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Tripanosomatídeos: Sistemática e Morfologia

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Protozoários
Sistemática, morfologia e identificação dos tripanosomatideos
Sistemática
Reino: Protista 
São organismos unicelulares , eucarióticos e sua estrutura
de locomoção pode ser por flagelo, citóstoma (cílios) ou
pseudópodes.
Alimentação: Pinocitose ou Fagocitose
Reprodução : Assexuada – divisão binária , brotamento , esquizonia
Filo: Sarcomastigophora (ameba e flagelado)
Subfilo:Mastigophora (tem flagelo)
Classe: Zoomastigophora
Ordem: Kinetoplastida (organela cinetoplasto)
Familia : Trypanosomatidae 
Espécies: Trypa.nosoma cruzi, Leishamania brazilienzis e Leishamnia chagasi
Morfologia : Formas 
Precisa de 2 hospedeiro (invertebrado/vertebrado)
O estágio infectante é denominado esporozóita
O estágio do protozoário no hospedeiro denomina trofozoíta
Amastigota : Forma arrendonda ou oval , com flagelo curto que não se exterioriza
Comum : trypanossoma e leishmania
Promastigota : Forma alongada com cinetoplasto anterior ao núcleo; o flagelo torna-se livre a partir da porção anterior da célula
Promastigota metaciclica - forma infectante para a forma de hosp. . invertebrados / mamíferos
Comum : Leishmanias
Epimastigota 
Forma alongada com cinetoplasto justa nuclear e
Anterior ao núcleo; possui pequena membrana ondulada,
lateralmente disposta
Comum: Barbeiro
Tripomastigota 
Forma alongada com cinetoplasto anterior ao núcleo; o flagelo forma uma membrana externa ondulante e torna-se livre na porção anterior da célula.
Tripamastigota sanguicola – relacionado ao sangue 
Tripomastigota metaciclica – comum nos invertebrados - barbeiro
Comum: Trypanossoma
Introdução a Parasitologia 
Zoonose : Animais doentes ou portadores de algum agente etiológico que pode transmitir para o homem.
Tipos e modalidades de parasitismo
Relação interespecífica:
Harmônica : Um ou dois indivíduos se beneficiam , sem prejuízos para nenhuma das espécies.
Desarmônica: há prejuízo para um ou ambas as espécies da relação – Parasitismo
-Nicho do hospedeiro: Órgao preferenciais – estomago, intestino, sangue, etc.
Parasitos adaptados ao hospedeiro, não causam a morte dele (ex:trypanossoma cruzi)
Parasitos não adaptados causam a morte do hospedeiro,provocando a própria morte (ex: Peste bubônica)
Parasitos monóxenos : apenas 1 hospedeiro
Parasitos heteróxenos: mais de 1 hospedeiro
Definicoes :
 Parasitemia alta: Fase aguda da infecção, alta taxa de reprodução do parasito.
Parasitemia baixa: Infecção crônica
Infecção: Endoparasitos 
Infestação: Ectoparasitos , encontrados na superfície do hospedeiro ex:pulgas,ácaros
Fase parasitária: Ingestão/penetração do parasito pelo hospedeiro ex: trypanossoma cruzy
Fase não parasitária: fase fora do hospedeiro (ex: Strongyloides stercoralus)
Ciclo biológico
Direto: ingestão do agente infectante gera machos e fêmeas
Indireto: Migração no corpo (ex: Ciclo de loos. Ciclo hepatopulmonar-ascaris)
Helmintos:
Ectoparasitas e endoparasitas 
Hospedeiro definitivo: alberga o parasito na fase adulta
Hospedeiro intermediário: Alberga o parasito na fase imatura
Hospedeiro intermediário vetor: Artrópodes alados 
(ex:tirafilariose)
Protozoários:
Vetor artrópode: Alado ou não
Vetor biológico : Agente etiológico evolui dentro dele;
Vetor mecânico: Fômites , utensílios – carreia o agente etiológico – pode ser apenas um objeto contaminado
Classificação dos seres vivos
Classificação : categoria taxonomica
Táxon:
Taxinomia: ciência para identificação da espécies , famílias empiricamente
Nomeclatura: em latim
Sistemática:
Regras internacionais de nomenclatura zoológica
Classificação biológica em 1756 com Lineu
-Protozoários verdes , protozoários parasitas , protozoários de vida livre
-Classificação : taxonomia , anatomia,morfologia
1886 – Congresso Internacional de Zoologia – Inglaterra 
Nomeclatura:dar nome as categorias taxonômicas
Taxonomia é a classificação empírica e sistemática é o uso de várias ciências para real classificação
Aula 12./04
Regras internacionais de classificação zoologia
Reino – sub reino – filo – subfilo – classe -subclasse – superordem -ordem – Subordem -Superfamilia – Familia- Subfamilia – tribo -genero -subgenero – espécie – subespécies 
Especie é a única categoria taxonômica que existe ( oque se coleta na natureza) as outras são consideradas dogmas.
