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Neoplasias do Esôfago

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D O esôfago é dividido anatomicamente em porção cervical, torácica e abdominal. 
D Temos o esfíncter esofágico superior e o inferior, que servem para controlar a passagem 
de alimento e bloquear um possível retorno de alimento. 
D A parede do esôfago é composta por quatro camadas características do trato 
gastrointestinal: 
M Mucosa: Epitélio escamoso estratificado não queratinizado, Lâmina Própria - 
tecido conjuntivo denso e irregular e Muscularis Mucosae - músculo liso. Camada 
mais possível de ter neoplasias (com 
maior chance no epitélio = papiloma se for 
benigno e carcinoma de células 
escamosas/epidermoide se for maligno). 
M Submucosa: tecido conjuntivo denso e 
irregular. Glândulas de muco - epitélio 
colunar simples e Dutos - pode ter 
cúbico simples, colunar simples e 
estratificada cubóide epitélios. 
M Muscular externa: contém 
principalmente músculo liso (com muitas 
poucas células do músculo esquelético), 
indicando que esta amostra é do terço final do esôfago (ou muito próximo a ele). 
Camada interna - camada circular de células musculares e Camada externa - 
camada longitudinal de células musculares. Eventualmente pode dar origem a uma 
neoplasia (leiomiona se for benigno e leiomiossarcoma se for maligno de músculo 
liso ou rabdomiossarcoma se for maligno de músculo estriado). 
M Adventícia: Este espécime apresenta inflamação entre as camadas interna e 
externa da muscular externa. Dentre as células infiltrantes, podem ser 
identificados plasmócitos e eosinófilos. 
D Carcinoma de células escamosas do esôfago: na mucosa. 
M Fatores de risco: Álcool, tabaco, pobreza, lesões esofágicas cáusticas, acalasia, 
tilose (formação de calos), síndrome de Plummer-Vinson, dietas deficientes em 
frutas e vegetais, HPV e o consumo frequente de bebidas muito quentes. 
Figura 1 Camadas do esôfago 
 
M Fisiopatogenia: Odinofagia, perda de peso progressiva, hematêmese, dor torácica 
ou vômitos. 
Manifestação clínica: 
Placas córn 
eas (de queratina) na 
mucosa. Em geral 
acomete a região mais 
proximal do esôfago (mais 
longe do estômago). 
D Esôfago de barret: Não é uma neoplasia, mas leva ao 
adenocarcinoma. É um outro nome para Metaplasia 
intestinal do esôfago. 
M Fatores de risco: DRGE crônica. 
M Fisiopatogenia: Metaplasia ou displasia devido a 
adaptação ao contato com ácido estomacal. 
M Manifestação clínica: Visível na endoscopia 
D Adenocarcinoma de esôfago: epitélio escamoso →metaplasia → epitélio glandular. Na 
região distal (próxima ao estômago). Advém do esôfago de barret. 
M Fatores de risco: 
Tabagismo, exposição à 
radiação, obesidade (o 
obeso é um inflamado 
crônico), DRGE e esôfago 
de barret. 
M Fisiopatogenia: Disfagia, 
odinofagia ou obstrução. 
M Manifestação clínica: 
Metaplasia para resistir melhor ao ácido estomacal, displasia pois continuou a 
agressão e então câncer em cima do epitélio que metaplasiou e displasiou. 
D Estadiamento (T= tumor, N=linfonoso, M=metástase): 
M T- Infiltração do tumor na parede do esôfago. Há impacto na decisão terapêutica 
e prognóstico. Remoção cirúrgica, quimioterapia e radioterapia. 
M Metástases: Fígado, pulmões e suprarrenais. 
M Pior prognóstico: Carcinoma de células escamosas avançado. 
Figura 2 Carcinoma de Células Escamosas = Carcinoma epidermoide de esôfago 
Figura 3 Esôfago de barret 
Figura 4 Adenocarcinoma de esôfago: glândulas atípicas, podendo haver células com 
produção de mucina.

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