e a temporalidade verossímil 
(presente, passado e futuro). 
4. A centralidade do observador invisível: mesmo na presença da qualificação 
subjetiva da câmera (em raros momentos),é notável que a observação se torna 
mais ampla e objetiva do que se espera de um olhar pessoal – um exemplo é a 
suposta visão de Graça fugindo da centopeia e esbarrando em teias de aranha. 
5. A arbitrariedade do fechamento: todas as ações são, de certa forma, conectadas e 
previsíveis, fidelizando a relação de causa e efeito e conservando a característica 
dos finais felizes, com direito a beijos e a despreocupação por pendências no 
desfecho dos personagens secundários. 
6. O tratamento do romance heterossexual: a união, almejada desde a época da 
telenovela, entre Cirilo e Marina Joaquina, ocorre por meio de um “selinho” (beijo 
técnico e rápido). Outros romances também se fortalecem no desfecho da trama: 
Valéria e Davi, Carmen e Daniel, Diretora Olívia e Seu Campos. 
Por mais que Carrossel: O Filme apresente semelhanças na trama a tantos outros 
produtos do gênero, o êxito nas bilheterias14 se justifica: é o espectador que constrói a forma 
e o sentido, com conhecimento (informações pessoais), memória (lembranças intransferíveis) 
e inferência (olhar crítico). Como defende Bordwell, embora transparente e com uma 
estilística rotineira, a fruição do filme clássico continua sendo uma atividade – e qualquer 
outro tipo de cinema fará uso da narração à busca do encanto do espectador. 
 
 
14 Carrossel chega aos dois milhões de espectadores: o filme já é o terceiro maior público do cinema nacional 
em 2015. AdoroCinema. Disponível em: <http://goo.gl/BMz7Aj>. Acesso em: 04 set. 2015. 
 
 
 
 14 
Referências 
 
BORDWELL, David. O cinema clássico hollywoodiano: normas e princípios narrativos. In: 
RAMOS, Fernão Pessoa (Org.). Teoria contemporânea do cinema. São Paulo: Senac, 2005, 
v. 2, p. 277-301. 
 
CARROSSEL. Direção de Reinaldo Boury. São Paulo: SBT, 2012-2013. Disponível em: 
<http://www.sbt.com.br/carrossel/>. Acesso em: 7 jul. 2015. 
 
ENTREVISTA de Quarta: Leo Belmonte. Disponível em: <https://youtu.be/PsmfdIg1oBQ>. 
Acesso em: 23 ago. 2015. 
 
HERGESEL, João Paulo. O processo de hiperbolização das marcas estilísticas dos 
personagens de Carrossel/Patrulha Salvadora como estratégia de extensão narrativa. In: 8.º 
Encontro de Pesquisadores em Comunicação e Cultura, 2014, Sorocaba, SP. Anais do 8.º 
Encontro de Pesquisadores em Comunicação e Cultura. Sorocaba, SP: Programa de Pós-
Graduação em Comunicação e Cultura da Universidade de Sorocaba, 2014. v. 1. p. 1-18. 
 
______. O estilo que se desenrola no 'Rola ou Enrola?'. In: XVI Congresso de Ciências da 
Comunicação na Região Sul, 2015, Joinville. Anais do XVI Congresso de Ciências da 
Comunicação na Região Sul. São Paulo: Intercom, 2015a. v. 16. p. R45-0066-1. 
 
______. Fantasma no vagão dos outros é refresco: a estilística do horror nas câmeras 
escondidas do SBT. In: 1.º Congresso Internacional de Novas Narrativas, 2015, São Paulo. 
Anais do 1º congresso internacional de novas narrativas: encontro de narrativas de 
comunicações e artes. São Paulo: ECA/USP, 2015b. v. 1. p. 355-368. 
 
______. Por que estudar Estilística na área de Comunicação e o que o SBT tem a ver com 
isso?. In: Simpósio Internacional Comunicação e Cultura, 2015, São Caetano do Sul. Anais 
do I Simpósio Internacional Comunicação e Cultura: aproximações com memória e 
história oral. São Caetano do Sul: USCS, 2015c. v. 1. p. 951-964. 
 
JK – Jornal Kauzópolis. Direção de Ricardo Mantoanelli. São Paulo: SBT, 2013. Disponível 
em: <http://www.sbt.com.br/jk/>. Acesso em: 7 jul. 2015. 
 
PATRULHA Salvadora. Direção de Ricardo Mantoanelli. São Paulo: SBT, 2014. Disponível 
em: <http://www.sbt.com.br/patrulhasalvadora/>. Acesso em: 7 jul. 2014. 
 
Corpus: 
CARROSSEL: O Filme. Direção de Alexandre Boury e Mauricio Eça. Brasil: SBT; Paris 
Filmes; RioFilme; Televisa Cine; Downtown Filmes, 2015.

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