Definição de espécie: ancestrais e descendentes iguais 
Existe a possibilidade de se identificar algumas categorias pelo seu sufixo ou terminação 
Sufixo – idae : família
Lei de Prioridade : Após o nome da espécie , adicionar o nome do autor seguido do ano de identificação . Alteraçoes são adicionadas em parênteses.
Citação : Atta sexdens , Linnaeus ,1758 ( Fabricius ,1804)
Reino : Protista
SubReino: Protozoa
Subfilos: Sarcomastigophora , Apicomplexa , Ciliophora
Classes: Sacordina , Mastigophora , Coccidia(antigo) e Piroplasmida
Generos : Histomonas sp, Giardia sp ,Leishmania sp.....
São unicelulares que apresentam organelas que exercem funções como as de células de organismos superiores 
Eucariontes , com um ou dois núcleos e tripla membrana plasmática
Formas:
De reprodução : trofozoítas
De resistência: cistos e oocistos( rep.assexuada – formação dos gametas)
Gametas: macro e microgametas
Possuem nutrição autotrófica e heterotrófica 
Alguns não apresentam mitocôndria 
Vacuolos contráteis – faz a higienização do parasitas , recolhe as excretas
Cinetoplasto- comum a família trypanosomatidae
Tipos de reprodução : 
Assexuada-
Divisão binária – 
Brotamento : externo (poríferos) e interno . Endodiogenia e poliendodiogenia ex: toxiplasma
-Esquizogonia ou Merogonia
Divisão nuclear – esquizonte – rompimento – merozoítos – macro e microgametas ou a formação de 2 º geração de merozoítos – aumentam de tamanho – novo esquizonte – macro e micro gametas 
Obs: Divisao nuclear ,seguida de divisão do citoplasma , constituindo vários indivíduos isolados simultaneamente. São três tipos de esquizogonia : merogonia , esporogonia e gametogonia
-Gametogonia – assexuada
-Esporogonia- Sexuada
-Sexuada : 
-Fecundação – junção de macro e microgametas , formando oocistos que podem estar esporulados ou não 
- Conjugação : Balantidium coli
-Esporogonia : Geralmente ocorre no solo
No solo os oocistos sofrem mitose – 2 a 4 esporocistos , contendo esporozoítos
A infecção ocorre pela ingestão do oocisto esporulado.
É considerado um processo sexuado,pois vem a partir de um processo sexuado (fecundação)
Os esporozoítos são considerados a forma infectante
Aula 03 
Doença de Chagas e leishmanioses
Classificação: doença de chagas
Reino: Protista
Filo: Sarcomastigophora
Classe: Mastigophora
Ordem: Kinetoplastida
Família: Trypanosomatidae
Gênero: Trypanosoma sp.
Agente etiológico: Trypanosoma cruzi
Hospedeiros: cães, gatos, humanos, morcegos, “cassacos”, gambás e primatas.
Vetores: hemípteras (barbeiros).
Domiciliados: Triatoma infestans
Peridomiciliados: Triatoma braziliensis (noturno e diurno)
Palmeiras: Rhodnius neglectus
A doença possui duas fases:
Aguda: multiplicação rápida da forma amastigota; 2 meses;
Crônica: tripomastigota sanguícola; indetectável no sangue periférico, pois fica nas células musculares esqueléticas lisas.
Possui um ciclo:
Doméstico: homem e animais domésticos;
Silvestre: gambá, sagui, morcego, tatu, tamanduá.
Importância
· Fase aguda: alta parasitemia, febre alta, chagoma e sinal de “Romãna”;
· Fase crônica: dilatação dos órgãos, aumento do coração, megaesôfago e megacólon; insuficiência cardiorrespiratória;
· Habitações antigas e precárias favorecem o aparecimento do inseto.
Diagnóstico
· Xenodiagnóstico:
· Usado na fase crônica;
· Identifica possíveis formas tripomastigotas metacíclicas nas fezes do barbeiro;
· Colônias de barbeiros são utilizados no laboratório        Macho e fêmea copulam        Utiliza-se as ninfas, pois dão origem a machos e fêmeas após duas alimentações       5 ninfas sugam a pessoa ou o animal suspeito        Após 40 a 50 dias tornam-se machos e fêmeas       Qntd maior de fezes para análise.
· Soro fisiológico + fezes + microscópio (objetiva de 10x) = caso positivo, as formas serão tripomastigotas metacíclicas.Leishamaniose
Reino: Protista
Filo: Sarcomastigophora
Classe: Mastigophora
Ordem: Kinetoplastida
Família: Trypanosomatidae
Gênero: Leishmania sp.
Biologia: Leishmaniose tegumentar americana (cutânea)
Agente etiológico: Leishmania braziliensis
Heteroxeno.
Localização: pele – bordas das úlceras, dentro dos macrófagos.
Vetor biológico: flebótomo fêmea - Complexo de várias espécies - Lutzomyia sp.
Espécies: Lutzomyia migonei, L. fisheri, L. whitmani, L. intermedia etc.
Reservatórios: roedores;
Hospedeiros: cão, roedores, equinos, asininos, homem.
Importancia
O local da picada do mosquito gera uma papoula, que segue pela ferida característica;
A borda da ferida concentra uma qntd maior de parasitos (formas amastigotas dentro dos macrófagos).
Local de interesse para a biópsia.
Formas amastigotas podem sair da borda da ferida, pelo sangue, para a mucosa nasal.
Diagnostico
Raspagem das bordas das lesões;
Biópsia;
Reação de Montenegro;
Pode-se inocular hamsters com macerado de papoula, na palma da mão e no focinho, usando uma seringa de insulina. Vai reagir como uma picada, formando uma úlcera semelhante àquela que surge no paciente humano/animal, comprovando o diagnóstico.
Biologia: Leishmaniose visceral (calazar)
Agente etiológico: Leishmania chagasi (infantum)
Vetor biológico: Lutzmoyia longipalpis
Hospedeiros: homem, cão, roedores, sagui, anta, tamanduá.
Importância
Doença prevalente em zonas urbanas;
Canídeos domésticos (cão) e silvestres (raposas), assim como crianças e adolescentes são mais acometidos;
Cão e homem apresentam hepato e esplenomegalia;
Parasitos podem ser encontrados na pele, na base das unhas, linfonodos e medula óssea.
Profilaxia: combate aos mosquitos e aos cães infectados.
Diagnóstico
Esfregaços ou raspados de pele;
Biópsia de linfonodos ou de medula óssea;
PCR;
ELISA;
Testes rápidos.
Perdem os flagelos e invadem os macrófagos
Amastigotas
Multiplicam-se por divisão binária
Macrófagos se rompem
Amastigotas vão p/ circulação sanguínea
Tripomastigotas sanguícolas
Migram p/ diferentes órgãos e tecidos
Amastigotas (focos secundários e generalizados)
Após multiplicação, mudam p/ forma flagelada e voltam ao sangue periférico
Ciclo recomeça
Ao picar o hospedeiro, o flebótomo fêmea se infecta com a forma amastigota
Tranforma-se em amastigota no intestino médio do inseto
Multiplica-se por divisão binária, podendo obstruir a luz do intestino
Migra para as glândulas salivares
Promastigotas metacíclicas são inoculadas em um novo hospedeiro quando o inseto se alimenta novamente
Formas promastigotas invadem os macrófagos do hospedeiro
Mudam para promastigotas
Transformam-se em amastigotas
Multiplicam-se
Ficam na pele do hospedeiro
O vetor, ao picar o hospedeiro, infecta-se com as formas amastigotas presentes nos macrófagos
Transformam-se em promastigotas
O inseto, ao inocular saliva no hospedeiro definitivo, manda um "bolo" de formas promastigotas
Invadem os macrófagos do hospedeiro definitivo
Transformam-se em amastigotas
Multiplicam-se
Ganham a corrente, indo ao baço, linfonodos e medula óssea
Barbeiro ao picar o hospedeiro infectado, ingere as formas tripomastigotas sanguícolas
Migram p/ o intestino médio
Transformam-se em promastigotas
Epimastigotas
Lúmen do intestino médio
Tripomastigota metacíclica (forma infectante) na ampola retal
Durante a alimentação, o barbeiro defeca próx ao local da picada
Calor e inchaço na região; o hospedeiro se coça
Formas tripomastigotas metacíclicas entram na corrente sanguínea

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